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catleyas

As indicações abaixo se referem ao hemisferio sul, ou seja:
Verão: 21/12 a 20/03
Outono: 21/03 a 20/06
Inverno: 21/06 a 20/09
Primavera: 21/09 a 20/12

Devido às mudanças climáticas que a terra vem sofrendo, as plantas podem apresentar uma floração antecipada ou mesmo atrasada em relação à época prevista.
Devemos também estar atentos ao fato de que, quando uma planta é transferida de um hemisfério para outro, pode levar anos para se adaptar ao novo ambiente e durante este período pode florescer fora de época ou mesmo não florescer. É também comum uma antecipação ou um atraso de 15 dias em relação à estação ou ao mês previsto.
Algumas espécies podem florescer em qualquer época do ano e ter seu pico de floração em determinado mês ou estação (Bollea violacea, Dendrobium victoria-reginae). Neste caso, estas espécies podem também figurar neste período de floração mais intensa.
Outras podem florir em qualquer época, mas não quer dizer que florescem ininterruptamente durante o ano todo.

Algumas podem florescer durante o ano todo como Arundina, Epidendrum ibaguense; outras podem florescer em qualquer período, mas apenas uma vez como Broughtonia sanguinea e híbridos de Cattleya), alguns hìbridos da Blc Goldenzelle e Blc Chunyeah têm florido duas vezes ao ano; duas vezes como Epidendrum, Maxillaria, Oncidium flexuosum ou até três vezes no ano, como Vandaceous.

Naturalmente, o sucesso desta floração vai depender muito das condições de cultivo, pois é preciso que o clima seja favorável, com uma adubação adequada.
Além disto, hoje em dia, os grandes produtores possuem mecanismos que lhes possibilitam de fazer uma orquídea florir, completamente fora de época com a alteração da luminosidade e da temperatura dentro das estufas. Por esta razão, encontramos híbridos de Phalaenopsis e Dendrobium (sobretudo nobile) florindo em qualquer época do ano.

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gota-de-Agua

A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d´água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente, o que, aliás, também ocorre conosco.

Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente.
Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.

Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar, pois o choque térmico pode causar pequenas lesões que servem de porta de entrada para doenças. Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte.

Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então,borrife as folhas, pois umedecê-las é extremamente benéfico.

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regas

·  Não deixar o solo secar ou ficar encharcado no início do desenvolvimento da planta.

·  Não irrigar nas horas mais quente do dia.

·  Observe se as folhas das plantas ficam murchas ou caídas, mesmo com irrigação adequada, o que pode ser indício de espécie não adaptada ao local.

·  Para plantas sensíveis a doenças, não irrigue por aspersão.

·  Para economizar água coloque cobertura morta com palha de arroz, serragem.

.  Terra nos canteiros deve estar sempre bem solta e não muito argilosa.

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Na foto nota-se o resultado do uso excessivo de fertilizante, ou seja, danos à planta, que nesse caso é a queima das folhas.

O excesso de adubos químicos é bastante perigoso, pois pode gerar excesso de sais no substrato, causando as chamadas “queimaduras” nas plantas.
Por esse motivo, adubos orgânicos podem ser mais seguros aos iniciantes. Caso encontre à venda misturas de adubos minerais especialmente formulados para orquídeas, pode utilizá-las sem medo, desde que na quantidade estipulada na embalagem.

Para evitar o acúmulo de sais no substrato, recomenda-se “lavar” o substrato, passando-se uma grande quantidade de água pelo mesmo cerca de uma vez por mês, retirando o excesso de sais.
Se forem utilizar adubos químicos, utilize adubos solúveis em água. Evite ao máximo aplicar adubos minerais granulados diretamente no substrato, pois há grande risco de gerar queimaduras nas raízes. Os adubos solúveis são aplicados na junto à rega, dissolvidos na água. Aplique de preferência no fim da tarde.

Adubos químicos podem ser aplicados a cada 15 dias, nas quantidades estabelecidas nas embalagens. Nunca aplique mais do que o recomendado, pois isso poderá levar a planta à morte.

Adubos orgânicos fornecem nutrientes de forma parcelada e lenta, não podendo ser dissolvidos na água. A planta só absorverá os nutrientes quando a matéria orgânica se decompuser e liberar os nutrientes na forma mineral para as raízes da planta. Sendo assim, ele fornecerá os nutrientes por mais tempo que os adubos minerais.

Apesar de mais seguros, devemos evitar também o excesso de adubos orgânicos, pois sua decomposição gera ácidos, que podem quando em excesso prejudicam a raiz da planta. Entretanto, o uso exclusivo de adubos orgânicos praticamente elimina a possibilidade de salinização do substrato.

Importante!!!
Seguir as recomendações do rótulo é fundamental!
Não deixe de adubar, não tenha receio, toda orquídea precisa de nutrientes que são fornecidos em adubos, mas siga sempre a recomendação de cada fabricante.

Minha dica para quem tem dúvidas é:
Faça a medida de adubo indicada, mas dobre a quantidade de água indicada para a diluição. Desta forma pode-se aplicar uma vez na semana, ao invés de a cada 15 dias.
Ou seja, se o indicado é adubação quinzenal feita com uma colher de sobremesa de adubo para 1 litro de água, você deverá usar 1 colher de sobremesa para 2 litros de água, e aplicar 1 vez por semana.

Orquídea gosta de regularidade. Não adianta adubar hoje, daqui a quinze dias, depois que passarem 30 dias você lembrar de adubar novamente.
Se for optar por semanal, aplique toda a semana.
Se for optar por quinzenal, conte no calendário e siga o intervalo.

Ela precisa de um pouquinho de adubo sempre e não muito adubo de vez ou outra.

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