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C/150/3 Cephalocereus senilis

Nome popular: Homem Velho – Cabeça de Velho
Família: Cactácea
Altura: Entre 5 e 15 m de altura
Origem: México
Luminosidade: Pleno sol ou meia sombra

A planta é nativa da região centro-leste do México (estados de Hidalgo e Veracruz), onde cresce em áreas rochosas calcárias, entre os 1,000 e os 1,500 m de altitude, caracterizado por um clima ameno e seco no Inverno, quente, com raras e curtas chuvas no verão, com temperaturas altas diariamente.

O nome do gênero é a combinação da palavra grega “kephale” = cabeça e Cereus, nome de outro gênero de Cactaceae, o nome da espécie é a palavra latina “senil” = de uma cabeça, velho, portanto, “Cereus de um velho “, com referência óbvia.

O Cephalocereus senilis tem crescimento lento, normalmente não ramificados, apenas, em alguns casos, na base e raramente na parte superior, com a epiderme verde-acinzentado, tendendo para a cinza com a idade.

As hastes de até 30 cm de diâmetro, quando em estado selvagem, pode atingir e ultrapassar a 10 m de altura.

As flores em forma de funil, são noturnas, solitárias, com cerca de 9 cm de comprimento e com um 8 cm de diâmetro Corolla, de cor-de-rosa, o tubo floral é coberto por escamas esparsas. As flores são polinizadas por morcegos nectarívoros, como Leptonycteris curasoae e nivalis, mexicana Choeronycteris e Glossophaga soricina.

Os melhores locais para o cultivo ao ar livre são os locais rochosos ou pedregosos, áridas ou semi-áridas, mesmo pobres, desde que tenha uma perfeita drenagem, em pleno sol e em climas com Invernos secos e Verões chuvosos..

Quando em vaso, é cultivado em substrato poroso, com boa drenagem, que pode ser formadao, com partes iguais de terra comum de jardim fertilizada, areia grossa e pedra calcária triturada, com uma camada superior formada por pedra apenas, a fim de limitar o risco de podridão, no Inverno deve ser colocado em locais bem arejados com temperaturas em torno de, possivelmente, a 10-15°C.

A rega no verão deve ser moderada, permitindo que o substrato posa secar completamente antes de irrigar novamente.

Sendo facilmente sujeitos a ataques por ácaros, deve ser inspeccionada com frequência, a fim de permitir uma intervenção rápida, se for necessário.

cerquinha

Orelha-de-onça (S. b.)

Família: Pteridophyta

É encontrada em lagoas de meandro, na planície de inundação do rio Paraguai, e em solos argilosos ou siltosos férteis (que contém grande quantidade de silte, material sedimentar de minerais diversos).

Erva aquática flutuante livre, com folhas com pêlos unidos nas extremidades em forma de pá de batedeira. As suas raízes partem de um único ponto. É fértil de dezembro a maio.

É uma planta praticamente de uso ornamental. Embora seja despoluidora de água, é preciso evitar o acúmulo da própria planta (e sua conseqüente decomposição), pois tem propagação vegetativa rápida.

Também possui uso medicinal, mas o seu sombreamento intenso no habitat em que se instala prejudica outras plantas submersas e até organismos aquáticos associados.

No Brasil, é comum no Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na América do Sul ocorre na Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.

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olho-de-cabra

Família: Angiospermae – Fabaceae – Faboideae (Leguminosae)
Origem: Brasil

Sua ocorrência natural é na: Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul (até Santa Catarina).

Árvore de copa ampla e globosa, chegando a medir 20 m de altura, com tronco entre 50 e 70 cm de diâmetro. Suas folhas são compostas e as flores, roxas. O fruto apresenta de uma a três sementes, de cor vermelha e negra (que justifica o seu nome popular).

Natural de duas florestas – a pluvial atlântica e a latifoliada semidecídua – essa árvore possui madeira moderadamente pesada e resistente. Tanto que é empregada na confecção de móveis de qualidade e em acabamentos da construção civil.

Suas sementes, em função da beleza de sua dupla cor (vermelha e negra), são muito usadas na confecção de peças artesanais. Mas afora essas “aplicações práticas”, a olho-de-cabra tem muitos atrativos para mantê-la intacta, nos campos: as sombras generosas que proporciona, a sua beleza plástica e a própria aplicação paisagística.

Pode também ser empregada para plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente. O único problema é o desenvolvimento lento de suas mudas (idem para o seu crescimento no campo, de 2,5 m aos 2 anos). A espécie floresce em Outubro e Novembro. E seus frutos, embora amadureçam de Setembro a Outubro, permanecem na árvore por muitos meses.

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Briófitas

musgoMusgo: uma das espécies de briófitas mais conhecidas

As briófitas são plantas não vasculares (sem vasos condutores)

Em seu nível de organização, as briófitas se situam entre as algas verdes e entre as plantas vasculares inferiores mais simples, como os licopódios. A diferença das plantas superiores, o gametófito (a forma sexual), é a geração dominante. Já o esporófito (forma assexuada) se desenvolve sobre o gametófito e permanece quase que completamente dependente deste. Nas briófitas não há tecidos verdadeiros de condução, como existe nas samambaias e plantas superiores.

Algumas espécies de briófitas são aquáticas e outras são capazes de sobreviver em regiões ardias e secas. Embora seu tamanho varie de microscópico a 30 cm, a briófita média mede aproximadamente entre 1,2 e 5 cm, variando sua coloração, que pode ser verde, negra e até quase incolor.

As hepáticas são as briófitas mais primitivas e possuem uma forma plana, algumas vezes, sua espessura é de apenas uma célula.

Quando maduro, no alto do gametófito se desenvolve um órgão que na planta masculina é denominado de anterídio, e na feminina chamado de arquegônio. No interior do anterídio são produzidos os anterozoides (gametas biflagelados), e no arquegônio, a oosfera.

Em decorrência à chuva ou concentração do orvalho, os anterozoides se deslocam em direção ao arquegônio, para assim fecundar a oosfera. Inicia-se a partir de então a fase esporofítica do ciclo, surgindo, no extremo superior do gametófito feminino, um esporófito diploide cujo ápice possui uma cápsula contendo em seu interior esporos haploides, provenientes de meiose (divisão celular reducional).

Esses esporos, após serem expelidos da cápsula, são dispersos pela água, vento ou animais. Em razão da capacidade latente do metabolismo, são resistentes às intempéries (calor e baixa umidade), germinando apenas quando as condições são propícias, formando um novo gametófito, reiniciando o ciclo.

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