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A luz é essencial para todas as plantas, seja de interior ou de exterior. As plantas dependem principalmente da luz que lhes chega, por isso anteriormente dissemos que a escolha das plantas de interior deve ser feita em relação ao local onde se vai colocar e a luminosidade do mesmo. Felizmente há plantas para todo o tipo de apartamentos, isto porque existem certas plantas que podem ser cultivadas com muito pouca luz. Falamos das samambaias, certas palmeiras, as Begônia Rex e muitas outras.

Para os apartamentos com muito sol, é conveniente orientar a escolha para as plantas suculentas (cactos ou plantas de cores misturadas, como os crótons e as dracenas). Não te esqueças de proteger as tuas plantas da luz direta do sol com filtros, como cortinas, já que a luz direta do sol é muito perigosa para a folhagem de quase todas as plantas de interior. Portanto, é conveniente e necessário escolher corretamente a localização da planta em função das suas necessidades, para assegurarmos um ótimo crescimento e aparência da mesma

Orientação para sul

Com esta orientação, as plantas estão expostas à luz direta do sol durante todo o dia. É a orientação ideal para tipos de plantas que requerem de luz direta, com os cactos ou as plantas suculentas. Não te esqueças que apesar de requererem de luz direta, é conveniente que estejam protegidas com algum tipo de filtro nos meses de Verão.

Orientação para este

Orientadas para este, as plantas recebem sol matutino e muita luz indireta o resto do dia. As plantas de luz viva desfrutarão desta orientação todo o ano.

Orientação para oeste

Orientadas para oeste, as plantas recebem o sol da tarde e muita luz indireta pela manhã. O sol é mais forte e mais quente do que para este. Esta orientação é adequada para as plantas que toleram um par de horas de sol por dia, como as Yucas.

Orientação para norte

Para o norte, as plantas recebem muita luz indireta no Verão, mas a intensidade da luz é muito baixa no Inverno. As plantas que preferem a luz indireta estarão perfeitas. Apesar das plantas que precisam de um pouco mais de luz conseguirem se adaptar no Verão, iriam precisar de mais luz no Inverno.

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Bifrenaria harrisoniae

Por via de regras, para a separação de rizomas ser feita de forma segura, a planta deve possuir ao menos 6 pseudobulbos (caules). Cada nova planta deverá possuir inicialmente, ao menos 3 pseudobulbos para ter maior garantia de sobrevivência.

O melhor momento para dividi-las é quando estão emitindo novos brotos. Mas vale lembrar que a divisão da orquídea é opcional, não essencial.

Passo-a-passo para a dividir sua orquídea:
- Retire a planta do vaso original, tirando o substrato antigo das raízes e lavando-as em água corrente, retirando as partes mortas com os dedos.

- Com uma faca (de preferência esterilizada no fogo), separe as plantas em mudas de 3 ou mais pseudobulbos, cortando seu rizoma

- Plante as novas mudas em vasos com os substratos adequados.

A orquídea Phalaenopsis não  precisa ser trocada de vaso. O crescimento dela  é para cima, então, depois de adulta, nunca precisará trocar de vaso. Somente enquanto é “filhote”, trocará de vaso, depois que chegar ao seu tamanho adulto, o transplante deverá ser só de substrato e nunca de vaso. Só deverá ser feita a troca, caso o vaso esteja danificado, mas se for o caso, trocará por outro vaso do mesmo tamanho.

Da mesma forma que a Phalaenopsis, a Vanda também não precisa ser trocada de vaso. Uma Vanda adulta ficará em seu cachepô enquanto ele estiver em boas condições. Somente em casos de mudas que ela trocará para cachepôs maiores conforme seu crescimento.

Quando escolher qual será o tamanho do vaso novo você terá que se basear sempre no vaso anterior. Então, use o primeiro vaso como parâmetro e compre outro com um ou dois dedos a mais de largura que o vaso atual. Compre um número acima do vaso atual. Para quem não sabe, fica a dica: Os vasos são organizados por número.

As orquídeas gostam de ficar apertadinhas e, além disso, o vaso é sempre preenchido com substrato, que retém uma certa quantidade de umidade em um determinado tempo. Enfim, se você colocá-la em um vaso muito maior, ele irá reter mais umidade do que o ideal. Com isso, poderá prejudicar o desenvolvimento da planta e de suas raízes. Sem contar também nos prejuízos que podem acontecer na adubação.
O ideal é sempre respeitar o tamanho da planta, vaso muito pequeno ou muito grande nunca é indicado.

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jardins

Não basta cortar e remexer de qualquer jeito as mudas e a terra. É preciso saber profundamente o que deve ser feito para que os resultados sejam satisfatórios, mostrando um jardim bem cuidado e viçoso.

A seguir algumas regras básicas para a manutenção acertada de um jardim:
- Varredura geral dos gramados e canteiros para retirada de folhas e detritos;

- Poda de limpeza, eliminando os ramos secos ou mal formados, as folhas velhas e doentes. A poda de formação mais drástica é feita no inverno;

- Corte da grama, mantendo o delineamento das margens nos canteiros e passeios;

- Afofamento superficial da terra nos canteiros, cuidando de não cortar as raízes das mudas;

- Adubação geral em todas as áreas do jardim, de acordo com as necessidades de cada espécie;

- Cobertura anual dos gramados com Areia lavada, bem como reposição de terra nos canteiros para compensar a erosão;

- Escoramento de mudas e árvores;

- Combate às pragas, insetos predadores e doenças;

- Replantio de mudas para substituir as plantas mortas.

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composto orgânico
O uso do composto orgânico em jardins, vasos e canteiros, é bastante benéfico, pois melhora as condições físicas, químicas e biológicas do solo. Podemos até dizer que é o melhor condicionador de solos. Além de disso, o composto é um depósito seguro, que protege os nutrientes de outros fertilizantes, como estercos e restos vegetais. O composto promove a proteção desses nutrientes pelos microorganismos naturais do solo, como fungos e bactérias, que desta forma sequestram esses nutrientes em seus próprios organismos, evitando assim sua perda para o ar e para a lixiviação.

De forma complementar, os estercos de animais de produção, como cavalos, ruminantes, suínos ou aves, são ricos em nutrientes essenciais para as plantas, entre eles, os macronutrientes como o nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio, e micronutrientes como o cobre, zinco, boro, manganês e outros.

Estes estercos jamais devem ser utilizados frescos diretamente pelas plantas, pois provocam queimaduras nas folhas e raízes finas. Como estão frescos, eles também carregam uma quantidade enorme de sementes de plantas daninhas, principalmente os estercos de animais que pastam. Antes de sua utilização eles devem curtidos ou compostados com outros materiais orgânicos, para que sejam aproveitados com segurança. Depois de prontos, estes materiais podem ser utilizados em canteiros de jardim, gramados, hortas, pomares, vasos e onde mais suas plantas precisarem.

Isso posto, poderemos então alternar o uso do composto com o uso de estercos para garantir uma perfeita nutrição às plantas. Abaixo, seguem duas receitas para o aproveitamento máximo do composto e dos estercos, preservando ao máximo seus nutrientes.
Folhas frescas ou secas são excelente matéria prima para sua compostagem

Esterco compostado com outros materiais orgânicos:
- Colete uma boa quantidade de estercos. Para estas receitas procure usar estercos frescos. Nestes estercos grande parte do potássio e nitrogênio está contido na urina. Misture tudo com restos orgânicos secos, como folhas secas, capim, palha de arroz etc. Este material rico em carbono e seco irá absorver a urina.
- Adicione superfosfato simples ou gesso agrícola. A função destes elementos é diminuir a perda de nitrogênio durante o processo, alem de enriquecer o composto em fósforo, cálcio e magnésio. A proporção ideal não deve ultrapassar 3%.
- Verifique a umidade. Se estiver muito seco, adicione água, e cubra com plástico ou lona, para manter a umidade e evitar que seja lavado por chuvas fortes. A temperatura da pilha irá subir, indicando que o processo de compostagem está em pleno desenvolvimento.
-Revire a pilha quando a temperatura começar a baixar. Quando revirar, observe a umidade. Se for necessário volte a regar, sem nunca encharcar.
- Quando a pilha deixar de esquentar, mesmo após outra revirada, o composto está pronto para ser usado. Use-o o mais rápido possível, para que suas plantas possam  beneficiar de seus nutrientes.

Esterco curtido:
- Faça uma pilha usando o esterco, que pode ser de ruminantes, cavalos,  suínos, aves, ou uma mistura de diferentes tipos.
- Adicione superfosfato simples (até 3%) para evitar perda de nitrogênio.
- Faça a pilha e cubra com plástico ou lona.

Neste caso, a temperatura da pilha irá subir rapidamente. Com uma grande proliferação de microorganismos e consequentemente haverá perda e consumo de oxigênio. Por este motivo a pilha deverá ser revirada diariamente e sua altura não deverá ultrapassar 50 centímentros. A medida que o esterco for “amadurecendo” a temperatura interna diminuirá. Quando isto acontecer, a pilha poderá ser revirada e amontoada, de forma a ter uma nova altura igual a 1 metro. Quando a temperatura atingir e se manter em 40 graus, o esterco estará curtido, pronto para uso ou armazenamento em sacos plástico bem fechados.

Obs.: O uso de superfosfato simples ou gesso agrícola é dispensável. Sugeri estes elementos com a intenção de preservar ao máximo o nitrogênio. Ao utilizar esterco de aves, evite utilizá-lo puro na receita número 2, prefira a cama de aviário completa, que possui serragem em sua composição.

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