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Serissa

Bonsais são árvores sensíveis, necessitando de cuidado e precisão nas podas, manutenção e replantio. Para melhor conservação do bonsai, ele deve ser replantado em períodos que variam de acordo com a espécie e desenvolvimento de suas raízes.

É difícil ter um ambiente livre de pragas e doenças. Sendo assim, é muito importante tomar medidas preventivas, uma vez que os bonsais são propensos aos ataques de vários patógenos.

Após as podas, deve-se fazer a limpeza do tronco com uma escova, limpando também a sua volta, retirando ervas daninhas e folhas caídas.

Restos de folhas acumuladas ao redor da planta entram em decomposição, formando um meio ótimo para o desenvolvimento de fungos ou bactérias que causam a putrefação das raízes do bonsai, levando a planta à morte.

Os musgos formam um ótimo refúgio para pragas e larvas. Usa-se inseticida para tratar qualquer larva ou inseto que seja encontrado nos musgos. A grama que, às vezes, cresce em volta do bonsai pode ser bonita, mas compete por nutrientes. É interessante manter toda a área do vaso limpa, deixando assim, o solo mais arejado.

Para se retirar ervas daninhas, pode-se utilizar pinça de haste longa.

As doenças são causadas pelos fungos, bactérias e vírus, que eventualmente levam o bonsai à morte. O controle deve ser realizado com a utilização de produtos químicos, os quais se encontram na forma líquida ou em pó, sendo necessário possuir uma bomba para pulverização ou um aparelho que espalhe pó.

Lembrem-se que o bonsai é uma atividade artística que trabalha a sensibilidade humana, promove a criatividade e a interação entre o homem e a natureza, além de ser um ótimo exercício de paciência, perseverança e observação.

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ROSEIRA
As rosas têm uma merecida reputação de serem plantas exigentes e difíceis de cuidar. Algumas rosas exigem mais manutenção do que outras, mas no geral, cultivar rosas é algo que mesmo um iniciante pode fazer.

Não há nenhuma mágica necessária quando se trata de crescer rosas, lindas rosas. Rosas adoram água e uma alimentação de fertilizante regular, sendo assim, mantenha esses dois fatores em mente e sua recompensa será plantas saudáveis com lindas flores.

Com mais de duas mil variedades de rosas para escolher, cada uma com sua própria fragrância distinta, a seleção pode ser um desafio difícil. O hábito de crescimento de plantas e o jeito que irá parecer em seu jardim depois de plantada deve ser levado em conta. Lembre-se que os tipos de solo variam por regiões e que aquela cor vermelha escura que pode conseguir no norte pode tornar-se cor de rosa no sul.

Saber as diferenças entre as variedades também é importante, já que possuem condições de crescimento distintas, sendo assim, saiba o que está plantando. Selecione uma área onde pretende plantar suas rosas e saiba de antemão o jeito que irá ficar após florescer para que possa complementar o jardim.

As rosas podem crescer de 25 a 90 centímetros de altura nas variedades miniatura, até 60 centímetros de altura para rosas anãs e de 60 a 90 centímetros de altura para híbridos e floribundas enquanto as alpinistas e caminhantes podem crescer de 200 a 900 centímetros de comprimento. Novamente, certifique-se de saber o que você quer plantar e onde.

Existem 5 coisas básicas para se lembrar quando cultivar rosas:

1. Rosas devem ter plena exposição ao sol (6 a 8 horas por dia);
2. Plante-as em solo rico e frouxo com muitos nutrientes (esterco misturado no solo com adubo);
3. Quanto aos nutrientes, prefira sangue seco e farinha de ossos;
4. Molhe as rosas bem, rosas adoram água, sendo assim, plante-as em solo bem drenado e molhe-as na base para evitar com que as folhas fiquem úmidas (molhar com gotas ou spray de água é melhor);
5. Cubra-as com bastante folhas e após o plantio, essas folhas irão armazenar água dentro e manter as ervas daninhas distantes.

- Não plante todas as suas rosas de uma vez só, prefira plantá-las em intervalos separados de uma ou duas semanas, isso prolonga a floração de forma continuada, tendo em vista que não florescem todas de uma vez.

- Tenha certeza de proteger as rosas contra insetos. Insetos são os que carregam a maior parte das doenças.

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Jardim vertical externo

Os jardins verticais têm conquistado espaço no paisagismo brasileiro. Eles foram criados para amenizar a falta de áreas verdes nos centros urbanos e também para modificar a paisagem de locais com espaços pequenos.

O jardim vertical é um sistema que pode revestir qualquer tipo de parede ou muro interna ou externamente.

Dicas para auxiliar no planejamento e escolha das espécies que vão compor seu jardim vertical:
- Em primeiro lugar, é necessário saber que um jardim vertical típico não comporta plantas com grandes raízes ou com raízes agressivas. Pois estas além de não terem espaço para crescer, ainda podem acabar danificando a estrutura de suporte.

- Outro motivo para se evitar grandes raízes, incluindo árvores e arbustos é o peso demasiado da planta e do substrato correspondente sobre a estrutura. Mas, nada impede que se crie um jardim com árvores e arbustos, a questão é que esta escolha deve ser feita antes mesmo da construção do prédio, para que se calcule adequadamente a carga a mais que essas plantas vão adicionar.

- Um fator muito importante que deve ser levado em consideração é a incidência de ventos e luz solar direta. Em jardins verticais localizados em fachadas de prédios, por exemplo, o sol e os ventos intensos podem ser impeditivos para muitas espécies. Assim, deve-se evitar plantas com grande necessidade de água, como também plantas com folhagem macia e delicada. No entanto, jardins verticais protegidos e em locais semi-sombreados permitem espécies que não se adaptariam às condições anteriores.

- As plantas devem ser de preferência, perenes. Caso contrário, o jardim terá que ter manutenção constante, o que é contrário aos princípios de sustentabilidade que andam junto com os jardins verticais. No entanto, há uma situação em especial que pede jardins verticais com plantas anuais, aqueles destinados à cultura de plantas hortícolas, sendo estas, sem sua grande maioria plantas anuais. Nestes jardins há que se cuidar que às plantas estejam ao alcance das mãos.

- De forma geral, é uma boa saída escolher plantas epífitas ou rupícolas para jardins verticais. Estas plantas, geralmente se adaptam muito bem às condições de pouco substrato, ventos e outras adversidades. Outras opções bem interessantes são forrações rústicas, que muitas vezes são úteis em acrescentar um colorido diferente ao jardim. Lembre-se que uma boa parte do custo de um jardim vertical pode vir da aquisição das plantas, que por serem perenes, tendem a ser um pouco mais caras. Não será nada bom ter que substituir uma parte delas após um tempo de implantação, principalmente se o jardim estiver situado em local de difícil acesso.

É grande a variedade de plantas que você pode usar para elaborar seu jardim vertical, são mais de 500 espécies. É possível ter apenas uma espécie ou fazer diferentes composições com ripsális, orquídeas, pingo de ouro, chifre-de-veado, etc. Para jardim em espaços externos, você deve preferir plantas resistentes ao tempo e à luminosidade. É recomendável misturar plantas que tenham a necessidade do mesmo volume de água. Assim, quando você for regar, não corre o risco de uma das plantas ficar molhada ou seca demais.

No momento da escolha das plantas, deve-se considerar as características ambientais e a decoração do local, para que possam crescer e harmonizar com a casa. Portanto, nem todas as espécies são adequadas para jardins verticais. As plantas mais indicadas para jardins verticais são as epífitas, filodendro, peperômias, hera roxa, cacto de primavera, planta alumínio e azulzinha.

As plantas mais indicadas para quadros vivos são orquídeas, pingo de ouro, bromélias, avencas, begônias, dinheiro em penca, chifre-de-veado, entre outras centenas de espécies.

Se você quer criar volume e dar vista à um jardim vertical, prefira os aspargos pendentes e as ripsális, que quase não precisam de terra, além da renda portuguesa, que conforme à medida que vão crescendo dão vista e preenchem os espaços entre os vasos.

Consulte sempre seu jardineiro sobre a melhor forma de adubar as suas plantas e preste atenção na quantidade de luz que sua parede recebe. Isso é muito importante.

Fique ciente que as plantas e flores levarão algum tempo para chegarem ao resultado pretendido, mas com esforço e paciência, o resultado valerá a pena.

Outra dica importante é ficar atento quanto às plantas escolhidas para o seu jardim vertical, deve-se levar em consideração as condições que o ambiente oferece, para a sua melhor adaptação. Além disso, é importante escolher um local onde as plantas possam receber alguma luz natural e definir que tipo de planta é a mais adequada ao ambiente.

Observação: Leve sempre em consideração, na escolha das plantas, à disponibilidade de água e a frequência de irrigação possível. Assim não corre o risco de plantar samambaias, onde possivelmente só podem viver cactos.

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violeta africana

As violetas, ou violetas africanas (Saintpaulia Ionantha), são fáceis de adquirir, sendo encontradas em floriculturas, supermercados e feiras. Essa planta, apesar do que muitos pensam, não exige muitos cuidados.

As flores podem ser azul escuro, cor-de-rosa, lilás, brancas, cor-de-vinho, multicor, entre outras variações. Ficam bem na decoração da casa e do jardim, sendo necessárias apenas regas espaçadas e adubação trimestral para a sua manutenção.

O que acontece é que após compradas, as plantas, geralmente, não são transferidas de vaso, o que pode ocasionar na sua morte devido ao tipo de mistura utilizada. Assim que se adquire tal vegetal, deve-se realizar o plantio em um novo vaso, reduzindo, assim, a probabilidade de sua morte em poucos dias.

Para isso, esse passo a passo apresenta valiosas dicas sobre como plantar violetas. É necessário apenas seguir rigorosamente as etapas e cuidar das plantas da maneira correta.

- Coloque um vaso de barro ou cerâmica de molho por 24 horas em um balde cheio de água. Isso fará com que ele não absorva toda a umidade da planta assim que o transplante for feito.
A cerâmica ou barro são bons para o plantio por serem feitos de material orgânico. Separe também uma boa muda de violeta, que deve ter folhas grandes, brilhosas, de tonalidade verde- escuro e flores vistosas. Evite plantas com pontos brancos, queimaduras nas folhas ou totalmente sem flores.

- Após separados estes itens, acondicione no fundo do vaso pedaços de telhas, isopor picado ou pedrinhas, que podem ser britas. Isso fará com que as raízes das plantas se mantenham saudáveis devido à irrigação facilitada pelos furinhos do vaso.

- Coloque substrato vegetal no fundo do vaso. A terra deve ser de qualidade para que a planta viva mais tempo.

- Separe a planta do recipiente onde veio plantada com cuidado eliminando resquícios de terra antiga. No caso de transplante por doença, após retirar a planta, lave suas raízes com água em abundância. Isso pode fazer com que a planta se salve de parasitas e fungos.

- Coloque areia de construção por cima do substrato e insira a planta cuidadosamente. Não deixe a terra se acumular nas folhas, isso pode prejudicar a planta.

- Preencha o espaço restante do vaso com húmus de minhoca. Fixe a planta, como delicadeza para não socar a terra para o desenvolvimento saudável do caule. Regue a planta semanalmente e aplique adubo trimestralmente. Isso poderá fazer com que sua violeta viva o tempo máximo de quatro anos.

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