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plantas em terraços
Deixe o seu terraço parecendo um jardim com os cuidados que descrevemos abaixo.

1 – Regue bem de manhã ou quando o sol estiver se pondo. Evite regar durante as horas em que o sol bate no terraço.

2 – Examine regularmente as folhas das plantas para detectar pragas, parasitas, fungos ou outras doenças e poder combatê-los a tempo.

3 – Tire toda erva daninha ou mato que encontrar, porque eles podem roubar os recursos das suas plantas. E, assim, você também deixará o seu jardim-terraço mais limpo e bonito.

4 – Adube as plantas na primavera e no verão. Você pode misturar adubo diretamente na terra ou colocar fertilizante líquido na água da rega.

5 – Tire as flores murchas para estimular novas florações.

6 – Uma vez a cada dois meses revolva a terra dos vasos, jardineiras e canteiros com cuidado para não machucar as raízes das plantas.

7 – Confirme periodicamente se os furos de drenagem dos vasos não estão tampados e continuam desempenhando suas funções.

8 – Evite o uso de inseticidas no terraço, porque a presença de certos insetos como as borboletas favorecem a polinização das flores.

No inverno proteja as plantas das correntes de ar frio e das geadas.

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ipê-branco

Nome Popular: Ipê-branco, Pau-d’arco, Ipê-do-cerrado, Ipê-branco-do-cerrado
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul

O ipê-branco é uma árvore decídua, de floração exuberante, nativa do cerrado e pantanal brasileiros. Ele apresenta tronco reto, com cerca de 40 a 50 centímetros de diâmetro e casca fissurada.

Apresenta porte pequeno a médio, alcançando de 7 a 16 metros de altura quando adulta. A copa é piramidal, com folhas compostas, trifoliadas e de cor verde-azulada. A floração geralmente ocorre no final do inverno ou primavera, entre os meses de agosto e outubro, enquanto a árvore está completamente despida de suas folhas. As flores tem forma de trompete e são brancas ou levemente rosadas. Os frutos são cápsulas bivalvas deiscentes, semelhantes a vagens e contêm numerosas sementes membranáceas, pequenas, esbranquiçadas e aladas.

O ipê-branco é uma árvore de grande valor ornamental, que valoriza projetos  paisagísticos tanto pelo seu florescimento vistoso, quanto pela sua forma elegante e copa azulada. Por seu caduca durante o inverno, é boa para produzir sombra no verão e permitir maior passagem da luz e calor do sol no inverno. Além de suas qualidades ornamentais, este ipê apresenta madeira de excelente durabilidade, moderadamente pesada, de superfície macia e lustrosa, boa para acabamentos internos na construção civil.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Resistente a períodos de estiagem. Não aprecia terrenos encharcados. Planta rústica e pouco exigente em fertilidade, viceja bem mesmo em solos pobres e pedregosos. Esta característica a torna uma planta interessante para recuperação de áreas degradadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em sementeiras ou sacos próprios para mudas.

Difícil de encontrar na arborização urbana, o ipê-branco (Tabebuia roseoalba), é raridade entre tantos de coloração rosa, amarelo e roxo da cidade de São Paulo.

Nativo das matas semi decícuas do interior do Estado, ocorre também em várias outras regiões brasileiras, e é uma boa opção para arborização de calçadas, pelo seu porte médio e madeira resistente, além da óbvia floração.

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Doença provocada pelo fungo Oídio

Doença provocada pelo fungo Oídio

É no Verão que as plantas se desenvolvem bem, mas as altas temperaturas e a umidade elevada típicas dessa estação propiciam o aparecimento de fungos. Esses organismos minúsculos são as principais causas de doenças que acometem as espécies vegetais e, normalmente, provocam lesões e manchas nas folhas e, em casos mais severos, a podridão de hastes e raízes.

As manchas foliares são causadas por microrganismos de gêneros como Colletotrichum, Alternaria e Cercospora, enquanto Rhizoctonia e Fusarium, entre outros, provocam murcha e morte dos vegetais

As roseiras (Rosa x grandiflora) podem padecer diante do fungo Diplocarpon rosae, que causa manchas nas folhas e se dissemina com maior facilidade em ambientes com alta umidade

Há espécies mais suscetíveis à ação dos fungos do que outras.Em geral as plantas nativas, por estarem adaptadas ao nosso clima, possuem menor vulnerabilidade e, quando atacadas, resistem melhor às doenças causadas pela decomposição dos tecidos. Em compensação, plantas exóticas como roseiras, azaleias e gerânios são consideradas mais sujeitas a infestações, necessitando de maiores cuidados para o cultivo.

Outro vegetal que sofre diante da presença e ação de exemplares do reino Fungi é o antúrio (Anthurium andraeanum). Embora pareça resistente, esse tipo de planta é bastante sensível a dois tipos de fungos aquáticos – Phytophthora e Pythium splendens – que provocam o apodrecimento. Nesses dois casos, as fontes de contágio podem ser simples vasos ou água contaminados.

Mais agressivos em períodos de umidade elevada e altas temperaturas, esses parasitas aquáticos provocam uma lesão escura nas raízes que progride até a haste floral.
Ainda que as doenças das plantas não sejam transmissíveis a humanos ou animais, a presença de fungos patogênicos em um ambiente nunca é saudável. Algumas espécies, inclusive, liberam grande quantidade de esporos que podem provocar reações alérgicas nas pessoas, sobretudo via sistema respiratório.

Como evitar
Há mais de quatro mil espécies de fungos associadas às plantas ornamentais. Para evitar que elas coloquem em risco a saúde de seu jardim, a primeira recomendação é só utilizar sementes tratadas previamente limpas, lavadas e mergulhadas em solução com hipoclorito de sódio pelo tempo de um minuto.

Sementes manchadas ou apodrecidas devem ser descartadas, já que elas podem ser propagadoras de fungos. O plantio deve ocorrer sempre em solos bem preparados e livres de patógenos. Outra dica é dar preferência a espécies e variedades de vegetais resistentes.

Plantas enfraquecidas são muito mais vulneráveis a doenças provocadas por fungos. Daí a importância de adubar na medida certa, bem como fornecer a cada espécie a quantidade exata de água e luz. A presença de caracóis, lesmas, insetos e roedores deve ser rigorosamente controlada, já que esses bichinhos também podem transportar esporos dos fungos fitopatogênicos.

Porém, entre todas as recomendações, nada é mais importante do que o controle de umidade e da iluminação. Afinal, a reprodução desses microrganismos costuma ser favorecida pela presença de água – seja da chuva, da irrigação, do orvalho ou mesmo da umidade do ar – e por ambientes escuros. Nesse sentido, a rega sem exagero e a boa drenagem do solo são fundamentais.
Além disso, os elementos de madeira expostos ao tempo, no jardim, devem ser protegidos da água para evitar que apodreçam. Basicamente, devem ser mantidos longe da chuva e irrigação ou ser pintados.

Como tratar

Uma vez detectada uma doença provocada por fungo, o tratamento pode começar. O primeiro passo é a remoção de partes e até de plantas inteiras com sintomas de infestação, evitando assim a propagação da patologia pelo jardim.

A partir daí, o ideal é recorrer a um técnico especializado para obter o diagnóstico correto do problema, especialmente se for necessário recorrer a fungicidas, que precisam ser utilizados com muito critério e rigor.

Para o controle da degradação dos vegetais, o mercado e o conhecimento popular dispõem de alternativas menos agressivas e mais ecológicas que os fungicidas sintéticos. Entre elas estão o fosfito de potássio, que age como antifúngico e indutor do sistema de defesa das plantas, e o extrato pirolenhoso, produto milenar na agricultura japonesa que induz o enraizamento e é repelente de fungos e de insetos.

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mini-margaridas

Hoje em dia está mais comum encontrar margaridas em floriculturas e em outros pontos de venda de plantas no varejo. Encontradas em cores e tamanhos diversos, em vasos ou em cortes, agradam a todos na decoração de diferentes ambientes, seja em residências, escritórios ou espaços públicos. Entre as mais de 20 mil espécies de margaridas, o equivalente a mais de 10% das flores existentes no mundo, as miniaturas se destacam pela graciosidade do porte reduzido dos botões.

Pequenas, graciosas e delicadas, as margaridinhas, como também são chamadas na versão mini da flor, têm miolo amarelo, cercado por pétalas de diversos tons. Semelhantes aos exemplares convencionais, se adaptam a qualquer clima e se proliferam facilmente, mesmo em solos mais secos. No entanto, terrenos com bastante matéria orgânica, boa capacidade de drenagem e estrutura dão suporte para garantir uma planta anual.

Nas regiões Sul e Sudeste, as margaridinhas vegetam naturalmente no fim do Verão e durante o Outono, período em que os dias começam a ficar mais curtos e levam as plantas à floração. Fáceis de plantar, elas não precisam de desbaste de flores e galhos, pois a intenção do cultivo é mesmo obter uma grande quantidade de botões.

Antigamente, as minimargaridas eram mais plantadas no campo, mas, ao longo dos anos, com a formação de vilas e cidades, as praças passaram a ser ornadas com espécies que poderiam ser cultivadas sistematicamente. Pertencente à família Compositae, as margaridas em miniatura possuem boa quantidade de pólen e néctar, atraindo muitos insetos polinizadores.

Embora não seja difícil plantar as mini-margaridas, é bom seguir orientações de quem já tem experiência no cultivo. Em pequenas quantidades, as variedades mais baixas podem ser plantadas a partir de sementes em vasos. Uma opção também é utilizar mudas compradas prontas de viveiristas com referências para o plantio de exemplares mais altos. Evite, no entanto, as que crescem muito, pois a altura pode dificultar a sustentação da planta, que acaba necessitando de um suporte.

É necessário que o plantio ocorra em local com boa incidência de sol, até mesmo pleno durante todo o dia. Em regiões de clima subtropical, as mini-margaridas costumam ficar dormentes durante o Inverno. Se não forem protegidas em períodos de geadas, podem ser danificadas.
Recomenda-se plantar em solo rico em matéria orgânica, com boa drenagem e adubação NPK na formulação 4-14-8. A cada semana reponha quantidades de nitrogênio e potássio, caso ambas as substâncias não sejam fornecidas pelo esterco curtido utilizado. Encerre a adubação quando os botões estiverem bem formados.

Para o controle de pragas e doenças, é importante adotar medidas preventivas e que não agridam o meio ambiente. Contudo, certos ataques só podem ser combatidos com o uso de inseticidas.Também retire ervas daninhas e folhas manchadas da plantação e verifique se há necessidade de ventilação, devido à umidade em excesso próxima ao solo.
As mini-margaridas também podem ser plantas em vasos.

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