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Eufrásia -(Euphrasia officinalis)Eufrásia -(Euphrasia officinalis)

RafflesiaRaflésia

Ao contrário das epífitas, que apenas buscam a luz solar, as plantas verdadeiramente parasitas vivem à custa de outras. Há muitos graus e tipos de parasitismo, desde o da eufrásia, arbusto europeu usado em medicina, até o da gigantesca Rafflesia e o da mortífera cuscuta, que dependem de maneira total de seus hospedeiros. Algumas das plantas hemiparasitas jamais seriam suspeitadas de parasitismo, pois sua ação predatória se realiza inteiramente no interior do solo, onde suas raízes se ligam às das plantas vizinhas, delas retirando certa quantidade desconhecida de nutrientes, presumivelmente reduzida.

erva-de-passarinhoErva-de-passarinho – (Struthantus flexicaulis)

A erva-de-passarinho, é por outro lado, verdadeira parasita, apesar de à primeira vista parecer que vive do mesmo modo que as epífitas. Suas várias espécies crescem nas regiões temperadas e tropicais, germinando e vivendo nos galhos de árvores e arbustos. No entanto, não possui raíz propriamente dita, mas penetra no sistema vascular dos hospedeiros através de formações que a ela se assemelha, assim recolhendo água, que não poderia obter de outra maneira. As espécies das zonas temperadas causam pouco ou nenhum dano aos hospedeiros. Mas nos trópicos a situação é diferente. Neles a água retirada pela parasita é tanta que chega às vezes a causar a morte do hospedeiro. Certa árvore tropical possui um meio específico de defesa contra a ação predatória da erva-de-passarinho. Trata-se de uma espécie espinhosa da paineira.

Em sua variedade de galhos lisos, a paineira é sujeita a ataques sobremodo severos do visco. Os acúleos não causam embaraço, ao parasito, mas afastam os pássaros que lhe transportam as sementes. Estes apreciam os frutos da erva-de-passarinho, cujas sementes atravessam intactas seu aparelho digestivo, sendo depositadas nas árvores, com suas excreções. A maior parte das ervas-de-passarinho possui uma semente única, revestida de certa substância pegajosa, o que lhe permite aderir a qualquer galho de árvore. Mas ao ser excretadas pelos pássaros, prendem-se às suas penas. Estes se livram dessas sementes esfregando-se de encontro às árvores, não o fazendo no caso da paineira espinhosa, cujos acúleos os levam a desistir de assim proceder. Certos fanerógamos são parasitas totais, não possuindo clorofila nem verdadeiras raízes. Alguns deles, como a cuscuta ou cipó-chumbo, têm hastes longas, pequenas e enrodilhadas, que circundam os hospedeiros e lhes penetram nos caules.
As hastes da cuscuta formam densas camadas ao redor das plantas que ataca,muitas vezes acabando por fazê-las definhar por completo.

cuscutaCuscuta racemosa

Fel_da_terra - (Erythraea centaurium) )Fel-da-terra – ((Erythraea centaurium))

Em vivo contraste com a cuscuta, existe o fel-da-terra, que parasita o trevo, a alfafa e outras espécies cultivadas. Quando suas minúsculas sementes caem perto das raízes de um hospedeiro, germinam e a elas se agarram, abastecendo-se livremente dos nutrientes e da água laboriosamente por elas reunidas. O fel-da-terra cresce com rapidez, ostentando hastes grossas, que se erguem do solo à maneira de espessas inflorescências, de 7 a 20 cm de altura. Não tem necessidade de poupar alimentos: estes se acham profusamente à sua disposição. E à medida que o fel-da-terra prospera, o trevo, por exemplo, seu hospedeiro, vive à míngua. Uma forte devastação produzida por essa planta nas culturas de trevo ou de alfafa constitui sério problema para os agricultores, pois resulta em safras drasticamente reduzidas.

Embora seja uma parasita, o visco, semelhante à erva-de-passarinho, contém clorofila e realiza a fotossíntese em escala reduzida. Essa planta se auto-abastece pelo menos de uma parte de suas necessidades alimentares. No entanto, depende inteiramente da árvore que lhe serve de hospedeiro, em matéria de água e de sais minerais. Para obter tais elementos, o visco possui formações semelhantes a raízes, que crescem ao longo de seu caule onde este entra em contato com a árvore. São conhecidas pela denominação de haustórios, palavra derivada do verbo latino haurire, que significa beber.

marelua

jacinto
Essas belas bulbosas que florescem na Primavera formam um atraente arranjo para jardins, vasos grandes e jardineiras, quando plantadas em grupos. O colorido pastel das flores fornece um alegre toque para interiores de decoração mais formal.

A espécie Hyacinthus orientalis tornou-se o pai de numerosos híbridos que praticamente a substituíram no cultivo, sendo muito difícil encontrar a planta original mesmo na Europa, onde sua cultura popularizou-se. Um grupo de híbridos de H. orientalis, conhecido como jacintos holandeses, tomou o lugar das variedades naturais, apresentando cor branca, amarela, rosa, vermelha, malva e azulada.  As inflorescências medem de 10 a 15 cm, sustentadas por uma haste de 10 cm.
Muito perfumadas, surgem na primavera, ou mais cedo quando forçadas.

Variedades:

Jacinto 'Jan bos'‘Jan bos’ tem cor vermelha

jacinto‘Delf Blue’ tem cor azul

'City of Haarlem' ‘City of Haarlem’ tem cor amarela

Outro grupo de híbridos forma os jacintos romanos, H. orientalis albulus, um pouco menores, com 15 cm de altura total e coloração rosa ou azulada. Florescem entre dezembro e maio, no hemisfério Norte.

Primavera e Verão
Nas regiões de clima frio, onde são muito utilizados, os jacintos fornecem tipos diferentes de bulbo, que são plantados conforme a época de florescimento.
Se você cultivar bulbos que suportam geadas, use os que produzem florada na primavera – época normal para as flores desabrocharem.
Para se obter floradas de inverno, existem bulbos preparados de maneira a forçá-los a uma produção temporã.

Independentemente do tipo de bulbo, se você quiser que ele floresça dentro de casa, terá de adquirir exemplares novos a cada ano.
No entanto, após o florescimento, plante-o em áreas externas, a aproximadamente 15cm de profundidade, e ele produzirá novas floradas nos anos subseqüentes.

Outono e inverno
Em março, quando quiser um exemplar que floresça em pleno inverno, plante os bulbos preparados.
Para florescimento em novembro, plante bulbos normais em julho.

Você pode usar uma vasilha sem furos de drenagem, tendo cuidado com as regas, a fim de não encharcar o solo. Coloque uma camada de composto no fundo do recipiente e disponha os bulbos bem próximos entre si; preencha os espaços entre eles com mais composto, mas deixe que o pescoço dos bulbos apareça por cima da superfície.
Posicione o vaso em local fresco, escuro e úmido ou cubra-o com uma camada de 15cm de turfa.

Quando a ponta das folhas surgir por entre a turfa, transfira para um lugar com boa iluminação, a 10°C, aumentando a temperatura devagar, até atingir 18°C.
Se o vaso estiver dentro de casa, regue sempre.

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jibóia (Scindapsus aureus) 2
Em botânica, as folhas são órgãos das plantas especializados na captação de luz e trocas gasosas com a atmosfera para realizar a fotossíntese e respiração. Salvo raras exceções, associadas à plantas de climas áridos, as folhas tendem a maximizar superfície em relação ao volume, de modo a aumentar tanto a área da planta exposta à luz, quanto a área da planta onde as trocas gasosas são possíveis por estar exposta à atmosfera.

Pode não parecer, mas as folhas trabalham e muito. Elas são responsáveis pela respiração e transpiração dos vegetais e produzem o alimento para toda a planta (para isso, usam a água e os nutrientes absorvidos pelas raízes, a luz do Sol e o gás carbônico que elas retiram da atmosfera).
Para dar conta de todas essas tarefas, as folhas são bem equipadas.

A maioria das folhas é verde porque elas possuem muita clorofila. Mas existem outros pigmentos que também ajudam na fotossíntese ou dão proteção contra o Sol. Por isso algumas folhas são vermelhas, roxas, azuladas ou de várias cores.
Em regiões úmidas ou frias, há vegetais com folhas de pontas longas e finas, que não deixam a chuva ou a neve se acumular sobre elas. Já em regiões quentes, é comum vermos folhas grandes, que transpiram mais para ajudar a planta a se resfriar.

Disfarce inteligente
O copo-de-leite tem algumas folhas brancas, que imitam pétalas para atrair insetos e pássaros que polinizam a planta. A flor mesmo é só a parte amarela e alongada

Os trevos crescem em várias regiões e quase sempre têm três folhas. Os de quatro folhas são raros e ganharam fama de trazer sorte. Na verdade, essa folha é uma só, dividida em três ou quatro partes.
As plantas que crescem na sombra quase sempre têm folhas escuras, pois possuem bastante clorofila. Já as que vivem em lugares ensolarados costumam ser verde-claras, com menos clorofila. Além disso, as folhas novinhas são mais claras. Aos poucos, a produção de clorofila aumenta e elas escurecem. E, quando a folha morre, fica sem clorofila e amarelada.

Folhas podem ser armas de defesa. Os espinhos dos cactos, por exemplo, são folhas que se modificaram ao longo do tempo. Assim evitam que a planta transpire e também que ela seja comida por animais.

As plantas carnívoras não têm garras ou dentes. Elas contam com as suas folhas para capturar comida. Algumas folhas são grudentas, outras têm o formato de um tubo e prendem insetos que entram nelas. E há ainda as que têm formato de conchas e se fecham quando um inseto se aproxima.

Saibam que:
- As folhas das dormideiras murcham ao serem tocadas para proteger a região da planta que dá origem a novas folhas.

- Algumas folhas possuem glândulas especiais que produzem substâncias com cheiro forte para atrair polinizadores. É o caso do eucalipto, da laranjeira e da pitangueira, por exemplo.

- Existem folhas com pelos. Eles refletem os raios solares e protegem áreas mais sensíveis da planta.

- Para evitar perda de água em excesso, alguns vegetais têm folhas com uma cobertura de cera que parece brilhar.

ursinho

Grumixama – (Eugenia brasilienses)
A Grumixana pertence ao gênero “Eugênia”, onde também encontram-se outras famosas espécies, tais como a Eugenia uniflora (a pitanga), Eugenia sprengelli (ou simplesmente arbusto Eugênia), cabeludinha, uvaia, pitomba, jambolão, cagaita e o goiabão.

É uma árvore brasileira da floresta pluvial da Mata Atlântica, Árvore de até 15 m de altura, nativa das matas primárias desde a Bahia até Santa Catarina, em matas aluviais e encostas suaves, é hoje rara.

Embora não apresente raízes agressivas, esta planta não costuma ser muito utilizada na arborização urbana por não apresentar flores muito grandes e seus frutos atraírem aves que causam muita sujeira, por outro lado, é uma ótima opção para quem tem um quintal grande e pretende fazer um pomar de várias árvores frutíferas.

Esta planta é originalmente encontrada em todo Brasil, tanto na área tropical quanto na subtropical, assim sendo, tornou-se uma planta bastante resistente à variação climática, suportando tanto o sol a pino quanto geadas.

Assim sendo, basta encontrar um local com espaço suficiente para a planta e boa iluminação e fazer o transplante da muda ou plantio da semente. O enriquecimento do solo com adubo, tanto químico quanto orgânico, é também aconselhável, administre adubo orgânico semestralmente e NPK rico em potássio para ajudar na produção de frutos.

Enquanto jovem a planta precisa de cuidados como: regas diárias, porém sem nunca encharcar o solo, para que assim não favoreça a proliferação de fungos. Após a planta atingir um bom porte não é mais necessário que as regas sejam diárias, porém é bom mantê-la devidamente bem cuidada, principalmente durante a época de frutificação, que consome mais energia da planta.

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