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narcisos

Mesmo cuidando com atenção, eventualmente poderemos nos deparar com nossas plantas completamente secas, com folhas e flores murchas. Isso deve-se, muitas vezes, ao ressecamento da terra (o solo fica duro e compacto), que dificulta a absorção da água pelas plantas.
Daí, uma ação rápida é necessária, para não perdermos nossas plantas.

Com uma ferramenta pontuda, como um garfão, podemos cuidadosamente afofar a terra, sem danificar as raízes e, em seguida, colocar o vaso dentro de um balde com água, de forma que só as folhas fiquem de fora.  Em seguida, devemos borrifar as folhas e só retirar o vaso do balde de água quando parar de subirem as bolhas de ar.

Retirando o vaso, basta deixar que o excesso de água escoe naturalmente.

Aproveitando a umidade da terra, convém remexê-la e acrescentar terra nova à superfície do vaso.  Caso o problema surja novamente após algumas semanas, o mais indicado é trocar todo o substrato do vaso, utilizando terra nova e rica em nutrientes.

borboletas013

jacarandá-mimoso
Quando for escolher a espécie de árvore que será plantada, pense primeiro que a espécie deve ter o porte adequado para o local, só depois leve em conta fatores como floração, tipo de folhagem ou de tronco, etc. Uma árvore de grande porte numa calçada, por exemplo, é um verdadeiro desastre. As espécies utilizadas na arborização de ruas, por exemplo, devem ser muito bem selecionadas, pois ficarão sujeitas à condições adversas. Em seu habitat natural, fatores como porte, tipo e diâmetro da copa, hábito de crescimento das raízes e altura da primeira bifurcação se comportam de forma diferente do que ocorre na cidade. Outro fator a se considerar é a condição de adaptação, sobrevivência e desenvolvimento no local escolhido para plantio.

Nas calçadas, a atenção deve ser redobrada! A copa da árvore deve ter formato, dimensão e engalhamento adequados. A dimensão da copa deve ser compatível com o espaço disponível, permitindo o livre trânsito de veículos e pedestres, evitando danos às fiações, fachadas e bloqueio da sinalização e iluminação. Além disso, o ideal é dar preferência a espécies que não dêem flores ou frutos muito grandes, para evitar acidentes com pedestres.

Aí vão dicas muito úteis para evitar erros na escolha das espécies:

Os cuidados com a escolha de espécies de grande porte
Elas podem ultrapassar a 8 m de altura. Evite plantar em locais onde provoquem danos aos fios da rede elétrica:
* Casuarina (Casuarina equisetifolia)
* Paineira (Chorisia especiosa)
* Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha)
* Ipê rosa (Tabebuia avellanedae)
* Ipê roxo (Tabebuia impetiginosa)
* Suinã (Erythrina falcata)
* Sibipiruna (Caesalpina peltophoroides)
* Tipuana (Tipuana tipu)

As versáteis árvores de pequeno porte medem entre 2 a 4 m e são indicadas para pequenos espaços. Eis algumas:
* Cerejeira ornamental (Prunus sp.)
* Ipê-rosa-anão (Tabebuia avellanedae var.paulensis)
* Jasmim manga (Plumeria alba)
* Resedá (Lagerstroemia indica)

Alguns arbustos podem ser conduzidos por meio de podas, durante o crescimento, e se tornar lindas arvoretas. Um dos melhores exemplos:
* Manacá-de-cheiro (Brunfelsia pauciflora var. calycina)

As árvores ideais para cidades
Estas são as principais árvores ornamentais que podem ser cultivadas em centros urbanos, lembrando que nem todas podem ser usadas nas calçadas e passeios:
· Unha-de-vaca ou pata-de-vaca (Bauhinia variegata)- floresce de julho a outubro. Porte: 8 metros; copa arredondada com diâmetro de mais ou menos 4 m.
· Alecrim-de-campinas (Holocalyx balansae) – floresce de outubro a fevereiro. Porte: de 15 a 25 metros; copa arredondada com diâmetro de mais ou menos 6 m.
· Jacarandá mimoso (Jacarandá mimosaefolia) – floresce de setembro a dezembro. Porte: de 8 a 12 metros; copa com diâmetro de mais ou menos 6 m.
· Resedá (Lagerstroemia indica) – floresce de outubro a março. Porte: de 4 a 6 m; copa com diâmetro de mais ou menos 4 m.
· Magnólia-amarela (Michelia champaca)- floresce de setembro a janeiro. Porte: 8 metros; copa piramidal com diâmetro de mais ou menos 5 m.
· Ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha) – floresce em setembro. Porte: de 5 a 10 m; copa arredondada com diâmetro de mais ou menos 3 m.
· Quaresmeira (Tibouchina granulosa) – floresce de junho a agosto e de dezembro a março. Porte: de 6 a 10 metros; copa arredondada com diâmetro de mais ou menos 6 m.
· Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) – floresce de novembro a fevereiro. Porte: de 5 a 12 m; copa arredondada com diâmetro de mais ou menos 4 m.

Espécies que não devem ser plantadas em regiões urbanas:
· Eucalipto (Eucaliptus spp.) · Guapuruvu (Schizolobium parahyba) · Figueiras em geral (Ficus spp.) · Flamboyant (Delonix regia) · Paineira (Chrorisia speciosa) · Pinheiro (Pinus spp.) · Tulipa africana (Spathodea campanulata) · Grevilea ou grevilha (Grevílea robusta) · Abacateiro (Persea americana) · Mangueira (Mangifera indica) · Chapéu-de-sol (Terminalia catappa) · Casuarina (Casuarina sp.) · Pau-de-novato (Triplaris sp.) · Jaqueira (Artocarpus heterophyllus)

janela e castelo

Astromélia

As Astromélias, também chamadas de Carajuru, são  com seis pétalas, podendo ser idênticas ou não. Precisam ser cultivadas em clima ameno e podem florescer durante o ano todo, se cuidada corretamente. São parecidas com os lírios, razão de serem chamadas de miniatura de lírios.

Essas flores são muito utilizadas em buques e arranjos e são encontradas em diversas cores e significam Plena Felicidade e Amizade Eterna.

Deve ser cultivada sob pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, ligeiramente ácido, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia adubações freqüentes, oferecendo intensas florações.

Não tolera geadas, mas podem tolerar o frio e curtos períodos de estiagem. Há variedades para diversos tipos de clima, com comportamento anual ou perene, sendo mais ou menos rústicas. Algumas variedades necessitam de refrigeração dos rizomas no período de descanso. Multiplica-se por sementes e por divisão da planta.

As astromelias são originárias do Brasil, Chile e Peru e podem ser encontradas em diversas cores.

janela e borboleta

Euphorbia_milii

Ao se escolher um vaso para uma planta as pessoas geralmente se preocupam com a sua aparência (e alguns com o preço e durabilidade), porém muitos esquecem que sem um vaso que forneça a planta as condições necessárias para seu desenvolvimento, a planta não terá uma boa aparência, arruinando a decoração.

É claro que em ambientes com decoração utilizando cores vivas você deverá pensar em um vaso de cor e formato apropriado, e como cada caso é um caso, tente imaginar o vaso com a planta no lugar onde pretende colocar.

Inicialmente deve-se saber o tamanho que a raiz da planta irá atingir para que o vaso não a limite durante seu desenvolvimento, uma planta com a raiz muito “apertada” não se alimentará bem e consequentemente não terá boas folhas/flores.

Em geral a raiz de uma planta se assemelha a sua copa (essa é uma regra com várias exceções, mas é uma boa referência na falta de outra), pinheiros e árvores mais finas e compridas apresentam raízes mais longas, enquanto arvores com copa mais encorpada apresentam raízes que se espalham mais para os lados. Obviamente o tamanho do vaso tem que ser proporcional ao porte da planta.

Com isso podemos estimar o tamanho aproximado e formato do vaso, supondo apenas uma planta por recipiente, basta que ele seja pouco menor do que o esperado para o tamanho da copa (cerca de metade a um terço do tamanho máximo) e em um formato mais quadrado ou redondo para plantas mais baixas, ou ligeiramente alongado para plantas mais altas e finas.

Quanto ao material do vaso cabe o bordão “vaso ruim não quebra”, isso surgiu pelo fato que vasos de cerâmica são muito melhores para a planta pois absorvem umidade excessiva e facilita troca de gases, deixando a raiz “respirar”, praticamente o único problema desse tipo de vaso é ser muito quebradiço. Vasos de plástico, vidro ou metal podem ser bonitos ou práticos, mas utilize-os apenas com plantas mais resistentes e cuide bem delas, pois o material do vaso não irá ajudar muito…

Por fim é importante que o vaso tenha uma forma de remover a água em excesso caso necessário, geralmente temos um ou três furos na parte inferior do vaso para realizar essa função, os furos devem ser cobertos com cacos de telha de forma a segurar a terra para que ela não seja lavada para fora do vaso junto com a água que escorrer. Veja um exemplo de um bom fundo de vaso:

Deve-se sempre evitar de que escorra muita água, por isso irrigue apenas o necessário, muitas plantas morrem por excesso de água, fungos causados pela umidade excessiva ou então falta de nutrientes pois esses foram lavados para fora do vaso.

Lembre-se de colocar um pratinho debaixo do vaso para a água que vazar não escorrer, mas não se esqueça de colocar areia grossa nesse pratinho e lavá-lo semanalmente para evitar problemas como o seu jardim se tornar um criadouro do mosquito da dengue.

janela florida