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Crocus

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A flor do Crocus ou Açafrão é uma flor linda e delicada de cores muito vivas que encanta qualquer jardim. Muito apreciada por anunciar a Primavera, alguns Crocus prolongam a estação até ao Outono, florindo em algumas regiões no Inverno.

Originária da Região do mediterrâneo interior, Grécia, Balcãs, Médio Oriente, abre as suas corolas quando o frio se vai embora em janeiro ou fevereiro, e, se o frio regressar, eles tornam a dobrar as suas pétalas para se voltarem novamente a abrir no primeiro raio de sol.

O Crocus é também conhecida por Açafrão Erva-Ruiva, Açafrão ornamental.

É uma planta herbácea bulbosa de porte muito pequeno, com alturas entre os 10-25cm formando tufos. Existem mais de 80 espécies e centenas de híbridos e cultivares. Muitas vezes nascem primeiro as flores e só depois as pequenas folhas que são estreitas e lineares, de cor verde-claro e brilhante, com nervura central saliente e prateada.

As suas flores são em forma de copo, hermafroditas, surgem num longo pedúnculo, são perfumadas e podem apresentar várias cores e tons intensos desde o amarelo, branco, azul, creme, rosa, com riscas, etc.

Condições de cultivo
Plantar no local definitivo, debaixo de arbustos, arvores, jardins rochosos, canteiros ou floreiras. é uma planta sociável, pelo que se devem plantar vários na mesma área. Agrega-se muito bem a narcisos e tulipas.

Solo: Solos argilo-arenosos e férteis com boa drenagem.

As regas devem ser moderadas, pode-se adicionar um pouco de brita (pequenas pedras), ao solo, para obter uma drenagem mais desejável.

Devem ser cultivadas sob sol ou meia-sombra em climas frescos mas não tolera geadas fortes.

Sua multiplicação se faz por divisão dos bulbinhos que se formam em redor do bolbo principal. Esta operação só deve ser feita após as folhas murcharem por completo. Muitas espécies chegam a florir durante 20 anos.

Floresce na Primavera/Outono/Inverno.

Curiosidades: O açafrão uma especiaria muito conhecida e apreciada é obtida a partir dos estigmas de uma espécie de Crocus o Crocus sativus. Esta especiaria é utilizado desde a Antiguidade, principalmente na culinária mediterrânica, região de onde a variedade é originária, normalmente em risotos, caldos e massas. É atualmente a especiaria mais cara do mundo, uma vez que para a preparação de um quilo de açafrão são processadas manualmente mais de 200 mil flores da planta, a colheita, efetuada entre Outubro e Novembro, é inteiramente feita à mão, o mesmo acontecendo com a monda (operação que consiste em separar os estigmas da flor).

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A Erythrina é um gênero de árvores da família Fabaceae (Faboideae) que contem cerca de 130 espécies, distribuídas pelas zonas tropicais e subtropicais do mundo.

É uma árvore decídua que pode atingir até 30 m de altura, com um tronco de 30 a 90 cm de diâmetro, consoante a espécie.

Muitas espécies de Erythrina têm flores vermelhas brilhantes, e isto pode ser a origem do seu nome comum (Erythrina crista-galli).

A Erythrina crista-galli é também conhecida por Árvore-de-coral, Corticeira, Mulungu, eritrina, bucaré, entre outros.

Nem todas as espécies de Erythrina tem flores vermelhas brilhantes, o Wiliwili (E. sandwicensis) tem uma variação extraordinária na cor da sua flor, com laranja, amarelo, salmão, verde e branco. Este polimorfismo de coloração marcante é provavelmente único no gênero.

Esta espécie é endêmica das ilhas do Hawai. É a única espécie de Erythrina que nasce naturalmente lá. É normalmente encontrada em florestas secas na ilha de sotavento das encostas até uma altitude de 600 m.

As flores das Erythrina medem de 3 a 5 cm de comprimento, em numerosos cachos pendentes da extremidade dos ramos em inflorescência.

As suas folhas são grandes, em formato de losango e caem no inverno, desta forma a árvore permanece destituída de folhagem durante a floração.

As sementes de pelo menos um terço das espécies contêm potentes alcalóides de Erythrina, e alguns destes são usados para fins medicinais por indígenas. Todas as sementes são tóxicas em algum grau, mas algumas delas podem causar envenenamento fatal. Elas são resistentes e flutuantes e muitas vezes são levadas pelo mar para grandes distâncias e por isso são comummente chamadas de “feijão do mar”.

Muitos pássaros visitam as Erythrinas atraídos pelas suas flores ricas em néctar, sendo de salientar os beija-flores.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, apreciando os lugares úmidos, como próximos a rios e lagos, o que deu origem ao nome popular corticeira-do-banhado. Multiplica-se principalmente por sementes, podendo também utilizar-se estacas.

Algumas árvores de coral são amplamente utilizadas ao longo das ruas e em parques, especialmente nas áreas mais secas. Em alguns lugares, como Venezuela, são usadas como árvores de sombra para as culturas de café ou cacau. Na região de Bengala, eles são usadas para a mesma finalidade em certas plantações.

São utilizadas como emblemas de alguns países, como por exemplo a Erythrina crista-galli é a flor nacional da Argentina e Uruguai.

É uma árvore espetacular sendo largamente utilizada no paisagismo urbano.

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