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As suculentas não são difíceis com solos que apresentam uma boa drenagem. Raízes que ficam em acúmulos de água certamente apodrecerão. Utilize somente terra adubada e areia na proporção 2×1. A cobertura também é importante para ajudar no escoamento da água,  seixos e até cascalho de conchas podem ser usados, isso tudo depende do gosto, disponibilidade de materiais e do custo a ser empregado.

São plantas que requerem pouca água, mas precisam de água sim. Elas parecem que vão melhor quando recebem água regularmente, periodicamente e preferencialmente quando o solo estiver seco.
Uma regra básica é analisar a característica da própria planta, quanto mais carnuda menos água. Cactos não suportam o excesso de água. Uma dica para identificar se você está colocando muita água é quando as suculentas começam a apresentar um aspecto translúcido, gelatinoso e apodrecimento do caule, talvez já seja tarde demais.

Elas são riquíssimas fornecedoras de cor, não somente em suas flores, mas em folhas e caules, você pode formar uma incrível paleta de cores mesmo sem flores, pois variam em tons de bege, verde, cinza, laranja, rosa, lilás e até mesmo azul.

Combine espécies que necessitam de pouca água, perenes ou anuais, de preferência floridas e porte pequeno. Um jardim de suculentas necessita de pontos focais para ancorar composições, como grandes e dramáticas agaves ou cactos colunares esplendorosos. Pontos focais também podem ser uma escultura, um banco, um pergolado ou até mesmo uma parede que dê destaque a uma janela, por exemplo. Você pode dar continuidade em seu jardim repetindo formas, cores, e texturas. Se há plantas que funcionam bem em repetições são as suculentas. Ex: Kalanchoe luciae e Senecio mandraliscae.
Empreste variedade e interesse ao seu jardim com suculentas que possuam diferentes cores formas e texturas. A justaposição de cores complementares pode ser muito atraente. Um contraste linear forte acontece, por exemplo, quando encontram-se linhas das agaves com espinhos dispostos em círculo de cactos. Pedras lisas constituem um elemento importante de contraste.

Escolha plantas que são de tamanhos apropriados para preencher o espaço escolhido. Considere a largura e altura da área para determinar a distância entre as plantas. Alguns cactos, agaves e yucas podem ser muito grandes na maturidade (3-5 anos) por isso, planeje estrategicamente suas localizações. Pedras grandes podem servir de moldura para cactos colunares que acabam sendo esculturas vivas e funcionam como ponto focal também.

Faça o seu jardim mais interessante introduzindo elementos verticais e acrescente camadas de alturas diferentes.

Um cenário natural para suculentas não é plano e incorpora pedras e cascalhos, suculentas em geral se apresentam melhor em grupos. Se possível varie o terreno com montes e plante neles as espécies que são maiores como: agaves e dasylirios, isso coloca as plantas ao nível dos olhos e também ajuda a drenar a água longe das raízes. Um pequeno vale com cascalhos pode ser um caminho que leva ao jardim.

As suculentas ficam ótimas com pedras. Plantadas à frente, atrás, entre ou em cascata, integram perfeitamente. Adicione pedras com cores que combinam ou complementam a coloração da folhagem das suculentas. A cobertura com cascalhos aumenta a composição, reduz a erosão, a quantidade de lama e ervas daninhas, conferindo um aspecto natural ao jardim. Uma dica importante é a utilização de uma manta drenante entre a terra e o cascalho.

Conecte o jardim à casa e tudo que estiver ligado ao fundo, como uma piscina, muro, cerca, troncos de árvores por terem ligação ou contraste (cores, texturas e formas).

Trabalhe em etapas, tenha um plano mestre para o jardim e o desenvolva em estágios, você não precisa fazer o jardim inteiro de uma só vez, encontre uma área que atualmente não parece boa e comece por aí.

Conviva e desfrute esse espaço por um tempo, acompanhe o crescimento das plantas, em seguida converta outra área ou duas. Experimente diversos tipos de plantas e observe o que funciona melhor, suculentas possuem um poder de modificação de acordo com o ambiente em que são inseridas, sua coloração e forma podem ser alteradas com a incidência solar, aeração e adubação do solo.

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Saiba como fazer uma boa terra para o jardim e retirar o máximo rendimento das suas plantações.

A importância de uma boa terra
Para ter uma boa terra de cultivo, é fundamental que exista uma gestão eficiente de todos os recursos. Sempre que for realizada uma colheita de frutos, vegetais ou flores, o solo de um jardim deve ser fertilizado e adubado corretamente para ficar o mais bem preparado possível para uma intervenção futura. As modificações orgânicas que são realizadas na terra como, por exemplo, a aplicação de adubo de composto ou de raízes, tem inúmeras vantagens: permitem o rejuvenescimento de um solo pobre, a drenagem de água em excesso, o umedecimento das raízes e a retenção de nutrientes até que as raízes precisem deles. Antes das plantações da primavera, saiba que é necessário enriquecer o solo do seu jardim para que as plantas, flores e vegetais cresçam de uma forma robusta e saudável. Tenha em consideração que o local onde ficam as árvores e arbustos nativos não precisa ser alterado, a não ser que o solo seja de areia ou de barro pesado.

Criando uma boa terra
Uma boa terra é aquela que apresenta uma mistura de compostagem de aparas de grama, folhas, bocados de madeira resultantes da poda das árvores e terra simples. Para criar uma terra perfeita, deve utilizar uma pá de jardinagem e misturar uma camada de 5 a 10 cm de mistura de

Num jardim, a preparação de um canteiro é uma tarefa de manutenção obrigatória e antes de serem cultivadas determinadas plantas, a terra deve ser cuidadosamente verificada, como nos exemplos seguintes:

Plantas ácidas: como os rododendros.
Ao realizar o cultivo de plantas ácidas, deve conhecer os níveis de pH do solo. Existem kits específicos que mostram esses resultados e estão à venda nas lojas de jardins especializadas. Se o pH do seu solo nativo for superior a 6, é necessário utilizar musgo de turfa para a terra ficar o mais fértil possível.

Por vezes, na plantação de flores ou de vegetais, é necessário colocar uma estaca que os auxilie a crescer. Ao fazê-lo, as flores e os vegetais terão todas as condições para se desenvolverem de uma forma saudável e consistente.

Os gramados
Um gramado tem muitas dificuldades em lidar com um solo pesado e arenoso. Como tal, a terra de um gramado precisa estar o mais fertilizada possível para que o seu tapete verde esteja sempre em perfeitas condições de utilização e apresentação.

Quantidade ideal de terá para o jardim e plantas
A terra ideal para ser utilizada num jardim e no cultivo de plantas é a terra adubada, isto é, a terra simples com uma mistura de compostagem. Esta pode ser preparada por qualquer jardineiro ou então pode ser adquirida num viveiro ou loja de jardins especializada. Contudo, para saber qual a quantidade de terra mais apropriada para o seu jardim e plantas, terá de saber quais as medidas do seu terreno. Dos vários tamanhos existentes, destacam-se as seguintes:
Jardim de 30 m:
- Uma camada de terra misturada de 5 cm requer um terreno com 0,50 m;
- Uma camada de terra misturada de 7,62 cm precisa de cobrir um terreno que tenha 0,76 m;
- Uma camada de terra mistura de 10,16 cm abrange 0,95 m.

Jardim de 75 m
- Uma camada de terra misturada de 5 cm requer um terreno com 1,26 m;
- Uma camada de terra misturada de 7,62 cm precisa de cobrir um terreno que tenha 1,77 m;
- Uma camada de terra mistura de 10,16 cm abrange 2,47 m

Jardim de 150 m
- Uma camada de terra misturada de 5 cm requer um terreno com 2,47 m;
- Uma camada de terra misturada de 7,62 cm precisa de cobrir um terreno que tenha 3,29 m;
- Uma camada de terra mistura de 10,16 cm abrange 4,93 m.

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Um jardim, além de belo aos olhos também pode ser funcional. Criar um jardim com plantas aromáticas é um bom exemplo disso. Pode ser um grande jardim, plantando as ervas diretamente na terra, ou em um pequeno espaço com alguns vasos. A vantagem da utilização de vasos e floreiras, é que podem ser deslocados conforme a necessidade de luz e umidade da planta ou mesmo de mudanças em sua casa.

Não é preciso muito espaço, mas sim dedicação. Um jardim com plantas aromáticas trará um mundo de aromas para a sua casa. Passear entre plantas bonitas e cheirosas, cujos aromas envolvem o seu lar proporcionará bem estar e leveza ao ambiente. Você irá surpreender-se com belas e delicadas plantas, em uma enorme variedade de cores, formas e aromas que este jardim agregará à este espaço, se cultivado com carinho

Fazer um jardim aromático deve considerar as particularidades de cada espécie e, principalmente, buscar um equilíbrio entre as plantas empregadas. Afinal, o objetivo é sentir a delicadeza do perfume de cada variedade e não sobrepô-los uns aos outros.

Perfumes
Algumas espécies, como o manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora), liberam seus odores durante as 24 horas do dia. Outras exalam sua fragrância apenas quando expostas a condições ambientais específicas. Esse é o caso das gardênias, que geralmente só perfumam quando despontam as flores na primavera, e da lavanda, cujo cheiro é mais facilmente perceptível quando a planta está sob sol forte. Há, ainda, a dama-da-noite (Cestrum nocturnum), que como o próprio nome sugere, exala seu aroma somente ao anoitecer.

As murtas (Murraya paniculata), por exemplo, cujas flores emitem um perfume doce, devem ser cultivadas preferencialmente nas regiões periféricas do terreno. A mesma recomendação se aplica para a popular dama-da-noite, que tem um odor inebriante capaz de percorrer muitos metros de distância.

Aliás, em função de seu perfume intenso, espécies como a dama-da-noite não devem ser utilizadas nas proximidades de janelas, especialmente de ambientes onde dormem pessoas sensíveis e crianças. Pelo mesmo motivo, evite colocar plantas “muito cheirosas” em áreas contíguas a churrasqueiras e cozinhas, para não interferir no odor dos alimentos. Uma dica para amenizar o perfume da dama-da-noite é cultivá-la à meia-sombra para que tenha floração menos intensa.

Respeite o espaço
Quando a área disponível para o jardim é limitada, como varandas, as plantas mais indicadas são as de menor porte, como as gardênias (Gardenia jasminoides), as lavandas (Lavandula sp) e as delicadas frésias (Freesia x hybrida), que ainda têm a vantagem de não atrair insetos.

Outra saída inteligente para quem não quer abrir mão de aproveitar o aroma natural das plantas é cultivar ervas aromáticas. Isso pode ser feito em vasos ou floreiras com alecrim, manjericão, hortelã e aproveitar esses aromas o ano todo.. Capim-limão e erva-cidreira são outras espécies de ervas que oferecem perfumes inigualáveis e ainda podem render chás bastante saborosos.

De forma geral, a principal exigência das plantas aromáticas é de exposição ao sol. Lavandas e gardênias necessitam de sol de 3 a 4 h diárias. Já os temperos, como manjericão e salsa, precisam de 2 h diárias de sol.

Em ambos os casos, o solo precisa ser rico em matéria orgânica e ter boa drenagem. Para conseguir isso, a recomendação é utilizar sob a terra uma camada de argila expandida e manta geotêxtil (bidim) que, juntos, ajudam a não reter água excessivamente.

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