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Família: Angiospermae – Família Lamiaceae
Originária da África. Antes considerada da Família Verbenaceae, com os estudos de filogenia os pesquisadores colocaram o gênero nesta outra família.

Planta trepadeira semi-lenhosa perenifólia ou de folhas caducas em regiões de Invernos rigorosos, tipo cipó, de caules verde-escuros e flexíveis que se enrolam em suportes e outras plantas próximas.

Pode atingir mais de 3,0 m de comprimento no ramo principal. As flores são reunidas em grandes cachos nas pontas dos ramos. Floresce praticamente o ano todo, mas principalmente na Primavera até o final do Verão.

Necessita de sol, mas seu cultivo em locais onde somente há sol pela manhã não impedirá seu florescimento.

Deve ser cultivada em solo fértil com material orgânico, levemente ácido, deverá receber na cova de plantio adubação de composto orgânico animal e vegetal, farinha de ossos misturados e adubo granulado NPK 10-10-10, colocando areia no fundo para garantir uma drenagem. Não esquecer de regar o fundo da cova antes nem depois de plantada.

As adubações de reposição poderão ser feitas anualmente no Inverno, com a retirada da camada superficial do solo do canteiro ou vaso e a adição de composto de folhas e adubo granulado, regando o substrato a seguir.

A mesma recomendação de umedecer o solo do vaso um dia antes é válida, pois facilita a tarefa de retirada do solo e a chegada dos nutrientes dissolvidos na água de rega que percolarão no solo até às raízes.

Esta trepadeira é do tipo invasora e necessitará ser controlada por podas, feitas no Inverno, retirando-se os ramos secos e os que ultrapassaram o limite desejado, bem como os que se enrolam em outras plantas. A Primavera é a melhor época de fazer a propagação de mudas, retirando-se ramos terminais ainda sem flores e colocando em areia com ou sem enraizadores.

Também pode ser utilizada a técnica da alporquia, na mesma época do ano, quando a planta estará em desenvolvimento. As regas devem ser regulares, mas é uma planta que tolera bem a seca e terrenos salinos, podendo ser cultivada no litoral.

flores se abrindo

croton

O grande atrativo do cróton está em sua folhagem exuberante e brilhantes e podem assumir vários formatos, como ovais, afiladas, retorcidas ou arredondadas. O tamanho das folhas também pode variar.

Outra coisa que chama a atenção nesta planta é que sua folhagem além de possuir tamanhos e formatos variados, ainda apresentam coloração exuberante mesclando cores como roxo, vermelho, branco, rosa, amarelo, laranja ou verde, criando diversas combinações que tornam a planta única e bonita.

As cores podem aparecer como pequenas manchas nas folhas, ou cobrindo toda a borda das folhas, ou apenas o centro e as nervuras.

O Cróton pode chegar a uma altura de até 3 m, sendo que curiosamente suas flores tem pouco valor ornamental, pois são suas folhas que concentram a beleza desta planta.

Essas plantas podem ser usadas como atrativo ornamental isolado ou podem também ser plantadas em conjunto para formar cercas vivas coloridas, que proporcionam um contraste muito bonito devido à variedade de suas cores.

Em alguns casos podem ser cultivados em ambientes internos, desde que recebam bastante luz e também umidade. Esta planta não se adapta ao ar-condicionado. Portanto é indicada para áreas de luz, sala e outros ambientes abertos e que não tenham ar-condicionado.

O Cróton não tolera ar condicionado pois não se desenvolve em locais frios, e também não suporta geada. Esta planta não se desenvolve em locais muito frios.

Os Crótons devem ser cultivados em local que receba sol pleno ou no mínimo sombra parcial.

O solo em que são plantados deve ser fértil e leve, sendo que deve ser enriquecido com material orgânico, que pode ser encontrado facilmente em lojas de jardinagem.

As mudas devem ser regadas regularmente para que não se desidratem, mas o solo não pode ficar encharcado, portanto o ideal é regar com mais frequência utilizando menos quantidade de água. Uma boa dica é regar a planta ao amanhecer ou entardecer, para que o Cróton aproveite mais a água.

A multiplicação deste vegetal é feito tanto por estaquia quanto por alporquia, mas o plantio e manipulação devem ser feito com cuidado, pois sua seiva pode causar irritações na pele.

Caso não domine a técnica, algumas lojas de jardinagem fazem o serviço com plantas selecionadas, garantindo a qualidade da muda.

O Cróton pode ser também plantado em vasos para enfeitar interiores. Neste caso o local em que o vaso será colocado é de suma importância uma vez que a planta deve receber luz solar e não tolera o frio.

Quando crescem no interior da casa, é comum as plantas ficarem com as folhas empoeiradas. Para que elas se mantenham sempre bonitas a dica é limpar as folhas delicadamente usando apenas água.

Mas é preciso tomar cuidado para não exagerar na água, caso contrário a planta pode não se desenvolver e chegar mesmo a morrer.

Seguindo essas regras de cultivo o Cróton vai crescer bonito e saudável, sendo uma excelente opção para ornamentar jardins.

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Esta é uma planta que apesar de ter um crescimento lento, pode alcançar até 4 m de altura, logo demora muito para se recuperar de danos, porém também apresenta a vantagem de necessitar de pouca água e iluminação. Obviamente precisa ser regada e precisa de luz para sobreviver como toda planta, porém pode muito bem ser criada dentro de casa e regada apenas quando o solo estiver seco.

Geralmente as ráfias apresentam manchas amareladas nas folhas se tiverem sofrendo de alguma falta de nutrientes ou contaminação por fungos ou outros parasitas, plante-a sempre em solo bem equilibrado e preste bastante atenção com relação às regas, para evitar problemas, caso fique encharcada.

Elas devem ser feitas apenas quando a superfície da terra estiver completamente seca. O excesso de água provoca o apodrecimento das raízes.

Se aparecerem as manchas amarelas, verifique se está havendo excesso ou falta de rega (em caso de excesso será visível a formação de fungos no solo, de falta, estará muito seco) e aplique um pouco de adubo, a recuperação será bem lenta graças ao metabolismo desta planta.

A Palmeira Rápis não tolera mudanças freqüentes de local. Portanto, é bom procurar um lugar em que ela possa ficar em definitivo e que tenha boa luminosidade.

A planta pode ser uma excelente opção para decorar interiores e jardins. Sendo que na parte externa, ela combina muito com jardins de estilos oriental e tropical.

Ela é tão popular que pode ser encontrada também na decoração de escritórios, lojas, eventos, shoppings.

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Miltonia clowesii aurea

As orquídeas são consideradas plantas muito evoluídas do reino vegetal. As mais diferentes espécies podem ser encontradas em quase todo o globo, excetuando as regiões polares e os desertos mais áridos. Existem aproximadamente 35 mil espécies de orquídeas e milhares de híbridos. Estima-se em 600 o número de gêneros.

Dentro da imensa variedade de espécies, encontram-se orquídeas microscópicas com flores menores que 2 mm (Eurystyles) e tão grandes, com hastes florais de mais de 4 metros (Selenipedium). Diante disso, as condições de cultivo, cuidado e adubação podem variar na mesma proporção.

Deve-se ter atenção para alguns cuidados com essas plantas. O cultivo de orquídeas passa por um período de aclimatação, algumas vezes muito crítico na vida da planta. Durante essa fase, as orquídeas podem ser submetidas a vários tipos de estresses, principalmente hídrico (ligado à absorção de minerais), de luminosidade (relacionado à síntese de clorofila e crescimento) e infecções por fungos, bactérias e vírus (devido ao enfraquecimento de suas defesas).

Uma iluminação inadequada pode, também, interferir diretamente em sua floração, principalmente no inverno. Durante os meses mais ensolarados, deve-se protegê-las da exposição excessiva aos raios solares, evitando o amarelamento e a queima das folhas. A própria orquídea serve como indicadora de sua iluminação adequada. Plantas insuficientemente iluminadas terão folhas com um tom verde escuro intenso, enquanto as bem iluminadas terão folhas de coloração verde claro brilhante.

Um outro cuidado importante é com a água. A superirrigação das orquídeas é freqüentemente, a causa mais comum do aparecimento de doenças, ou mesmo da morte da planta. Isso porque os substratos, quando encharcados, irão competir com as raízes na captação do oxigênio. A maneira correta de se hidratar uma orquídea é aguar o vaso onde a planta se encontra, colocando-o dentro de uma lâmina d’água em torno de 3 cm de espessura. Daí é só esperar que a água suba por capilaridade, umedecendo o substrato. O simples ato de aguar, de cima para baixo, pode contribuir para a lixiviação do substrato, retirando os sais minerais solúveis, importantes para o desenvolvimento das plantas. Durante os meses frios, evitar aguar as plantas em ambientes com temperaturas abaixo de 8°C. Isso pode prejudicar o metabolismo de suas raízes. Também não se recomenda os ambientes muito secos. As orquídeas respondem muito bem quando cultivadas em ambientes com 50% a 70% de umidade relativa do ar.

Existem basicamente dois tipos de orquídeas: as que suportam temperaturas noturnas em torno dos 7°C e as que não suportam temperaturas abaixo de 15°C. Temperaturas em torno dos 27° são extremamente favoráveis ao desenvolvimento e floração da maioria das orquídeas.

Os ambientes ventilados são muito importantes para o desenvolvimento das plantas. A renovação do ar diminui a incidência de doenças, principalmente de fungos, bactérias e vírus, e assegura um nível fisiológico de dióxido de carbono utilizado na fotossíntese. Deve-se evitar, no entanto, ambientes demasiadamente ventilados, pois afastam insetos importantes no processo de polinização das plantas e podem inclusive desidratá-las.

Algumas plantas vivem e se desenvolvem em ambientes muito adversos e, portanto, necessitam de um adicional de nutrientes para assegurar um crescimento saudável. Tudo isso dependerá, claro, das condições do ambiente e das características de cada orquídea. Em termos gerais deve-se aplicar o fertilizante foliar uma vez cada 15 dias, quando as plantas estiverem em processo de crescimento ou floração e, mensalmente, naquelas adultas e em intervalos não floridos. Orquídeas cultivadas artificialmente requerem formulações mais ricas em nitrogênio. Outro processo importante consiste em lavar toda a planta, principalmente raízes e folhas, duas vezes por ano, evitando a desidratação e outros efeitos nocivos do uso excessivo de fertilizantes.

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