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chifre-de-veado

Nome Científico: Platycerium (existem 18 variedades)
Nome Popular: Chifre-de-veado, samambaia-chifre-de-veado
Família: Polypodiaceae
Divisão: Pteridophyta
Origem: Austrália, Nova Guiné, Nova Caledônia e Ilha Sunda
Ciclo de Vida: Perene

O chifre-de-veado é uma planta epífita, da família das samambaias, com dois tipos distintos de folhas:
Folhas da base – Folhas arredondadas que nascem verdes mas com o tempo tornam-se amarronzadas, de fina espessura e que se aderem ao substrato.
Folhas normais – Folhas mais espessas e firmes, ficam muito grandes e se bifurcam como os chifres dos veados. Sabe-se que ela faz parte de um grupo de plantas tão antigas, que habitavam a Terra no tempo dos dinossauros.

Pertencente à família das Polipodiáceas, a planta recebeu esse nome popular provavelmente em razão das variedades cujas folhas férteis lembram as galhadas dos veados. O habitat natural dessas plantas são os galhos e troncos das árvores das florestas tropicais e subtropicais.

O chifre-de-veado é uma planta epífita – isto é – apenas  apoía-se nas árvores e não retira delas os nutrientes para sobreviver. Ao tentarmos reproduzir seu ambiente natural, podemos ter grandes chances de sucesso no seu cultivo, pois trata-se de uma planta bem rústica.

As dicas são as seguintes: Evitar o excesso de água. Colocá-la em local com muita luz, mas sem sol direto.  Não plantar na terra, mas sim num vaso ou placa de xaxim (ou material equivalente), para simular os galhos de árvores onde a planta se apoiaria. O interessante é que na junção da planta com o xaxim, forma-se um depósito de matéria orgânica, que é de onde o chifre-de-veado retira os nutrientes.

A maioria das variedades de chifre-de-veado produz brotações (filhotes) pela raiz e elas podem aparecer nas laterais dos vasos e até no verso das placas. Para fazer a reprodução, deve-se recortar, com uma faca bem afiada, o pedaço da placa e fibra de coco com a muda e plantar num outro vaso ou placa, amarrando com um fio de ráfia ou arame.

A muda recém-plantada deve ser regada e mantida à sombra até que enraize bem, antes de ser levada para um local mais claro. Após alguns anos, será necessário fazer o replantio do chifre-de-veado, e é fácil notar quando isso ocorre: a planta começa a cessar seu desenvolvimento. A mais comum é a Bifurcatum.
As outras são tidas como peças de Colecionadores e são bastante difíceis de se achar nas floriculturas. No paisagismo presta-se para uso isolado ou em composição com outras epífitas, em muros ou árvores. Deve ser plantada preferencialmente na vertical.

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tapeinoquilos

O tapeinóquilo é uma planta muito utilizada para decoração. O tamanho desta planta pode ultrapassar o tamanho de uma pessoa comum, podendo chegar até aos 2,5 m de altura, pelo que poderá ser um problema se pretende manter estar planta dentro de casa.

É nos períodos mais quentes que os tapeinóquilos florescem. Sendo uma planta tropical, as flores têm um aspecto muito peculiar mas que dão um toque de autenticidade a qualquer jardim. As próprias flores são de cor avermelhadas e o aspecto delas são semelhantes a certas plantas como o ananás.

Apesar de normalmente as flores apenas aparecerem a partir da Primavera, é possível ter flores todo o ano caso a planta seja fertilizada nesse sentido, resistindo assim aos períodos de maior frio. É também possível colher algumas das flores para efeito algo, como um cesto.

Para quem pretende manter esta planta por inteiro, terá de saber que ela dará um toque muito tropical ao jardim. Se não tiver outras plantas tropicais no jardim, ela será a estrela do jardim.

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Bismarckia_nobilis_
A Palmeira-azul é da família Palmae e pode chegar até 25 m de altura e 3,5 m de diâmetro. Planta de clima tropical e subtropical que se adapta bem em solos pobres. Suas flores aparecem mais na estação da Primavera e Verão. Essa belíssima planta consegue criar frutos férteis até mesmo na ausência da planta masculina.

De uma beleza espetacular, essa palmeira exótica é muito procurada por paisagistas para suas composições. Seu efeito é escultural e impactante, tornando-se invariavelmente, um ponto focal no jardim. E o mais interessante, é que a planta jovem já é capaz deste efeito, pois sua copa é bastante ampla mesmo com pouca altura. Ideal para jardins amplos, contemporâneos ou tropicais. Também pode ser cultivada em grupos ou linhas, com excelente efeito. Para o seu desenvolvimento e apreciação, precisa de espaço de no mínimo 8 metros de diâmetro. A mesma medida deve ser tomada para espaçamento entre mudas.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. Após o pleno estabelecimento é capaz de tolerar períodos de estiagem. Mesmo assim, recomenda-se a irrigação suplementar, que estimula o rápido crescimento desta espécie. Ao contrário da maioria das palmeiras, a palmeira-azul pode ser conduzida sob sol pleno mesmo que seja jovem.

Aprecia o clima tropical e o subtropical, adaptando-se a ambientes úmidos ou secos. Também suporta as geadas e o fogo, podendo ficar queimada, mas rebrotando em seguida. Pouco tolerante a transplantes depois de adulta. Prefira transplantar mudas jovens e evite ao máximo mexer nas raízes. Multiplica-se por sementes oriundas de frutos recém colhidos e despolpados, plantadas em seguida em saquinhos contendo substrato arenoso e mantido úmido. A germinação ocorre entre 6 a 8 semanas.

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Ademium obesum

Herbácea perene, suculenta de pleno sol ou meia- sombra. Prefere clima quente e seco. Deve ser utilizada isoladamente ou em grupos sobre solo arenoso ou rochoso.

Algumas dicas para que ela esteja sempre bonita:

A Rosa do Deserto, cujo nome científico é Ademium obesum, necessita de polinização manual para sua reprodução, ou então adotar o método de mudas.
A planta gosta de clima quente, seco e sol (a rosa precisa de muito sol para florecer);
Mantenha a areia ou a terra sempre úmida, porém sem encharcar (não é necessário regar todos os dias, somente quando a areia ou a terra em cima do vaso secar, não encharque mas regue regularmente, uma vez a cada três dias é o necessário);
É importante não deixar a água acumular em baixo do vaso. Adubar a planta a cada dois meses (qualquer adubo orgânico para flores).

Como preparar o vaso
No novo vaso, (não tão maior que o atual, os vasos tem que ser trocados, porém o tamanho não pode ser muito diferente , deve-se aumentar o tamanho gradativamente). Coloque no fundo pedras, coloque uma manta de bidim para que as raízes não cheguem a sair do vaso, cubra com um pouco de areia, coloque húmus de minhoca e plante a rosa com uma mistura de areia grossa e terra enchendo até a borda.

Obs.: pode ser 2/3 de areia grossa com 1/3 de substrato misturado.
Geralmente troca de vaso durante á primavera ou verão ou seja final de setembro até fevereiro.

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