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gerberas

Parente da margarida, a gérbera é uma das plantas preferidas pelos brasileiros

A contar pela grande quantidade de variedades com as mais diferentes cores, que vão dos tons pastéis, como o creme, o rosa e o salmão, até o vermelho vibrante, o laranja e o púrpura, pode-se supor que a presença da gérbera nos lares brasileiros não tem sido nada tímida, desde que essa planta herbácea de origem africana foi introduzida no país.

A gérbera é rústica e se adapta bem a ambientes de clima seco no verão e ameno no inverno. Nos jardins, a incidência direta dos raios solares não é recomendável. Salvo isto, pode ser usada em canteiros como bordadura ou mesmo forração, já que seu porte dificilmente ultrapassa os 40 cm.

No vaso, dura entre duas e seis semanas, dependendo da variedade e dos tratos culturais que ela receberá. Regas em excesso e muito sol abreviam seu tempo de vida. Escolher um local arejado e iluminado para colocar a flor e investir na sua nutrição com uso do adubo certo, por outro lado, prolongam o tempo da floração. A retirada de folhas e flores velhas é outra medida a ser adotada para manter a gérbera sempre com aparência saudável.

Por se tratar de planta perene, no jardim e nas floreiras as gérberas podem durar alguns anos. A segunda floração costuma ser a mais vistosa. Já nos vasos, a limitação do espaço impede o crescimento das raízes e dificilmente ela voltará a florescer.A planta não é difícil de ser cultivada. Propagada por meio de sementes, necessita, como toda flor, de boa nutrição para se desenvolver.

O adubo utilizado normalmente é o NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) em concentrações que privilegiam um ou outro elemento químico, dependendo da sua fase de desenvolvimento.

O solo para o plantio de gérbera deve contar com boa drenagem, pois a planta não tolera encharcamentos. O nível de fertilidade do solo deve ser de médio a alto e o pH ligeiramente ácido. Use a adubação orgânica ou a combinação NPK na proporção 4-10-8. No caso de mudas micro propagadas, coloque-as no centro da cova aberta e sob parte do substrato – que pode ser fibra de coco. Em seguida, complete o preenchimento da cova.

Com tradição de plantio em solo, hoje a gérbera tem seu cultivo mais indicado em vasos por evitar a ocorrência de doenças e facilitar a nutrição da planta. Para conseguir um crescimento mais acentuado das hastes florais, recomenda-se o uso de substratos compostos de vários tipos de materiais. Fibras de coco são vendidas em lojas de implementos e insumos agrícolas.

O cultivo em solo deve ter covas abertas, com capacidade para três a cinco litros, o equivalente a 0,15 a 0,2 m de diâmetro e espaçamento em torno de 0,3 a 0,4 m.

Sem excesso, regue o plantio de gérberas de uma a duas vezes por semana. Dê preferência para fazer as irrigações durante os períodos mais secos. Estimule o surgimento de novas brotações com a realização, na fase final da floração, de podas rentes ao solo. Também é necessária a prática de podas de limpeza com o objetivo de retirar da planta as folhas velhas ou mortas.

De um a dois meses após o plantio, a gérbera floresce. A planta pode ser mantida em vaso por dois anos, período que coincide com o do uso do substrato. No cultivo para corte, as hastes devem atingir de 0,3 a 0,4 m.

flores de primavera

Catleia

Existem muitas discussões sobre adubação por parte dos colecionadores. Cada um tem sua “receita de sucesso” ou muitas vezes as pessoas esperam que novos produtos indicados façam milagres pelas suas plantas. Não há milagres na orquidofilia.

O que funciona bem para alguns pode não funcionar para os outros ou até mesmo piorar a condição de cultivo. Cada colecionador tem que adequar seu cultivo às condições do seu orquidário, ao clima da região, aos substratos utilizados, à qualidade da água, ao adubo e forma de adubação. A adubação é muito importante, mas é somente um, dentre vários fatores necessários para um bom cultivo e floração das orquídeas.

Abaixo alguns conhecimentos “práticos” adquiridos e com o objetivo de ajudar o colecionador com relação a complexidade do assunto.

Adubos  Orgânicos x Químicos.
Os adubos podem ser divididos em dois principais grupos: Adubos orgânicos e adubos químicos. Alguns exemplos de adubos orgânicos: Torta de mamona, farinha de osso, Bokashi, estercos, etc.    No caso de adubos químicos  temos inúmeras formulações de adubos do tipo “N-P-K”.

Principais características de cada tipo de adubação:
Adubação orgânica
Mais simples.
Mais barata.
Não requer conhecimento especializado.
Não possuem “garantias” dos nutrientes (composição geralmente não divulgada).
Geralmente na forma de pó (ou granulado), sendo depositado diretamente nos vasos das plantas ou misturado ao substrato.
Necessita decompor para liberação de nutrientes (demora maior na disponibilização de nutrientes para absorção pelas plantas).
Fonte de fungos e bactérias, causando mau cheiro e  aumentando incidência de “podridão” no sistema radicular.
Acelera decomposição do substrato.(maior necessidade de replantes) e reduz aeração nas raízes.
Absorvida somente pelo sistema radicular quando aplicados diretamente no substrato.

Adubação química
Mais eficiente.
Geralmente produtos importados (difícil aquisição) – maior custo.
Requer maior conhecimento para utilização de formulações e dosagens corretas.
Permite controle total sobre nutrientes a serem disponibilizados para as plantas.
Deve ser completamente dissolvido em água e pulverizado em toda a planta.
Necessita de instrumentos para pesagem ou dosagem precisa do adubo.
Nutrientes imediatamente disponíveis para as plantas.  Não é necessário decomposição do adubo.
É uma adubação “limpa”.
Não provoca deterioração prematura do substrato.
Absorção pelo sistema radicular e foliar.

Atualmente os adubos orgânicos são largamente utilizados devido à simplicidade de uso e benefícios obtidos.  A real superioridade dos adubos químicos é minimizada devido à falta de conhecimento técnico e uso de formulações inadequadas.
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phal equestris
Como saber se as plantas estão sadias?

Primeiro você deve verificar se o local onde a planta está é adequado, seguindo as necessidades de cada espécie. Toda planta tem seu limite, é comum casos de excesso de água para a planta. Isto, muitas vezes faz com que apodreçam as raízes e comecem a surgir fungos e outras doenças devido à umidade.
Antes de ter uma planta, aprenda um pouco sobre ela: qual o tipo de ambiente, se interno ou externo; temperatura ideal; quantidade de água e intensidade de luz.Sabendo estas informações, você sempre terá plantas saudáveis e floridas.
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Posso cortar as raízes das orquídeas quando ficarem secas?
Se a raiz estiver totalmente seca e se houver na mesma planta, raízes sadias, o corte poderá ser feito. Mas isto é apenas de ordem estética, pois a planta por si só expulsaria a raiz se esta não mais tivesse função. O ideal seria deixá-las como estão, pois algum corte mal feito poderia matar a planta.
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O que faço quando as flores da minha orquídea murcharem?
As flores de orquídea podem durar de 1 a 5 meses, dependendo do tipo de tratamento que a planta teve durante o seu ciclo. Porém, existem outros motivos que podem levar a isto: a haste pode estar quebrada, impedindo que o alimento chegue ás flores; excesso ou falta de adubo e água, o motivo que mais observamos é o excesso de água, que faz com que apodreçam as raízes; verifique sinais de manchas na base da haste, pode ser alguma doença ou praga -estas, geralmente sugam a seiva da planta. Nestes casos, não há muito que fazer, só esperar um novo florescimento com nova haste.
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O que fazer quando depois de várias floradas, a haste da orquídea secou por completo?
A natureza em toda sua sabedoria fez as plantas perfeitas e este é um processo natural. Quando a haste começa a secar, provavelmente sairá uma nova haste para o próximo ciclo de florescimento. Quando a haste não tem mais meristemas (célula diferenciada que produz novas flores ou hastes), ela se torna inútil, então a própria planta seca a haste para depois eliminá-la. Mas você pode efetuar o corte por conta, sempre deixando cerca de 20cm a partir da base (contanto que a haste esteja completamente seca).
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Onde devo deixar orquídeas Phalaenopsis depois que todas as flores caíram?
A planta tem seu ciclo natural, florescendo em media duas vezes por ano. Tanto faz se você deixá-la permanecer no vaso ou amarrá-la em alguma árvore. Caso amarrada, existe a possibilidade dela não resistir, dependendo de como e onde foi amarrada. Procure um lugar na arvore onde passara bastante água, ex: bifurcações de galhos, onde também ocorre acúmulo de material orgânico. Use tipos de amarras que apodreçam, nunca arames ou linhas de pesca.
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Como proceder com a irrigação e adubação da orquídea Phalaenopsis?

Como já se sabe, as orquídeas não gostam de umidade. Pratinhos de vasos retêm água, e podem afetar no desenvolvimento de sua planta. Poderíamos dizer que elas se alimentam da água que passa pelas suas raízes. Podem ser regadas em abundancia 2 ou 3 vezes por semana, mas não pode deixar acumular água. Os adubos recomendados são NPK 10-10-10 ou NPK 18-18-18, facilmente encontrados em floriculturas. A proporção é de 1 colher de sopa para litro de água, e deve ser feita no Maximo uma vez por mês.
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Phalaenopsis pode ser transplantada para um vaso de vidro?
As orquídeas não gostam de umidade, como dito acima, e por isso necessitam de vasos que possuam boa drenagem. Os vasos fechados não são recomendados para se transplantar a orquídea Phalaenopsis. O que se pode fazer é colocar o vaso original dentro de um cachepô e toda vez que regar a orquídea, retirar ela do cachepô e só colocar de volta depois de ter escorrido toda a água.

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A Amazônia, como floresta tropical que é, apresenta-se como um ecossistema extremamente complexo e delicado. As imensas árvores retiram do solo toda a matéria orgânica nele existente, restando apenas um pouco na fina camada de húmus, onde os decompositores garantem a reciclagem de nutrientes. A retirada desses minerais é tão intensa que alguns rios amazônicos têm suas águas quase destiladas. Ficando praticamente sem matéria orgânica, os peixes e animais aquáticos dependem, para se alimentar, das folhas e dos frutos que caem das árvores. Para que possa ocorrer a reciclagem dos nutrientes, é preciso haver um grande número de espécies de plantas, pois cada uma desempenha uma função no ecossistema. As monoculturas naturalmente comprometem esse mecanismo e, por isso mesmo, não são recomendáveis.

Os animais, que se alimentam das plantas ou de outros animais, também contribuem, com suas fezes, para o retorno da matéria orgânica ao solo. Além disso, eles têm importante participação na polinização das flores e na dispersão dos frutos e das sementes.

As constantes chuvas que caem na Amazônia têm um papel fundamental na manutenção do ecossistema. Muitas vezes as águas nem chegam a atingir o solo, uma vez que ficam retidas nas diversas camadas de vegetação, sendo rapidamente absorvidas ou evaporando-se ao término da chuva. São elas que garantem a exuberância da floresta.
Todos os elementos, clima, solo, fauna e flora, estão tão estreitamente relacionados que não se pode considerar nenhum deles como o principal. Todos contribuem para a manutenção do equilíbrio, e a ausência de qualquer um deles é suficiente para desarranjar o ecossistema.

Retirando-se a vegetação, por exemplo, esta levaria consigo a maior parte dos nutrientes, e o pouco que restasse seria carregado pelas fortes chuvas que passariam a atingir diretamente o solo. Sem a existência dessa matéria orgânica, a floresta não conseguiria se reconstituir, e a tendência natural seria sua desertificação. Dificilmente, porém, teríamos um deserto total, pois a permanência dos ventos alíseos oriundos do oceano seria capaz de garantir a umidade necessária para algumas formas de vegetação.

Mas de qualquer maneira o ecossistema estaria destruído. E qual seria a consequência disso para o globo?
Durante muito tempo atribuiu-se à Amazônia o papel do “pulmão do mundo”. Hoje sabe-se que a quantidade de oxigênio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossíntese, é consumido à noite. No entanto, em razão das alterações climáticas que causa no planeta, ela vem sendo chamada de “o condicionador de ar”. “O desmatamento da Amazônia pode, aparentemente, causar alterações no clima de todo o planeta, com uma possível elevação da temperatura global pela eliminação da evapotranspiração”. Além disso, o gás carbônico liberado pela queima de suas árvores poderia contribuir para o chamado efeito estufa, novamente aquecendo a atmosfera.

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