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A dicondra é uma erva prostrada, rizomatosa e de textura herbácea, semelhante aos trevos. Sua ramagem é arroxeada e bastante ramificada.

As folhas são reniformes (em forma de rim), arredondadas, como orelhas de rato, o que lhe valeu o nome popular. As cores variam entre o verde-escuro, prateado e até mesmo o verde-limão, geralmente com página inferior prateada.

Apresenta pequenas flores solitárias, sem relevância ornamental. Algumas variedades de dicondra apresentam flores ornamentais.

A dicondra é uma excelente forração, substituindo o gramado com maestria, principalmente em locais semi-sombreados. No entanto não é tão resistente ao pisoteio, ficando com um aspecto um pouco amassado, demorando um pouco para se regenerar.

Apresenta uma textura delicada e densa, formado um tapete alto e macio, cobrindo bem o solo. Utilize-a em áreas de baixo tráfego, entre pisantes e entre vãos de pedras e escadarias. Também pode ser plantada em vasos, como folhagem pendente.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, destorroado, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.

Quando bem estabelecida, é mais resistente à seca que os gramados, principalmente à meia-sombra.

Não tolera o frio, geadas ou estiagem prolongada. De baixa manutenção, exige duas fertilizações por ano e cortes mensais.

Multiplica-se por sementes ou por divisão da ramagem enraizada. Em alguns casos pode tornar-se invasiva.

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Pau-Brasil

Poucos brasileiros já tiveram o privilégio de ver uma árvore de pau-brasil. Isso porque as regiões onde eram encontradas grandes quantidades desta espécie sofreram um violento processo de devastação que praticamente fez com que o pau-brasil fosse incluído na lista das espécies ameaçadas de extinção. Porém, graças a algumas iniciativas louváveis no campo da preservação do meio ambiente, nos últimos anos, nossa árvore aos poucos vai tentando recuperar seu status de cidadã brasileira.

Talvez você não saiba, mas ás arvores são identificadas sempre por dois nomes. Um (às vezes, vários) é aquele como nós popularmente a chamamos e o outro é como os cientistas, preocupados com a classificação rigorosa de suas espécies, a denominam e registram.

Com o pau-brasil não poderia ser diferente. Seu nome científico é Caesalpinia echinata Lam.. Ora, mas isso mais parece um palavrão ou até mesmo uma ofensa para a pobre da árvore! Nada disso!

Acontece que, como em todo nome científico, há neste batismo algumas regras bem simples que, uma vez conhecidas, tiram das palavras seu ar arrogante e indecifrável. Vejamos que regras são essas. Primeiramente, as palavras estão escritas em latim que, apesar de ser uma língua morta (ninguém mais fala latim hoje em dia), ainda batiza diversas descobertas da ciência.

Vamos desvendar o primeiro mistério: o primeiro nome de uma árvore sempre diz respeito a seu gênero, aqui no caso, “Caesalpinia” – que na verdade é uma homenagem a um grande médico e botânico do século XVI – Andrea Cesalpino. Próximo enigma: o segundo nome de uma árvore se refere à sua espécie. A palavra “echinata” é a forma latina do adjetivo “equinado”, que nada mais quer dizer do que “vegetal cheio de espinhos”.

E, por fim, a terceira palavra que dá nome a uma árvore é a abreviação do nome da pessoa que a registrou. “Lam.” é a abreviação de Lamarck, o botânico que, em 1789, descreveu o pau-brasil, conforme as normas da nomenclatura botânica.

Não foi tão difícil desvendar o significado do nome científico, correto? Agora, vamos aos nomes populares com os quais os indígenas, os europeus e, nós brasileiros, chamávamos e ainda chamamos, nossa árvore Caesalpinia: ibirapitanga, ibirapiranga, ibirapita, muirapiranga, orabutã, brasileto, pau-rosado e pau-de-pernambuco.

As características do pau-brasil
Em relação à sua forma, ela é uma planta espinhenta (equinada, lembra-se?) que chega a medir de 8 a 30 metros de altura. Seu tronco mede de 40 a 70 cm de diâmetro e suas folhas têm de 10 a 20 cm. Sua madeira é dura, muito pesada, compacta, resistente e de textura fina e incorruptível – como aliás deveriam ser muitos políticos brasileiros, não é verdade? Ah, se alguns deles tomassem lições com o pau-brasil.

A madeira é uniformemente laranja ou vermelho-alaranjada e se torna vermelho-violácea com reflexo dourado após o corte. Suas flores são amarelas, sendo que uma das pétalas apresenta uma mancha vermelho-púrpura. Das flores exala um suave perfume.

A área de ocorrência do pau-brasil se estende do Rio Grande do Norte a São Paulo, sempre na floresta pluvial atlântica, mas sua freqüência mais expressiva se dá no sul da Bahia.

As informações biológicas nos dão conta de que ela é uma planta semidecídua, heliófita ou esciófita. Se você ficou na mesma, não se desespere! Faremos uma breve pausa para esclarecer tais conceitos. Semidecíduas são as árvores das quais somente metade das folhas se desprende. Heliófitas são aquelas que precisam do sol (hélio) para se desenvolver.

Já as esciófitas, são justamente seus opostos, pois elas precisam da sombra (escio) para sobreviver. Tais características são peculiares à floresta pluvial atlântica.
Nossa ibirapitanga ocorre preferencialmente em terrenos secos e inexiste na cordilheira marítima, sendo uma planta típica do interior da floresta primária densa.

Sua floração se dá a partir do final de Setembro, prolongando-se até meados de Outubro. Entre Novembro e Janeiro se dá a maturação dos frutos.

As sementes são obtidas colhendo-se os frutos (vagens) diretamente da árvore quando iniciam a abertura espontânea. Em seguida, deve-se levá-las ao sol para completar a abertura e a liberação das sementes.

Deve-se prestar muita atenção para o início da abertura das vagens, uma vez que esse processo não dura mais que alguns dias. 1 kg de sementes contém aproximadamente 3.600 unidades.

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plantas suculentas

Plantando suculentas passo à passo:
1. Forre o fundo do vaso com a manta Bidim para impedir que o substrato escorra durante as regas. Em seguida, coloque aproximadamente 3 cm de tijolito ou brita e uma camada fina de areia para drenagem. Se necessário reduza o furo do vaso com cacos ou pedras;
2. Coloque um pouco de substrato, lembrando que iremos usar um pouco do torrão das plantas;
3. Com as plantas ainda nos vasos faça um projeto organizando as plantas e as pedras decorativas, de forma que uma não atrapalhe a visão da outra. O ideal é que a disposição das plantas permita a visão de qualquer ângulo do vaso, formando novas paisagens. Utilize sua sensibilidade e não se esqueça dos conceitos de harmonia, equilíbrio e proporção;
4. Faça uma limpeza das mudas (eliminação de folhas mortas ou danificadas e excesso de raízes);
5. Depois de plantar os componentes do arranjo, salpique o substrato delicadamente ao redor das raízes, utilize a colher pequena para firmar as raízes e o substrato em volta das mudas;
6. Coloque uma camada de areia e logo em seguida use a forração que mais lhe agradar, se quiser utilize outros elementos decorativos como pedras, enfeites e miniaturas;
7. Limpe as plantas com a trincha ou pincel, regue levemente utilizando o borrifador e faça a limpeza do vaso;
8. Deixar em lugar protegido e à meia sombra por 1 dia.
A maioria das casas especializadas em artigos de jardinagem vende todos os materiais, inclusive pedras, seixos e cascalhos, para montar e decorar mini jardins.

Cuidados
1. Suculentas são plantas que devido ao acúmulo de água em seus tecidos (caules e folhas) têm a aparência de “gordinhas”. Como os cactos são, geralmente, originárias de regiões com irrigação escassa e adaptadas a esta condição;
2. Deixe o mini jardim em local que receba de 3 a 4 horas diárias de sol. Você pode deixá-lo dentro de casa por um certo período e levá-lo novamente para um local onde receba mais luz;
3. Deve ser regado uma vez por semana no inverno e de 4 em 4 dias no verão; não utilize pratos ou recipientes que armazenem água; a umidade em excesso pode causar apodrecimento das plantas ou doenças que são difíceis de curar;
4. O uso de um bom substrato no plantio reduz a necessidade de adubação. Se achar necessário faça a adubação foliar de acordo com as instruções do fabricante do produto e sempre pela manhã;
5. A troca de vaso ou substrato deve ser feita preferencialmente no início de setembro. Normalmente é realizada uma vez por ano, ou quando você julgar necessário, para trocar o vaso, por excesso de mudas ou desgaste do substrato utilizado.

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violetas
- Embora seja mais adequado cultivar violetas dentro de algum ambiente, elas necessitam de luz e temperatura ideal, a qual deve ser em torno de 25ºC, não podendo oscilar muito. Procure não trocar muito de lugar a planta, pois elas precisam de tempo para adaptação e isso pode não ser bom.

- Não devem ser mantidas totalmente em locais totalmente fechados, uma vez que as folhas e suas pétalas poderão acabar amarelando e a raiz morrer em decorrência dos possíveis fungos.

- Cuidado com o vaso onde você irá manter sua violeta, pois se deve mantê-las em vasos de barro ao invés de vasos feitos de plástico, uma vez que os vasos de barros acabam absorvendo o excesso de umidade e evitam que a planta apodreça. Evite vasos pequenos demais, pois podem ser prejudiciais para o desenvolvimento da raiz e, consequentemente, da flor.

- Em relação ao adubo, opte por adubos orgânicos, permitindo o fortalecimento adequado do solo onde ficará a planta. Evite exagerar na dose de adubo, pois em excesso ele poderá trazer problemas e matar a raiz. Poderá ser utilizado adubo industrializado, mas atente-se para a dosagem indicada e as informações repassadas pelo fabricante.

- Ao regar a sua violeta, atente-se para não molhar as folhas da flor, evitando que elas também apodreçam. Também não use água com cloro, mas, se fores regar com água da torneira, ferva a água e regue as plantas após esfriar totalmente. Água mineral também é aconselhada. Em dias quentes você deverá regar a violeta até duas vezes na mesma semana, caso perceba que o substrato está muito seco, nos períodos de inverno regue apenas uma única vez. Evite deixar sua violeta diretamente sobre a luz solar, pois elas acabam morrendo e, por isso, mantenha sua violeta a meia luz.

Se a planta estiver doente, retire-a do vaso e pulverize o substrato com fungicida. Para adubar, utilize um adubo 4/14/8, ou seja, 4 partes de nitrogênio, 14 de fósforo e 8 de potássio. Coloque ao redor da planta e nunca no centro, sem exagerar na quantidade.

Esse adubo é usado para qualquer planta que tenha flor. Para aqueles vasinhos onde normalmente as violetas são vendidas, você deve usar uma colher (café) de adubo, uma vez por mês.

Como as violetas se desenvolvem bem, em condições ideais de temperatura, umidade relativa, luminosidade, etc., estas infelizmente também são as condições ideais para o surgimento de algumas doenças. Entre as principais destacam-se as causadas pelos fungos:
Phytophtora: podridão do pé, cor verde escuro/marrom, preto. A infecção envolve a planta até que caia. Ao cortar o caule no sentido longitudinal encontra-se 2 listas de cor marrom.
Pythium: planta com aparência de falta d’água, as folhas de baixo são marrons e as raízes normalmente apodrecidas. Encontra-se também lesões na planta, principalmente nos primeiros 2 cm, embaixo da superfície da terra.
Erwinia crysanthemi: apodrecimento da raíz que difere das outras doenças por apresentar raízes pretas e aguadas, ou manchas nas folhas.
Bothrytis cinerea: a parte infectada apresenta cor cinza.
Siga essas dicas e as violetas vão ficar sempre bonitas e saudáveis.

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