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Flor da Camélia sinensis

Espécie arbórea da família Theaceae que pode chegar até 15 m de altura, nativa das florestas do nordeste da Índia e sul da China.

Possui folhas escuras, lustrosas, com nervuras bem marcadas nas superfícies, de margem inteiramente denteada, e as folhas mais novas são cobertas de pequenos tricomas brancos.

As flores surgem solitárias ou aos pares nas axilas das folhas. São pequenas, com pétalas brancas e muito perfumadas, possuem muitos estames com um pistilo com 3 estigmas.

No Brasil há poucas plantações, mas já foram observados indivíduos crescendo na mata, sem a interferência humana, o que mostra que o clima deste país é muito favorável à plantação em larga escala.

Frequentemente o cultivo da Camellia sinensis no Brasil está associado a colônias japonesas.

Seu cultivo depende de um solo fértil, ácido e bem irrigado, sob sol pleno ou luz solar filtrada. Necessita de calor moderado, por isso tem sido plantada nos trópicos junto a montanhas e planaltos até 1.600 m de altitude. É produzido em maior ou menor escala em todas as áreas tropicais e semi tropicais do mundo.

Há uma variedade com flores rosadas destinada à ornamentação de jardins.

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Beallara

Fungos – Existem diversos gêneros, sendo o mais frequente o Gloesporium.
As doenças de fungos apresentam certas características comuns. Inicialmente, forma-se manchas circulares compostas por vários anéis avermelhados. A seguir, aparecem manchas acastanhadas com pequenos corpúsculos pretos contendo esporos de disseminação.
Combate:
Com um bom fungicida e, nos casos mais graves, com fungicida sistêmico.

Hemileia – Ferrugem
Causa grandes estragos nas folhas dos Oncidiuns e das Miltônias. Produz manchas oleosas e amareladas cobertas por um verdadeiro feltro amarelo, lembrando a ferrugem.
Combate: Aplicar um bom fungicida ou calda bordaleza.

Podridão Negra
Ataca principalmente plantas dos gêneros Cattleya, Laelia e seus híbridos. Aparece no inverno e em épocas úmidas.
Seu ataque começa pelo rizoma, passando depois para os pseudobulbos e folhas com incrível rapidez. Transforma essas partes da planta numa massa pardacenta e de odor desagradável.
Combate: Isolar a planta totalmente. Pulverizar o local onde se encontrava a planta e todo o recinto. Cortar com uma tesoura flambada a parte atacada. Queimar a parte atacada, bem como todo o substrato e o vaso onde estava a planta. Parar totalmente as regas. Fazer a imersão da planta numa solução de hipoclorito de cálcio e um fungicida sistêmico por uma hora. Pendurar a planta num varal, à sombra, para que seque totalmente. Observe se o mal foi totalmente debelado.

Podemos usar também, sobre a planta já limpa, uma camada de canela em pó. Repetindo a dose sobre a planta e substrato alguns dias após o seu replante.

Dica: Para combater Pulgões e Cochonilhas, pode-se também usar spray doméstico, tipo mata mosca, baratas, etc, feito à base de água e não querosene. Uma outro boa opção é de usar o óleo da semente de Nim que atua como inseticida e fungicida.

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Planta originária da Europa e conhecida popularmente como Flor-sininho, caracteriza-se  por um pequeno arbusto com delicadas flores numerosas e geralmente aparecem em conjuntos de pequenos cachos, geralmente nas cores branca, violeta, rosa, azul e lilás, em formato de sino.

É uma excelente opção para enfeitar bordas de jardins e varandas, a ‘Campânula Medium’ é a mais conhecida e comumente utilizada.

A Campânula pode ser cultivada em diferentes locais, tanto em canteiros, quanto em jardineiras e vasos. Porém, em lugares extremamente quentes, é aconselhável o seu plantio ao abrigo da luz solar direta, cujo excesso pode debilitá-la. É preferível a escolha de locais a meia sombra, que possuam boa iluminação.

Principais dicas de como cultivar e cuidar de Campânulas:
Solo e adubação:
É necessário que este possua um bom nível de nutrientes para que a planta cresça rapidamente e apresente um grande numero de cachos floridos. A aplicação de fertilizantes deve seguir uma certa rotina, preferencialmente mensal ou quinzenal. O adubo orgânico e os fertilizantes ricos em fósforo auxiliam no desenvolvimento da planta e na obtenção de flores viçosas e de tonalidade exuberante. Cobrir o solo com casca de árvore ajuda a manter a umidade, prevenindo contra o ressecamento em regiões muito quentes ou expostas ao sol. Em regiões muito frias, onde ocorrem geadas constantemente, a opção mais indicada é cobrir o solo com serragem, evitando assim que as folhas da planta toquem a terra e murchem, apodrecendo logo em seguida.

Irrigação:
A Campânula deve ser irrigada diariamente, principalmente nas épocas mais quentes do ano, porém, evitando o excesso de água para não encharcar o solo. A irrigação demasiada pode favorecer o aparecimento e a proliferação de fungos que causam a doença da planta. Em compensação, o solo seco demais prejudica a formação das flores.
É indicada a verificação da umidade do solo antes de irrigar novamente e, as melhores horas para regar as plantas são sempre pela manhã e ao final da tarde. A drenagem do solo em terras propícias ao alagamento pode ser facilitada com o uso de areia grossa.

Poda:
Após as flores murcharem, imediatamente devem ser podadas com tesoura específica para este tipo de trabalho, a qual deve estar limpa e esterilizada. Agindo desta forma, a floração se prolonga por varias semanas, mantendo o belo visual da planta por mais tempo.

Reprodução e ciclo de vida:
A reprodução da Campânula acontece por meio de sementes e divisões da planta com replantio. O ciclo de vida das flores ocorre entre os meses de julho a setembro.

De posse destas dicas de como cuidar desta belíssima planta, torna-se mais fácil e gratificante manter um jardim florido e vivido, que alegra o ambiente e traz uma sensação de relaxamento e bem estar, tanto para os moradores, quanto para os visitantes.

Bom cultivo !!!

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planta atacada por pulgões

Não é de se estranhar que as plantas ornamentais sejam sensíveis. Isso reside no fato de, na maioria dos casos, se tratarem de plantas oriundas de regiões com climas completamente diferentes; além do mais, são obrigadas a viver em espaços adequados e confortáveis para os seres humanos e não para elas. Para além, disso o espaço para as suas raízes é bastante limitado.

Apesar de gerações de cultivadores se terem esforçado no sentido desacostumar as plantas da  sua sensibilidade de adaptação e da sua predisposição para doenças, elas permanecem seres sensíveis que, devido ao desleixo, aos cuidados errados, a influências ambientais prejudiciais reagem frequentemente de forma sensível, acabando por definhar, adoecer e, por fim, morrer.

A maioria dos problemas das plantas ornamentais está relacionada com locais ou tratamento errados. De fato, os vegetais saudáveis e resistentes raramente ficam doentes; as pacientes são quase sempre plantas ornamentais fracas ou já doentes no momento da aquisição.

As doenças e as pragas das plantas ornamentais refletem, portanto, reações a condições adversas, como:
- um local errado com luz excessiva ou escassa para a planta;

- temperaturas demasiado elevadas ou demasiado baixas;

- rega demasiado escassa ou demasiado frequente, eventualmente com água demasiado fria;

- falta de umidade do ar para vegetais especiais, principalmente no inverno, em divisões com aquecimento central;

- correntes de ar ou pouco ar fresco;

- um substrato errado ou inacessível;

- mudança de vaso descuidada;

- redução da temperatura de forma descuidada no período de repouso.

Antes de recorrer aos produtos químicos para combater fungos ou insetos nocivos, devem tentar-se todas as outras possibilidades: mudar as plantas de local e colocá-las numa área com luminosidade e temperatura mais adequadas, alterar os hábitos de rega, mudar eventualmente o substrato, combater as pragas de forma mecânica; em alguns casos, também se colocam em questão métodos biológicos para as plantas ornamentais.

Quando nem o combate mecânico nem os métodos alternativos ajudam (produtos caseiros comprovados de toda a espécie e novas receitas postas à prova), tenta-se os produtos químicos. Em determinadas situações, nem mesmo ao jardineiro de plantas de interior consciente do ambiente resta outra opção; mas quando se lida com pesticidas, deve-se fazê-lo na varanda, no jardim ou pelo menos com uma janela aberta. Mas mesmo quando os preparados químicos resultam por momentos, há que ter consciência de que apenas se combateram as consequências. Portanto, o melhor é remediar as causas da doença ou do aparecimento dos danos.

As bactérias só conseguem entrar nas plantas através de feridas ou aberturas naturais e, tal como os vírus, também os insetos (especialmente os pulgões) ou o próprio jardineiro de plantas de interior podem ser os portadores. Um ataque é favorecido pela elevada umidade do ar e pelo calor. Os sintomas são, entre outros, vegetações cancerosas nas raízes ou nos troncos, emurchecimento e apodrecimento do caule, manchas pegajosas, no caso das violetas. As doenças bacterianas não se devem combater nem remediar com produtos de proteção de plantas. Devido ao perigo de contágio, os exemplares atacados devem ser imediatamente isolados e jogados no lixo.

Os vírus também são causadas por pequenos micróbios microscópicos, eles penetram nas plantas através de feridas, tal como as bactérias, são transportados para as plantas ornamentais.

Os vegetais atacados apresentam folhas com pontuações amareladas e acabam por murchar. Os rebentos podem adquirir uma coloração avermelhada, sendo que o porte definhado aponta também para uma infecção por vírus. As viroses das plantas também não se conseguem curar, os vegetais atacados devem ir para o lixo.

Ao contrário dos vírus e das bactérias, os fungos que vivem como parasitas também podem atacar as plantas sem haver necessariamente um portador.  O clima quente e úmido é propício ao desenvolvimento do fungo, com algumas exceções; as plantas ornamentais correm perigo quando estão muito juntas umas das outras e quando há uma má circulação de ar.

O crescimento fraco e a nutrição em excesso (principalmente uma nutrição rica em azoto) também favorecem o ataque de fungos. Eles podem atacar todas as partes das plantas: existem doenças nas raízes, apodrecimento do caule, doença das folhas e doenças linfáticas,  bem como lesões no tronco e nos ramos. Todas estas doenças requerem um combate especial. Quando é fortemente atacada, a planta deve ser destruída, mas quando o ataque ainda está no início, é possível retirar as partes doentes da planta e tratar as restantes partes de forma preventiva. Em todo o caso, a planta deve ser isolada.

Doenças mais frequentes:
- Oídio – o oídio reconhece-se pela camada branca localizada na página superior das folhas, entre outros locais, nos botões, rebentos e, eventualmente nas flores.

- Míldio – típico do ataque de míldio é o bolor branco acinzentado nas folhas e manchas castanhas nas páginas inferiores das folhas.

- Ferrugem parasitária – reconhece-se pelas pústulas amarelas ou cor-de-ferrugem, ocasionalmente alaranjadas, pelo armazenamento de esporos no verão nas páginas inferiores das folhas.Quando aumenta, as folhas atrofiam, murcham e a planta morre aos poucos.

- Bolor cinzento – este fungo prejudicial frequentemente ataca também plantas em vasos. O aspecto danificado exterior traduz-se num bolor castanho-acinzentado e espesso, sendo que posteriormente aparecem manchas molhadas e apodrecidas nas folhas.

Uma pergunta que todos que cultivam plantas ornamentais frequentemente se faz a si próprio é, como as pragas aparecem do dia para a noite nas plantasse elas são tão bem cuidadas?

Mesmo o apreciador de plantas mais  experiente, que trabalha com mistura desinfetada e utensílios meticulosamente limpos, é por vezes surpreendido com aparições atacantes de bandos inteiros de pulgões, cochonilhas-verdes e cochonilhas-algodão ou aranhiços vermelhos, perguntando-se de onde vêm tão repentinos tormentos.

As pragas podem, de fato, vir do ar, tal como as bactérias, os vírus e os esporos de fungos; e, em determinadas circunstâncias, os nemátodos dos vasos são trazidos com a mistura, pois os seus ovos resistem normalmente às temperaturas elevadas, ou seja, à desinfecção.

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