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feto dos bosques

As plantas sem flor, como por exemplo, os musgos e os fetos, não produzem sementes e apresentam um processo reprodutor diferente do das plantas com flor.

Todas as plantas sem flor, vivem em locais úmidos e sombrios.
Em determinada época do ano, estas plantas produzem, em estruturas próprias, umas células especializadas para a reprodução – os esporos. Quando essas células estão maduras e devidamente formadas espalham-se pelo vento e só dão origem a uma nova planta quando encontram condições para isso.

musgo

O Musgo não possui verdadeiros tecidos tal como as restantes plantas. Este possui uma estrutura parecida com as raízes, os rizóides, outra parecida com o caule o caulóide e outra estrutura parecida com as folhas os filóides. Como é uma planta extremamente pequena, não necessita da presença de vasos condutores que conduzem água, sais minerais e nutrientes até todas as partes da planta. Estes são transportados de célula a célula por todo o vegetal.

É por isso que não existem briófitas muito grandes. O transporte de água de célula a célula é muito lento e as células mais distantes morreriam desidratadas (sem água). Na época reprodutiva a planta forma um filamento com uma cápsula na extremidade que contem esporos. Quando estão maduros, a cápsula abre-se e estes espalham-se com o vento.

avenca

Os Fetos e as Avencas são plantas bastante maiores que os musgos e desta forma possuem vasos condutores. Têm verdadeiros tecidos como raízes, caule (neste caso subterrâneo e rizoma) e folhas com pecíolo bastante alongado e limbo muito recortado. Na página inferior das folhas existem pequenas cápsulas (os soros) que na altura da reprodução se enchem de esporos e posteriormente são levados pelo vento.

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gramado

A primeira preocupação quando temos que fazer a manutenção de um gramado, é no final do Verão. Com a diminuição do calor, a quantidade de água das regas deve ser diminuída, pois a consequente evaporação no Outono é menor.
Por outro lado, as plantas estarão entrando em um período no qual as chuvas diminuem e o solo passa a ficar mais ressecado, o que aumenta o risco de desidratação do gramado.

Nessa época irrigue sempre, pelo menos uma vez por dia, mas com cuidado especial para evitar o encharcamento (se após a irrigação as poças de águas demorarem mais de 5 minutos para desaparecer, cuidado).

A queda da temperatura diminui a evaporação, o que traz o risco do gramado passar grandes períodos molhado, aumentando sensivelmente a chance de proliferação de fungos como os da Rizoctoniose, doença que apodrece a grama causando manchas circulares amarelas por todo o gramado, uma verdadeira “praga”. Para se proteger, evite irrigar a grama no fim da tarde. Além disso, mantenha o pH do terreno entre o neutro e o levemente básico e dê preferência para a adubação com fertilizantes ricos em fósforo e potássio (farinha de osso e cinzas de madeira são excelentes opções).

Outra preocupação importante no Outono é com a limpeza, aproveite a redução na velocidade de crescimento das plantas para se livrar das ervas daninhas tão difíceis de serem combatidas durante as chuvas. Nesse período a grama também pode ser aparada, mas é importante não submetê-la a podas muito drásticas, pois sua capacidade de recuperação reduz nessa época.

Após a poda, rastele o gramado (nessa época não é recomendável deixar as aparas sobre a grama). Assim você impede o acúmulo de umidade junto à grama e melhora a aeração e a penetração da luminosidade.

Por falar em aeração, aproveite o Outono para fazer perfurações finas e profundas no gramado, melhorando a penetração de nutriente, água e oxigênio até as raízes. Existem diversas ferramentas próprias para isso no mercado, mas uma tábua com pregos de 10 a 20 cm de comprimento com um cabo de apoio pode tranquilamente dar conta do recado.

Aproveite a estação para corrigir eventuais falhas no nivelamento do gramado. Utilize areia lavada média, nunca terra vegetal. A areia, além de isenta de pragas, também melhora a capacidade de drenagem do solo. Se possível, aproveite a operação para incorporar matéria orgânica ao terreno, misturando à areia substrato próprio para gramado na proporção de um para um. Cuidado para não “soterrar” a grama. Nunca cubra completamente as folhas, aplique no máximo uma camada de 3 cm. Se isso não for suficiente para tapar os buracos, espere alguns dias e repita a operação nas áreas ainda desniveladas.

Dica: Aproveite o Outono para fertilizar a grama, a adubação irá fortalecer a estrutura da raiz da planta, tornando-a mais resistente à estiagem e às ervas daninhas. Cuidado apenas para irrigar logo em seguida, evitando assim a “queima”.

É interessante também acrescentar fertilizantes orgânicos, como compostos, substratos e adubos orgânicos. Uma ótima medida é aproveitar para incorporar à terra elementos com ação hidrorretentora, ou seja, que absorvem e mantêm a umidade na quantidade certa. O mais recomendado é o húmus de minhoca que, além de cumprir essa função, ainda contém bons nutrientes para as plantas.

Evite os fertilizantes químicos com grande concentração de nitrogênio (uréia, NPK 20.05.20, sulfato de amônio etc.), eles reduzem o pH, deixando o terreno mais ácido, aumentando assim o risco de proliferação de fungos.

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