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Tipuana-tipu

Nome Científico: Tipuana tipu
Nomes Populares: Amendoim-acácia
Família: Fabaceae
Origem: América do Sul

A tipuana é uma árvore perene, florífera, de copa ampla e densa, que já foi largamente utilizada na arborização urbana tanto no Brasil como em outros países.
Hoje em dia é possível e interessante seu plantio em amplos parques e praças, à uma distância segura de construções e pavimentações, pois seu porte é avantajado e suas raízes são muito agressivas, além da fragilidade de sua madeira, que é mais propícia a quebras e cupins, principalmente nos indivíduos mais velhos e sem manutenção adequada.

Seu tronco apresenta casca cinzenta escura, de superfície rugosa e fissurada, que é excelente para a fixação de plantas epífitas como orquídeas, bromélias e samambaias. Suas folhas são grandes e verdes e compostas por numerosos folíolos oblongos e verdes. A floração ocorre no final do Inverno e na Primavera, com numerosas flores alaranjadas com uma pequena mancha marrom na base, lembrando as flores do pau-brasil. Os frutos são do tipo vagem.

No paisagismo, a tipuana é ideal para cultivar em grandes espaços, por ser uma árvore bela e frondosa. Seu crescimento é considerado rápido e admite podas. É interessante deixar a primeira bifurcação da planta o mais alta possível, evitando assim que os ramos terminais, pendentes, toquem o chão, salvo quando essa característica for desejada.

Seu cultivo deve ser feito sob sol pleno, preferencialmente em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Aprecia o calor e a umidade tropicais, mas é capaz de tolerar o frio.
É facilmente multiplicada por sementes, que não necessitam tratamento especial para germinar.

sininho

Dendrobium_nobile

Muitos ganham de presente ou compra um vaso florido de Dendrobium, geralmente um híbrido de Dendrobium nobile e após a floração, deixa o vaso com a planta jogado em um canto, com um pratinho de água em baixo.

O resultado, é claro, é a morte da orquídea. As pessoas que assim o fazem, nem têm idéia de que aquele vaso, muitas vezes de uma planta simples de supermercado, pode se tornar a estrela do seu jardim. Se o local for acima de 400 m e a amplitude térmica entre o dia e a noite for significativa, por certo em pouco tempo aquele vaso tornar-se-á uma linda touceira, a qual poderá ser usada como matriz para difundir outras plantas por toda a área do terreno.

Ao nível do mar, poucas são as espécies de Dendrobium que se desenvolvem bem, mas se o local tiver a particularidade de ter uma diferença razoável de temperatura entre o dia e a noite, com noites frescas, eles até que ficam bonitos.

O que deve ser feito inicialmente é logo após a floração, dar à planta um período de descanso de cerca de um mês e depois, retirar com cuidado o seu vaso plástico. Não mexa no bloco de substrato com raízes, apenas olhe as raízes e recoloque o vaso. Vigie periodicamente as pontas das raízes, sem esquecer de colocar novamente o vaso plástico no local para não deixar o substrato se soltar.

Assim que raízes novas com pontas verdes começarem a aparecer, você poderá retirar definitivamente o vaso plástico e chacoalhar fora o substrato ao redor das raízes, retirando com cuidado, sem puxar, o máximo de substrato possível que à elas se aderirem. Lave o que sobrou com um jato forte de água de um esguicho para eliminar a acidez. Após lavar bem as raízes do seu Dendrobium, procure cortar fora as raízes que estão podres e isso é fácil de saber usando-se os dedos.

As raízes saudáveis são duras e roliças, enquanto que as que estão mortas ou podres são moles e murchas. Se você tiver algum hormônio enraizador, como o Rost ou o ácido indo-butílico, será ótimo mergulhar ali as raízes restantes por alguns minutos e deixar a planta secar sobre um jornal antes de amarrá-la na árvore.

Infelizmente esses não são produtos que se encontram com facilidade. Existem outros produtos enraizadores mais fracos à venda em lojas de plantas e que também podem ser usados, mas com menor eficiência.

Estando o seu Dendrobium já com as raízes soltas e livres do antigo substrato, você poderá escolher uma forquilha grossa de uma árvore, à média altura, procurando sempre um local sombreado e fixar ali a planta tomando o cuidado para não amassar as raízes. Deixe-as soltas ao longo da madeira da casca da árvore, penduradas, e aos poucos elas fixarão ali as suas pontas verdes. Amarre a planta para ela ficar bem firme e gentilmente amarre sem apertar as raízes contra o tronco. Só as pressione, para que as pontas verdes possam sentir a madeira e nela grudem.

Uma vez enraizada a planta nesse local, ela irá crescer bem, mas dará poucas flores. Essa será a sua matriz. Por estar na sombra, esse Dendrobium dará mais mudas do que flores. Os longos pseudobulbos cairão em cascata com o próprio peso e da ponta deles pequenas mudas surgirão.

Conserve bem essa planta que está na sombra, pois cada um desses pseudobulbos com mudas, chamadas de keikis, serão a origem de uma nova planta. Corte na sua base o pseudobulbo que possui keikis.

Normalmente as pessoas destacam os keikis dos pseudobulbos e os fixam diretamente no tronco da árvore, mas percebi que a perda é grande, uma vez que esses keikis são ainda muito dependentes da seiva do pseudobulbo ao qual estão afixados. Os pseudobulbos estão cheios de nutrientes e se forem mantidos junto com os keikis, eles alimentarão esses keikis na fase de adaptação, até que eles estejam bem enraizados e passem a se alimentar através das suas próprias raízes.

A retirada do pseudobulbo junto com os keikis também é benéfica para conservá-los vivos sem se desidratarem por um bom tempo, o que é muito útil para o caso de uma viagem, por exemplo. Muitas vezes quando estamos viajando, ganhamos mudas de Dendrobium de amigos, as quais temos que conservar em bom estado até chegarmos em casa. Não se esqueça de passar um cicatrizante no corte que separou o pseudobulbo da planta mãe, tanto na planta quanto no pseudobulbo.

Existem pastas cicatrizantes específicas e misturas de fungicidas com bactericidas em pó feitas pelo próprio orquidófilo, as quais podem ser usadas para esse fim, mas se você não quiser mexer com defensivos, use a canela em pó que também é eficiente.

O Anaseptil em pó que se vende em farmácias também é um ótimo bactericida, tanto quando aplicado em pó sobre o corte ou lesão, como quando aplicado diluído com água em forma de pasta através de um pincel. Não tire pseudobulbos demais da sua matriz para não estressar a planta.  Se o pseudobulbo pendeu para baixo e os keikis nasceram contra a sua queda, amarre o pseudobulbo com a base para cima e a ponta para baixo. Se o pseudobulbo nasceu apontando para cima e o keiki, é claro, também, amarre o pseudobulbo com a base para baixo e a ponta para cima. Em galhos horizontais, amarre o pseudobulbo ao longo do galho na horizontal, mas sempre procure manter os keikis na posição vertical, na orientação em que cresceram. Isso é muito importante, pois o esforço do keiki para se reorientar para cima esgota as suas forças e prejudica a sua fixação no tronco.

Os keikis assim afixados em uma árvore, em pouco tempo nela enraizarão, pois não perderão as suas forças devido à seiva fornecida pelo pseudobulbo que foi retirado da planta mãe. Em cerca de 3 a 4 meses, eles já estarão com as raízes envolvendo a casca da árvore ao redor da base do keiki. As fotos abaixo mostram o bom enraizamento de keikis amarrados em uma dracena a apenas 3 meses.

O barbante a ser usado para se amarrar o pseudobulbo no galho da árvore deve ser daquele tradicional que apodrece com o tempo. Não use arame nem fio de náilon e evite usar fitilho de plástico. Esses materiais que não apodrecem com o tempo, acabam ferindo e entrando dentro da casca da árvore à medida que ela cresce e se expande, podendo criar ali um anel aberto que será uma porta de entrada para as infecções. Se você não tem o costume de controlar diariamente os keikis plantados, só use barbante perecível ou elástico.
A escolha do local em uma árvore para se plantar uma muda de Dendrobium é quase uma ciência. Não se pode ir plantando à esmo. Procure o lado do tronco da árvore que receba o sol da manhã e que esteja protegido do sol quente da tarde. Escolha locais úmidos, mas bem arejados e sempre muito claros. Para você saber se a luz é boa, em um dia de sol estenda a sua mão acima do chão a cerca de um metro de altura e veja se pode contar os seus dedos através da sombra da mão.

A sombra deve estar bem nítida. Essa é a luz que o Dendrobium gosta. Se a sombra da mão não for nítida, a luz está fraca. O ideal é escolher-se um local próximo a alguma superfície de água, como uma beira de lago, riacho, piscina, ou até mesmo uma área próxima de uma torneira que seja bastante utilizada.

A umidade resultante da evaporação dessa água é muito apreciada pelas orquídeas. A presença de musgo verde (evite o muito espesso), sobre a casca do tronco da árvore é uma boa indicação de que naquele local a umidade é alta. O truque para se achar o local ideal, o “pulo do gato”, é na verdade a temperatura do tronco.

Com o tempo você aprenderá a achar o tronco ideal e o local ideal nesse tronco, sentindo na palma da mão a sua temperatura. Coloque a mão aberta sobre a superfície de um tronco de árvore. Evite as árvores que soltam a casca periodicamente, pois essa casca ao se soltar levará com ela a planta à ela aderida.

Árvores com cascas grossas demais também não são boas escolhas, pois a casca é muito seca e não tem contato com a seiva, a “vida” da árvore. Se vc tiver paciência, vc sentirá na palma da sua mão o frescor da seiva passando por baixo da casca. Você poderá sentir que determinadas árvores são mais frias que outras.

Você também poderá sentir na palma da mão, que determinadas partes de um tronco são mais frescas que outras. Vá sentindo aos poucos ao longo da madeira, devagar.  As áreas mais frias da madeira são mais propícias ao bom enraizamento das orquídeas do que os locais mais quentes, sem “vida” por baixo. Isso não quer dizer que a orquídea é uma parasita que suga a seiva da árvore, não, ela é uma epífita, isto é, ela apenas se apóia na árvore. Árvores com casca mais fina e seiva próxima à superfície, exudam uma espécie de suor que é aproveitado pelas raízes e que também é o responsável por tornar a superfície do tronco mais fresca.

Você notará que em árvores que estão lado a lado no mesmo local, pode haver diferença de temperatura nos seus respectivos troncos, muitas vezes até no mesmo tronco, variando com a altura em que se toca ou com o lado em que apalpamos. É claro que o lado que está sendo aquecido pelo sol estará mais quente.

Você terá que escolher o local mais fresco do mesmo lado do tronco, pois é por baixo dessa área que a seiva está mais próxima. A casca ideal é aquela que é fina, mas ligeiramente áspera, como se fosse um veludo baixo por sobre a madeira.

Embora as cascas grossas tenham ranhuras profundas que servem de suporte para as raízes, elas são quentes e sem vida, fazendo a planta “pensar” que está plantada em um pedaço de madeira morta e não em um tronco vivo. Uma casca “borrachuda” também é muito apreciada pelas orquídeas. Esse tipo de casca é aquela que a gente aperta com a mão e ela cede um pouco e depois volta a sua posição anterior, mas não pode ser muito grossa.
Uma velha laranjeira, já com a copa rala também é uma boa opção para se plantar orquídeas, assim como as dracenas em geral. O Algodoeiro da Praia (Hibiscus tiliaceus) também é um excelente hospedeiro, pois possui muitos galhos horizontais (foto abaixo da esquerda). Plante nele os seus keikis na parte do tronco que fica bem exposto, abaixo da copa.

Se você quiser fazer um orquidário natural eu sugiro que faça uma pequena mata artificial de Pau D’água (Dracaena fragrans). Essa planta é extremamente rústica e cresce muito rápido. Também é muito barata e um exemplar pode ser plantado próximo do outro. Ela não possui galhos horizontais, de maneira que as melhores orquídeas para se plantar no seu tronco são as pequenas e as micro, mas os Dendrobium também se dão bem ali. Para finalizar quero recomendar a Unha de Vaca ou Pata de Vaca (Bauhinia forticata) como excelente hospedeira para orquídeas.

Ela perde a maioria das folhas no inverno, o que aumenta a insolação das plantas nela afixadas na época em que o sol não é muito forte. Essa para mim é a árvore ideal para Dendrobiums, pois ela se dá muito bem no clima apreciado por esse gênero de orquídeas. Então não se esqueça: não ponha de lado o seu Dendrobium após a exuberante floração de floricultura. Sempre haverá uma árvore esperando por ele no seu jardim.

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adubo-organico
Para crescerem saudáveis as plantas necessitam de três substâncias básicas. São elas: nitrogênio (geralmente fornecidos em forma de nitrato), que favorece o crescimento dos caules e folhas; fósforo (fornecido como ácido fosfórico ou fosfato), que estimula a formação das raízes; e potássio (sob a forma de carbonato de potássio), que gera a floração e a frutificação, o que torna as plantas mais robustas.

Além destes três, são ainda necessárias pequenas quantidades de:  ferro, manganês e zinco. Aí que entram os adubos, pois eles suprem tais necessidades de nutrientes da plantas e as faz crescerem fortes e bonitas.

Dicas de como escolher um adubo para sua planta
- Adubos químicos compostos fornecem todos os nutrientes básicos em várias proporções. Já os adubos simples contêm apenas um ou dois dos nutrientes.

- Existem também os adubos orgânicos, como a farinha de ossos.

- Para se ver os nutrientes contidos em um adubo, procure pelo símbolo NPK que há em toda embalagem de adubo.

- O adubos podem ser líquidos ou granulados.

Como escolher e utilizar um adubo para as plantas de seu jardim
O melhor adubo para este caso é composto de 7% de cada um das três substâncias básicas. No caso de você preferir utilizar adubos orgânicos, os mais indicados são farinha de peixe e de ossos.
Aplique os adubos seguindo as indicações de seus respectivos fabricantes.

No caso de você utilizar adubos químicos, deve sempre alimentar também o solo com matéria orgânica para formar húmus (o húmus é uma substância gomosa que agrupa as partículas do solo, facilitando a circulação de ar e água). Isto pode ser feito colocando estrume na terra.

Como escolher e utilizar um adubo para as plantas de sua casa
Alimente as plantas de interior somente durante o crescimento e nunca quando as raízes estiverem muito secas. Normalmente as plantas se dão bem com adubo equilibrado, mas as plantas de flor também se beneficiam com adubos com riqueza de potássio.

Para manter a folhagem viçosa, você pode usar ocasionalmente, e sob forma líquida, um adubo de nitrogênio como o nitrato de amônio. Para reavivar uma planta debilitada, pulverize-a com um adubo foliar diluído, de forma que ele fique com apenas um quarto de sua concentração normal.

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Cymbidium-Ruby

A orquídea cimbídio é uma das poucas orquídeas terrestres. Ela tem ciclo perene e apresenta crescimento simpodial, isto é, formando rizomas e pseudobulbos horizontalmente. É uma orquídea muito popular no Brasil, pois devido à sua rusticidade e beleza, é largamente comercializada em vasos. Suas folhas são coriáceas e longas e os pseudobulbos são ovóides. As raízes são grossas e delicadas, quebrando-se ao serem manuseadas sem cuidado.

Os híbridos comerciais apresentam flores de diversas cores, entre o amarelo, o rosa, o vinho, o branco, etc. e combinações, sendo que muitas vezes o labelo apresenta cores mais vibrantes e diferentes. A inflorescência, formada geralmente na primavera, é grande e composta de muitas flores.
São cultivados em vasos com substratos preparados, com areia e terra vegetal, bem drenados, em locais protegidos, como estufas e orquidários telados, irrigados regularmente. Aprecia o frio do inverno. Multiplica-se através da divisão da planta após a floração, separando-se mudas completas com pelo menos dois pseudobulbos cada.

Em seu habitat natural, o cimbídio cresce tanto em árvores como no chão, respectivamente em áreas semi-desérticas e nas  florestas tropicais da Austrália e do Extremo Oriente. Os exemplares cultivados provêm dos tipos que se adaptaram ao desenvolvimento em árvores e se revelaram tão resistentes que suportam até o frio.

Essa orquidácea vistosa e de bela floração pode ser cultivada com sucesso em interiores. A grande virtude do cimbídio encontra-se em sua alta tolerância a ambientes hostis, não solicitando muitos cuidados para se desenvolver. A planta sobrevive a uma certa negligência e ainda assim floresce. Quando recebe um tratamento adequado, produz magníficos cachos florais.

A beleza da planta incentivou os viveiristas a criar vários híbridos, que produzem linda floração de cores diferentes — branco puro, púrpura-escuro, cor-de-rosa, vermelho-rosado —, muitas vezes com o centro de coloração mais acentuada ou contrastaste. Um único cacho chega a produzir quinze flores com 7 cm de diâmetro. Um exemplar pode apresentar três ou mais cachos florais numa temporada. A duração aproximada de cada flor pode atingir cerca de seis semanas.

As folhas assumem formato delgado e gracioso e se colorem de verde. As folhas despontam ao nível do solo. Quando não está em época de floração, o cimbídio demonstra poucos atrativos. No entanto, ele parece compensar essa deficiência no momento em que desabrocha uma florada.

Os híbridos da espécie dividem-se em dois grupos: o “standard”, com plantas arqueadas, de 1,2 m ou mais de comprimento, e o “miniatura”, com exemplares que atingem até 40 cm. Os cimbídios miniaturizados tornaram-se muito apreciados por constituírem espécies de manejo mais simples.

Primavera e verão
As orquídeas precisam de apenas um replantio, em períodos de três ou quatro anos, durante a primavera. Elabore um composto formado de uma parte de terra turfosa, duas partes de esfagno e uma parte de areia lavada de rio. Para garantir uma excelente drenagem coloque uma camada de cacos de vasos de barro ou de seixos pequenas no fundo do recipiente. Isso também servirá como contrapeso, uma vez que o volume da planta adulta pode desequilibrar o vaso.
De Outubro a Março, molhe sua planta à vontade, mas deixe que o composto fique quase seco entre as regas, pois o excesso de água pode apodrecer as raízes. Durante o período de crescimento, a cada quinzena, adicione fertilizante altamente nitrogenado à água das regas. No final do Verão, modifique a adubação e utilize um fertilizante com altas doses de potássio. A combinação alternada de nitrogênio e potássio auxilia a planta a produzir sua exótica floração.

O cimbídio aprecia atmosfera úmida. Pulverize água com regularidade nos períodos mais quentes, evitando fazê-lo sob sol direto. O exemplar fica muito viçoso em local bem claro, mas abrigado de raios selares, os quais ressecam, murcham e podem até matar as folhas. No Verão, a temperatura deverá manter-se entre 15 e 24°C. Em regiões quentes, você pode cultivar o cimbídio fora de casa, em local sombreado e fresco.

Outono e Inverno
Várias espécies florescem desde o fim do Outono até o começo da Primavera e necessitam de cuidados especiais nesse período. Mantenha a planta entre 15 e 18°C nos meses de Inverno, ainda que o cimbídio suporte temperaturas em torno dos 13°C durante a noite, desde que receba mais calor de dia. O exemplar se desenvolve melhor quando colocado em local arejado mas sem correntes de ar. Mantenha o vaso em ambiente muito claro, porém longe do sol direto.

Se puder, colete água das chuvas para regar a planta ou utilize água tépida. Molhe bastante a cada vez e espere que o composto fique quase seco para aguar novamente. Não regue se o solo ainda estiver úmido, pois o excesso de água é pior que a escassez.

No fim de março e em abril, o exemplar já deve formar os cachos florais, mas leva cerca de dois a três meses para as flores aparecerem. No momento em que os cachos se mostrarem bem desenvolvidos, amarre-os frouxamente em varetas de bambu para que fiquem eretos.

Como percebemos, as orquídeas estão espalhadas por todo o globo terrestre, desde o Ártico até os trópicos. Mas é nas regiões mais quentes que é encontrada em maior abundância e variedade de cores e formas. Em relação à altitude, podem ser encontradas desde o nível do mar até as regiões mais altas, como no Himalaia que está a 3.000 m de altitude. Mas são mais freqüentes entre os 500 e 2000 m.

Nessa ampla distribuição geográfica, podemos encontrar espécies mais restritas a um determinado ambiente e ainda espécies que se desenvolvem em diferentes habitats. Assim podemos encontrar orquídeas em lodaçais e prados úmidos, florestas sombrias, dunas, manguezais, subsolos, árvores, prados e relvados secos.

Como as orquídeas não crescem apenas sobre as árvores, quando formos cultivá-las, devemos sempre tentar reproduzir o seu habitat natural para uma melhor adaptação.

Problemas & Soluções
O ácaro vermelho só ataca se  o cimbidio estiver em atmosfera seca ou se você esquecer de regá-lo por certo tempo. Extermine essa praga com um bom acaricida e umedeça o solo e o ar, cuidando para não encharcar o vaso e causar o apodrecimento da planta.

Cuidados e plantio

1. Luminosidade: a luz é importante para as orquídeas, no entanto deve-se evitar expô-las diretamente ao sol, elas preferem lugares sombreados.
2. Solo: é importante um solo adubado, no entanto não é recomendável adubo em excesso o que pode matar a planta. O melhor substrato para as orquídeas ainda são as fibras de xaxim e de coco.
3. Água: A rega é importante desde que não seja em excesso, melhor faltar água do que regar muito.
4. Temperatura: a temperatura ideal fica entre 25ºC e 30ºC. Por períodos mais curtos a planta suporta temperaturas entre 10ºC e 40ºC. Deve-se evitar expor as orquídeas ao vento forte.
5. Vasos: os vasos devem permitir uma boa drenagem. Normalmente usa-se vasos de cerâmica que são mais porosos. Podem ser de plástico para as plantas que gostam mais de umidade, ou ainda podem ser de madeira. Os vasos devem ser pequenos e preenchidos até cerca de 1/3 com cacos de cerâmica, permitindo um bom escoamento da água.
6. Replantio: é recomendável trocar a planta de vaso a cada dois anos para renovar o substrato e diminuir a acidez que é natural. A melhor época é quando a orquídea está em repouso – logo após a floração.

Cuidados na Compra
A beleza da florada compensa o preço pago pela planta. Quando bem tratado, 0 exemplar floresce por meses e dura murros anos.

Selecione uma espécie que esteja florida, para que você saiba a cor das flores. Os viveiristas especializados fornecem maiores opções de cores e formas

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