Com mais de 35 mil espécies, as orquidáceas compõem uma das maiores famílias botânicas. As representantes são encontradas nos cinco continentes e, devido à grande diversidade, existem variedades adaptadas ao frio ou ao calor, à alta ou à baixa umidade do ar e ao sol pleno ou meia-sombra. Sem contar as variadas formas, cores e tamanhos das flores.
Mesmo com tanta multiplicidade, essa espécie despertou a atenção dos paisagistas e ganhou espaço nos jardins de todo o Brasil. A Orquídea-bambu que, embora seja nativa de Myanmar, no sul da Ásia, ajustou-se muito bem ao clima tropical do País e floresce abundantemente durante quase todo o ano.
São orquídeas terrestres bastante rústicas, se encaixam perfeitamente no estilo dos jardins tropicais e contemporâneos. Apresenta caule juncoso, formando grandes massas que crescem até uma altura de 2 m. As folhas são finas, estreitas e compridas, com um comprimento de 9 a 19 cm e largura de 0,8 a 1,5 cm.
As flores se formam no verão e apresentam uma tonalidade lilás rosada ou branca com o labelo púrpura. A orquídea-bambú pode ser utilizada como bordadura, cerca-viva ou isolada no jardim, assim como em vasos e jardineiras, sozinha ou compondo com outras plantas.
Seu principal mercado é o de paisagismo, pois combina muito bem com outras vegetações e fica perfeita quando disposta junto a muros e paredes ou constituindo conjuntos no meio da área verde.
De rápido crescimento e fácil cultivo, suas flores duram dois dias, mas como são sequenciais, ou seja, desabrocham novas diariamente, permanece florida por longos períodos.
A tonalidade mais conhecida é a rosa-claro com labelo (pétala modificada) pink, mas também há branca, lilás e branca com labelo róseo. A floração se estende da Primavera até meados do Outono. Em regiões de clima quente e úmido, essa temporada é prolongada.