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Dicas úteis

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Ipê que não floresce
Os ipês são plantas de cerrado e na região de origem sofrem longos tempos de estiagem. Nas ruas esta condição é bastante parecida, pois só recebem água em época de chuva. No jardim, o ideal é que sejam regadas apenas quando o solo estiver seco e que sejam adubadas frequentemente com um tipo de fertilizante rico em fósforo.

Para adubar árvores de jardim
Procure se basear na projeção da copa da árvore, para chegar o mais perto possível das raízes alimentadoras. Faça sulcos no solo, em volta de toda a árvore e, depois de aplicar o adubo, regue abundantemente para que a árvore absorva o produto.

Estêrco do coelho
Pode ser aproveitado para fazer adubação de plantas. Sendo muito concentrado, deve ser aplicado em menor quantidade (cerca de 10 litros por metro quadrado de canteiro) e sempre, é claro, bem curtido. O importante antes de aplicar qualquer tipo de estêrco é molhar bastante o solo.

Rega das violetas
O ideal é que as regas sejam feitas pelo processo de capilaridade (veja exemplo). Este processo é o mais indicado porque evita que as folhas da planta sejam molhadas, favorecendo o surgimento de doenças. Mas é bom saber que as violetas também devem ser regadas, de vez em quando, por cima, com muito cuidado para a retirada dos sais, que ficam acumulados no solo e que prejudicam a planta.

Adubação de Antúrios
O melhor fertilizante para antúrios é a calda de estêrco de gado, pois ela apresenta uma boa dosagem de nitrogênio. Prepare a calda da seguinte maneira: deixe de molho, por uns 8 ou 10 dias, cerca de 1 kg de estêrco de gado, bem curtido, em 10 litros de água. Na hora de utilizar, mexa bem e regue com essa calda os antúrios.

Plantas de caule longo e frágil
Precisam ser tutoradas para evitar que se quebrem com a ação do vento ou das chuvas. O cuidado maior deve ser dado à amarração da planta, para impedir o estrangulamento dos ramos. Por isso, o amarrilho mais indicado deve ter a forma de um “8″ deitado.

Evite usar
Açúcar, sal, aspirina ou outros produtos para conservar suas plantas em vaso. Algumas espécies podem até gostar dessa técnica caseira, mas o melhor mesmo é comprar conservantes apropriados para essa finalidade. Eles são vendidos em casas de produtos para jardinagem, e têm a garantia de que suas plantas ficarão vistosas por mais tempo.

Para conduzir a trepadeira
Com criatividade, bastam alguns acessórios, que podem ser encontrados em casa com facilidade. Veja a sugestão: aqui a planta se apoiou numa velha armação de guarda-chuva e um cano fino de PVC.

Na hora de regar
Suas plantas procure usar água na temperatura ambiente . Isso evita que a planta sofra choques térmicos.

Para borrifar…
As folhas da sua planta e evitar que as flores se molhem ficando com aspecto feio, utilize um macete bem simples: proteja-as com uma folha de papel. Evite borrifar água nas plantas quando o sol estiver muito forte. O ideal é fazer este trabalho sempre nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde.

Na hora de escolher….
Um bom lugar para deixar as suas samambaias, preste atenção nas portas e janelas. Elas se desenvolvem melhor longe das correntes de ar.

Combater as formigas…
Não é muito fácil, até porque existem muitas espécies diferentes. De qualquer forma aqui vai uma dica: Plante seus próprios repelentes como a menta, lavanda, manjerona, absinto, cravo-da-índica e o alho. As formigas detestam o aroma dessas plantas. Ou impeça que subam nas árvores enrolando ao redor dos troncos das frutíferas uma faixa melada com algum tipo de graxa. como na figura:

Na hora de fazer o pantio…
Ou reenvasamento de uma planta, caso o novo vaso seja de barro, lembre-se de deixá-lo de molho em água por 24 horas. Assim se evitará o ressecamento constante do solo.

Para aumentar a duração das flores de corte

- Cortar de 2 a 10 cm da base.
- Não encha o vaso com água até a boca.
- De 5 em 5 dias, corte 2 cm da base e remova as folhas murchas.
- Troque a água a cada 2 dias.
- Desfolhar a parte do caule que vai submergir
- Colocar 2 gotas de vinagre na água (bactericida)
- Se possível manter o vaso em local bem iluminado.

Onde plantar
O lugar onde pretendemos plantar a horta medicinal deve:
- Ter água em abundância e disponível,
- Ter boa incidência de sol.
- Observar as características de cada planta.
- Os canteiros devem ter 1 a 1,2 m de largura e 2 de altura.
- A terra das sementeiras deve ser bem fofa e as sementes devem ser cobertas com area bem fina e peneirada.
- Observar o espaçamento entre linhas e plantas exigida por cada espécie que deseja plantar. Sugere-se 30 cm de largura por 30 cm de comprimento e 30 de fundura.
- O solo deve ser fértil, com terra bem fofa. Fazer uma limpeza da área, revolvendo o solo, retirando todas as plantas indesejáveis.
- Planejar a distribuição das espécies e a formação dos canteiros para evitar a erosão.
- É bastante recomendável que se faça a análise do solo.

Como adubar
Uma adubação equilibrada proporcionará plantas resistentes a pragas e doenças. Recomenda-se:
- Usar 150g de fosfato por m de canteiro
- Fazer a correção básica do solo usando 150g de cal dolomítico por m de canteiro.
- Acrescentar 2 litros de húmus por m de canteiro.
- Colocar ¼  das dosagens recomendadas para cada m de canteiro.
- Adubar as sementeiras com a mesma dosagem que os canteiros.
- As plantas medicinais, em geral, apresentam muita resistência ao ataque de pragas num ambiente equilibrado. O uso de agrotóxico é fortemente desaconselhado para evitar alterações das propriedades das plantas.

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Ansellia-Africana

Luz é essencial. Uma planta não pode fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela sombrite de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese.

Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz.

Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso, por exemplo, de algumas microorquídeas, alguns exemplares de Paphiopedilum, da Miltonia colombiana. Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80% ou uma tela dupla de 50% cada.

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Além de estar entre as cactáceas mais fáceis de cultivar, esse gênero apresenta plantas muito resistente. Suas espécies produzem uma grande quantidade de espinhos coloridos e uma profusão de belíssimas flores. Assumem formato arredondado ou de coluna, com numerosas “costelas” que percorrem o corpo da planta de cima a baixo, coberto de espinhos eriçados. Suas grandes flores coloridas, de contornos semelhantes aos de uma trombeta ou de um funil, desabrocham à volta da coroa do exemplar, entre dezembro e o fim de fevereiro. Em geral, surgem em número de duas ou três por vez, e cada flor dura vários dias.
De origem sul-americana, existem cerca de quarenta espécies, quase todas disponíveis com facilidade, o que as torna uma ótima escolha para um local ensolarado.

Notocactus leninghausii
A Notocactus leninghausii constitui uma das espécies de maior estatura, alcançando 90 cm em seu habitat natural, enquanto apenas os exemplares mais velhos conseguem atingir uma altura máxima de 25 cm, quando cultivados dentro de casa. No início, a planta tem forma globular, mas com o tempo alonga-se como uma coluna. O corpo colore-se de verde-claro, quase todo encoberto por densa camada de espinhos amarelos. Quando o exemplar atinge entre 10 e 15 cm de altura, começa a produzir flores afuniladas, amarelas, cada uma com quase 5 cm de diâmetro.

Primavera e Verão
O replante deve ser feito no começo da primavera, um pouco antes de a planta iniciar seu crescimento ativo. Faça um composto, agregando duas partes de terra adubada e uma de areia grossa. Reenvase o exemplar se as raízes preencherem o espaço interno, aumentando apenas um pouco o tamanho do recipiente; não exagere no tamanho do vaso, pois a planta mostra-se estimulada a florescer quando suas raízes estão ligeiramente comprimidas.
Os exemplares que alcançaram mais de 10 cm de altura devem ser removidos de seus vasos, todos os anos, para uma avaliação das raízes. Nos anos em que não replantar, retire o máximo que puder do composto antigo, completando com mistura fresca.
Esses cactos adaptam-se às temperaturas normais de dentro de casa, as quais podem subir até 27°C. Coloque-os em local bastante ensolarado, a fim de que mantenham seu formato e forneçam uma bela florada.

Regue o composto à vontade, mas espere que esteja quase seco antes de regar de novo. Adube com fertilizante líquido, a cada quatro semanas, durante a fase de crescimento, de outubro ao final de março.

Outono e Inverno
No inverno, deixe o cacto repousar. Conserve o vaso a uma temperatura nunca inferior a 10°C, em posição com bastante luminosidade. Sob essa temperatura não haverá necessidade de regas, entre abril e setembro.
Se a temperatura subir ou o ambiente estiver muito seco, aumente um pouco a quantidade de água das regas. Essas plantas precisam de uma boa circulação de ar, mas evite submetê-las a correntes de ar frio.

Propagação
A propagação por sementes revela-se o melhor método, embora não constitua o mais rápido. Várias espécies florescem depois de apenas dois anos. Semeie em agosto e setembro, utilizando a mistura para sementes. Encha uma sementeira de composto e molhe bem; firme o solo e nivele a superfície. Espalhe as sementes por cima e cubra-as com areia grossa. Coloque o conjunto em local sombreado, entre 21 e 24°C, e com boa ventilação. Após cerca de três semanas, as sementes germinam e assemelham-se a minúsculas esferas verdes. Transfira a sementeira para um lugar mais iluminado, porém evite a luz solar direta. Deixe as mudas na sementeira por um ano, para que não sofram nenhum tipo de perturbação. Conserve-as entre 18 e 21°C nesse período. Transplante na primavera seguinte, em vasos individuais.

Em Outubro ou começo de Novembro você também pode plantar os rebentos produzidos por algumas espécies. Separe-os da planta-mãe com cuidado e passe as superfícies cortadas em pó de enxofre fungicida.
Deixe as mudas secarem por uma semana, até formarem uma calosidade nos cortes. Plante-as no composto citado; mantenha em local semi-sombreado, com uma temperatura entre 21 e 24°C. Pulverize água de vez em quando.
Os rebentos devem enraizar depois de seis a oito semanas. Quando as novas brotações estiverem visíveis, trate as plantas como adultas.
Para molhar a mistura para semente, apoie a sementeira no fundo de uma pia com 2,5 cm de água. Retire-a quando o solo brilhar. Coloque o recipiente na bancada da pia, por alguns minutos, a fim de drenar.
Depois de colocar as sementes sobre o composto, cubra-as com uma leve camada de areia grossa; mantenha a sementeira em local sombreado.
Deixe as mudas descobertas, em posição clara, quente e abrigada de correntes de ar. Transplante-as quando tiverem 2 cm de diâmetro.
Cuidados na Compra
Antes de comprar, verifique se a planta está firme no vaso. Evite os exemplares que apresentem manchas, partes moles ou fungos.

Escolha uma planta de bom formato, que não esteja pendida para os lados, pois esse defeito revela-se muito difícil de corrigir, causando a queda do exemplar.

Durante um Inverno rigoroso, evite encharcar o solo, isso ocasiona o apodrecimento de ralões e caules. Pode suportar temperaturas baixas, inferiores às recomendadas, porém o solo deve estar seco.
No Verão, o excesso de égua também prejudica: regue bastante, mas deixe o composto quase seco para molhar de novo. Essas cactáceas absorvem os nutrientes do solo muito depressa e exigem adubação adequada para um bom desenvolvimento e uma floração regular. Uma posição sombreada pode produzir um exemplar fraco. Forneça luz selar direta e bom arejamento.

Problemas & Soluções
A cochonilha lanuginosa costuma atacar a planta, em especial seu sistema radicular. Por isso, torna-se multo importante replantar seu exemplar a cada ano, para observar com atenção as ralões e verificar a presença de pequenos flocos brancos, que chegam a formar colônias. Se isso acontecer, coloque a planta sob água corrente e lave vigorosamente suas ralões. Deixe secar; aproveite para trocar o composto e lavar o vaso. Replante o cacto em mistura fresca.
Quando essas cochonilhas estiverem na parte superior do exemplar, elimine-as com uma mistura de água e álcool.

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Phalaenopsis

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o cultivo de orquídeas não é exclusividade de quem têm grandes espaços, com jardins e orquidários espaçosos.
Orquídeas também podem ser cultivadas em recintos mais fechados, desde que se tomem alguns cuidados adicionais para que se possa simular o ambiente natural da planta.Todas as orquídeas podem ser cultivadas em apartamento, basta que se tenha espaço e iluminação suficientes. Já foi constatado floração até de Vandas e Cymbidiuns em varandas de apartamentos entre centenas de outras variedades, florescendo bem em apartamentos.

Onde colocar
As plantas necessitam de iluminação adequada, então é conveniente colocá-las próximo a janelas ou em varandas.
Deve-se tomar o cuidado de respeitar o limite de 50% de iluminação, que pode ser obtido com cortinas que permitam esta quantidade de incidência solar.

Quando e como regar

Não há um calendário correto para se seguir aos regar as plantas. O correto é regar sempre que o substrato estiver seco.
Plantas em vasos de fibra de coco em geral requerem regas semanais. Orquídeas plantadas em troncos requerem regas diárias. A melhor forma de regar é submergindo os vasos em água, e permitir que esta migre para dentro destes, evitando assim lavar os nutrientes do solo.
Acostume-se a verificar a quantidade de água nos vasos através do peso. Vasos secos costumam ficar bastante leves. Lembre-se que ter uma planta é como ter um animal de estimação, que requer cuidados diários.
Se você abandonar sua orquídea é quase certeza que ela irá sofrer com a falta de cuidades e poderá morrer.
O cuidado com as orquídeas é uma atividade que não pode ser chamada de trabalho, mas sim um momento de relaxamento. Ao cuidar de suas orquídeas você estará cuidando de sua mente e de sua saúde.

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A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você regar um vaso ressecado com um regador, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde escorrer e o resto do substrato continuar totalmente seco. Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outro, pois, se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.