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água
Acerte na quantidade de água fornecida às plantas e tenha um jardim belo e saudável.
A água para a planta funciona como “combustível” de seus mecanismos metabólicos, sobretudo, a fotossíntese – que entre outros fatores, é responsável pelo seu desenvolvimento. O transporte e movimento de substâncias, além de sua reprodução, também dependem inteiramente desse líquido, que deve ser fornecido na quantidade adequada para não prejudicá-la.

Sendo assim, o ponto-chave da rega é conhecer as exigências hídricas de cada espécie. Por exemplo, cetáceas não toleram encharcamentos, e helicônias (Heliconiaceae) não resistem a solos demasiadamente secos. Plantas tropicais têm rápido desenvolvimento e consomem mais água, no entanto, as de clima temperado ou árido, possuem exigência e fisiologia adaptadas a menos umidade. Mas, em ambos casos, qualquer alteração pode ser danosa.

Há ainda características secundárias que afetam a necessidade de irrigação, como tipo de solo, temperatura, regime de chuvas, índices de evaporamento e incidência de vento.
A falta de umidade acarreta o enrolamento ou amolecimento das folhas, queda dessas estruturas, mudança na sua coloração e ausência ou diminuição de multiplicação (consequência de falhas no processo de florescimento e frutificação). O excesso faz com que as plantas murchem antes de morrer, devido ao sufocamento das raízes. Além disso, as folhas e os ramos ficam amolecidos, passando por um estágio similar ao da falta de líquido.

Muitos exemplares cultivados em vasos sofrem com a carência de drenagem e acabam  morrendo, portanto, o ideal é utilizar somente recipientes com furos na base para o escoamento de água.

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Quebra-vento
Árvores e arbustos plantados de maneira correta bloqueiam ou filtram as correntes de ar, protegendo a casa, as plantações e os animais de ventos que às vezes sopram com forte intensidade como os vindos do sul ou noroeste. Para desviá-los, deve-se formar barreiras: primeiro uma fileira externa de vegetação mais baixa (arbustos ou árvores bem pequenas); depois uma fileira intermediária que atinja cerca de 2 m acima da primeira, com árvores de porte médio; e por fim uma fileira de grandes árvores, formando a parte mais alta do quebra-vento. O espaçamento entre as linhas vai de 3 a 4 m e o espaçamento entre as plantas é de 2 a 4 m para as árvores da primeira e segunda fila e de 3 a 8 m para as árvores mais altas. Alguns exemplos de árvores que se dão bem nessa função:

Exóticas
• Para a fileira externa: resedá (Lagerstroemia indica), grevílea–anã (Grevilea banksii);
• Para a fileira do meio: casuarina (Casuarina stricta), cedrinho (Cedrus lusitania), grevílea- robusta (Grevilea robusta), amoreira (Morus nigra);
• Para a fileira alta: eucaliptos em geral (Eucalyptus spp.), cinamomo (Melia azedarach), bambú (Bambusa vulgaris).

Nativas
• Para a fileira externa: maria-mole (Dendropanax cuneatum); capororoca-ferrugem (Rapanea ferruginea); suinã (Erytrina mulungu);
Para a fileira do meio: peroba-poca (Aspidospermacylindrocarpon); primavera-arbórea (Bougainvillea glabra); quaresmeira (Tibouchina granulosa);
• Para a fileira alta: monguba (Pachira aquatica); aldrago (Pterocarpus violaceus).

Cercas-vivas
Servem para manter a privacidade de alguns espaços e delimitar qualquer caminho. Substituem muros e, nas áreas de horta ou criação animal, substituem as cercas de arame. Para esse fim, o charme pode ficar a cargo de algumas espécies nativas que por seu porte pequeno ou médio, e sua bela floração, têm todas as condições de servirem como “cerca”. Além disso, os pássaros vão adorar seus frutos e as abelhas certamente terão uma boa fonte de néctar. Algumas sugestões: pitanga (Eugenia uniflora); araçá-roxo e araçá-amarelo (Psidium cattleianum e Psidium myrtoides); guaçatonga (Casearia sylvestris); manacá-de-minas (Tibouchina sellowiana); espinho-de-jerusalém ( Parkinsonia aculeata).
Alamedas

Na estrada de acesso à casa ou nas trilhas para passeios à pé, a sombra garantida por árvores plantadas dos dois lados proporciona beleza e bem-estar. No caso da entrada do sítio, o plantio de árvores nativas mostra a quem chega um pouco da fisionomia da região. As alamedas de araucárias no sul ou de coqueiros no cerrado são dois bons exemplos de utilização de vegetação local em alamedas.
Se for optar por árvores exóticas, um caminho de eucaliptos plantados de maneira uniforme sempre tem um ótimo impacto visual. Em qualquer caso é sempre bom consultar um viveirista para saber o melhor espaçamento – muito distantes entre si as árvores não chegam a fechar o caminho; muito próximas, correm o risco de não desenvolverem favoravelmente.

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Rosa_rugosa

Nome Científico: Rosa Rugosa
Nome Popular: Rosa-rugosa, Roseira-rugosa
Família: Rosaceae
Origem: Japão, China, Coréia e Sibéria
Ciclo de Vida: Perene

A Rosa-rugosa é uma planta arbustiva, muito florífera, que encanta por sua rusticidade e beleza. Apresenta caules múltiplos, que brotam a partir das raízes, e ramagem muito densa, tomentosa e espinhenta.
As folhas são compostas, com 5 a 9 folíolos ovalados e de textura rugosa, como o próprio nome diz. A princípio verde-escuras, as folhas passam ao amarelo antes de cair, com o adentrar do outono.

As flores surgem no Verão e Outono, são simples ou dobradas, perfumadas e de cor lilás, rosa ou raramente branca.
Os frutos parecem pequenos tomates, são vermelhos e decorativos também. A Rosa-rugosa é uma das espécies de roseiras mais rústicas. Ela é utilizada para produzir híbridos resistentes às doenças comuns a estas espécies, como a ferrugem ou mancha-negra. Apesar de suas qualidades é não é muito aproveitada no paisagismo, onde pode ser plantada isolada ou em renques formando cercas vivas defensivas e floridas.

Tolera podas de limpeza e de formação leves, que devem ser realizadas na Primavera. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.
A roseira-rugosa é oriunda de regiões costeiras e por este motivo apresenta perfeita adaptação ao litoral, resistindo à maresia, ventos, solo arenoso e salino e outras intempéries próprias destes locais. Ela aprecia temperaturas amenas e portanto, é indicada para regiões de clima subtropical.

Sua multiplicação é feita por estaquia e por divisão das touceiras.

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Um ótimo substrato (mistura de terra) para os cactos e suculentas, é uma parte de adubo orgânico já “frio” (expressão usada para definir o adubo que já esteja completamente decomposto e literalmente não apresenta mais o calor que produz durante o processo) e 3 partes de terra para germinadoras (é uma terra feita de produto vegetal e vermiculita).
Ambas devem ser compradas de fornecedores confiáveis, pois não devem conter contaminações de fungos, bactérias e sementes.

Misture bem as duas partes, até ficar homogênea. Use uma superfície limpa: pode ser uma bacia, ou jornal, por exemplo.

Coloque em um vaso sem compactar. Apenas deposite o substrato até o limite do vaso.

Escolha uma muda e abra um buraco para o plantio, conforme foto abaixo.

Aperte a terra em volta da muda levemente. Complete o vaso com pedra. Coloque uma superfície de mais ou menos 3mm de pedra e aperte sobre a terra até q fique alinhado com a borda do vaso. Regue e o substrato ficará com a superfície nem muito alto nem muito baixo, perfeito para poder regar no futuro sem que o substrato caia fora do vaso ou a planta afunde.

Dicas:
- Os produtos podem ser encontrados em casa especializada em produtos de hidroponia e produção orgânica de verduras. Eles vendem em grandes quantidades, sendo em quantidades pequenas em sacos de 20kg.
- Não coloque mais adubo pra a planta crescer mais rápido, a quantidade acima indicada é a máxima, se errar, erre para menos, pois normalmente a planta queima com o excesso de adubo.

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