Nomes populares: Cananga-do-Japão, flor-da-ressureição, lírio-misterioso, ilangue-ilangue da terra
Família: Zingiberáceas
Origem: Ásia e Japão
Luminosidade: Luz solar plena e meia-sombra.
Clima: O ideal é o quente e úmido.
A cananga-do-japão, também chamada de flor-da-ressurreição, é uma curiosa planta rizomatosa que nos brinda com duas fases distintas de visual.
É uma planta herbácea, de folhagem e floração peculiares e ornamentais. O rizoma da planta, rico em substâncias de reserva, permite que ela entre em dormência no Inverno, com o amarelecimento e quedas das folhas.
Na Primavera, surgem inicialmente, brotando diretamente do solo, as flores delicadas e perfumadas, apresentando duas pétalas superiores e sépalas de cor rosa claro e duas pétalas inferiores rosa arroxeadas. O conjunto das pétalas lembra orquídeas e amores-perfeitos no aspecto. As flores individualmente duram de um a três dias, mas a pouca duração é compensada, pois elas vão se abrindo sucessivamente pelo período de um mês ou mais.
Em seguida (cerca de dois meses depois), as primeiras folhas de uma linda folhagem entouceirada aparecem como um “renascer”, daí o nome ressurreição, para aproveitar todo o calor e a luz da Primavera e Verão. Elas são grandes, eretas, largas, de cor verde-pálido, com manchas regulares centrais de cor verde-escura.
A página inferior das folhas apresenta uma tonalidade roxa a bronzeada, que lhe confere um charme especial. Seus pecíolos se unem de maneira sobreposta, formando uma estrutura de sustentação que se parece um caule. Atinge de 30 a 60 cm de altura.
Folhagem da Kaempferia rotunda
No jardim ou em ambientes internos, a cananga-do-japão surpreende com seu efeito mutável. Nos meses quentes ela é uma bela folhagem tropical. No Inverno desaparece, aparentando estar morta, sendo que na verdade está apenas “dormindo”.
Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido no período vegetativo. Prefere o clima tropical e subtropical.
As regas devem ser suspensas no inverno e retomadas quando surgirem os primeiros brotos. Fertilizações com farinha de ossos no plantio, replantio e período vegetativo estimulam florações abundantes.
O solo ideal é o rico em matéria orgânica. Em vasos, usar uma mistura de 1 parte de terra comum, 2 partes de composto orgânico e 1 parte de terra vegetal.
Deve-se regar moderadamente até que a planta entre em dormência. Depois disso, as regas devem ser diminuídas drasticamente.
Pode ser plantada em vasos e jardineiras. Multiplica-se facilmente pela divisão de rizomas.
Na medicina popular, os rizomas são usados em tratamento de pele. Eles são triturados – frescos ou secos – e misturados com água até formar uma pasta, que pode ser adicionada de outras ervas.
Seus rizomas devem ser plantados direto no solo, a pleno sol. Prefere regiões quentes e úmidas. Não se deve cortar as raízes para não prejudicar o desenvolvimento natural.
Sugere-se marcar o local de plantio, pois durante a fase de dormência desaparecem totalmente os vestígios aéreos da planta, permanecendo apenas o rizoma vivo sob o solo.