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jardineiras2

Um erro freqüente no cuidado das plantas cultivadas em vasos é regar demais. Saiba como dar a quantidade certa de água que as plantas exigem.
Assim você evitará que a raiz apodreça, a proliferação de fungos e até a morte da planta.
1 – Mantenha os orifícios de drenagem do vaso desobstruídos.

2 – Existem várias formas de controlar o nível de umidade dos vasos. Você pode colocar os dedos no substrato para sentir se falta água ou está molhado demais. Ou pode bater no vaso com uma faca e observar o som produzido.

3 – Regue com mais freqüência quando a terra estiver seca e mais espaçadamente quando sentir que está empapada.

4 – Regue os vasos que estão em locais diferentes de forma diferenciada. Os que estiverem mais expostos ao sol e ao vento devem receber mais água.

5 – Modifique a forma de regar de acordo com a estação. Aumente a quantidade de água nas épocas que o ar estiver mais seco e os ventos forem mais quentes.

6 – Os vasos de barro e argila são porosos e perdem um pouco de água pelas paredes, portanto, exigem que você regue as plantas com mais freqüência.

7 – Você também pode usar vasos ou jardineiras que contem um depósito de água que a planta vai consumindo de acordo com a necessidade.

É melhor regar as plantas de menos do que em excesso.

corujinha

pulgões

Ataque de pulgões pode debilitar e matar plantas; sabia como acabar com a praga.
Quem vê o tamanho de um pulgão dificilmente acredita que um bicho tão pequeno, com no máximo 5 mm de comprimento, possa colocar em risco a saúde de tantas plantas ornamentais. Mas quem já observou a voracidade desses insetos pôde entender por que eles estão entre as pragas mais perigosas às espécies vegetais, ao lado de besouros, formigas e gafanhotos. Quando não controlada rapidamente, a infestação de pulgões pode ser fatal.

Sedentos sugadores de seivas, os pulgões excretam um líquido açucarado que favorece o crescimento de fungos de coloração escura, levando à diminuição da área fotossintética da folha. Esse mesmo líquido funciona como atrativo para formigas e, para piorar torna a planta mais suscetível a doenças causadas por fungos e bactérias.

Considerando os pulgões que atingem espécies cultivadas e silvestres, estima-se que haja cerca de mil tipos diferentes desses insetos, que podem ser pretos, brancos, marrons, amarelos, cinzas e verdes.

Folhas mais novas e delicadas são os alvos preferidos desses intrusos, que vivem em colônias. Os grupos são compostos quase que exclusivamente por animais do sexo feminino, que se reproduzem rapidamente por partenogênese, ou seja, sem participação de machos. O resultado da infestação pode ser notado em pouco tempo, primeiramente através de folhas amarelas e enroladas, depois do atrofiamento da planta.

Operação de salvamento
Capazes de migrar por grandes distâncias, levados pelo vento, os pulgões podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios ao ataque são a Primavera, o Verão e o início do Outono.

Algumas espécies, como a Aphis nerii, podem atingir até mesmo plantas tóxicas como a espirradeira, mas apesar da resistência desses insetos, controlar o seu desenvolvimento em ambiente doméstico não é tarefa complicada.

A principal recomendação é jamais tentar eliminar as colônias com inseticidas em aerosol indicados para controle de pragas urbanas, como baratas, pulgas, moscas ou pernilongos. Isso porque alguns tipos de pulgões, como o Myzus persicae e o Aphis gossypii, podem desenvolver resistência a esses pesticidas químicos, sobretudo quando aplicados repetidamente. Sem contar que o veneno tende a eliminar os predadores naturais do pulgão.

A presença de joaninhas, tesourinhas, bicho lixeiro, entre outros, é uma das formas mais eficazes para minimizar o aparecimento de pulgões. O controle biológico pode contar também com pequenas vespinhas parasitóides que colocam ovos dentro do corpo dos pulgões e alimentam-se do conteúdo interno do hospedeiro. O pulgão parasitado transforma-se em uma múmia, adquirindo aspecto e coloração diferente dos demais. Recomenda-se que que essas múmias jamais sejam removidas, uma vez que darão origem a outra geração de parasitóides que atacará outros pulgões sadios.

A guerra conta o pulgão pode ser vencida, ainda, com a aplicação de inseticidas de baixa toxicidade (malatiom, piretrinas) específicos para uso em plantas ornamentais. Outra estratégia de combate eficiente é a pulverização de extratos vegetais naturais, como a calda de fumo.

Por fim, vale lembrar que ter plantas saudáveis passa também pela realização constante de podas de limpeza, pela utilização de substratos livres de pragas, e por limpezas manuais periódicas, com um chumaço de algodão umedecido com água e sabão neutro.

flores de primavera