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Goivos

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Os Goivos são plantas originárias do Mediterrâneo, Ásia, África do Sul. São flores graciosas de cores alegres e raiadas.

É uma planta herbácea, vivaz, cultivada como anual, com caules eretos e um pouco tortos, de base lenhosa com cerca de 30-60 cm de altura. A folhagem é densa, sendo as folhas estreitas, lineares a lanceoladas e de cor verde acinzentado.

As flores surgem na primavera, são agrupadas em hastes terminais, podem ser simples ou dobradas e de diversas cores, desde o branco, rosa, vermelho até o violeta, com diversas tonalidades intermediárias.

O Goivo ou Goiveiro é uma planta muito aromática, libertando um agradável perfume, algumas variedades liberam seu aroma de maneira mais intensa à noite.

O seu fruto é do tipo síliqua e apenas os espécimes de flores simples os produzem, mas das sementes originam-se novas plantas.

NomesPopulares: Goivo, Goiveiros, Goiveiro-da-rocha, Goiveiro-encarnado, Goivo-encarnado, Mathiola–incana.

Pode ser utilizado em canteiros, bordaduras, pequenos maciços, vasos, floreiras, tem um crescimento rápido e são bastante resistente ao frio.

Sementeira: No local definitivo na Primavera ou no Outono. Pode ser semeado em estufa no Inverno, transplantando as planta na Primavera para o exterior. Germinação entre 7-14 dias a 18-21ºC.

Transplantação: Primavera. Espaçamento entre 15-20 cm. Plantar de preferência em lugares abrigados e soalheiros.

Luz: Sol ou meia-sombra.

Solos: solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Rega: Regular. É capaz de tolerar curtos períodos de estiagem. São muito sensíveis ao excesso de água, logo não regar em demasia, pois pode provocar podridão dos caules e raízes.

Adubação: Aplicar um pouco de adubo para plantas de flor a cada 3-4 semanas sem ser em excesso pois pode provocar o escurecimento das folhas. A falta de nutrientes no solo pode provocar amarelecimento e a queda das folhas inferiores.

Floração: Primavera/Verão. A remoção das inflorescências velhas estimulam um novo florescimento.

Poda: Cortar as flores velhas de Goivo para prolongar a floração.

Multiplicação: Semente

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Crocus

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A flor do Crocus ou Açafrão é uma flor linda e delicada de cores muito vivas que encanta qualquer jardim. Muito apreciada por anunciar a Primavera, alguns Crocus prolongam a estação até ao Outono, florindo em algumas regiões no Inverno.

Originária da Região do mediterrâneo interior, Grécia, Balcãs, Médio Oriente, abre as suas corolas quando o frio se vai embora em janeiro ou fevereiro, e, se o frio regressar, eles tornam a dobrar as suas pétalas para se voltarem novamente a abrir no primeiro raio de sol.

O Crocus é também conhecida por Açafrão Erva-Ruiva, Açafrão ornamental.

É uma planta herbácea bulbosa de porte muito pequeno, com alturas entre os 10-25cm formando tufos. Existem mais de 80 espécies e centenas de híbridos e cultivares. Muitas vezes nascem primeiro as flores e só depois as pequenas folhas que são estreitas e lineares, de cor verde-claro e brilhante, com nervura central saliente e prateada.

As suas flores são em forma de copo, hermafroditas, surgem num longo pedúnculo, são perfumadas e podem apresentar várias cores e tons intensos desde o amarelo, branco, azul, creme, rosa, com riscas, etc.

Condições de cultivo
Plantar no local definitivo, debaixo de arbustos, arvores, jardins rochosos, canteiros ou floreiras. é uma planta sociável, pelo que se devem plantar vários na mesma área. Agrega-se muito bem a narcisos e tulipas.

Solo: Solos argilo-arenosos e férteis com boa drenagem.

As regas devem ser moderadas, pode-se adicionar um pouco de brita (pequenas pedras), ao solo, para obter uma drenagem mais desejável.

Devem ser cultivadas sob sol ou meia-sombra em climas frescos mas não tolera geadas fortes.

Sua multiplicação se faz por divisão dos bulbinhos que se formam em redor do bolbo principal. Esta operação só deve ser feita após as folhas murcharem por completo. Muitas espécies chegam a florir durante 20 anos.

Floresce na Primavera/Outono/Inverno.

Curiosidades: O açafrão uma especiaria muito conhecida e apreciada é obtida a partir dos estigmas de uma espécie de Crocus o Crocus sativus. Esta especiaria é utilizado desde a Antiguidade, principalmente na culinária mediterrânica, região de onde a variedade é originária, normalmente em risotos, caldos e massas. É atualmente a especiaria mais cara do mundo, uma vez que para a preparação de um quilo de açafrão são processadas manualmente mais de 200 mil flores da planta, a colheita, efetuada entre Outubro e Novembro, é inteiramente feita à mão, o mesmo acontecendo com a monda (operação que consiste em separar os estigmas da flor).

folha

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A Erythrina é um gênero de árvores da família Fabaceae (Faboideae) que contem cerca de 130 espécies, distribuídas pelas zonas tropicais e subtropicais do mundo.

É uma árvore decídua que pode atingir até 30 m de altura, com um tronco de 30 a 90 cm de diâmetro, consoante a espécie.

Muitas espécies de Erythrina têm flores vermelhas brilhantes, e isto pode ser a origem do seu nome comum (Erythrina crista-galli).

A Erythrina crista-galli é também conhecida por Árvore-de-coral, Corticeira, Mulungu, eritrina, bucaré, entre outros.

Nem todas as espécies de Erythrina tem flores vermelhas brilhantes, o Wiliwili (E. sandwicensis) tem uma variação extraordinária na cor da sua flor, com laranja, amarelo, salmão, verde e branco. Este polimorfismo de coloração marcante é provavelmente único no gênero.

Esta espécie é endêmica das ilhas do Hawai. É a única espécie de Erythrina que nasce naturalmente lá. É normalmente encontrada em florestas secas na ilha de sotavento das encostas até uma altitude de 600 m.

As flores das Erythrina medem de 3 a 5 cm de comprimento, em numerosos cachos pendentes da extremidade dos ramos em inflorescência.

As suas folhas são grandes, em formato de losango e caem no inverno, desta forma a árvore permanece destituída de folhagem durante a floração.

As sementes de pelo menos um terço das espécies contêm potentes alcalóides de Erythrina, e alguns destes são usados para fins medicinais por indígenas. Todas as sementes são tóxicas em algum grau, mas algumas delas podem causar envenenamento fatal. Elas são resistentes e flutuantes e muitas vezes são levadas pelo mar para grandes distâncias e por isso são comummente chamadas de “feijão do mar”.

Muitos pássaros visitam as Erythrinas atraídos pelas suas flores ricas em néctar, sendo de salientar os beija-flores.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, apreciando os lugares úmidos, como próximos a rios e lagos, o que deu origem ao nome popular corticeira-do-banhado. Multiplica-se principalmente por sementes, podendo também utilizar-se estacas.

Algumas árvores de coral são amplamente utilizadas ao longo das ruas e em parques, especialmente nas áreas mais secas. Em alguns lugares, como Venezuela, são usadas como árvores de sombra para as culturas de café ou cacau. Na região de Bengala, eles são usadas para a mesma finalidade em certas plantações.

São utilizadas como emblemas de alguns países, como por exemplo a Erythrina crista-galli é a flor nacional da Argentina e Uruguai.

É uma árvore espetacular sendo largamente utilizada no paisagismo urbano.

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A Renda-portuguesa é uma planta herbácea rizomatosa, de aparência delicada, que se desenvolvem por longos rizomas pilosos na cor marrom escuro, de onde partem as folhas compostas.

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A propagação se faz da seguinte maneira:
- A propagação da renda portuguesa é feita através de estaquia do rizoma.

- Selecionar rizomas saudáveis que apresentam pelo menos duas gemas, ou “borbulhas”, pois são delas que irão sair as novas mudas.

- Cortar com aproximadamente dez a quinze centímetros de comprimento.

- Fazer a desfolha do rizoma, deixando apenas as quatro folhas mais novas.

Plantando no vaso:
- Colocar uma camada de cascalho ou brita de aproximadamente quatro centímetros de altura no fundo do vaso, para uma boa drenagem de água.

- Colocar o substrato até a metade do vaso.

- Em seguida colocar o rizoma no centro do vaso e completar com substrato, apertando-o para fixar bem o rizoma.

- O rizoma deverá ser enterrado no substrato, até a sua metade.

- Colocar o vaso em local sombreado, regar sem encharcar e manter o substrato sempre levemente umedecido.

Observações:
- Os rizomas na época da preparação das mudas, devem ser plantados em vasos pequenos, pois a renda portuguesa é lenta no crescimento. Somente depois que ela começar o seu desenvolvimento poderá ser transplantada para vasos maiores.

- o processo de transplante para  outros recipientes maiores, deverão obedecer as mesmas características acima: cascalho no fundo do vaso, etc.

Cultivo:
- A renda portuguesa se desenvolve perfeitamente em ambientes com boa iluminação, porém sem a incidência direta do sol.

- Podem ser cultivadas em vasos colocados à meia sombra embaixo de árvores, ou dentro de casa, próximo a janelas, onde há maior incidência de claridade.

Os vasos mais indicados são aqueles que se apresentam com as seguintes características: profundidade rasa, com a boca enlanguescida, onde o espaço se torna maior, visto que os rizomas da desta planta se desenvolvem quase que exclusivamente, na superfície do substrato do recipiente onde é plantada.

Substrato:
- O substrato para o seu cultivo deverá ser rico em matéria orgânica.

- Pode ser uma mistura bem homogeneizada de fibra de coco,casca de pinus e esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Adubação:
- A aplicação de adubo foliar duas vezes por mês.

- Adubação química NPK 10-10-10. Misturar uma colher de sopa, rasa, de adubo granulado na formulação indicada,   em 2 litros de água,  agitar até dissolver por completo os grânulos, em seguida colocar cerca de 1 xícara de chá desta mistura, em cada vasinho.

- Na medida em que a planta for crescendo aumente a dosagem gradativamente, até chegar a um copo americano.

- A adubação química deverá ser feita a cada quatro meses.

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