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Planta ornamental é toda planta cultivada por sua beleza. São muito usadas na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos. Há indícios que desde os primórdios da humanidade, algumas espécies como o lírio branco (Lilium candidum) eram cultivados para esse fim.

As espécies ornamentais foram selecionadas pelos humanos a partir de caracteres visualmente atraentes, como flores e inflorescências vistosas, coloridas e perfumadas, folhagem de cores e texturas distintas, formato do caule, ou por seu aspecto geral. Ao longo do tempo, os homens perceberam que poderiam aprimorar qualidades desejáveis em uma planta a partir de cruzamentos entre indivíduos particularmente bem dotados. Assim começaram a surgir novas variedades, com novas cores, flores maiores e mais duráveis, mais resistência ao clima ou a predadores. As rosas, cultivadas há milênios no Oriente Médio, já não se apresentam mais em seu estado original, mas a imensa variedade de formas e híbridos obtidos ao longo de todos esses anos de cultivo são sintomáticos da capacidade humana de transformar a natureza para atender suas necessidades.

Plantas ornamentais utilizadas em paisagismo
Para a execução de um projeto paisagístico, é fundamental que se tenha conhecimento das plantas. É importante saber tipo, porte, folhagem, época de floração, local de melhor adaptação, entre outras características. As plantas ornamentais podem ser divididas em grupos conforme seu aspecto morfológico, hábito de crescimento ou mesmo usos mais frequentes.
Essa classificação é bastante variável, mas basicamente podem ser divididas em forrações, arbustos, árvores, palmeiras, trepadeiras e plantas entouceirantes.

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briófitasMusgo: uma das espécies de briófitas mais conhecidas, são plantas  não vasculares (sem vasos condutores)

Por regra geral, as plantas briófitas ou não vasculares são plantas pequenas que podemos encontrar em ambientes e ecossistemas muito variados. E é que podemos encontrar plantas desse tipo em selvas, desertos, ao nível do mar, em costas altíssimas, a sua vida estará sempre intimamente relacionado com a água no estado líquido.

As briófitas são plantas sem flores e com uma reprodução por esporas. Nos seus órgãos femininos está contida a célula feminina. Paralelamente se desenvolve o órgão masculino (anterídio).

A sua característica principal é que são plantas sem vasos condutores, nem frutos nem flores. Estamos diante os primeiros vegetais que o Paleozóico assegurou o passo da vida terrestre, devido à versatilidade geográfica deste tipo de plantas.

Encontramos cerca de 20.000 espécies. Dentro delas encontramos os musgos, os antóceros e as hepáticas.

Os musgos são plantas não vasculares que crescem em grande variedade de condições. Apesar de estarem sempre em solos úmidos. Com cerca de 13.000 espécies em todo o planeta, os musgos são o grupo mais numeroso e diverso de plantas briófitas.
São plantas simples, sem vasos condutores, nem flores nem frutos. Ao inibir a erosão do solo e promover a retenção da umidade do mesmo, podemos encontrar musgo entre os primeiros organismos que colonizam as rochas. Ao crescer sobre as rochas, modificam a sua superfície formando um substrato onde se podem agarrar outros tipos de plantas.

Os antóceros são um grupo de plantas essenciais para a evolução das plantas. O gametófito é de estrutura simples e os seus traços são primitivos. Conhecem-se aproximadamente 100 espécies de antóceros em todo o planeta.

As hepáticas são plantas não vasculares que se encontram em locais úmidos. Mostram um caule revestido de rizóides que lhes serve para fixar e absorver alimento. Apesar de não apresentar vasos condutores, mas sim células muito especializadas. Há plantas hepáticas talosas.

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Nomenclatura botânica - Scilla peruviana
Outros nomes populares – Estrela-do-Peru, Lírio-cubano.
Família - Hyacinthaceae
Altura – 0,30 – 0,40 cm
Luminosidade - pleno sol ou sombreamento parcial.
Planta originária da Ibéria, Itália e África.

Apesar do epíteto específico peruviana, esta planta é realmente nativa do Mediterrâneo Ocidental.
Os nomes comuns,  lírio-cubano, lírio-peruano, lírio-do-caribe e estrela-do-mar, são frustantemente errados. Na verdade, a espécie cresce hoje selvagem nesses lugares, mas isso é porque ela foi introduzida e naturalizada lá, e em outros lugares também.

A história do “peruviana” como parte do nome científico, resultou da confusão sobre a origem da espécie. Algumas amostras foram levadas para outros países em um navio chamado Peru.
A história do “peruviana” como parte do nome científico, resultou da confusão sobre a origem da espécie. Algumas amostras foram levadas para outros países em um navio chamado Peru.

As regras de nomenclatura botânica não permitem que um nome científico seja alterado apenas por ser potencialmente confuso.

Com floração surpreendente e de um colorido fantástico, o Lírio-do-caribe é um exemplar gratificante, um verdadeiro colírio para nossos olhos e para a alma de jardins ao redor do mundo.

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Sua floração se dá ao final da Primavera e permanecem por mais de 30 dias. São mais de 200 flores pequenas, formadas em umbrellas acima de um pendão, em tonalidade azul-pavão e desenhando uma pirâmide ao centro em um azul bem escuro beirando o negro.

A espécie perene, entra em um pequeno intervalo de dormência no final do Verão, por um período em torno de 30 a 60 dias.

O lírio-do-caribe cresce em locais secos e pedregosos, é exigente em solos que promovam excelente drenagem. Outros locais comumente encontrado, são os prados próximos a antigas fazendas.

Podem ser cultivados em vasos, em locais que tenham boa luminosidade, formando um belíssimo arranjo para decorar interiores.

Você encontrará sementes de Lírio-do-Caribe no Th Jardins Shopping
http://www.thjardins.com.br/php/shopping_produtos_detalhe.php?produto=705&produto_nome=SCILLA-PERUVIANA-LIRIO-DO-CARIBE

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Família: Angiospermae
Herbácea ereta que pode chegar a medir entre 80 e 90 cm de altura.

Possui hastes suculentas, em tom verde-bronzeado. Suas folhas são carnosas, dispostas horizontalmente em espiral (concentradas nas extremidades das hastes). Produz uma espiga curta, com flores tubulares amarelas.

Origem: América Central

Planta tipicamente tropical, a bandeira-espiral prefere as áreas de meia-sombra e cresce em canteiros ricos em matéria orgânica e bastante úmidos.

Essa folhagem, conhecida também por gengibre-espiral, é adequada para a formação de maciços ou renques (fileiras), mas também pode-se plantá-la isoladamente.

A vantagem é que ela floresce o ano todo, o que a faz uma excelente planta para ornamentação.

Geralmente essa espécie se multiplica pela divisão da planta e por estacas (obtidas pelo corte das hastes e postas para enraizar sob estufas).

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