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Nardo

Nardo vem de duas palavras gregas “polyos” = branco e “anthos” = flor e significa “planta com flores brancas.” A corola tem uma ligeira tonalidade rosa. É comumente conhecida como jacinto indiano.

Gênero botânico pertencente à família Agavaceae, nativa da América do Sul e é composto por apenas uma espécie. Foi introduzido na Europa no início do século XVII. Pertence à família das Amaryllidaceae.

É herbácea, perene, de raiz tuberosa. As folhas são longas, verde-claro, e reúnem-se na base das hastes florais. Em geral, esta planta é cultivada para flores de corte, mas também pode ser plantadas para formar pequenos grupos isolados.

As flores ocupam quase um terço das hastes floridas. Geralmente atingem uma altura de cerca de 1 m, e exalam um perfume muito doce e florescem do Verão ao Outono. Cada haste produz 2 ou 3 flores.

A planta é sensível ao frio e o seu plantio deve ser feito pleno sol no mês de abril, a uma profundidade de 4-5 cm, em solo rico em matéria orgânica, leve e muito permeável. A rega deve ser moderada ao longo do ano, exceto no verão e na época da floração, que deve ser mais abundante.

Não há dificuldades de cultivo. A primeira coisa a lembrar é que só florescem uma vez. Os pequenos tubérculos que se formaram em torno do bulbo principal são separados e armazenados em local fresco e seco, à espera de ser plantada na primavera seguinte. Floresce no terceiro ano de ser plantada.

PARIS

SOPHRONITIS COCCINEA1

A Sophronitis coccinea é uma das principais responsáveis por conferir a cor vermelha às orquídeas híbridas que conhecemos hoje. Outra característica marcante é o tamanho avantajado das flores, quando comparadas à parte vegetativa da planta.

Embora não pareça, esta mini-orquídea é tão diminuta que poderia ser plantada em um copinho de café.

Orquídea típica dos ambientes úmidos da Mata Atlântica é considerada de difícil cultivo.  Esta orquídea vegeta em matas hidrófilas numa altura entre 600 a 800 m na Serra do Mar, nos Estados de São Paulo e do sul do Brasil, e numa altitude maior nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Gosta de locais cujos troncos e galhos das árvores são repletos de musgos epífitas e permanecem sempre úmidos.

Vegeta e floresce melhor em galhos de árvores de porte pequeno ou arbusto mais abertos e com muita luminosidade.

Floresce geralmente em duas épocas do ano, no fim de abril e de julho a setembro, mas muitas vezes a planta que floresceu em abril, volta a florir em setembro.

variegado

Orquídea Sophronitis cernua mineira var. abóbora

Espécie pequena que vegeta numa altitude entre 700 e 1000 m. Vive em árvores, rochas, ou serras, protegidas do vento, com duas estações definidas: um seca e outra chuvosa, aprecia ambiente quente e úmido..

Vegeta também sobre pedras de granito, em pleno sol, ou em velhas árvores nas matas ribeirinhas. É uma orquídea originária do Brasil com ocorrência nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.

Gosta de lugares bem iluminados, podendo ser cultivada em pleno sol, desde que mantida boa umidade.

É uma planta pequena, rasteira, com pseudobulbos achatados de 5 centímetros de comprimento, encimados por uma folha coreácea de 3 cm, verde escura ou verde amarelado, dependendo da luminosidade. O substrato para ela são toquinhos de madeira.

As regas devem ser diárias, daí a importância do substrato ideal, uma vez que não tolera ficar encharcada.

Como gosta de ambientes úmidos, pode ser atacada por insetos sugadores como cochonilhas e ácaros. O controle pode ser feito manualmente ou usando inseticidas comuns. Pode ser atacada por fungos, que podem ser combatidos usando-se fungicidas específicos. Uma boa dica é usar sulfato de cobre junto com a adubação.

A adubação pode ser feita com NPK 20-20-20 ou próximo a isso, quinzenalmente. Evite adubar no período de dormência, que ocorre logo após a floração.

A florescência ocorre entre abril e maio. As flores surgem no ápice dos pseudobulbos, em número de uma cinco flores, de cerca de 2 cm de diâmetro, vermelho-intenso. Sua variedade alba é, na verdade, amarelo-limão, rara.

Felizmente está bela orquídea está sem risco de extinção.

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Ciclâme

Cyclamen persicum rosa

De nome científico Cyclamen persicum o nome popular no Brasil varia entre ciclâme, ciclâme da Pérsia, ciclâme de Alepo ou ciclâmen. Isso se explica pela espécie ter vindo das Ilhas Gregas e a região do Mar mediterrâneo.

O ciclâmen é uma planta florífera muito cultivada em vasos graças a seu pequeno porte, menos de meio metro de estatura, folhas verde escuro e flores coloridas muito vistosas que contrastam com a cor de suas folhas causando um ótimo efeito no ambiente.

A planta é pequena, não ultrapassa 20 cm, e costuma ser cultivada em vasos de interiores. Costuma florescer em hastes, em tons de rosa e vermelho, exalando um perfume leve, mais no final do inverno e início da primavera, podendo ficar floridas o ano todo dependendo da forma de cultivo, porém tendem a morrer se passarem muito tempo a florescer graças ao enorme desgaste que isso causa a planta.

A planta é de clima ameno, de meia sombra, mas precisa de sol direto durante quatro horas por dia. Geralmente é plantada em vaso, embora possa ser cultivada em área externa desde que devidamente protegida do sol a pino. Devemos sempre mantê-la em local que receba uma boa quantidade de iluminação indireta, ou então que receba luz direta de manhã ou a tarde.

É uma planta perene, mas tem sido cultivada como anual. Assim, muitas pessoas, quando a vêem murchar, acreditam que ela está morta, mas seu bulbo irá florir dentro de um ano novamente, se hidratado como indicado.

Utilize solo fértil, geralmente o que a planta vier plantada da floricultura já terá a composição ideal, porém se necessitar plantá-la em outro lugar, não esqueça de adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK rico em fósforo no começo da floração.

Para seus cuidados é ideal é que reguemos essa planta em dias alternados, não podemos deixar o solo secar, porém o excesso de água também pode matar essa planta, que alias é bem sensível a doenças. Graças a isso esteja sempre atento em remover ramos mortos que podem ser um prato cheio para a proliferação de bactérias e fungos.

Após o termino da floração lembre-se de reduzir a água e não adicionar mais fósforo durante alguns meses para que a planta descanse por um tempo, você pode tentar manter a floração dessa planta por mais tempo que o natural através da rega e adubação, porém ela provavelmente morrerá em pouco tempo. Após o tempo de dormência, logo antes do inicio de uma nova época de frio, volte a adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK ao solo.

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