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Catasetum_expansum

Ao iniciar o cultivo de Catasetum é necessário a escolha de um local com boa ventilação e que tenha uma cobertura para proteção do excesso de chuva e separado de outras plantas.
A maioria dos Catasetum são plantas de regiões quentes, e maioria das espécies não tolera a exposição por muito tempo a baixa temperatura, ou seja, inferior a 4 ºC e neste caso as plantas deverão ser abrigadas em lugares aquecidos.
Gosta de intensa luminosidade, e locais com alta umidade relativa do ar, gerando flores robustas e muitas vezes perfumadas de até seis centímetros. Pode pegar até quatro horas de sol fraco no início da manhã.

Plantio:
O transplante ou plantio deverá ser feito no final do inverno, quando as plantas começam a brotar e emitir as raízes novas. Os vasos indicados são de plástico para as regiões secas e de barro para as regiões onde há muita umidade e deve-se escolher vaso proporcional ao tamanho das plantas. O substrato fica a critério de cada um, o importante é que dê condições de aeração, fixação e disponibilidades de nutrientes.

Ciclo vegetativo:
Os Catasetum tem dois períodos distintos ou seja período de crescimento e período de dormência. No período de crescimento os mesmo necessitam de muita água, adubação e tratos culturais, enquanto no período de dormência, que começa logo após as quedas das folhas é neste período que as plantas deverão ficar sem receber água e protegidos de chuvas, com exceção as espécies do alto Amazonas que poderão ser irrigados levemente a cada 15 dias evitando de irrigar nos dias de alta umidade ou dias que a temperatura estiver baixa.
Esse gênero é um dos poucos que tem o sexo apresentado na forma “monóica”, exibindo flores masculinas e femininas, os dois sexos na mesma planta.
Suas hastes florais alcançam trinta centímetros de altura e brota geralmente no outono. Seu labelo é riniforme, com sua parte interna de coloração vermelho-alaranjado. Possui ainda pseudobulbos cilíndricos, vigorosos e chamativos.

Irrigação:
Irrigar somente pela manhã e evitar de irrigar nos dias de alta umidade de modo que à tarde as partes aéreas das plantas estejam enxutas, se a sua região é de alta umidade faça a irrigação somente no substrato evitando que os pequenos brotos fiquem com a água acumulada, o que pode vir a causar o apodrecimento do mesmo. A rega é feita com maior vigor no período de crescimento (verão), diminuindo de acordo com a proximidade do período de repouso (inverno).

Adubação:
Para se obter plantas fortes é necessário uma boa adubação no período de crescimento mas sem exagerar na dosagem. Usa-se as doses recomendadas, porem aplique com mais freqüência, usando a formulação balanceada (Ex: 10-10-10 ou 20-20-20), dependendo do substrato, pode-se fazer o uso da torta de mamona, usando meia colher de chá em uma só aplicação logo após o inicio da brotação, não é recomendado aplicar quando o substrato for xaxim ou musgo.

florzinha rosa

astromelias

Pertencentes à família Alstroemeriaceae, são originárias dos países Peru, Chile e Brasil e vivem por três ou mais anos. São também conhecidas popularmente como: astroméria, alstroeméria, carajuru, lírio-de-luna, lírio-dos-incas, lírio-peruviano, madressilve-brasileira. São plantas floríferas, herbáceas e rizomatosas, são disseminadas como flor de corte e contêm raízes fibrosas e carnosas, sendo que, em alguns casos, podem ser tuberosas, como as das dálias.

Apresentam caules eretos e ramificados na base que, em geral, se desenvolvem de 20 a 25 cm de altura. As folhas nascem no topo dos ramos, são oblongas (têm forma arredondada e são mais compridas do que largas) e revelam um comportamento atípico em botânica: devendo estar voltadas para baixo, elas se voltam para cima – fenômeno chamado ressupinação.

Esse tipo de flor pode ser de diferentes cores e apresentar seis pétalas iguais ou duas diferentes e quatro idênticas, que indicam o pouso para os polinizadores. Elas são parecidas com as flores dos lírios, motivo pelo qual se fala que elas são os lírios em miniatura.

As astromélias podem ser desenvolvidas em bordaduras e maciços, porém, são famosas como flor de corte.

As flores costumam ter exatamente 6 pétalas, mas em raras ocasiões poderão ter menos ou mais e são atrativas para os Beija-flores.

As raízes das astromélias são comestíveis, mas é preciso ter cuidado, pois algumas espécies em específico portam toxinas que podem ser prejudiciais a quem as consome. Se plantar estas plantas perto de outras terá de ter algum cuidado para que elas não passem para um canteiro indesejado, por ser considerada planta invasora.

As astromélias precisam ser cultivadas em meia-sombra ou sob pleno sol e em solo que tenha boas condições para o plantio e seja drenável, levemente ácido, regado regularmente e rico em matéria orgânica.

Quando plantadas em vasos apreciam adubações frequentes, gerando intensas florações, toleram o frio e pequenos períodos de estiagem, no entanto não suportam geadas. Existem espécies de astromélias para diferentes tipos de clima, com desempenho anual ou perene, podendo ser mais ou menos rústicas. Certas variedades precisam de refrigeração dos rizomas em época de descanso e multiplicam-se por sementes e divisão da planta.

Para impedir a infestação de doenças nesse tipo de planta é necessário ter os seguintes cuidados:
- Irrigar corretamente: não pode ser nem muito, nem pouco. Ao perceber a presença de fungos, reduza as irrigações.
- Eliminar os ramos doentes: folhas que foram atingidas não serão mais recuperadas. Para não deixar que a doença avance ainda mais, apare as folhas acometidas.
- Adubar corretamente e deixar a planta na luz certa: são outras duas questões importantes do plantio de astromélias ou de qualquer outra planta. Com o suprimento adequado de nutrientes, a planta se defende melhor de ataques de fungos e pragas, e a luz certa evita situações de stress, o que colabora com o surgimento de doenças.

Tratam-se de plantas de porte pequeno cujas flores são capazes de decorar qualquer lar, basta escolher a cor certa.

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violetas 1

Se você quer manter suas violetas sempre bonitas e floridas por mais tempo, uma boa dica é adubá-las periodicamente com uma solução rica em fósforo e potássio. O solo deve ficar sempre úmido, mas não encharcado. É importante também evitar molhar as flores e folhas e utilizar água morna ao regar as plantas no inverno.

Doenças mais comuns
As violetas são plantas muito sensíveis, e por isso, não raro, elas apresentam algumas doenças que devem ser tratadas com produtos específicos e apropriados para cada caso.

Os ácaros, por exemplo, devem ser combatidos com acaricidas. Já para tripes e pulgões, insetos que raspam e danificam folhas e flores, é preciso utilizar inseticidas. Neste caso, você deve tomar cuidado com a quantidade de remédio utilizado, para não prejudicar ainda mais a saúde da planta.

Por ser flores plantadas em vasos, ela pode ter outros tipos de pragas. Se o problema da violeta for aqueles insetozinhos esbranquiçados, conhecidos como cochonilhas, há uma alternativa caseira: limpe as folhas com chá de Alamanda e deixe a planta secar na sombra.

Cuidados básicos para manter a planta saudável e bonita
Água demais pode apodrecer as raízes e prejudicar o desenvolvimento da violeta. Uma boa alternativa é utilizar vasos de barro, os quais ajudam a absorver o excesso de umidade.

Quanto à incidência de luz, o ideal é que a violeta tome no máximo 3 horas de sol pela manhã. Para que a planta cresça por igual, a cada semana gire-a um quarto em direção à luz.

Temperatura e ambiente ideais
Ambientes bem arejados são perfeitos para manter suas violetas sempre saudáveis. Essa espécie de flor deve ser cultivada em temperaturas que variem de 16 a 28º C. À noite, acomode as plantas em um local mais aquecido, e durante o dia elas precisam ficar em ambientes mais frescos.

Produza novas mudas em casa
Retire uma folha da sua violeta, de maneira que ela permaneça com a haste principal. Então, a introduza em um recipiente preparado com um substrato de enraizamento bastante úmido. Você pode utilizar areia de construção, casca de arroz, pó de coco, vermiculita ou perlita.

O importante é manter o recipiente em um local bem iluminado, mas não com incidência direta do sol. Em pouco tempo, a haste da folha apresentará as primeiras raízes e estará pronta para ser plantada em outro vaso, com terra devidamente adubada.

Os erros mais comuns no cultivo das violetas
- Molhar as folhas e flores: isto pode favorecer o aparecimento de fungos e doenças.
- Deixar o solo encharcado: esta prática apodrece as raízes da planta e atrapalha seu desenvolvimento.
- Deixar as violetas sob a luz direta do sol: a incidência direta de luz solar pode queimar folhas e flores.

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Rosas trepadeiras

Uma das flores mais populares no mundo todo são cultivadas desde a antiguidade. A primeira rosa brotou nos jardins do continente asiático há 5000 anos.

Ela faz parte da família Rosaceae e apresenta mais de 100 espécies e inúmeras variedades: cultivares, híbridos, trepadeiras ou arbustos.

Por meio de cruzamentos feitos ao longo dos séculos, esses tipos de flores passaram por modificações e adquiriram as características mais conhecidas hoje: cores variadas, forte aroma e muitas pétalas.

São uma das flores mais escolhidas para dar de presentes como buquês ou em cestas. Elas são facilmente encontradas em floriculturas.

O plantio de rosas exige vários cuidados, mas o resultado é sempre recompensador. Ao plantar, escolha um local bem arejado e ensolarado, pois a roseira necessita de sol constante – seis a sete horas por dia. Indica-se uma localidade bem arejada a fim de evitar o aparecimento de fungos nas flores e folhas, inclusive em lugares mais chuvosos.

No quesito solo, recomenda-se uma terra argilosa com bom escoamento. A terra deve ser rica em húmus, e o pH ideal é entre 6,5 e 7 – neutro. Em casas comerciais especializas, encontram-se facilmente kits que medem o pH do solo.

Caso seja preciso corrigir o pH da terra, uma boa sugestão é adicionar 150 g de calcário dolomítico por meio metro quadrado de canteiro – isso aumenta em 1 ponto o índice de pH. Mas se for preciso diminuir o índice de pH, a sugestão é adicionar 150g de sulfato de ferro por metro quadrado.

Hora de aprontar o canteiro:
Sete dias antes de plantar as mudas, cave o solo até aproximadamente 40 cm de profundidade. Para cada mde canteiro, acrescente uma mistura de 15 kg de esterco curtido de gado e 200 g de farinhas de ossos. O espaçamento entre as mudas dependerá da variedade da roseira. Geralmente, ocorre da seguinte forma: rasteiras precisam de espaçamento de 30 cm entre as mudas, miniaturas de espaçamento de 20 a 30 cm, sempre-floridas e híbridas de chá espaçamento de 50 cm, cercas-vivas espaçamento de 50 a 80 cm, roseiras trepadeiras espaçamento de 1 a 2 m e roseiras arbustivas espaçamento de 1 m entre as mudas.

Se for realizado com mudas envasadas, aquelas comercializadas em sacos plásticos, o plantio pode ser feito em qualquer período do ano. Mas se for feita com mudas “raiz nua”, a melhor época é na segunda metade do Outono à primeira da Primavera.

Do plantio das mudas até a primeira floração, faça a rega moderadamente, porém todos os dias. Depois, o indicado é irrigar a roseira: no Inverno, uma vez por semana, e em época seca duas vezes por semana.

Por fim, procure fazer cerca de 2 a 3 adubações anuais e faça a primeira poda 12 meses após o plantio, repetindo todos os anos.

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