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flores

Para aqueles que estão plantando sementes pela primeira vez, fica difícil acreditar que algo tão pequeno possa dar origem a uma planta tão grande, mas você ficará surpreso com a velocidade que essas plantas crescem!

Dicas específicas para plantar sementes de petúnias pendentes:

- Evite plantar suas sementes diretamente no local definitivo. Um dos melhores lugares para plantá-las são potes de iogurtes vazios; ocupam pouco espaço, e na hora do transplante basta quebrá-los e retirar a planta sem estressá-la.

- Nunca plante mais que três sementes no mesmo pote. Separar muitas plantas juntas, além de trabalhoso, irá perturbar demais as raízes delas.

- Não enterre as sementes, pois elas precisam de luz. No escuro não irão germinar. Também tenha certeza de que a capinha amarela se desmanchou, pois dentro dela a semente não consegue receber luminosidade.

- Quanto mais calor mais rápido irão nascer. No frio também podem demorar até 2 semanas (contra alguns dias em situações quentes). Mantenha o solo encharcado (mas sem água parada) até que veja os primeiros sinais de verde, e depois disso deixe que seque um pouco para que as raízes possam receber oxigênio. E o mais importante, não exponha as sementes ao sol direto de forma alguma.

Transplantando e fertilizando

Quando suas plantas estiverem com dois pares de folhas, é uma boa idéia colocar cada uma em um pote individual (caso tenha colocado mais de uma semente). Antes de fazer isso regue bem para ter certeza de que as raízes estarão hidratadas. Em alguns dias elas já estarão acostumadas com o novo local e as raízes rapidamente começarão a ocupar o espaço novo.

A partir deste momento o crescimento começa a ser muito acelerado, e os nutrientes do solo são consumidos rapidamente, portanto é hora de começar a fornecer um “alimento” extra. Inicialmente é melhor usar uma dose bem baixa de fertilizante líquido – 2 ml de fertilizante em 1 litro de água. Utilize essa mistura para regar a planta uma vez por semana, molhando até que a água escorra pelo fundo do pote. Lembre-se que o fertilizante sempre deve ser aplicado no solo úmido (nunca seco)!

Crescendo em local com luminosidade adequada, e recebendo o fertilizante semanalmente, um mês após a germinação sua planta estará parecida com a da foto acima. Nesse estágio as raízes já ocuparam todo o espaço disponível e começam a sair pelos furos de drenagem, um sinal de que precisam de um lugar maior para continuar crescendo!

Plantio e Crescimento
Um dos fatores mais importantes na hora do plantio é o espaçamento. Lembre-se que suas mudas irão crescer tanto abaixo quanto acima do solo, dê espaço para as raízes e para os galhos que irão nascer em breve. Ao plantar em vasos deixe pelo menos 25 cm de espaço entre uma planta e outra.

Caso tenha disponível, misture fertilizante em grãos no substrato que irá utilizar no vaso, pois eles dissolvem aos poucos e darão nutrientes para as plantas a longo prazo.

Escolha de preferência um dia nublado para fazer o transplante, melhor ainda se estiver chovendo. Após plantá-las no local definitivo, seja ele um vaso ou o próprio jardim, não aplique fertilizante líquido por uma semana, pois é o período que as raízes precisam para se adaptar.

Depois de adaptada, a planta estará pronta para ocupar todo espaço novo que recebeu e para isso precisa receber nutrientes novamente. A partir de agora faça uma mistura de 2,5 ml de fertilizante em 1 litro de água e aplique duas vezes na semana, todas as semanas! Quando as flores começarem a surgir, a petúnia irá gastar muita energia na produção delas, e uma semana sem receber a mistura irá fazer diferença.

Você também irá notar que, até então, suas plantas estavam crescendo apenas para cima, e não ‘pendentes’ como na foto. Esse hábito só começa a aparecer de 7 a 8 semanas após o plantio, quando brotos começarão a aparecer no nó (junção da folha com o caule) de cada uma das folhas de sua petúnia.

Agora, cada um desses brotos irá rapidamente crescer e dará origem a um galho, fazendo com que sua pequena planta com apenas um galhinho de uma hora pra outra fique muito bem ramificada, com 8 a 10 brotos laterais.

Quando os galhos já estiverem grandes e a planta bem estruturada, aos poucos as flores começam a aparecer, apenas algumas inicialmente mas rapidamente surgirão em toda a sua extensão. A petúnia é uma planta de dia longo, o que significa que irá florir mais rapidamente nos dias com mais de 12 horas de luz (Primavera e Verão).

Manutenção
O três fatores mais importante para manter suas plantas saudáveis são sol, água e fertilizante. A partir dessa combinação a planta produz energia para continuar viva, e a falta de qualquer um deles irá prejudicar o desempenho.

A rega deve ser feita de preferência pela manhã, mas pode ocorrer à noite também. O importante é que as plantas estejam bem hidratadas antes do sol quente (após as 10 da manhã). Em vasos ela pode ser regada diariamente, e duas vezes por dia nos dias mais quentes. As petúnias crescem melhor com o solo sempre úmido, mas não encharcado, portanto certifique-se de que o vaso tem boa drenagem.

Além disso, é importante remover as flores velhas. Além de melhorar a aparência e evitar a propagação de fungos nos tecidos em decomposição, fazendo isso você evita a formação de sementes. Lembre-se sempre que o objetivo principal de todo ser vivo, portanto de toda a planta, é se reproduzir. Quando a petúnia começa a produzir muitas sementes, as substâncias químicas dentro dela entendem isso como um sinal de “missão cumprida”, e a produção de flores diminui drasticamente.

Pelo menos a cada 15 dias perca alguns minutos e corte com algum objeto bem afiado todas as flores velhas e cápsulas de sementes que estejam em formação. O modo correto é cortar o próprio galho em que a flor fica. Não adianta apenas arrancar a flor, pois o local em que as sementes se formam continua lá. Veja as fotos para entender melhor:

Para quem gosta de coletar sementes, lembre-se que as petúnias pendentes são híbridas, e as sementes produzidas por elas na maioria das vezes não irá gerar plantas iguais à planta mãe. Após algumas gerações de sementes colhidas as petúnias acabam retornando ao seu fenótipo original – flores roxas ou rosas.

Problemas Comuns
As petúnias são organismos vivos, e estão sujeitas à todo tipo de problema. Aqui estão os mais comuns desde erro humano até problemas com insetos.

Espaçamento
O problema de espaçamento não tem solução, portanto é um ponto que irei insistir novamente. As petúnias começam pequenas, mas depois ficam muito grandes, e se não receberem espaço adequado acabam cobrindo todas outras plantas que forem colocadas no vaso com elas. Tenho bastante experiência com plantas e depois de muitos erros e acertos  passei a usar o mínimo de plantas possível por vaso.

A situação mais comum e acaba acontecendo com todo mundo pelo menos uma vez, é o esquecimento de regar uma planta. Plantas no solo precisam de bem menos água do que as de vaso, e demoram mais para sentir a falta de água. Já as de vaso sentem muito rapidamente, e às vezes até parecem que morreram. Não se desespere, pois as petúnias têm grande facilidade em se recuperar desse tipo de situação. Primeiro retire-as do sol e do vento o mais rápido possível, e em seguida molhe o solo diversas vezes, fazendo com que a água penetre até o fim do vaso. Se for possível, mergulhe o vaso em água e deixe mergulhado por 5 minutos. Mantenha na sombra até que se recuperem, e não coloque fertilizante na planta por pelo menos uma semana, até que se recupere.

Folhas inferiores amarelando: Esse é o sintoma mais claro de excesso de água. Somente regue seus vasos se o solo estiver seco ao tato, e prefira regar uma vez só com bastante água à ficar regando várias vezes.

Folhas amarelando (planta inteira): Quando as petúnias estão com as folhas verde claras ou amarelas e o crescimento lento, o motivo mais provável é a falta de nitrogênio. Aplique o fertilizante regularmente e em algumas semanas elas devem voltar a cor normal. Outro possível motivo é a falta de água, que altera o pH do solo e gera deficiência na absorção de ferro nas plantas. Nesse caso mantenha o solo sempre bem irrigado.

Folhas roxas/caules roxos: É resultado da falta de fósforo para as plantas. Esse tipo de sintoma é comum durante o inverno em lugares frios, e some assim que as temperaturas aumentam. Caso as folhas estejam roxas e as temperaturas não estejam baixas, então a dose de fertilizante não está sendo suficiente. O número correspondente ao fósforo é o segundo número que aparece na embalagem dos fertilizantes.

Folhas secas e quebradiças, flores deformadas: Quando há excesso de fertilizante no solo, a planta pode ficar intoxicada e o crescimento novo começa a nascer com problemas. As folhas não se desenvolvem direito, e ficam duras, como se tivessem sido queimadas, já as flores ficam deformadas e não chegam a abrir direito. Essa situação não tem solução, a não ser esperar que a planta se recupere, o que pode demorar mais de 1 mês. Evite esse tipo de problema aplicando fertilizante sempre numa dose abaixo da recomendada na embalagem.

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Essas são as maiores dúvidas de quem gosta de cultivar Rosas.

Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:
· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas “envasadas” (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do Outono à primeira metade da Primavera.

Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre Julho e Agosto); a segunda entre Novembro e Dezembro e a terceira entre os meses de Janeiro e Fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
· 20 litros de esterco curtido ou 2 kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

Quando podar?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de Julho a Agosto.

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Quem gosta de decorar a casa com plantas como violetas, crisântemos e outras flores compradas em vaso – e comuns como forma de presente -, deve ter em mente que não é fácil mantê-las vivas e florescendo. Por serem produzidas em estufas, em condições de adubação e temperatura controladas, as plantas precisariam de cuidados muito específicos depois de sair da floricultura. Por mais que o vegetal sobreviva, dificilmente dará flores novamente, informa o paisagista. A vida média das flores, nesse caso, é de três semanas a dois meses.

Para quem quer garantir a floração mas não tem tanto tempo para se dedicar ao cuidado da planta, uma alternativa são os cactos. Necessitam de pouca manutenção – uma rega por semana, em geral, é mais que suficiente – e, por isso, conseguem se manter saudáveis para voltar a florescer.

Dicas para começar
- Quando escolher o local de plantio, verifique se ele tem boa drenagem. A dica é cavar um buraco de cerca de 25 cm de profundidade, cerca de dois dias após uma chuva, e ver se ainda há água acumulado no fundo do solo; se a resposta for sim, o lugar não é adequado, pois a raiz apodrecerá. Apesar disso, há como fazer uma espécie de dreno artificial, com brita e areia, operação que pode ser instruída pelo jardineiro da loja;

- Opte pelas mudas já enraizadas e embaladas (em vasos de argila, plástico ou mesmo em sacos específicos);

- Caso prefira árvores, atente ao porte que a planta adulta vai ter: a regra geral diz que a sombra da copa é a forma da raiz. Falta de atenção, nesse caso, pode significar uma calçada quebrada ou mesmo um dano à estrutura da casa;

- Ao transferir a muda do vaso para o jardim, o buraco na terra deve ser da mesma profundidade que o recipiente usado pela floricultura. Se o caule ficar mais enterrado do que estava na loja, a planta pode acabar morrendo;

- Quanto terminar o processo de transferência, faça uma rega. Ao cavar a terra, esta fica muito airada, e a água a faz recondensar e “abraçar” as raízes da forma apropriada;

- Cuidado com pragas, como as formigas-cortadeiras (saúvas). Em lojas de jardinagem é possível comprar produtos para combater diferentes tipos de insetos;

- Pergunte qual o tipo de solo é mais adequado à espécie que você escolheu.

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Caladium bicolor

Planta muito apreciada devido à sua folhagem ornamental. Ela apresenta folhas grandes, rajadas ou pintas, com duas ou mais cores e tonalidades de branco, verde, rosa ou vermelho.

As inflorescências têm importância ornamental secundária e são muito parecidas com as do lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisi), sendo brancas ou esverdeadas e podem ser pintadas como as folhas. A floração ocorre no Verão. Também é conhecida pelos nomes de caládio, tajá, taiá e coração-de-jesus.

Há mais de 1000 variedades de tinhorão atualmente, algumas são mais indicadas para o jardim e outras devem ser cultivadas em ambientes internos. Prestam-se para a formação de maciços e bordaduras, além de vasos e jardineiras.

Durante o Inverno o tinhorão entra em repouso e aparenta estar morto, mas emite novas brotações na Primavera. Neste período as adubações devem ser suspensas e podemos remover os bulbos e guardá-los em local seco, sombreado e fresco.

O tinhorão também é considerado uma planta muito tóxica, devido a presença de cristais de oxalato de cálcio e saponinas em suas folhas. O contato com destas substâncias com os olhos, mucosas e pele pode provocar intensa ardência, inflamação e vermelhidão.

A ingestão pode provocar edema de glote e consequente asfixia e morte. Deve estar longe do alcance de crianças e animais domésticos.

Devem ser cultivados sob luminosidade difusa, pleno sol ou meia-sombra, de acordo com a variedade. Em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. O tinhorão aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento.

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