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Hortencias

Ter plantas bonitas até mesmo dentro de casa é o sonho de muitas pessoas. Acontece que com o passar do tempo, a terra dos vasos, jardineiras ou mesmo do jardim começa a ficar esgotada, além de nem sempre conter boas doses de nutrientes.

Nessa hora, temos de dar uma mãozinha para a natureza e reforçar a nutrição das plantas. Não é difícil perceber quando as plantas estão apresentando sinais de nutrição deficiente.

Estes são os mais comuns:
* O crescimento se torna lento;
* Espécies floríferas apresentam floração pobre ou ausente, com colorido apagado e sem vida;
* A planta fica com os caules e as hastes fracas e debilitadas;
* A folhagem apresenta-se pequena, com folhas miúdas, sem brilho ou amareladas.
* As folhas inferiores caem com facilidade e a planta fica menos resistente ao ataque de pragas ou doenças.

Como aplicar um fertilizante?
Antes de tudo, é preciso lembrar que existem vários tipos de fertilizantes disponíveis no mercado: em pó, líquido, na forma de cristais solúveis, em bastões ou em pastilhas.
Os fertilizantes em pó, cristais solúveis e líquidos são bem práticos – é só diluir em água. Já os fertilizantes em forma de bastões ou pastilhas são colocados diretamente na terra e têm a vantagem de apresentar uma ação lenta e gradativa, pois vão liberando os nutrientes aos poucos. Por outro lado, eles tendem a concentrar os sais minerais na área de terra em que foram fixados, podendo queimar as raízes mais próximas.

Existem, também, os chamados adubos foliares que, diluídos em água, são aplicados em aspersão sobre as plantas. É o tipo de fertilizante mais recomendado quando se deseja um efeito imediato, em plantas muito subnutridas.

Normalmente, as plantas necessitam de três elementos essenciais para o seu bom desenvolvimento: Nitrogênio, Fósforo e Potássio: a famosa “trinca” NPK. Veja porque eles são tão importantes:
(N) Nitrogênio: Fabrica a clorofila e estimula o crescimento de folhas e brotos.
Uso: Em todos os tipos de folhagens de interior

(P) Fósforo:
Ajuda a produzir raízes saudáveis e estimula o surgimento dos botões de flores.
Uso: Em todos os tipos de plantas de interior, principalmente floríferas

(K) Potássio:
Produz folhas saudáveis e estimula a produção de flores e frutos.
Uso: Todas as plantas floríferas, com bulbos e plantas com frutos

Além destes elementos, microelementos como o ferro, zinco, cobre, manganês e magnésio também fazem parte da maioria das fórmulas. Eles participam de processos essenciais como a fotossíntese e a respiração. Os elementos mais importantes geralmente vêm descritos com seus símbolos e as respectivas porcentagens. Por exemplo: NPK 10-20-10.

Quando há comida demais:
Fertilizar uma planta em excesso pode ser tão prejudicial quanto deixar de fazê-lo. É preciso não confundir fertilizante com remédio, por isso, antes de mais nada, procure determinar as causas de uma planta fraca e pouco saudável.
Às vezes, o problema pode ser causado por um ataque de pragas e doenças. Nesse caso, é preciso tratar a planta para acabar com o mal.

Outro cuidado: use sempre as doses indicadas na embalagem dos produtos. No caso de dúvida, aplique sempre uma dose menor.

Adubação em excesso só traz problemas, veja o que pode ocorrer, quando a “comida” é demais:
* Surgimento de manchas amarronzadas nas folhas, parecendo queima;
* Folhas com as bordas murchas ou enroladas;
* Má formação das folhas;
* Distúrbios no desenvolvimento: a planta pode ficar mais ativa no inverno e crescer menos na primavera e verão, por exemplo;
* Surgem massas ou crostas brancas na superfície da terra ou dos vasos, principalmente nos de barro ou cerâmica;
* Em casos mais graves, a planta pode secar temporariamente e até morrer.

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As trepadeiras crescem com facilidade, basta ter um bom suporte. Por isso são ideais para cercar a sua casa e dar mais privacidade e estilo ao seu jardim ou quintal.

Para escolher a espécie mais adequada para cada caso, leve em conta os fatores abaixo.
1 – Sol e sombra:
• Quando a cerca está na sombra, a hera é uma boa opção.
• Se o lugar recebe sol, mas o pé da planta está à sombra, você pode escolher espécies de flor, como a clemátis ou o maracujá.
• Você pode resolver as exposições a pleno sol com o jasmim-amarelo ou a primavera.

2 – Espaço grande ou pequeno:
• Se o muro que você quer cobrir está em um corredor ou você não quer roubar espaço do jardim, cuidado, porque algumas trepadeiras de grande porte crescem muito em volume.
• A madressilva, por exemplo, se expande mais do que a ervilha-de-cheiro, que cresce para cima em vez de “engordar”.

3 – Folhas caducas ou perenes:
• Se você quer garantir intimidade o ano todo, opte pelas plantas de folha perene, como a hera ou o jasmim.
• Se o objetivo é ter sombra no verão, o melhor é uma planta que perca as folhas no inverno, como a gloriosa e a dama da noite (que fecha as folhas na presença dos raios de sol).

4 – Flores:
• Se a cerca está totalmente exposta ao sol ou em meia-sombra e, principalmente, com a base protegida, escolha uma trepadeira com flor, como primavera, maracujá, jasmim, clemátis, tumbérgia-azul ou até as roseiras trepadeiras.

Todas as trepadeiras se desenvolvem com mais vigor se recebem adubo a cada 15 dias durante a época de floração.

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Crisantemo
Quando se começa a prática da jardinagem, nem sempre é comum o conhecimento de certas regras de plantio, composição de espaços e identificação das espécies de plantas ornamentais. Por isso, o convívio com a pouca experiência no início das atividades pode provocar equívocos.
Os mais corriqueiros
- Em primeiro lugar, não pinte os caules ou troncos das árvores. Se você acredita que a cal afasta formigas ou outros insetos, engana-se, a cal pode até contribuir para a permanente moradia de alguns deles. Sem falar na estética da planta, que fica extremamente prejudicada.

- Cuidado com plantas trepadeiras e espécies agressivas de árvores. Você já viu as raízes de uma figueira? Já imaginou o que ela pode fazer com a sua calçada, seu muro ou sua piscina? Pois é, é preciso conhecer a espécie que se está plantando. A mesma atenção se aplica a plantas trepadeiras.
Algumas, como a glicínia-do-japão (Wisteria floribunda), a sete-léguas (Podranea ricasoliana) e a muito querida unha-de-gato (Ficus pumila), apesar do espetacular efeito paisagístico, podem provocar estragos, portanto é importante deixá-las em estruturas apropriadas ao seu crescimento e desenvolvimento. Cercas, treliças e caramanchões são alguns exemplos.

- Muita atenção a plantas com espinhos, especialmente se você tiver crianças e pequenos animais em casa. É comum a disposição dessas plantas na altura dos olhos. O mesmo cuidado vale para aquelas ditas venenosas.

- Há questões mais paisagísticas do que agronômicas, como o excesso de cores, que pode deixar o ambiente cansativo aos olhos do observador.

- Outra observação importante diz respeito à forma dos canteiros e à utilização de elementos acessórios no jardim. Esculturas, bancos, luminárias, pedras etc. Evite canteiros de formas geométrica, não use pedras para circular esses canteiros. Prefira formatos disformes e, ao invés de pedras circundando, faça bordadura com espécies vegetais de porte baixo.

Enfim, use a criatividade, mas tenha bom senso. Não exagere e procure se informar sobre as plantas que está utilizando no seu jardim

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