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Adubação
Para adubar um bonsai não é difícil. Como um bonsai vive em vasos pequenos, a árvore poderá consumir todos os nutrientes da terra depois de um tempo, então temos que repor estes nutrientes por meio de adubos. É preciso adubar principalmente nas épocas de grande crescimento das plantas e esta adubação deve ser feita sem exageros. É muito melhor adubar em pequenas quantidades com maior freqüência do que fazê-lo esporadicamente em grandes quantidades. É recomendável o uso de produtos de ótima procedência e com instruções claras de uso.
Para principiantes a sugestão é uma muito simples usando Torta de Mamona e Farinha de Osso, que são facilmente encontrados em supermercados. Estes podem ser usados sempre separadamente numa frequência bimestral, ou seja, se usar Torta de Mamona em Janeiro, somente você adubar novamente em março com Farinha de Osso. Com isso você terá 6 aplicações anuais.
Use sempre as dosagens recomendadas. Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para vasos pequenos.

Transplante
Com o passar do tempo você deverá fazer o transplante de seu bonsai, porque, no desenvolvimento natural das árvores as raízes crescem em busca de água, ar e alimento. As raízes de um bonsai vão crescendo e podem ocupar a totalidade do espaço do vaso, expulsando lentamente o solo que ali existia. Por isso periodicamente você deve reduzir o volume de raiz dentro do vaso através de poda. Nesse mesmo processo aproveite para também trocar parte do solo que já não oferece todas as características para um bom desenvolvimento do vegetal. Felizmente este processo demora anos, mas não devemos esquecê-lo enquanto estivermos cultivando qualquer planta que esteja confinada.

O objetivo da prática do bonsai (cultivo de arvores em vaso), não é apenas mantê-los vivos e saudáveis, mas cada vez mais bonitos. Para isso é necessário que se façam podas regulares para se manter a forma de “mini árvore”. Podar é estilizar a formação de uma árvore.  Com a poda, eliminamos os ramos que saem da silhueta do bonsai, ramos defeituosos, secos ou desnecessários. Para podar devemos utilizar ferramentas adequadas, como tesouras afiadas. Para galhos maiores alicates de corte côncavo, que fazem cortes limpos, precisos e de fácil cicatrização. Quando as feridas da poda são de grande tamanho (maior que o tamanho do diâmetro de um cigarro) é conveniente cobri-las com pasta de selagem para garantir sua perfeita cicatrização. Pode-se usar clara de ovo ou tinta PVA.

A poda de manutenção da um bonsai pode ser feita facilmente com uma tesoura afiada cortando-se os galhinhos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa, cuja melhor forma é a forma da copa triangular. As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do Inverno.
Em bonsais podem ocorrer ataques de pulgão e cochinilhas, estes podem ser tratados facilmente com inseticida para plantas ornamentais. Não esqueça que existindo um problema, este deve ser solucionado com brevidade para evitar a debilitação do bonsai.

Dicas para o combate a pragas e doenças e o uso de defensivos
- A aplicação de defensivos em bonsais deve ser feita no final da tarde quando a temperatura estiver amena e sempre a sombra.
- Inspecionar constantemente os bonsai é a melhor forma de se prevenir quanto a surpresas.
- Com jato de esguicho forte, segurando firme no tronco, podemos retirar pulgões dos bonsai e deixar suas folhas sempre limpas.
- Para infestações de cochonilhas acrescente uma colher de sopa de detergente na solução de inseticida (1 litro).
- Antes de aplicar qualquer defensivo regar os bonsai e esperar até que suas folhas sequem.
- Não deixe de inspecionar bem as raízes quando for transplantar os bonsai. Se o cheiro for agradável não deve haver problemas.

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Nome Científico: Dianthus caryophyllus
Nome Popular: Cravo, craveiro
Família: Caryophyllaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa
Ciclo de Vida: Perene

O cravo é a flor característica de um craveiro (Dianthus caryophyllus). É uma planta herbácea que pertence à família Caryophyllaceae do gênero Dianthus e que chega a medir até 1 m de altura. Uma característica desta planta, além da forma peculiar de suas flores, é o caule reto, com várias ramificações. As flores apresentam-se dobradas com as bordas recortadas, disponível nas cores branca, rosa, vermelha e amarela, com diversas tonalidades e mesclas.

Dianthus plumariusDianthus plumarius

Dianthus fimbriatusDianthus fimbriatus

Da mesma família das cariofiláceas, pertence a cravina ou cravo-bordado (D. plumarius), cujas pétalas abundantes emergem de seu cálice verde e tubular. Nos trópicos a cravina só se reproduz em grandes altitudes. A espécie D.fimbriatus, originária da Europa, é cultivada em grande escala na América do Sul. Certas variedades exalam um aroma delicado, motivo pelo qual são utilizadas nas fabricação de perfumes. Os cravos reproduzem-se por meio de sementes, e necessitam de solo quente, sem excessiva umidade.

Tem grande importância como flor de corte, mas há muitas variedades para o jardim. Pode compor belos maciços e bordaduras. Como outras plantas melhoradas, o cravo tem um uma versão perene e uma anual.

Cultivada especialmente e com sucesso em bordaduras ou formando conjuntos isolados, a pleno sol ou meia-sombra, em canteiros com terra rica em matéria orgânica e com boa drenagem.
Exige ainda regas regulares. Os cravos perpétuos multiplicam-se por meio de estacas, e os anuais são multiplicados por sementes postas a germinar no fim do Verão. As estacas são preparadas no fim do Inverno e as melhores são retiradas do meio da haste.

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