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gerânios pendentes

Nome popular: Gerânio-pendente
Origem: África do Sul
Família:
Geraniaceae

O gerânio pendente é uma planta herbácea com aparência arbustiva. É originário da África do Sul da mesma forma que o gerânios comun. Os caules são mais finos e maleáveis e o crescimento rasteiro, dando a aparência pendente. Por isso é indicada sua utilização para jardineiras suspensas ou vasos conferindo ao local um visual bem decorativo. O ideal mantê-la com ramos de 30 cm.

A folhagem é suculenta e com formato bem característico. Geralmente possuem cheiro cítrico quando esmagadas, mas existem cultivares com diversos aromas diferentes, desde coco até maçãs.

As flores podem ser simples, semidobradas e raramente dobradas. Cada talo possui 5 a 10 flores, bem menos que a quantidade encontrada no gerânio comum. As cores vão do rosa ao vermelho, lilás ao roxo escuro e branco.

Preferem sol pleno mas conseguem crescer bem na meia sombra, no entanto produzem menos flores e mais folhagem nesse caso.

Pode ser cultivado a pleno sol ou meia sombra, porém na condição de sol pleno, o gerânio tem seu florescimento mais intenso. O gerânio-pendente se desenvolve melhor em regiões de temperaturas mais amenas, pois é típico de áreas semi-tropicais e temperadas.
Apesar de apresentar flores ao longo do ano, são nas estações da Primavera e Verão que o gerânio floresce com mais intensidade. Várias flores são formadas nas pontas das longas hastes em várias cores de tonalidades róseas desde mais claras até as mais escuras.
O substrato para seu cultivo deverá ser uma mistura preparada com húmus de minhoca, farinha de ossos, areia e adubo granulado NPK na formulação 4-14-8.
Se plantadas em vasos pode-se usar o mesmo substrato, neste caso mantendo a proporção de 4 porções de húmus para 1 de areia mais 3 colheres de farinha de ossos e 2 colheres medida de adubo granulado. Misture bem o substrato antes de se empregar.

A propagação deve ser feira através de estacas de ponteiro com até 10 cm de comprimento, colocado em areia e vermiculita, mantidos úmidos, podendo cobrir o recipiente com saco de plástico transparente para não perder a umidade.
A melhor época de realizar a estaquia é durante o Inverno, obtendo resultados em cerca de 15 dias.

Para plantá-la em vasos ou jardineiras deve-se primeiro preparar o vaso colocando brita, cacos de tijolos ou manta geotêxtil no fundo e, por cima areia úmida para garantir a drenagem.
Coloque então o substrato recomendado com a mistura recomendada, cuidando para não danificar as raízes.
Preencha com mais substrato, apertar de leve para fixar e regar. Deixar em local arejado, iluminado, mas sem sol direto.
Não tolera a umidade excessiva do solo, portanto deve-se ter cuidado com as regas para não encharcar o substrato, principalmente nos períodos mais frios.

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* Elimine os piolhos das roseiras pulverizando as plantas atacadas pela praga, com água em que se dissolveu tabaco.

* A borra do café serve para adubar as plantas

* Para manter as formigas que comem plantas, afastadas. Misture borra de café em água e molhe uma estopa, coloque-a em volta do tronco da árvore, e molhe novamente, a cada 3 dias. A formiga não suporta cheiro de café e vão deixar sua planta em paz, pode colocar no jardim também.

* As moscas deixarão as plantas em paz se plantarmos alguns galinhos de hortelã nos vasos. Elas não suportam o cheiro.

* A água que ferve os ovos e a água que se desprende do peixe congelado são ótimos adubos para as plantas, pois contém sais minerais.

* Deixe suas plantas em cima de tijolos molhados. As plantas absorvem naturalmente a água de que necessitam.

* Limpe flores artificiais colocando-as dentro de um saco de papel, coloque uma colher de sal e sacuda por alguns minutos.

* Para suas rosas durarem mais tempo (de 8 a 10 dias), coloque na água uma colher de bicarbonato de sódio. Apenas uma colher de sopa para cada litro de água.

* Para suas flores durarem mais nos vasos, corte um pedaço do cabo todos os dias, e ponha água gelada nos vasos.

* Se quiser afastar lesmas das suas plantas, coloque rodelas de batatas ou um recipiente pequeno com cerveja.

* Para deixar as folhas grandes lustrosas, é só passar uma pano com uma mistura de leite e água, em partes iguais.

* Para manter suas flores sempre bonitas:
- Logo que você cortar os cabos de cada flor, em baixo d’água, coloque-as num vaso limpo, cheio de água morna.
- Retire todas as folhas que ficarem abaixo da linha da água.
- Troque a água toda vez que ela ficar turva.
- Se o arranjo vier em esponja floral, molhe-a o suficiente para que a esponja fique numa lamina de água.
- Mantenha as flores em local fresco, longe de eletrodomésticos, luz solar direta ou ventos quentes ou frios.
- Se as rosas murcharem, corte outra vez os cabos embaixo d’água e mergulhe totalmente as flores num recipiente com água morna por 45 minutos.
- Use um conservante floral industrializado ou improvisado, como “Melhoral” ou “Aspirina” ou, ainda, no caso de rosas, um pouquinho de

* O motivo do envelhecimento rápido das plantas é a desidratação. Por isso, ao podar o caule, procure fazer um corte reto e com as pontas imersas na água. Esse processo evita a entrada de ar nas células do caule e o conseqüente bloqueio da absorção de água e nutrientes. A troca diária de água, o uso de vinagre ou aspirina (cuidado o excesso pode prejudicar) impedem que as flores murchem pela ação das bactérias. E, se os botões estiverem muito fechados, coloque um pouco de açúcar no vaso para abri-los. Se puder, borrife as plantas para mantê-las frescas e hidratadas. Atenção: a cada 15 minutos fora d’água, a sua rosinha perde um dia de vida.

* Uma muda de planta pode ser transportada de um lugar para o outro sem murchar com ajuda de uma simples batata. A umidade da polpa dessa hortaliça cuidará para que a planta chegue ao local definitivo com vigor.

* Fazer novas mudas de alho é bem simples. Para isso, você só precisa destacar os bulbos de um dente de alho já com raiz. E colocá-los em terra comum de jardim. O alho pode ser cultivado, inclusive em vaso. Na hora de plantar, cuide apenas de colocar a metade dos bulbos na terra, em cerca de 90 dias estarão prontos para colheita.

* Algumas plantas ajudam a manter as pragas afastadas dos canteiros. Alguns exemplos: Tagetes ou cravo-de-defunto, hortelã, calêndula, arruda.

* Para saber a quantidade de adubo a ser aplicado na planta, bem como a periodicidade e a melhor maneira para se aplicar, siga as instruções do produto. Nunca adube em quantidade excessiva, pois pode matar suas plantas.

* Samambaia
Regue ao menos duas vezes por semana. O substrato (material que fica dentro do vaso) deve ser regado por um todo, nunca deve ficar completamente seco, nem encharcado. Borrife com água as folhas da samambaia. Adube a terra uma vez por mês.

* Lírio da Paz
Exige pouca água e bastante claridade. Preocupe-se apenas em regar a terra quando estiver seca, e em adubá-la uma vez ao mês.

* Bromélia
Exige claridade e umidade. Regue-a de dois em dois dias, deixando a terra sempre úmida. Troque a água que fica armazenada nas folhas uma vez por semana (escorra a água virando a planta de cabeça para baixo). Adube a terra uma vez por mês.

* Orquídea
Exige arejamento e claridade. Regue-a a cada dez dias. Adube a terra uma vez por mês.
A maioria das orquídeas toleram variações de temperatura entre 10 a 40C, mas a temperatura ideal fica em torno de 25 graus. Orquídeas como Phalaenopsis e Vanda preferem temperaturas mais altas, enquanto que as Miltonias, Cymbidiums, e Paphilopedilum se dão melhor com temperaturas mais amenas.
A orquídea é uma flor que gosta de luz, mas o sol direto pode amarelar as folhas. Elas não resistem a rajadas de vento e devem ser regadas apenas duas vezes por semana.
A água vaza logo, mas a raiz permanece úmida.

* Nim
Uma árvore indiana conhecida como “nim” ou “neem” (Azadirachta indica A. Juss). Muito usada para repelir insetos.
Espécie resistente e pouco exigente. Entretanto, não tolera frio: em locais cuja temperatura pode cair abaixo de 8 graus C, ela não vai bem. Normalmente, cresce em condições semi-áridas e se desenvolve em vários tipos de solo.
O óleo extraído das sementes da nim e o extrato obtido das folhas podem ser aplicados no gado, na produção de frutíferas, plantas medicinais, hortaliças e grãos, mas os pesquisadores alertam que só devem ser aplicados quando for constatada a ocorrência de danos às culturas ou às criações.
O extrato obtido da planta age de forma diferente em cada praga, eliminando algumas e atuando como repelente de outras. Sua eficiência tem sido comprovada no combate a pulgões, lagartas em geral, cochonilhas, ácaros, brocas, besouros, gafanhotos, nematóides, carrapatos, bernes e também trips.
Como é feito o extrato das folhas: Cerca de 250 gramas de folhas verdes de nim são batidas no liquidificador com 2 litros de água. O preparado fica armazenado em local sem incidência de luz por um período de 12 horas. Antes da aplicação, o extrato é filtrado e deve ser diluído em água para obter 20 litros de inseticida natural. Só deve ser armazenado por 3 dias, em frasco e local escuro.

* As hortênsias são flores de frio e muito sensíveis. Quando elas começarem a ficar feias, mergulhe na água com as pétalas pra baixo. Deixe por 2 horas. Elas voltarão a ficar bonitas.

* O segredo para deixar os caules das gérberas bem retinhos é cortar um centímetro da pontinha, sempre na diagonal e mergulhar na água.

* O Banheiro pode ser um ambiente ideal para cultivar algumas espécies de plantas que necessitam de pouco sol, como lírio-da-paz, a jibóia e o asplênio, que crescem em vasos com terra, mas aquelas que vão bem em recipientes com água, como a bromélia e o papiro, também são prefeitas para enfeitar aquele cantinho próximo da janela.

* Como plantar ervas em um vaso
- O primeiro passo é colocar argila expandida para drenar a água.
- Depois coloque a terra aproximadamente até a metade.
- Em seguida, coloque uma camada não muito espessa de areia e espalhe.
- Finalizando a preparação, cubra o restante com um pouco de húmus.
- Faça um pequeno buraco e, com cuidado, encaixe o manjericão.
- Faça o mesmo com a salsinha…
- Com a cebolinha, e finalmente…
- Com o alecrim. Não esqueça que, para crescerem fortes, os temperos precisam de bastante sol.

* Como fazer uma Horta em casa
- Escolha um local onde o sol incida ao menos uma parcela do dia, que seja plano ou levemente inclinado e que seja afastado de privadas e esgotos.
- Limpe o local escolhido, retirando as pedras, galhos e o mato.
- Afofe e prepare a terra para plantar as sementes. Siga a seguinte proporção: terra misturada com aproximadamente 10 litros de adubo orgânico e 200 gramas de farinha de osso por cada metro quadrado.
- Espalhe a terra pelo canteiro e faça covas de aproximadamente 5 cm de profundidade.
- Ao plantar, veja nas embalagens das sementes qual é o distanciamento (espaço entre as sementes) mais indicado e deposite-as nas covas.
- Feche as covas com terra e regue todo os dias, no fim da tarde.

* Mini-horta
Material necessário

- 1 jardineira ou 1 embalagem de leite ou 1 garrafa pet (necessário que tenha pelo menos 20 cm de profundidade)
- Pedriscos (só para caixas sem saída de água)
- Terra
- Esterco
- Areia
- Mudas de hortaliças ou sementes

Modo de preparar a mini-horta
-Se for preparar a mini-horta com garrafa pet ou embalagem de leite, cortar a parte de cima (conforme mostrado no programa)
-Colocar os pedriscos
-Colocar a terra, o esterco e a areia e misturar bem estes três materiais
-Fazer a semeadura ou o transplante de mudas de sua preferência
-Regar 2 vezes ao dia no verão ou 1 vez por dia durante o inverno
-Deixar no mínimo 5 horas por dia no sol
-Deixar a jardineira em local arejado

* Tipos de adubos

1 – Adubos orgânicos: adubos de origem vegetal ou animal . Exemplos: farinhas de osso, sangue, carne; torta de mamona, húmus de minhoca, estercos de gado, de aves, etc. A principal vantagem do adubo orgânico é que em excesso não faz mal para as plantas, já que se trata de um produto natural.
2 – Adubos inorgânicos: adubos de origem química. Exemplos: Sulfato de Amônia, Cloreto de Potássio, Salitre-do-Chile, Uréia, etc. As plantas absorvem com mais facilidade e rapidez os adubos inorgânicos.

* Como conservar seu jardim
- Remexa a terra para deixá-la fofa. Enquanto estiver fazendo isto, misture adubo orgânico.
- Retire todas as impurezas: ervas daninhas, raízes mortas, torrões de terra seca.
- Para melhorar a qualidade do solo, você pode fazer uma mistura básica. Misture uma porção de areia, com uma porção de terra e uma porção de terra vegetal. Para cada 5 litros de mistura básica, acrescente: 1 colher de sobremesa de farinha de ossos, uma colher de sobremesa de farinha de peixe e uma colher de sobremesa de nitrato de potássio.
- Adicione a mistura a sua terra e mexa bastante.
- Para corrigir ainda mais o solo, acrescente areia em solos argilosos e compactos ou terra em solos arenosos.
- Escolha as plantas de acordo com o tipo do seu jardim: se bate sol ou fica mais na sombra, se é grande ou pequeno, etc. Peça ajuda ao seu fornecedor de mudas.
- Para plantar as mudas, faça um buraco de bom tamanho, retire o plástico da muda e coloque o torrão dentro do buraco. Coloque aquela mistura básica em torno do torrão.
- Para plantas com caules finos e altos, coloque um bambu ou um cabo de vassoura para apoiar a planta. Amarre delicadamente a planta ao bambu (estaqueamento).
- Para regar suas plantas, dê preferência para as primeiras horas do dia. Evite molhá-las quando o sol estiver forte.
- Para vasos com plantas com caule regue por cima com um regador fino até que a água saia pelo furo da drenagem do vaso.
- Para vasos com plantas que cubram toda a superfície do vaso, encha de água o prato que fica sob o vaso.
- Para jardins e canteiros use mangueiras com irrigadores de pressão.
- Sempre retire as folhas secas, murchas e doentes, com uma tesoura de poda. Deixe as flores murchas pois elas viram frutos.
- Combate as pragas, pulverizando inseticidas vendidos nas casas do ramo.
- Quando as raízes atingem um tamanho muito grande para o vaso que estão ocupando, você tem que mudá-la para um vaso maior. Solte a planta do vaso antigo com a ajuda de uma pá. Segure firme o caule e bata com a vaso na beirada de uma mesa para que o torrão se solte.

* Controlando as cochonilhas
- Inimigos naturais: as joaninhas são predadoras de cochonilhas e de outros Homópteras, como os pulgões.
- Controle químico: em lojas de produtos agropecuários, o engenheiro agrônomo pode indicar o produto recomendado.
- Controle natural: uma receita preparada com óleo mineral e sabão mostra-se bem eficiente em casos de ataque de cochonilhas.
Anote:
250 ml de óleo mineral leve
30 g de sabão
125 ml de água quente
Corte o sabão em pedaços e dissolva na água quente. Adicione o óleo mineral aos poucos, até a total homogeneização. Na hora da aplicação, dissolva em 6 litros de água e pulverize as plantas atacadas.

* Devem ser plantadas nas bordas dos canteiros
- Para afastar formigas: hortelã (Mentha piperita), gerânio (Pelargonium spp.), calêndula (Calendula officinalis) e gergelim (Sesamum aricutale);
- Combatem pulgões: gerânio (Pelargonium spp.), arruda (Ruta graveolens), cravo-de-defunto ou tagetes (Tagetes sp.) ;
- Tem efeito nematicida: cravo-de-defunto ou tagetes (Tagetes sp.).

* Como montar uma jardineira para janelas e sacadas
- Preparando a jardineira: cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.
- Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).
- Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no outono/inverno.

Observar as plantas: esta é a melhor maneira de notar os primeiros sinais de problemas que, tratados rapidamente, não se tornam muito graves. Ao fazer a observação, verifique todos estes casos:
* Folhas e caules murchos:
- Verifique se a terra não está seca demais. Neste caso, afofe bem a superfície da terra com um garfo de jardineiro. Se a planta estiver em vaso, mergulhe-o numa bacia cheia de água e use um borrifador para umedecer as plantas. Após algum tempo, retire o vaso e deixe escorrer o excesso de água.
- Excesso de água também pode causar murcha. Certifique-se que a terra não esteja encharcada e, se for o caso, suspenda as regas por um tempo. Se as raízes mostrarem sinais de apodrecimento, faça um replantio. Dificuldades na drenagem obstruem a saída do excesso de água. Quando usar vasos para o cultivo de plantas, lembre-se de escolher sempre aqueles que apresentam furos de drenagem no fundo, para facilitar a eliminação do excesso de umidade.

* Muita exposição à luz solar. Algumas espécies de plantas necessitam de muita luz do sol para se desenvolver bem, outras nem tanto. Verifique quais são as necessidades adequadas da planta que apresenta o problema e mude-a de lugar, se for o caso.

* Excesso de calor. Para cada planta existe uma faixa de temperatura ideal. A maioria das plantas de interiores, por exemplo, adaptam-se bem na faixa de 15 a 25 graus C. Outras precisam de mais calor. Entretanto, a temperatura elevada pode causar a murcha de folhas e caules.

* Manchas nas folhas
- Excesso de nutrientes. Aplicar fertilizantes nas plantas é uma medida que garante a boa nutrição, porém, o exagero pode ser prejudicial. O excesso de nutrientes pode resultar em folhas manchadas e mal-formadas. Manchas amarronzadas e o aparecimento de uma crosta branca na superfície da terra ou nos vasos de cerâmica são sinais de excesso de fertilizante.
-  O excesso de água também pode ocasionar manchas de podridão na superfície das folhas, amarelecimento e bordas amarronzadas. Diminua a quantidade de água nas regas.
-  Sol em demasia. A exposição à luz solar em demasia pode provocar diversas alterações na coloração natural das folhas de algumas espécies. Se este for o caso, mude a planta de lugar.

* Queda de flores, botões e folhas
-  Iluminação inadequada. A luz é um fator decisivo para o bom desenvolvimento das plantas. Em geral, as plantas floríferas necessitam de maior luminosidade do que as folhagens. Certas espécies não produzem floração quando colocadas em um local com baixa incidência de luz, em outros casos, ocorre a queda de flores, botões e folhas. Verifique o local.
-  Condições de temperatura. Algumas plantas floríferas são altamente sensíveis à temperatura. O calor excessivo para as plantas de clima temperado ou ameno pode reduzir o tempo de floração e provocar a queda prematura de botões e flores. Por outro lado, as espécies de clima tropical se ressentem com o nível de temperatura baixo.
- Erro nas regas. Aqui também a quantidade de água das regas pode ser um problema. Em excesso, pode provocar o apodrecimento de botões e brotos. Já o nível baixo de umidade reduz a hidratação da planta, resultando em folhas murchas ou secas e murcha prematura de botões e flores.

* Folhas amareladas e crescimento lento
- Escassez de fertilizante. Como todos os seres vivos, as plantas necessitam de nutrientes para sobreviver e se desenvolver. Quando há falta de nutrientes, a planta apresenta crescimento lento, folhas amareladas, hastes fracas, folhas pequenas e floração reduzida ou ausente.
- Necessidade de reenvasamento. Plantas que estão envasadas há muito tempo, podem ter suas raízes sufocadas e apresentar nutrição deficiente, pois a terra já está esgotada. Em geral, pode-se notar este problema quando a terra do vaso apresentar-se excessivamente compactada. Vasos pequenos em relação ao tamanho da planta também ‚ um problema. O melhor, neste caso, é mudar a planta para um vaso maior.
- Correntes de ar. Certas espécies se ressentem profundamente quando sofrem o efeito de correntes de ar. Plantas de folhas finas, como as avencas, são as mais sensíveis, principalmente às correntes de ar frio. Verifique o local onde a planta está situada.

* Fornecem “calda inseticida”
Folhas da alamanda (Allamanda sp.), arruda (Ruta graveolens), flores da camomila (Matricaria chamomilla), folhas do tomateiro (Lycopersicum esculentum), folhas de coentro (Coriandrum sativum), folhas de losna (Artemisia asinthium).
Como usar: Ferver as partes indicadas, coar e pulverizar as plantas atacadas com a calda. Caso a calda fique muito concentrada, recomenda-se diluir a preparação antes do uso.

* Como agem os pulgões
Geralmente, localizam-se nas extremidades dos ramos mais tenros, onde se aglomeram, em grande quantidade, e sugam a seiva de folhas e flores. Estas, vão ficando amarelas e sem vida. Além de sugarem a seiva, os pulgões também são transmissores de muitos vírus que infectam as plantas. Geralmente, esses insetos são transportados de uma planta para outra pelas formigas, que apreciam muito suas dejeções açucaradas.

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C. Rex
Muitos perguntam qual a melhor época para transplantar uma Cattleya. Teoricamente, nunca.
O melhor a fazer é não incomodá-las. Contudo, se colocarmos limites – que são vasos, cachepots etc. e substratos que, com o tempo, acabam funcionando mais como apodrecedores de raízes, o jeito é observar o esgotamento desses limites:
- Já tem mais de dois pseudobulbos maduros (cresceram totalmente) para fora do vaso que usa, corte dois para dentro e transplante para onde desejar, não importa se está emitindo raízes ou não, o stress que acabou de praticar vai despertar o “espírito” de sobrevivência da planta e ela vai a frente. Não esqueça de adubá-la com composto rico em nitrogênio e cálcio e, mais importante, sele os cortes com algum produto a base de cobre (faço uma pasta de sulfato de cobre);

- Sem explicação, de repente a planta pára de emitir novas raízes e os pseudobulbos começam a desidratar mesmo em regas normais – o substrato deve estar no fim (acidez ou excesso de adubação). Transplante. Não corte as raízes velhas, apenas retire a capinha seca ( o que era o revestimento branco – velame). A mistura de casca de pinus e brita pequena parece ser a opção de consenso  deixe a casca de pinus de molho em água por uma semana e troque a água pelo menos três vezes, ela e várias cascas de árvores têm tanino que prejudica o enraizamento.

No mais é dar rumo a planta, guiá-la com tutores, iluminação e adubações equilibradas. Sempre deixe uma rega só para água, é muito importante a lavagem do todo onde ela foi acondicionada – sais em excesso, fruto de seguidas adubações, são grandes responsáveis por definhamento das raízes e da planta consequentemente. Lembre-se sempre, que no cultivo de orquídeas, mata-se mais por excessos do que por faltas.

Bom cultivo!

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carambola

Com o Inverno chegando o cultivador de frutíferas já sabe que está chegando a hora correta para a poda de suas árvores. Começa então a amolar as ferramentas, limpar as lâminas impregnadas de ferrugem por estarem guardadas desde o ano anterior, engraxar a  mola da tesoura e afiar o serrote.Todo ano é a mesma coisa. Mas porque fazer? Por que deixar esse ao aquele ramo? Qual o verdadeiro objetivo da poda? Devo ou não devo cortar?
Essas são as perguntas que mais frequentes desde um simples possuidor de uma fruteira de fundo de quintal até um grande fruticultor. Mas quais são as finalidades da poda, que dela depende em grande parte a explosão da vida na Primavera que virá a seguir, a fartura e a qualidade da colheita de qualquer pomar?.

Embora seja praticada para dirigir a planta, como no campo da estética em algumas árvores, arbustos e jardins ornamentais, em fruticultura, ela é utilizada para regularizar a produção e melhorar a qualidade dos frutos.

A poda em fruticultura que, juntamente com outras atividades não menos importantes, torna o pomar muito mais produtivo. ´la é tida para alguns, como uma espécie de bisavó da enxertia e da hibridização. Ela se tornou imprescindível no manejo de pomares frutíferos, principalmente.

Existem diversos conceitos para o termo poda dentre os quais:
- É o conjunto de cortes executados numa árvore, com o objetivo de regularizar a produção, aumentar e melhorar os frutos, mantendo o completo equilíbrio entre a frutificação e a vegetação normal;
- É a arte e a técnica de orientar e educar as plantas, de modo compatível com o fim que se tem em vista;
- É a técnica e a arte de modificar o crescimento natural das plantas frutíferas, com o objetivo de estabelecer o equilíbrio entre a vegetação e a frutificação.
- É a remoção metódica das partes de uma planta, com o objetivo de melhorá-la em algum aspecto de interesse do fruticultor.

A importância de se podar varia de espécie para espécie, assim poderá ser decisiva para uma, enquanto que para outra, ela é praticamente dispensável. Com relação à importância, as espécies podem ser agrupadas em:
- Decisiva: Videira, pessegueiro, figueira.
- Relativa: Pereira, macieira, caquizeiro.
- Pouca importância: Citros, abacateiro, mangueira.

O podador, deverá fazer uso de seus conhecimentos e habilidades, onde um gesto seguro reflete a convicção de quem acredita que a interferência humana é imprescindível para modelar um pomar. Na natureza, as plantas crescem sem qualquer modelamento, buscam sempre a tendência natural de crescerem em direção à luz, tomando a forma vertical, e com isso perdem a regularidade de produção.

Toda a importância da arte de usar a tesoura, não está em simplesmente cortar esse ou aquele ramo, dessa ou com aquela espécie. Cada fruteira tem o seu hábito específico de frutificação, tendo conseqüentemente, exigência muito diversa quanto à poda. E quanto a isso, devemos então entender o básico de como funciona a planta frutífera, para adaptarmos a cada espécie que pretendemos podar. Com citamos anteriormente, o podador assemelha-se a um cirurgião, e como tal, não opera sem entender como funciona o organismo que ele está lidando.

Fundamentos e princípios da poda
A poda não é uma ação unilateral. Ela ensina quem faz. Mas, para isso, é preciso respeitar seu ritmo, entender e conhecer sua fisiologia, saber qual é o momento certo da intervenção. A poda baseia-se em princípios de fisiologia vegetal, princípios fundamentais que regem a vida das fruteiras. Um desses princípios mais importantes é a relação inversa que existe entre o vigor e a produtividade. O excesso de vegetação reduz a quantidade de frutos, e o excesso de frutos é prejudicial a qualidade da colheita. Assim, conseguimos entender que a poda, visa justamente estabelecer um equilíbrio entre esses extremos. Mas deve ser efetuada com extremo cuidado. Se efetuada no momento impróprio, ou de forma incorreta, a poda pode gerar uma explosão vegetativa enorme, causando um problema ainda maior para o agricultor.

Seiva
As raízes das fruteiras extraem do solo a água, contendo em solução, os sais nutritivos que alimentarão a planta. Essa solução constitui a Seiva bruta, que sobe pelos vasos condutores localizados no interior do tronco e se dirige até as folhas. Nestas e em presença de luz e perdendo água por transpiração, a seiva bruta passa por diversas transformações, tornando-se Seiva elaborada.

A seiva sempre flui para as partes mais altas e mais iluminadas da árvore, razão pela qual os galhos mais vigorosos são aqueles que conseguem se posicionar melhor na copa e têm uma estrutura mais retilínea, o que favorece sua circulação. É por isso também que, o crescimento da planta tende sempre a se concentrar nos ponteiros dos ramos, o que se denomina de Dominância Apical. Quando eliminada, através da poda, ocorre uma melhor redistribuição da seiva, favorecendo a brotação lateral da gemas.
A circulação rápida da seiva tende a favorecer desenvolvimento vegetativo, enquanto que a lenta, o desenvolvimento de ramos frutíferos e essa circulação é em função da estrutura da planta. Quanto mais retilínea, mais rápida a seiva circulará.

Gemas
Outro aspecto importante é sobre a formação das gemas. Em geral, são formadas com a mesma estrutura. O que vai torná-las vegetativas ou frutíferas é o vigor do seu desenvolvimento, decorrente da quantidade de seiva que recebem. Nos primeiros anos de vida, as jovens fruteiras gastam toda a seiva elaborada no seu próprio crescimento. Depois que a planta atingiu um tronco forte, copa expandida e raízes amplas, começa a aparecer sobras de seiva elaborada, que são armazenadas na planta As reservas de seiva elaborada quando atingem uma suficiente quantidade, tem começo a frutificação.
As reservas de seiva elaborada são invertidas ou gastas na transformação das gemas vegetativas em gemas frutíferas, futuras flores e frutos. Essa quantidade excedente de seiva acumulada é conseguida diminuindo a intensidade de circulação de seiva, o que ocorre no período após a maturação das frutas, com uma correspondente maturação de ramos e folhas.
Em princípio, gemas mais vigorosas e mais pontiagudas irão se transformar em ramos vegetativos. As floríferas, têm uma forma mais arredondada e devem ser preservadas.
As gemas localizadas na parte superior dos ramos, brotam antecipadamente e com maior vigor que as laterais, prolongando o ramo devido sua abertura lateral ser bem menor.

Baseado nesta lógica, pode-se dizer que ramos verticais tendem a serem mais vegetativos, e os inclinados, por onde a seiva circula de forma mais lenta, possuem maior potencial frutífero.

Equilíbrio Vegetativo-Produtivo
A folha é o laboratório da planta, sua fábrica de energia. Por isso é necessário estabelecer uma relação de equilíbrio entre o número de frutos e o de folhas. Um excesso de frutos frente ao total de folhas conduz à uma produção qualitativamente inferior, bem como depauperamento da árvore. Existe uma relação correta para os dois. Um exemplo seria o pessegueiro. Essa relação é de 1 por 40, ou seja, para cada fruto, 40 folhas.

Desse modo, uma planta de pessegueiro adulta, perde através da poda 60% de seus ramos e 70% de seus frutos, que devem respeitar uma distância média de 10 a 12 cm entre frutos. Podada, de maneira ideal, o pessegueiro permanecerá com cerca de 1.000 frutos e 30.000 a 40.000 folhas.

Frutificação
A frutificação é também, uma conseqüência do acúmulo de carboidratos. Na relação C/N, quando o C é maior do que o N, há boa produção de frutos e massa verde. Quando a produção de ramos vegetativos é muito grande, é alto o N e baixa a produção de gemas floríferas.
Cada fruteira, entretanto, possui um hábito de frutificação específico, tendo assim, exigências diversas quanto à poda.
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