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Avenca 01

Planta do tipo feto, a avenca é conhecida desde os antigos tempos como planta das matas e foi muito cultivada em interiores.

As avencas são samambaias, perenes, com rizomas e folhagem delicada, alcançando de 30 a 40 cm de altura.

Elas são muito utilizadas na decoração de ambientes internos ou em jardineiras, suavizando os ambientes onde são colocadas, devido à folhagem com formatos e disposição bastante interessantes. Algumas variedades são variegadas (manchadas).

As folhas são delicadas, compostas de pequenos segmentos e saem diretamente do rizoma. Este se desenvolve horizontalmente quase à superfície do solo.

A planta pode atingir entre 30 até 40 cm de altura, com muitas folhas e forma bastante irregular.

A avenca tem sido cultivada há muito tempo e por isso tornou-se uma das plantas mais populares que se conhece. Mas exige cuidados constantes, pois, muito suscetível, sente-se agredida pela mais leve mudança no ambiente. Todas as espécies possuem folhagem delicada, com muitos folíolos que pendem de caules finos, eretos, rijos e de cor marrom-escuro.

Tem difusão mundial, com espécies e variedades da Europa, Ásia, Austrália e das Américas.

As raízes consistem em caules delgados, mas robustos, que crescem sob o solo, a pouca profundidade. Na verdade, não se trata de uma raiz, mas de um rizoma. Recebendo tratamento adequado, ele estará em constante brotação, lançando novas folhagens que nascem enroladas como pequeninas bolas verdes e vão se soltando à medida que o caule se desenvolve.

Esta planta, muito admirada por sua delicadeza, exige certos cuidados para desenvolver-se satisfatoriamente em nossa casa.

Algumas variedades são usadas até na medicina popular como calmante para a tosse ou problemas no couro cabeludo. Mas é principalmente como planta ornamental que as avencas são admiradas.

O nome científico, Adiantum, deriva do grego ‘adiantos’ que significa que não se molha’, pois as gotas de chuva deslizam sobre as folhas da avenca, sem molhá-las.

Como e onde plantar
Embora seja uma planta delicada e que necessite de certos cuidados para se desenvolver bem, seguindo os passos adequados você dificilmente terá algum problema maior.

O segredo para o cultivo da avenca reside em fornecer-lhe calor, muita umidade atmosférica e fora do vento direto, caso contrário a planta fenecerá.

O segredo para ter plantas bonitas e saudáveis em casa é dar a elas condições próximas as de seu habitat de origem. Ou seja, pensar na composição da terra, na incidência de luz, na água e na nutrição. No caso do cultivo em vasos, prefira recipientes de barro ou cerâmica por imitarem o solo, possibilitando que as raízes respirem mais facilmente.

À noite, evite deixar as espécies sob a iluminação artificial. Assim como as pessoas, elas precisam passar horas no escuro. Quando chove, sempre que possível, coloque os vasos debaixo d’água – as plantas ganham viço depois de um bom banho de chuva. Essas regras simples nasceram da observação e da sensibilidade dos apaixonados por jardinagem.

O ideal é que você faça o cultivo dessa planta em vasos em lugares dentro de sua casa, para poder ter um melhor controle do clima, no entanto, se você mora em um local que não possui estações muito geladas e dispõe de áreas protegidas de vento e sol direto em seu jardim, pode também tentar criar essa planta no exterior.

Certifique-se que no local onde irá plantá-la não receba sol direto durante as horas mais quentes do dia, para que não tenha suas folhas queimadas. Não plante-a também em local que a temperatura caia demais ou fique demasiadamente no escuro, mesmo sendo uma planta sensível ao sol forte, possui hábitos tropicais e grande necessidade de luz e calor.

Adubação e Substrato da Avenca
A adubação desta planta não deve ser muito frequente, para reposição de nutrientes usar nossa recomendação de adubo granulado formulação 10-10-10, uma colher de sopa dissolvida em 2 litros de água.

Usar de 1 a 2 copos pequenos da mistura no substrato, a cada 3 ou 4 meses. Um dia antes umedecer bem o substrato para pronta penetração da mistura líquida de adubo e água.

Tipo de Solo
Essa planta é extremamente susceptível a morrer caso acometida por fungos provenientes de um solo encharcado, logo devemos fazer uma mistura de solo que não só garanta à planta todos os nutrientes necessários, mas também que tenha uma grande drenagem. Misture ao solo cerca de um terço de areia grossa e um terço de fertilizante orgânico baseado em pó de xaxim.

Os Cuidados
Essa planta aprecia o clima úmido, logo evite que o solo resseque completamente, mas em hipótese alguma encharque-o. Geralmente pequenas regas diárias são o ideal para atingir esse fim.

Adicione um pouco de adubo orgânico semestralmente sobre o substrato da planta, porém não encostado a seu caule. As irrigações farão o papel de fazer com que o adubo penetre na terra e chegue as raízes, isso garantirá que a planta tenha nutrientes para manter-se sempre saudável. Faça também podas de limpeza sempre que notar a proliferação de galhos secos ou mortos.

Primavera e Verão
Plante ou replante a avenca nos meses de primavera, num bom composto orgânico formado por duas partes de terra, uma parte de calcário, uma de areia, outra de carvão vegetal granulado e um pouco de fertilizante de boa qualidade.

Coloque a planta em local semi-sombreado para que os raios solares não a atinjam diretamente. Verifique se a temperatura não está muito alta, pois as avencas detestam o calor excessivo. Quando isso acontecer, proteja o vaso, borrifando bastante água a seu redor para aumentar a umidade atmosférica no ambiente. Além disso, coloque o vaso sobre um prato contendo seixos molhados.

Regue com regularidade, nos meses de calor, apenas para manter o composto bem úmido, tendo o cuidado de não encharcá-lo. Em pleno verão, molhe duas vezes por semana.

Adube a cada quinze dias, com fertilizante líquido (você pode misturá-lo à água das regas), durante toda a primavera e o verão.

Outono e Inverno
Não exponha suas avencas a temperaturas inferiores a 13°C, senão sua folhagem desaparecerá e ela poderá morrer. O mesmo acontece quando a planta recebe correntes de ar frio.

Se os ramos escurecerem e começarem a murchar depois do inverno, corte-os com uma tesoura pontuda e afiada, bem rente à terra.

Água na Dose Certa
Para saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa, basta observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades:

- Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco.
- Procure molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos.
- Use um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem.
- Durante os meses de inverno, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso.
- Vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.

As avencas necessitam ainda de umidade no ar. Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. Outra sugestão é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local.

Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d’água. Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas – algumas não se recuperam e chegam a morrer.

Quando você viajar, peça para um amigo que goste de jardinagem assumir a tarefa de regar ou, se a ausência for curta, instale no vaso um gotejador de plástico com regulagem de vazão.

Uma alternativa para manter a terra úmida é a técnica do barbante: coloque água em uma garrafa PET, feche e faça um furo na tampa. Passe um barbante pela abertura, de forma que ele chegue ao fundo do recipiente. Enterre a outra ponta do fio no vaso.

Luz Garante o Verde
Sem luminosidade, as plantas não realizam a fotossíntese, uma de suas funções essenciais, com a avenca não é diferente. O pigmento verde clorofila, sob a ação da luz, retém gás carbônico, libera oxigênio e vapor d’água, que refresca os ambientes. A fotossíntese também é o processo pelo qual as espécies produzem os açúcares que as alimentam.

Se você cultiva exemplares dentro de casa, não se esqueça destes detalhes:
-  A claridade das janelas chega lateralmente às plantas, que tendem a crescer em direção à luz. Resultado: um lado fica mais farto e viçoso que o outro. Para evitar o problema, gire o vaso com regularidade.

- Quem tem quintal ou varanda aberta pode fazer um rodízio: deixe os vasos que ficam em ambientes fechados tomando o sol da manhã por alguns dias e traga os que estiverem na área externa para o interior.

sininho

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Muitos encontram uma flor que querem plantar, fazem um buraco, enfiam a flor no buraco e supõem que ela crescerá. Isso é subestimar o solo. Embora isso possa funcionar se tivermos um solo excelente, a maioria de nós precisa mudar a terra para criar um ambiente para que  as flores e plantas ornamentais se desenvolvam plenamente num jardim, por isto há a necessidade de se prepare adequadamente o solo ou substrato, que é a base das plantas.

O solo é a camada superficial natural da terra de um jardim, geralmente em torno da profundidade onde as raízes das plantas se desenvolvem.

O substrato, diferente do solo, é uma mistura ou meio preparado onde se desenvolvem as raízes das plantas cultivadas fora do solo, mas em ambiente limitado, como em vasos e floreiras.

A função do solo ou do substrato é dar suporte para as plantas, podendo ainda regular a disponibilidade dos nutrientes e da água para as raízes.

Então, como você pode melhorar o solo? O primeiro e mais importante passo é fazer um teste do solo para descobrir o que ele está precisando – e o que não está.

Após esse passo, se realiza a calagem, ou seja, a colocação de calcário na dosagem correta para corrigir o pH do solo. A maioria dos solos brasileiros é acida. Com isso, restarão disponíveis a maior parte dos nutrientes essenciais aos vegetais.

Além da correção do solo é necessária a colocação de adubos contendo todos os nutrientes essenciais para as plantas, como o Nitrogênio, Fósforo. Potássio, Cálcio, Magnésio e Enxofre (que são exigidos em maior quantidade), como também outros nutrientes, como Ferro, Manganês, Zinco, Cobre, Boro e Molibdênio em dosagens menores.

É imprescindível também a adição de matéria orgânica para melhorar as características biológicas e físicas do solo. O importante é a colocação desses insumos após o afofamento do solo e de forma homogênea, sempre antes do plantio. De preferência, de um mês a um mês e meio após a colocação da mistura, e do tipo de calcário que foi utilizado, para que ele reaja no solo.

Por fim começa-se a cavar as covas para o plantio, 20 cm para a maioria das plantas anuais e até 40 cm  para as plantas perenes.

Com todos esses cuidados, vamos garantir um bom desenvolvimento e crescimento das flores e plantas ornamentais no jardim.

rosas

Amarilis2

Essa é a Amarílis, Açucena, Flor-da-imperatriz, cujo nome científico é Hippeastrum hybridum, da família Amarilidáceas e originária do Brasil, Peru e México.
Esta flor tipicamente tropical encantou os europeus a ponto de inspirar por lá a criação de vários híbridos.

O bulbo fica ali durante meses debaixo da terra. Parece que secou e não dá mais sinal de vida, de repente, conforme o inverno vai embora e a primavera recebe seus dias mais quentes, dá para perceber que surge o primeiro verde das hastes. Daí para frente, durante o restante da primavera e todo o verão podemos assistir, numa explosão de flores, a recompensa dos meses em que o bulbo ficou repousando na terra e armazenando energia.

O espetáculo do renascimento da planta pode se repetir por muitos anos, há casos de bulbos capazes de repetir este ciclo por cerca de 10 anos, dependendo dos cuidados que recebem no cultivo. E o resultado aparece sempre na forma de flores exuberantes – algumas chegam a medir 20 cm de diâmetro em cores diversas, que vão do branco ao vermelho intenso, passando pelo rosa, coral e lindos degradês e mesclas.

Também pode ter seu período de florescimento prolongado em regiões onde o inverno não é muito rigoroso.

Para ter sucesso no cultivo das amarílis, o primeiro passo é adquirir bulbos de boa procedência.
Depois, é só seguir algumas regras básicas e aguardar o espetáculo.

Dicas:
* Escolha um vaso com pelo menos 15 a 20 cm de diâmetro, pois os bulbos são grandes. Se for plantar em canteiros ou jardineiras, lembre-se de manter 25 cm de espaçamento entre os bulbos;

* Prepare um substrato com boa drenagem. Existem no mercado produtos já prontos, ideais para canteiros, vasos e floreiras;

* Coloque o substrato para cultivo dentro do vaso, posicione o bulbo deixando a ponta (também conhecida como “pescoço”) para fora e aperte bem a terra ao redor do bulbo;

* A dica para as regas é bem simples: nos meses frios, uma vez por semana e nos meses quentes, de duas a três vezes,

* Mantenha em planta num local com bastante claridade. O cultivo na sombra gera hastes florais esticadas, frágeis e quebradiças.

* Para adubação recomenda-se composto orgânico. Na falta dele, pode-se utilizar NPK 10-10-10 ao redor dos bulbos, sem deixar encostar.

* Depois de cada floração é recomendável cortar as hastes e as folhas amarelas. Neste momento, pode-se retirar o bulbo da terra e extrair os possíveis bulbilhos que se formam ao redor – eles podem ser plantados e gerar novas plantas.

* O bulbo principal deve voltar para a terra e continuar a receber os mesmos cuidados relativos às regas e adubação. Isso vai garantir a energia suficiente para a produção de um novo espetáculo!

Como a planta se desenvolve:
1. Depois de meses repousando, o bulbo começa a brotar ao sinal dos primeiros dias quentes da primavera.
2. Após cerca de 10 a 12 dias surgem as primeiras hastes florais, seguidas das folhas.
3. O crescimento é bem rápido, após cerca de 25 a 30 dias, as flores já começam a se abrir.
4. A floração é intensa e para continuar sadia, a planta deve ser mantida em local bem iluminado.

A floração da planta ocorre de outubro a dezembro, produzindo haste floral com duas, quatro ou oito flores grandes, nas cores vermelha, rosa, coral, mesclada e branca, dependendo da variedade
Deve ser cultivada em solo arenoso e bem drenado, a sol pleno e meia-sombra e regadas  até 3 vezes por semana no verão e uma vez por semana no inverno
Sua multiplicação é feita por divisão de bulbos.

lirios

Oncidium Care

O melhor modo de plantio sem dúvida, seria o xaxim desfibrado, este ainda é o melhor substrato para o cultivo de orquídeas, mas não se encontra mais, e a vigilância no corte dos troncos da planta samambaiaçu está mais rigoroso.

Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosos. Para as plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico. Mas para aquelas plantas que gostam de ter suas raízes aéreas, o ideal é o cachepô (cesto de madeira em sarrafinhos).

Quando cultivar as plantas em vasos, de cerâmica redondo, com furo no fundo e nas laterais, ou cônicos e também no de plástico, não se esqueça de colocar no fundo, em até um terço do recipiente, cacos de cerâmica limpos e picados, ou brita, ou isopor picado, ou ainda pedregulhos (pedras quando é peneirada a areia grossa) que é de bom resultado para obter perfeita drenagem. Os seedlings (plantas pequenas que ainda não floresceram) prosperam melhor em pequenos vasos plásticos e que tenham como substrato o Sphagnum vermelho (procedente do litoral).

1- Deixar o coco desfibrado, a casca de pinus, as folhas secas e o próprio vaso de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água). Enxaguar em água limpa, quantas vezes for necessário, para retirar os resíduos da água sanitária;

2 – Utilizar o item anterior úmido (já escorrido);

3 – A ordem do substrato no vaso:
a) Uma camada de coco desfibrado.
b) Uma camada de casca de pinus.
c) Uma camada de folhas secas.
d) Uma camada de carvão triturado (moinha de carvão).
e) Meia colher (sopa) de farinha de osso ou outro.
f) Uma camada de coco desfibrado, até faltar dois dedos para preencher o vaso.
g) Colocar a muda já preparada na posição correta e prendê-la.
h) Completar com coco desfibrado (não cobrir totalmente o rizoma).
i) Colocar tutores (caso necessário) e amarrar os caules e folhas (posição vertical).
j) Quando o vaso for de plástico ou de barro (principalmente o cônico), colocar no fundo para drenagem: cacos, britas, pedregulhos, ou equivalentes.

4 – Depois de pronto mergulhar o vaso completo no tanque ou balde, por uns três  minutos até sair todas as bolhas de ar, ou debaixo da torneira, retirar e deixar escorrer.

5 – Permanecer o vaso em lugar coberto, sem incidência do sol direto, por um período de 07 (sete) a 10 (dez) dias.

6 – Nesse período não precisa aguar, somente borrifar as folhas diariamente.

7 – Depois desse período, levar o vaso para o orquidário, evitando o sol direto.

8 – Colocar a etiqueta com:
a) O número do vaso.
b) Data do envasamento.
c) Nome da Orquídea.
d) No verso as datas de floração.

9 – Para melhor controle, usar um fichário com todos os dados da orquídea e seu histórico.

10 – Adubar somente depois de 06 (seis) meses.

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