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A Aechmea

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A Aechmea é uma das bromélias mais comercializada, e é normalmente vendida em vasos. Suas folhas são rígidas, com estrias verticais, espinhos nas bordas e apresenta escamas esbranquiçadas, principalmente quando a planta é jovem. A inflorescência, muito durável, também é rígida, formada por brácteas cor-de-rosa, cheias de espinhos nas bordas, e flores roxas delicadas.
Seus frutos são pequenos e arredondados. A floração ocorre quando a planta está madura e recebeu iluminação e nutrientes suficientes. Após a floração a planta emite brotações laterais e morre. É uma planta muita indicada para decorações de interiores durante a floração, após este período deve ser levada ao jardim para locais semi-sombreados, frescos e úmidos.
Devem ser cultivadas em substrato para epífitas, como casca e fibra de côco, areia, entre outros materiais, sempre à meia-sombra, irrigadas regularmente. Multiplica-se por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe. Profissionalmente pode ser multiplicada por sementes e meristema.

A Aechmea é um dos maiores gêneros da família das bromeliáceas. Grande parte tem hábitos de plantas epífitas – vivem em árvores, sem serem parasitas. Originária das florestas úmidas da América do Sul, a planta possui grandes folhas dispostas em forma de roseta e consistência resistente. Cada folha constitui uma espécie de calha que capta e conduz a água para um copo central. Esse reservatório precisa estar sempre cheio, se possível, com água de chuva. As plantas adultas lançam um longo pendão florido, uma única vez, e morrem. Antes disso, porém, produzem vários rebentos, garantindo a reprodução da espécie.

Primavera e verão
Seu plantio deve ser feito no final da Primavera, em uma mistura de composto orgânico e um pouco de areia, firmando-a bem. Coloque-a onde possa receber bastante luz, sem sol direto e a uma temperatura acima de 15°C. Mantenha-a sempre úmida, mas tome cuidado para não encharcar a terra. Periodicamente, troque a água do reservatório para que não fique estagnada. Empregue adubo líquido – diluído em água – na camada de terra, a cada quinze dias.

Outono e inverno
A Aechmea necessita de umidade mesmo no Inverno. Por volta de Agosto, em geral, a flor começa a murchar. Corte-a com cuidado, bem na base. Você logo notará o aparecimento dos rebentos ao redor do corpo da planta. Eles crescem rapidamente, ao mesmo tempo que a planta-mãe começa a murchar e morre. Assim que os brotos estejam bem encorpados, corte a planta-mãe logo acima da camada de terra e jogue-a fora. Os filhotes podem ficar no vaso ou ser replantados. Dentro de doze a dezoito meses, florescerão.

Propagação por sementes
As sementes de bromélia devem germinar em uma mistura de duas partes de composto orgânico e uma de areia. Mantenha a sementeira coberta com plástico transparente, a uma temperatura de 20 a 26°C, em local sombreado. Umedeça a mistura constantemente. Quando as mudas estiverem fortes, plante-as em vasos individuais. Nascidas de sementes, as plantas levarão cerca de cinco anos para florir. Os rebentos podem ser transplantados em qualquer época do ano, desde que você utilize um composto orgânico de boa qualidade.

Problemas e Soluções
O ar seco descolore as folhas. No calor, mantenha a umidade da planta, colocando-a sobre um prato com seixos e água. Nos dias mais quentes, pulverize água nas folhas, além de regar a planta. As correntes de ar e o tempo muito frio (menos de 13°C) também danificam as folhas. Transfira a planta para um local com temperatura mais elevada e ela sobreviverá.

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O melhor período para realizar a rega é no início da manhã, pois a temperatura ainda está amena, evitando a perda de água por evaporação. Com o solo fresco, o recurso chega de maneira eficiente às raízes, onde é realmente necessário. Dessa forma, o exemplar terá uma boa reserva para o restante do dia, quando seu metabolismo acelera, consumindo água.

É desaconselhável a irrigação nas folhas. É quase inapto, a menos que a proposta seja retirar excesso de poeira ou sujeira, já que o líquido tem como chegar às folhas por meios mais eficientes, sendo transportado internamente via raíz e vasos condutores. Se molhar a folha e não eficazmente o solo, o vegetal abre os estômatos (estruturas celulares que realizam trocas gasosas) e, na hora de absorver a água, não a encontra, podendo ser prejudicial a ele.

Os jatos d’água devem passar longe das flores. Em época de florescimento, atrapalha a polinização. Tanto que as temporadas longas e frequentes de chuvas comprometem sensivelmente a quantidade e a qualidade da produção agrícola.

O porte, bem como o estágio de evolução do vegetal, interfere nos níveis de umidade. A demanda hídrica é maior no período de desenvolvimento vegetativo, após a poda e no início da frutificação. Embora seja preciso aumentar a irrigação, deve-se mantê-la uniforme. Por exemplo, rápidas alterações de fornecimento de água  provocam rachaduras nos frutos, que crescem aceleradamente e a casca não acompanha.

As estações do ano também influenciam nesse procedimento. No Verão, quando as temperaturas são altas e os dias são mais longos, é importante intensificar as regas, entretanto, em algumas regiões do Brasil, é uma época muito chuvosa, então, é preciso ficar atento para evitar encharcamento do solo.

Em locais de clima seco no Inverno, as plantas necessitam ser molhadas, mas moderadamente, porque a absorção e a evaporação são menores. Além disso, o acúmulo de umidade neste período propicia a incidência de cochonilha no jardim e doenças fúngicas no gramado.,

Excesso ou falta de água prejudica a planta. Na prática, para identificar o momento adequado de irrigar, tanto vasos como canteiros, basta colocar o dedo na terra, caso esteja úmida, é preciso esperar mais um pouco.

Quando a terra está molhada apresenta brilho, tem coloração mais escura e pode ser perfurada facilmente. Faça o teste usando um palito de picolé. Caso ele não penetrar, ela está muito seca e necessita de água.

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Palmeira Carpentaria

Esta palmeira é a única de seu gênero, nativa da zona tropical da Austrália, ela se caracteriza pela sua grande estatura, de aproximadamente vinte metros e folhas também bem grandes e elegantes.
Costuma-se utilizar essa planta para ornamentar grandes espaços próximos a grandes construções, como em jardins externos de shopping centers.

Como Cuidar
Esta é uma planta de metabolismo muito rápido, crescendo vários metros ao ano no ápice do seu desenvolvimento, logo para se tirar todo o seu potencial é interessante não deixar faltar água ou nutrientes no solo, o que pode ser obtido através de adubação antes do plantio e posteriormente de ano em ano e regas diárias.

Para evitar que o encharcamento cause a aparição de doenças, principalmente enquanto a planta ainda é jovem, aconselha-se a plantá-la em solo com um pouco de areia grossa misturada para facilitar a drenagem.

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Para que mostrem sempre uma aparência de viço e frescor, as plantas precisam ser bem cuidadas. Mas isso não significa submetê-las à irrigação adequada, à nutrição balanceada ou à exposição à correta luminosidade.

Assim como nós, as plantas também precisam de um bom trato no visual. Os vegetais fabricam seu próprio alimento num processo chamado fotossíntese, que depende basicamente das folhas e da incidência de luz.

É nas folhas que está a clorofila, que elabora o alimento. É também nelas que se localizam os estômatos, buraquinhos microscópicos por onde a planta troca gás carbônico por oxigênio, e vice-versa.

É por isso que as folhas precisam estar sempre limpas e livres de qualquer poeira. Em grandes centros urbanos, onde a poluição atmosférica pode chegar a níveis inaceitáveis, essa limpeza deve ser feita com maior freqüência, pois os resíduos poluentes podem obstruir os estômatos, sufocando a vegetação. Para cada tipo, um cuidado.

As folhas, em geral, não têm muitos estômatos na face superior. Uma camada de poeira, contudo, pode reduzir a absorção da luz. Assim, elas devem ser cuidadosamente limpas no verso e reverso.

As grandes folhas cerosas ou brilhantes (seringueira ou schefflera, por exemplo) devem ser limpas com uma esponja embebida numa solução de água fria com algumas gotas de detergente biodegradável. Nunca use cerveja, leite ou vinagre para limpá-las. E jamais passe óleo de soja, amendoim ou oliva para dar-lhes brilho. O óleo pode entupir os estômatos. Bem tratadas, as plantas costumam apresentar um bonito brilho natural.

As folhas aveludadas dos cactus, das suculentas e de espécies como as gloxíneas e violetas devem ser escovadas cuidadosamente, para retirar-lhes o pó, com uma escova de cerdas macias, como as usadas para pentear os bebês.

Já as plantas de folhas pequenas, ou em grande quantidade como algumas espécies de samambaias, árvores da felicidade, cissus, murta e tantas outras, devem ser limpas com a pulverização generosa de água sobre suas folhas.

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