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Adubar

Terra rica em elementos minerais e com boa drenagem é a melhor garantia para o desenvolvimento das plantas. Estes são alguns conselhos a ter em conta quando a adubar:

a -Aplique composto antes de plantar
O húmus é o melhor acondicionador do solo. Nutre e ajuda a reter a água, assim como melhora a drenagem. Um mês antes de plantar aplique matéria orgânica em forma de estrume bem fermentado ou composto.
Existem no mercado adubos que combinam elementos de síntese e biológicos, indicados para a preparação do solo. Analise as suas características ou aconselhe-se com um especialista ou com um funcionário do horto ou loja para escolher o que melhor se adequa às suas necessidades.

b – Faça o próprio adubo
O grande volume de desperdícios que o jardim gera no outono (folhas secas, ramos, flores murchas, entre outros), juntamente com alta umidade ambiental, torna esta a melhor época para fazer composto. Deposite uma capa de desperdícios orgânicos e por cima outra de composto maduro ou terra de jardim e vá alternando as capas.

c – Adubo verde
O chamado adubo verde proporciona boas reservas de azoto ao solo, além de ser um bom drenante. Por cada metro quadrado, semeie 25 gramas de ervilhas. Também, pode utilizar mostarda ou feijão, espécies que proporcionam folhas grandes em pouco tempo. A aplicação do adubo verde deve ser feita na primavera.

d – Gramado cuidado
Os terrenos relvados necessitam de adubo superficial em determinadas épocas. Aplique uma capa com um a dois centímetros de húmus ou uma mistura de areia e matéria orgânica.

e – Prepare as estufas
As estufas frias devem ser preparadas com material de drenagem (pedaços de vasos ou gravilha grossa) e uma boa mistura por cima.

f – Faça emendas profundas
Se vai plantar junto a um muro, porque estes solos podem ser pedregosos e pobres, exigem emendas profundas. Faça os melhoramentos com matéria orgânica.

g – Umedeça o solo
Antes de juntar fertilizante, para não haver queimaduras, humedeça o solo. Regue depois, sobretudo se o adubo é sólido.

h – Se exceder a quantidade
Numa planta de interior, se se distrair e se exceder na quantidade de adubo que colocou na terra, lave o substrato para eliminar o sal. Coloque um vaso debaixo da torneira e deixe que a água penetre bem.

i – Aplique adubo especial
Certas espécies de plantas exigem a aplicação de fertilizante especial. Deve fazê-lo nas flores novas, nomeadamente azáleas, crisântemos, poinsetias, entre outras. Os adubos líquidos têm efeitos mais rápidos.

j – O adubo de cobertura
É muito importante se as plantas apresentam raquitismos, más formações ou amarelecimento. Faça este tipo de adubo até à próxima paragem vegetativa com produtos químicos e orgânicos.

janela pássaro

Varanda-Jardim
Quando começar a planejar transformar a sua varanda num jardim suspenso, tome em consideração os seguintes aspectos:
1 - O aspecto Estético
A varanda deve ser um espaço que complemente a decoração interior, por isso tente prever o que será visível a partir do interior e disponha os elementos da melhor maneira. Mas não é só do interior que a sua varanda é visível. Ela também é visível do exterior, por isso leve também isso em consideração para que possa apontar a sua casa a partir da rua, com muito orgulho.

2 - O aspecto Funcional
Se o espaço o permitir, considere a hipótese de instalar mobiliário para que possa desfrutai do seu espaço exterior e não apenas cuidar dele. Pense num banco de jardim com umas almofadas confortáveis, uma mesinha com uma ou duas cadeiras para tomar um suco e conversar, ou então, se a sua varanda for grande, porque não uma mesa e cadeiras para refeições ao ar livre? Só não esqueça que tem que ser mobiliário específico para exteriores.

3 - As condições climatéricas
São um aspecto fundamental, não só condicionam a escolha das plantas, que devem ser adaptadas à quantidade de sol e vento, como também condicionam a utilização do espaço. Mas existem sempre maneiras de contornar a situação, por exemplo, uma varanda com muito sol e calor pode ter esse aspecto atenuado com a instalação de toldos ou chapéus de sol, ou ainda, pode-se utilizar as próprias plantas para criar sombra (plantas altas, plantas suspensas ou instalando treliças para trepadeiras, etc.). Soluções idênticas podem ser adaptadas para atenuar o vento.

4 - Privacidade e sossego
É sem dúvida bastante difícil relaxar numa varanda com os vizinhos a meter conversa pela janela ou a estender roupa na varanda ao lado, ou ainda com o barulho dos carros na rua. Mas também aqui, as plantas podem contribuir para combater essas dificuldades. Da mesma forma como se sugeriu utilizar plantas para criar sombras no ponto anterior, estas podem ser utilizadas para criar privacidade. Calcule o ângulo de visão que necessita cobrir e coloque as suas plantas estrategicamente. Por outro lado, o restolhar da folhagem, provocado pela brisa cria um som relaxante que abafa de certa forma os ruídos da rua e se ainda precisar de mais, considere a hipótese de instalar uma pequena fonte – o ruído da água corrente é um relaxante garantido e abafa muito eficazmente outros ruídos menos agradáveis.

Onde plantar?
Se vamos ter plantas, naturalmente temos que as plantar em algum lugar. Para uma varanda o mais lógico, prático e econômico será naturalmente optar por vasos. Chegada esta conclusão, podemos passar à pergunta seguinte: que vasos? Existe no mercado uma vasta gama de vasos e floreiras que não facilita a escolha. No entanto podemos começar por levar em consideração os seguintes aspectos:

1.  Peso
O peso é um fator importante a ter em consideração. Seria ótimo saber exatamente qual o nível de peso que a nossa varanda está projetada para suportar. Ao avaliar o peso de um vaso, devemos considerar:
a)  o tipo de material de que é feito (peso quando vazio)

b)  o peso quando cheio de terra e plantas

c)  o peso quando cheio e molhado

Se duvidarmos da capacidade de suporte da varanda ou soubermos que de fato não está projetada para suportar grandes pesos, temos as seguintes hipóteses:
- Colocamos apenas 1 ou dois vasos grades com um cuidado arranjo de plantas;
- Colocamos uma quantidade maior de vasos, mas de pequenas dimensões ;
- Escolhemos vasos de materiais leves (p. ex. plástico) .

2.  Tamanho
Depois de avaliada a questão do peso, o tamanho de um vaso deve corresponder ao porte das plantas que lá vão ser colocadas. Naturalmente, um arbusto grande ou uma pequena árvore necessita de um vaso consideravelmente maior do que um gerânio.

Um vaso de grandes dimensões tem ainda uma vantagem ao nível da irrigação, pois devido à maior quantidade de terra que armazena esta tem menor tendência para secar rapidamente, o que é uma característica dos vasos pequenos.

3.  Material
Podemos encontrar à venda diversos tipos de vasos em materiais tão diferentes como:
- Pedra
São lindos, geralmente conferem aspecto clássico. e imponente. Têm a desvantagem de serem muito pesados e geralmente bastante caros, além de não ser fácil encontrar uma grande variedade.

- Cimento areado
Geralmente são atraentes, fáceis de encontrar em diversos estilos e bastante econômicos. São muito resistentes, mas pesados.

- Sintéticos (plástico, resina, fibra de vidro)
Podem ser mais ou menos bonitos, a variedade é grande. Alguns imitam na perfeição o barro, outros apresentam um design moderno e arrojado. O plástico é a opção mais econômica e também a mais fácil de encontrar. São leves e resistentes.

- Barro e cerâmica
São normalmente muito atraentes, mas têm a desvantagem de serem pesados e de se poderem quebrar. O barro, quando não vidrado, tem ainda a desvantagem de permitir a evaporação da água através da sua superfície.

- Madeira
São muito decorativos e dão um aspecto acolhedor a qualquer espaço. O seu maior problema é a resistência às intempéries que depende muito da qualidade da madeira e/ou do tratamento a que foi submetida. Os exemplares mais resistentes são também normalmente os mais caros.

- Zinco e Aço inoxidável
São uma excelente escolha para quem pretende um ar moderno e despretensioso, mas com requinte. Podem ser bastante dispendiosos e se não tiverem um tratamento impermeabilizante podem enferrujar ou manchar com facilidade.

Para finalizar mais uns quantos conselhos avulso:
- A variedade de materiais em que se apresenta um vaso, tem a ver também com o fato de que qualquer recipiente pode ser convertido num vaso, desde latas de tinta ou de conservas, a velhos alguidares de plástico. Com um pouco de criatividade e alguma tinta podem bem ser transformados em originais vasos.
- Todo e qualquer vaso deve ter um ou vários buracos no fundo para escoamento de água (nada mata uma planta mais depressa que o excesso de água).
- Dependendo do local escolhido para colocar o vaso, pode ser necessário complementá-lo com o respectivo pratinho para acolher a água excedente.
- Vasos que possuam um fundo para armazenamento de água podem revelar-se muito úteis para quem tem pouco tempo ou pouca paciência para andar sempre a regar plantas.

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Nome científico: Platycerium bifurcatum C.Chr.
Origem: A planta é comum na América do Sul, África, Austrália, Nova Guiné entre outros.

A samambaia chifre de veado é nativa das matas tropicais onde umidade e temperatura se mantém constantes.
Trata-se de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas das árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos trocos de coqueiros.

Propagação:
- O método mais utilizado para propagar a samambaia chifre de veado é aquele feito através da retirada dos filhotes que surgem nas paredes dos vasos e xaxins.
- Outro método é através da utilização de esporos, mas esse é muito demorado, e somente a natureza tem toda a paciência do mundo para esperar aqueles minúsculos esporos se transformarem em vistosas plantas.

Procedimentos:
- Para remover os filhotes da planta matriz, é preciso esperar que eles atinjam certo tamanho, capaz de sobreviver à própria custa, sem as benesses da planta mãe. E isso se dará quando a muda apresentar algumas folhas compridas.
- De posse de um canivete bem afiado, recortar, com todo o cuidado para não ferir o sistema radicular, o pedaço de xaxim onde a muda está presa vegetando.
- Caso a planta matriz esteja plantada em vaso de barro, a remoção do filhote terá que vir acompanhado com parte do substrato em suas raízes.

Substrato:
- O substrato precisará ter uma consistência leve, fértil, rica em nutrientes orgânicos, além de apresentar porosidade e boa drenagem de água.
- Misturar fibra de coco, esterco animal bem curtido areia grossa, na proporção de 1:1.

Como preparar o vaso:
- Colocar uma camada de cascalho de aproximadamente quatro centímetros no fundo do vaso.
- Completar o vaso com substrato.
- Fazer um orifício do centro do substrato.
- Plantar a muda, apertando o substrato para fixá-la bem.
- Caso necessite, colocar um tutor para melhor fixar a muda, amarrando nele as folhas mais compridas, com pedaços de barbante.
- Colocar os vasos em locais sombreados e livre de ventos fortes.
- Regar uniformemente o substrato.
- Manter a umidade sempre constante

Informação:
- O chifre de veado tolera temperaturas de 5 ºC, mas prefere regiões quentes, úmidas com sombreamento parcial.
- Os esporos situam-se nas pontas da parte inferior das folhas, parecendo uma ferrugem marrom lanosa.  Para colhê-los, passar de leve algodão umedecido embaixo de suas folhas, em seguida colocá-los em locais com grande umidade relativa, dentro de algum tempo irão aparecer as pequenas plantinhas.

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O  uso do adubo nas plantas depende de alguns fatores: do tipo e da forma de adubo que será usado (químico, orgânico, foliar, osmocote, em pastilha, etc). Se a planta está em vaso ou no jardim, a necessidade da planta – se é frutífera, florífera, sempre verde.
Enfim, vou tentar colocar os principais pontos que deveser observado:

1º – Não é somente a quantidade de adubo que mata uma planta, mas sim a falta de aeração no substrato. Se a drenagem estiver muito baixa, a concentração de adubo ativo (solvido) é elevada e assim também a absorção. Isso provoca a super-dosagem que queima as células sensíveis na ponta das raízes capilares. Um substrato com boa drenagem e aeração permite que a porcentagem de umidade (e assim também adubo ativo) ideal seja atingida mais de uma vez ao dia.

2º – Existem basicamente dois tipos de adubos: químico e orgânico.
O adubo químico tem a grande vantagem de não produzir qualquer tipo de odor, ou seja, ideal para quem cultiva plantas no vaso dentro de casa, mas possui uma grande desvantagem também, caso você erre na dose do adubo, colocando mais do que o necessário, você pode matar sua planta, por isso uma dica é: use sempre metade da quantidade indicada pelo fabricante, lembre-se que esses adubos químicos (Biofert Plus, Sempre Verde etc.) geralmente eles levam em consideração o tamanho do vaso.

Já o orgânico, permite que você erre um pouco na dosagem, é feito de sustâncias naturais, mas possui um cheiro bem forte, na maioria dos casos, este cheiro é produzido durante a fase de fermentação da mistura, depois de alguns dias o odor some quase que por completo. Esse tipo de adubo é mais indicado para quem cultivar plantas em locais abertos, também poderá vir a atrair moscas e incomodar as pessoas.

3º – Muitas vezes o adubo químico é o melhor, seja ele líquido ou sólido. O adubo líquido (foliar) é diluído em água (sempre usando metade da dosagem recomendada pelo fabricante), e borrifado nas folhas, já o sólido é colocado por cima do substrato, não muito perto das raízes da planta, geralmente próximo da parede do vaso ou no limite da projeção da copa da planta. A absorção desse adubo sólido se dá quando a planta é regada, o adubo vai gradativamente liberando os nutrientes para a planta.

4º – Ao se usar adubos químicos sólidos (como o Osmocote), enrole num pedaço de filó, fazendo uma espécie de saquinho, colocando o adubo dentro e amarrando para que ele não saia, dessa forma, evita que o adubo entre no substrato quando for regar, impede que o adubo entre em contato direto com as raízes, para que este não as queime.

5º – Nunca adube uma planta recentemente transplantada! Quando realizar o transplante, a planta precisa se adaptar ao seu novo local antes de começar a receber adubo.

6º – Nunca adube uma planta doente. Adubo é alimento, não é remédio. Para “curar” uma planta, é necessário a identificação do problema, saber se é excesso ou falta de água, de sol etc. Só volte a adubar quando ela já estiver estabilizada. Como saber se ela está estabilizada? Simples, quando ela estiver brotando bastante.

7º – A planta possui raiz, caule, folha, flor, fruto e semente, e, necessita de 16 elementos para a sua sobrevivência, os chamados elementos essenciais por que sem eles a planta não consegue completar o seu ciclo de vida. Um elemento é essencial porque ele entra na formação de compostos importantes para a planta e sem os quais ela morreria, ou porque, mesmo não fazendo parte de nenhum composto, ele catalisa reações químicas vitais para a planta. Os 16 elementos essenciais são: Carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, zinco e cloro.

Se não quiser esquentar muito a cabeça use um único adubamento para todas as suas plantas de 15 em 15 dias, seria bom o biofert plus que é completo (meia tampa amarela do frasco de 250 ml para cada 2 litros de água), agitar o frasco antes de fazer a mistura, para o nutriente do fundo vir a ser misturado. Só na época da floração fazer um complemento com biofert floração.

Seguindo essas dicas não tem como errar. Apenas não exagere na adubação.

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