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Os Gerânios são pequenos arbustos dos gêneros Geranium e Pelargonium e pertence à família das geraniáceas. Reúne cerca de 300 espécies, muitas são nativas de regiões temperadas e tropicais de altitude, das quais várias são cultivadas como ornamentais.

É uma planta de exterior, que aceita cultivo em vasos ou canteiros, com exceção de poucas variedades que podem ser cultivadas dentro de casa, contanto que fiquem longe de fontes de calor.

Nas regiões mais quentes, as plantas podem passar o inverno no jardim, nas regiões frias, convém protegê-las tirando as plantas de onde estão e conservando-as, com a mesma terra que envolve as raízes, em recipientes de madeira, reclinadas e limpas de folhas secas, num ambiente fresco e seco.

Nos meses de crescimento vegetativo, no início da Primavera, deve-se podar os caules. Para as plantas de vaso, é aconselhável que todos os anos, antes do crescimento vegetativo, se renove também parte do substrato.

Necessitam de muita luz e suportam bem a exposição total ao sol nas regiões de clima seco e arejado.

Adaptados ao clima brasileiro, os gerânios suportam as temperaturas baixas, se não forem inferiores a 0oC. Na maior parte do país, tornou-se uma planta tão difundida que até parece nativa da região, produzindo belas flores.

Controla-se a rega de acordo com a estação do ano. Se as plantas apresentarem folhas amareladas ou queimadas devem ser regadas mais vezes. Aconselha-se diminuir gradualmente, a rega, durante o inverno.

Quanto à adubação, segue-se o seguinte critério: uma vez por semana adiciona-se 1 grama de fertilizante líquido a cada litro de água, na primavera e no verão, reduzindo-se gradualmente no outono e não se aduba no inverno.

O transplante do gerânio deve ser realizado no final do inverno. O solo ideal para plantar e trasplantar gerânios é um substrato composto de duas partes de terra para jardim e uma de turfa ou húmus de folhas, enriquecido com adubo dom fósforo, nitrogênio e potássio e quilibrado, dose aconselhada: 3 gramas por cada 10 cm3 de solo. Tanto nos vasos como na terra, as plantas precisam de um solo bem drenado para evitar o excesso de água.

Para que a floração do gerânio seja abundante, é necessário eliminar as folhas secas e danificadas e, sobretudo, as flores murchas.

Doenças e parasitas
Se houver excesso de água ou um teor de umidade elevado demais, os fungos podem infestar os gerânios com facilidade, sobretudo na primavera, quando aparece o mofo cinzento ou a ferrugem que murcham as raízes.
No caso de infestação por fungos, utilize fungicidas específicos. Entre os parasitas animais, que são os responsáveis pelo contágio de vírus de uma planta para outra, encontran-se os pulgões e os ácaros, que são combatidos com produtos específicos.

Depois da floração, pode os galhos pela metade. Isto vai estimular o aparecimento de novas flores. Se a planta estiver em vasos, replante a cada primavera ou verão.

Agora, veja o que você deve fazer:
1. Se o vaso tem poucas flores e folhagem intensa, é sinal que você está usando excesso de adubo. Como a aplicação recomendada é a cada 15 dias, pare de adubar durante algum tempo. Mais tarde, providencie um fertilizante do tipo NPK com menor porcentagem de nitrogênio na fórmula.

2. Quando os ramos forem longos e houver muita distância entre as folhas, sua planta está recebendo pouca luminosidade. Mude-a para um local com mais iluminação, de preferência fora de casa, onde ela poderá receber sol direto.

3. No caso de você verificar insetinhos brancos, voando ao redor da planta, tome imediatamente uma providência, do contrário elas acabarão comprometendo a saúde do gerânio. Pulverize as folhas com um inseticida apropriado, facilmente encontrado nas casas especializadas,

4. Se por acaso você notar que as folhas mais baixas ficaram amareladas, com manchas marrons, é sinal que o solo está excessivamente seco. Regue com regularidade e mantenha o vaso em boas condições de ventilação.

5. Quando as folhagens e os caules ficam avermelhados é porque está havendo quedas acentuadas da temperatura durante a noite. Mude o vaso para uma área mais protegida e quente.

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As echeverias são plantas fáceis de cultivar, desde que tomados alguns cuidados:

Fora de casa elas toleram a luz do sol direta, mas ficam mais bonitas se colocadas em áreas sem incidência do sol do meio dia, em um canto onde há sol até às 11h, por exemplo.

Podem ser mantidas no vaso ou replantadas para a terra. Se for replantada, é melhor mover junto com a terra do vaso que veio. Coloque um pouco de adubo comum na terra a cada quatro meses.

Durante o verão, molhe a sua echeveria uma a duas vezes por semana com bastante água, sem molhar as folhas. É importante que o solo onde ela está plantada seja muito bem drenado, já que o acúmulo de água pode apodrecer as raízes e propiciar o aparecimento de fungos.

No inverno, diminua gradativamente a quantidade de água, molhando até uma vez por mês em períodos muito frios.

Teoricamente, as echeverias aguentam de 40ºC a -5ºC, mas temperaturas extremas podem deformar as folhas e deixá-las feias.

Dentro de  casa podem ser mantidas sem problema algum. É importante colocá-las ao lado de uma janela muito bem iluminada, de preferência onde bate o sol da manhã.

No verão molhe a terra uma vez por semana, evitando molhar as folhas . No inverno, uma vez por mês é suficiente. Importante: não deixe água acumular no pratinho, isso causa fungos e apodrece as raízes.

Dica: se possível, você pode ter duas echeverias, uma dentro e uma fora de casa, trocando-as de lugar a cada quinze dias.

São plantas de climas mais secos, que gostam de pouquíssima água. Se molhar em excesso, as raízes apodrecem, matando a planta toda. O excesso de água também pode favorecer o aparecimento de fungos e bactérias que atacam as plantas, deixando-as mais feias, ou até sufocando-a.

E o que acontece se eu molhar pouco?
Se você molhar pouco as suas echeverias, elas ficarão estagnadas e devem parar de crescer. Elas podem passar por grandes períodos de seca e dificilmente morrem por falta d’água, mas suas folhas podem ficar moles, pois é onde as plantas armazenam água.

É preciso adubar a terra da Echeveria?
Geralmente não é necessário adubar a terra, a echeveria se adapta a diferentes tipos de solo. Se quiser, você pode usar adubos comprados em supermercado, colocando um pouco de adubo a cada mês ou dois meses.

Echeveria vai bem em apartamento?
O segredo para echeverias em apartamento é muita, muita luz e pouca água.
A Shaviana é uma variedade que vai melhor dentro de casa, enquanto a Black Prince e a Peacock, necessitam de muita luz e só conseguem sobreviver em apartamento se mantidas ao lado de uma janela sempre aberta. Por onde entra muita luz.

Echeveria_shavianaEcheveria Shaviana

echeveria Black PrinceEcheveria ‘Black Prince’

Echeveria PeacockEcheveria Peacock

Posso replantar as echeverias para um quintal ou floreira?
Pode sim, ela é muito usada em projetos paisagísticos por ser muito resistente, de poucos cuidados e gostar de sol direto. Na hora de replantar, retire toda a terra do vaso junto com a echeveria. Molhe bem a planta recém-replantada, e aguarde duas semanas sem irrigar até que ela se acostume com o novo local.

Como evitar que a echeveria cresça verticalmente?
Ela cresce para cima em busca de luz, por isso quase sempre este é um sintoma de falta de luz.  Para evitar, portanto, coloque a planta em um local muito bem iluminado, onde receba sol direto pelo menos por parte do dia.

Minha echeveria cresceu pra cima! E agora?
Depois que a planta cresceu para cima, não há muito o que fazer para ela voltar a ter aquele formato compacto. Você pode tentar cortá-la e replantar no vaso, mas muitas plantas podem acabar morrendo neste processo. Algumas variedades são mais resistentes que outras a este tipo de replantio.

Pode plantar várias echeverias em um mesmo vaso?
Pode sim, sem problema algum. Inclusive muitos paisagistas utilizam grandes vasos com várias echeverias em seus projetos. Apenas fique atento quanto a mistura de variedades diferentes, pois embora fiquem muito mais bonitos, é preciso saber quais são mais sensíveis à água à seca, ou ao ataque de insetos. Um vaso só com uma variedade é mais fácil de cuidar.

Também atente que a echeveria pode não crescer muito pela falta de espaço, ainda que eventualmente possam nascer novos brotos laterais.

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A beleza da Echeveria Polidonis está nos detalhes do contorno avermelhado na borda das folhas. Esta é sua principal característica.

Se para um observador desatento ela possa ser muito parecida com as outras variedades, um olhar mais preciso mostra que sua beleza está nos detalhes.

Uma das principais vantagens da Polidonis é sua alta durabilidade e resistência, um pouco maior que as outras variedades, desde que mantida com pouca água. É uma echeveria que não cresce muito, na maioria das vezes se mantém com cerca de 10 a 15 cm de diâmetro e raramente cresce para cima, mantendo sempre seu aspecto compacto.

Para cuidar da planta, basta molhar de uma a duas vezes por mês, dependendo do calor. Aguenta muito bem o sol direto de um jardim externo, mas também pode ser mantida em apartamento.

Uma dica: dentro de casa ou ambientes de “meia sombra”, como ao lado de janelas, é melhor mantê-la bem seca, molhando com pouca água uma vez por mês.

Como é uma planta que não cresce muito, você pode usar vasos maiores com algumas plantas, que ficam muito bonitos. Se quiser, pode combinar também com outras variedades de echeverias.

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Violetas

Violetas africanas (Saintpaulia ionantha

As violetas são uma das mais belas e delicadas dentre as espécies ornamentais para cultivo em vasos no interior dos ambientes.

É uma planta que não exige muitos cuidados, mas suas raízes são sensíveis por isso não se deve deixar à terra de seu vaso muito encharcada. Jamais deve-se molhar suas folhas e sua copa, pois ela pode apodrecer com a umidade. A violeta se adapta melhor em ambientes internos, gosta de luz, mas não deve ficar diretamente exposta ao sol. Embora a violeta seja muito cultivada em vasinhos plásticos, o mais indicado é que ela seja plantada em vasos de barro com alguns furos em sua base para drenagem do excesso de água.

Trata-se de planta delicada com folhas dispostas em roseta com formato levemente arredondado e cobertas por penugem aveludadas geralmente verdes. As flores são belas e abundantes, inodoras, apresentando-se, conforme a variedade, nas cores rosa, brancas, azuis ou mescladas. As Saintpaulia ionantha são bastante fáceis de serem cultivadas a nível doméstico até mesmo pelos leigos pois, para isso bastará seguir as seguintes recomendações:

1. Localizar os vasos em ponto onde haja boa luminosidade natural indireta, de preferência junto a uma janela voltada para o nascente.

2. Regar sempre que necessário, na quantidade suficiente para manter o solo do vaso com umidade regular porém sem encharcamento. As regas devem ser aplicadas com um regador de bico fino diretamente sobre a superfície do substrato (solo do vaso), nunca sobre as folhas, para evitar manchas que não desaparecem e são causadas pela água em temperatura inadequada. Evite-se também molhar através do prato, pois na realidade esse deve permanecer sempre livre do acúmulo de água para que não ocorra a invalidez da drenagem.

3. Verificar sempre as plantas para identificar a ocorrência de cochonilha (que são insetos sugadores na forma de uma massa branca como pequenas bolinhas brancas ou marrons que aparecem no verso das folhas e ou nos brotos) e ou de pulgões. Para combater e eliminar esses tipos de insetos, utilize um cotonete de algodão embebido em calda de fumo que pode ser feito com um pequeno pedaço de fumo de corda picado que se deixa de molho em água durante 24 horas, passado esse período côa-se num pano e mistura-se com álcool em partes iguais. Esse procedimento deverá ser repetido até a eliminação dos insetos, o que geralmente ocorre após a 3ª ou 4ª aplicação.

4. Adubar com fertilizante líquido de fórmula 4-14-8 ou 12-36-14, num intervalo de 15 em 15 dias, adicionando o fertilizante sempre em quantidade mínima – 1 copinho de café por vaso.

5. Quando as flores estiverem murchando deverão ser cortadas, assim como também se eliminarão as folhas secas ou machucadas.

6. A multiplicação pode ser feita através das folhas mais velhas com pecíolo (cabinho) que são colocadas para enraizar em areia e à sombra. Após o enraizamento, quando surgir a brotação das mudinhas na base do pecíolo procede-se o seu transplante para um vaso de barro com substrato composto por 1 parte de terra arenosa e 1 parte de húmus de minhoca.

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