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Buganvílea

A Buganvília é uma trepadeira, cujas flores no Verão atraem a atenção de quem passa onde quer que se encontre. A mais comum é a de cor roxa, mas podem facilmente encontrar-se outras cores em qualquer viveiro.

Dos troncos, protegidos por fortes espinhos, ramificam todos os anos novos rebentos que crescem vigorosamente e para os lados de forma desordenada. Estas plantas podem também ser “domesticadas” em forma de arbusto, desde que se proceda ao corte das pontas nos rebentos novos à medida que eles crescem, podendo atingir facilmente cerca de 6 a 9 m de altura.

As folhas possuem uma cor verde escura. As flores verdadeira são os pequenos tubos amarelos e brancos que se encontram envolvidos em três brácteas fundidas ou folhas modificadas, parecidas com papel, e que são as verdadeiras responsáveis pelo seu aspecto colorido.

Originária do Brasil, tornou-se uma espécie popular e ornamental em quase todo o mundo, especialmente nos climas quentes da América do Norte e do Sul, na Europa e no sudoeste asiático. Se desenvolve sem grandes exigências ou cuidados. Em alguns casos, pelo seu porte e vigor, algumas podas regulares fariam dos espécimes existentes e quase selvagens magníficos exemplares de decoração paisagística.

Gosta de solos ricos e organicamente ricos mas bem drenados, tolerando embora condições mais adversas. Deve ser fertilizada ligeiramente apenas três vezes ao ano. Tolera o ar do mar, desde que seja protegida para não receber diretamente o sal. Um dos seus pontos críticos são as raízes, muito delicadas e facilmente atingidas quando se transplanta ou movimenta a planta. Quando cultivada em vaso, prefere ter as raízes apertadas.

É muito importante que esta planta tenha pelo menos 4 a 6 horas diárias de sol na estação quente para poder florir. No Inverno perde as folhas e mantém-se em descanso, preparando-se para a época de floração seguinte.

A rega é semanal e moderada. Se deixar de florir, deve parar-se a rega e permitir que o solo seque ligeiramente à superfície, ou mesmo um pouco mais, para forçar o aparecimento da flor. Tolera pequenos períodos de seca. Dentro de casa desenvolve-se em forma de arbusto à temperatura ambiente desde que sujeita a podas regulares. Mas precisa de muita luz.

Quanto mais fertilizante, mais folhas e menos flores. Cuidado portanto com a dose, que deve ser a mínima necessária, assim como a rega subsequente. O fertilizante mais adequado é o universal 10-10-10 (N-P-K) líquido, para efeitos mais imediatos e no máximo duas vezes ao ano.

Propaga-se com facilidade, por estaca, durante os meses de Verão. Procede-se ao corte dos ramos mais tenros obtendo-se estacas com 7,5 a 15 cm, retiram-se as folhas até meio e insere-se o corte num fertilizante com hormonas. Coloca-se a estaca fertilizada num vaso pequeno com uma mistura de solo e terra para plantas e areia, em partes iguais. Umedece-se sem exageros. A areia pode ser substituída por perlite ou vermiculite. Cobre-se o vaso com um saco de plástico transparente para manter a umidade e mantém-se num local luminoso mas não excessivamente quente, para poder criar o efeito de estufa. Logo que comecem a surgir novas folhas, transplanta-se com cuidado para o local definitivo. Atenção às raízes, espere que a terra seque um pouco para transplantar e não mexa no torrão em volta das raízes, que são o “calcanhar de Aquiles” das Buganvílias.

Enfim, a Buganvília é famosa pelas suas cores variadas que vão desde o roxo, à cor de vinho, laranja, branco, salmão e por outros tons mais raros e cuja cultura é menos fácil. É uma planta popular, exuberante e de crescimento rápido. Tem um preço acessível, pode ser multiplicada por propagação e não requer grandes cuidados.

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Planta bulbosa de flores brancas e perfumadas. Suas folhas são longas, estreitas e de cor verde, formando moitas semelhantes a capim. O florescimento ocorre no final do Verão e Outono, com numerosas flores que são cerosas, pequenas, de cor branca ou levemente rosada e liberam um delicioso e intenso perfume à noite.

Elas se abrem gradativamente da base da inflorescência ao topo. Também podem ser simples ou dobradas, de acordo com a variedade.

A angélica é um mimo no jardim. Ela é apropriada para compor pequenos maciços, bordaduras e plantios intercalados com outras plantas, além de fornecer uma ótima opção de flor-de-corte.

Com seu perfume envolvente e beleza, é indicada para adornar caminhos e áreas de convivência, como varandas, pátios ou simplesmente próximo a portas e janelas. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Convém arrancar os bulbos após a folhagem secar, para que repousem durante o Inverno em ambiente fresco e seco.

Os bulbos devem ser plantados no local definitivo, no início da primavera, em canteiros ou vasos bem preparados e fertilizados. Multiplica-se por separação dos bulbos.

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Planta arbustiva ornamental, muito usadas no paisagismo, que podem atingir desde 1,50 m até mais de 2 m de altura, adaptando-se a qualquer tipo de clima e solo, preferindo, no entanto, os locais mais quentes e de umidade relativa alta.

Originários da América Tropical, cultivam-se por divisão de rizomas. Formam touceiras de bela aparência com folhas grandes e verdes lembrando bananeiras, portanto, excelentes para jardins decorativos externos. Não necessita replantio.

Musa velutinaFlor da Musa velutina

Dependendo da variedade, produzem abundantes florações de colorido vivo e brilhante desde o amarelo até vermelho forte e seus matizes. Destinam-se também com perfeição para corte devido a grande durabilidade em vasos e arranjos.

Devem ser plantadas em local de preferência ensolarado e protegida das geadas do Inverno. Plantam-se os rizomas entre 5 a 10 cm de profundidade em solo de boa qualidade.

Não são exigentes em adubação. Aceitam umidade, porém não em excesso.

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Orquídea Sapatinho

A maioria das pessoas costuma ter receio de multiplicar orquídeas, talvez por acharem que se trata de plantas frágeis, que ao menor solavanco vão acabar morrendo. Não é bem assim. No geral, existem dois métodos muito utilizados na propagação dessas plantas. Por divisão de pseudobulbos, ou então de rizomas.

Entretanto, as orquídeas pertencentes ao gênero Paphiopedilum, conhecidas popularmente como sapatinho, podem ser multiplicadas de uma maneira simples e muito prática.

- Antes de mais nada, porém, seria conveniente esperar o final da floração, que começa no Outono e se estende até o final do Inverno.

Portanto, a melhor época para essa multiplicação costuma ser agora no começo da Primavera.

O procedimento é o seguinte.
- Retire a planta do vaso, molhando o substrato e passando uma faca pelas paredes laterais, a fim de desprender as raízes e facilitar a saída da planta.

- Em seguida, faça uma poda de limpeza, procurando eliminar as raízes velhas. Se as raízes que sobrarem estiverem muito compridas, pode-as também, deixando cada uma com uns 15 centímetros. Não esqueça de esterilizar previamente a tesoura de poda, a fim de evitar a contaminação.

- Após ter feito essa poda de limpeza, basta repartir, manualmente, a sua orquídea em duas partes. Faça isso dividindo os fascículos (tipo de inflorescência em que as flores se inserem no mesmo nó caulinar) em dois.

- O próximo passo é preparar os vasos, colocando, no fundo, uma boa camada de cacos de cerâmica para facilitar a drenagem. Preencha com uma parte de substrato a base de xaxim desfibrado (ou produto à base de coco), areia grossa lavada, esfagno e um punhado de terra preta. Instale a nova muda, e depois complete o vaso com o resto do substrato.

Pronto. Agora é só instalar os vasos em lugares bem iluminados, protegidos de ventos fortes, regando-os regularmente, a fim de manter o substrato sempre úmido. Isso é muito importante, uma vez que, por não conseguirem armazenar água no organismo, essas orquídeas requerem mais umidade do que o habitual. No ano seguinte, as primeiras flores dos seus novos sapatinhos já começarão a desabrochar.

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