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Howea forsteriana

A Kentia é uma das plantas mais populares para decorar apartamentos. O seu crescimento lento e manutenção fácil, aliados à sua beleza e resistência, tornam-na numa das principais escolhas para principiantes.

De adaptação fácil às condições de luz num apartamento, a Kentia  necessita, no entanto, de alguns cuidados específicos para manter toda a sua vivacidade e esplendor. Vamos mostrar-lhe todos os cuidados necessários.

A Kentia pertence à família das palmeiras e é originária  da ilha de Lord Howe, ao largo da costa oriental de New South Wales, Austrália. É uma planta perene, composta por um tronco e vários ramos com uma forma que se assemelha a um leque.

No seu habitat natural alguns exemplares podem atingir mais de dezoito metros, mas no interior de um apartamento alcançam  no máximo os três metros de altura.

Por ser uma planta de crescimento lento em interiores e ser bastante resistente, não exige uma manutenção demasiado cuidada, acabando inclusive por sobreviver em condições menos favoráveis.

Torna-se no entanto necessário proceder a uma rega adequada, como acontece com qualquer outra planta natural e evitar que esteja em contato com luz solar direta.

Cuidados essenciais
A Kentia é uma planta que resiste bem à falta de luz, embora pouca luz diminua o seu crescimento. Deve estar localizada na zona da casa mais iluminada, mas sem estar exposta á luz solar diretamente.

Quando colocada no exterior tem preferência por locais com sombra ou meia-sombra, apenas tolerando a luz direta do sol quando atinge os 5 anos. As Kentias adultas necessitam de mais luz que as Kentias mais jovens.

É um tipo de planta que se dá melhor em zonas com temperaturas entre os 14ºC e os 18ºC, devendo-se ter cuidado com fontes de calor e correntes de ar. Dá-se melhor numa divisão bem ventilada da casa.

Quando localizada no interior não deve ser regada abundantemente. No verão a rega deve ocorrer apenas duas vezes por semana e no Inverno duas vezes por mês. Tenha cuidado para não deixar secar completamente o substrato entre as regas.

A terra deverá conter sempre um pouco de umidade, mas não deve ficar encharcada, umas das principais causas de apodrecimento das raízes e consequente morte da planta. Para manter a sua beleza deverá ainda pulverizar a Kentia uma vez por semana no Inverno e duas no Verão.

Sendo uma planta de  crescimento lento em ambientes interiores, a Kentia beneficia de uma fertilização adequada. Encontra no mercado fertilizantes específicos para serem usados em plantas da família das palmeiras, como é o caso da Kentia.

O fertilizante líquido deverá ser misturado na água da rega no período entre a Primavera e o Verão, época em que regista maior crescimento. Fertilização nos meses mais frios deverá ser mais espaçada.

Pragas e conselhos práticos

Doenças em plantas interiores é um acontecimento raro, mas as pragas, infelizmente são um mal bastante comum. Alguns insetos de escala bem pequena atacam palmeiras, como pulgões e ácaros.

O óleo de nim é uma poderosa arma para a prevenção de pragas que se alimentam da Kentia. Este óleo é obtido da prensagem das sementes de nim, uma árvore originária da Índia.

Folhas com teias-de-aranha e manchas cinzentas são causa de ácaros vermelhos. Para eliminá-los basta utilizar um inseticida específico. Folhas amarelecidas podem ocorrer devido a uma má localização da planta, como um local pouco arejado e com demasiado calor. Para a sua recuperação coloque-a num lugar mais fresco e aumente a frequência das regas.

Para eliminar pó da sua delicada folhagem pode utilizar um pano húmido para limpar as folhas e borrifar a Kentia frequentemente para que mantenha alguma humidade, evitando também que seja afetada por um ambiente mais seco.

A Kentia é um elemento decorativo valioso e de extrema beleza para qualquer divisão da sua casa, ajudando a criar um ambiente mais alegre e harmonioso. A sua fácil manutenção torna a Kentia numa das plantas mais indicadas para a decoração de apartamentos e para quem tem menos conhecimentos e tempo para cuidar das suas plantas.

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Esse é um método de propagação utilizado para induzir o enraizamento no caule principal ou em um ramo. Parte do caule ou ramo é exposto devido à retirada da casca por meio de um corte liberando o conjunto de células responsável pela formação de novos tecidos.

O processo é realizado com o auxílio de um “falso solo” feito de esfagno (musgo umedecido), envolto em plástico para ser protegido da entrada de água e ar em excesso, e depois amarrado na região talhada.
Se a sua intenção é obter outros exemplares, é aconselhável fazer a alporquia com ramos laterais. Quando o objetivo é controlar a altura da planta, o correto é executar o procedimento na extremidade do caule principal.

Depois de semanas, dependendo da espécie, começam a surgir raízes no local e consequentemente uma nova muda. Não é necessário a separação do alporque e da planta-mãe, uma vez que o falso solo é elevado até a região a ser propagado.
É importante utilizar hormônio estimulante para a formação das raízes.
Com o aparecimento das raízes, o alporque pode ser separado e replantado em canteiro ou vaso.

Essa multiplicação é recomendada para espécies que produzem caules e ramos rijos e lenhosos ou que sejam difíceis de enraizar por estaquia.

Materiais necessarios:
Barbante;
Tesoura de poda;
Canivete;
Plástico escuro;
Esfagno.

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1 – Escolha um ramo da planta-mãe e faça uma incisão ao redor de todo o caule, formando um anel.

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2 – Depois, realize outro corte circundando o caule, mas a uma distância de 1,5 cm do primeiro.

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3 – Retire a casca do espaço entre os dois cortes. O tecido da planta fica exposto, estimulando o enraizamento.

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4 – A seguir, envolva o esfagno umedecido, ao redor da área onde foram feitas as incisões.

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5 – Cubra com o plástico escuro para evitar a passagem excessiva  da luz onde crescerão as novas raízes.

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6 -Amarre as estremidades do plático com o berbante, fazendo um laço para facilitar a abertura para a rega.

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7 – Depois de três dias , aprofunde o corte. Em algumas semanas, as raízes começarão a surgir entre o esfagno.

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8 – Tire o plástico e extraia o caule com um corte horizontal abaixo do substrato. Replante a nova muda em um vaso.

A escolha de uma planta sadia é fundamental para obter resultados satisfatórios, além disso, o esfagno é o substrato ideal, já que consegue reter bastante água e manter a umidade necessária para o desenvolvimento da muda, vale ressaltar que ele não pode ficar seco.
O corte do galho é primordial para reduzir a passagem da seiva. A espécie vegetal entenderá que não vai mais receber alimento da planta-mãe e produzirá seus próprios nutrientes.

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Semeadura

A maior parte das plantas pode ser multiplicada por meio de semeadura, basta produzir sementes férteis. Esse procedimento proporciona variedade genética, ao contrário do que acontece com a reprodução assexuada, nem sempre os descendentes adquirem as mesmas características da planta-mãe.
A semeadura apresenta como fator positivo a maior resistência das proles à fungos ou mesmo à pragas. Porém, nem sempre é comercialmente viável,  já que o tempo de floração e frutificação é bem mais longo.

Esse método é realizado através de sementes que sofreram fecundação cruzada (entre dois exemplares diferentes) ou auto-fecundação (da mesma planta). Neste último, há queda na germinação por falta de variabilidade genética.
A época de semeadura é de fundamental importância, sendo bastante variável devido, principalmente, às características climáticas de cada região. O período ideal deve satisfazer as exigências das espécies nas diferentes fases de desenvolvimento, reduzir o risco do aparecimento de doenças, sobretudo após o florescimento, a assegurar uma boa colheita (no caso de produção sem larga escala).

Para garantir uma boa produção, é preciso ficar atento ao período de germinação das espécies escolhidas. Além disso, é aconselhável adquirir as sementes em local confiável e que conte com profissional especializado para esclarecer as dúvidas. É possível cultivar até três espécies diferentes na mesma caixa.

Materiais a serem utilizados:
Caixa plástica ou madeira com furos para drenagem (sementeira);
Manta de impermeabilização:
Pá;
Areia;
Pedra brita.

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1 – Coloque a pedra brita preenchendo o fundo da caixa plástica (ou madeira) para drenar a água, evitar o excesso de umidade e impedir o aparecimento de fungos.

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2 – Dispomha a manta de impermeabilização sobre a camada de brita, barrando o escoamento do substrato pelos furos de drenagem da caixa.

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3 – Usando a pá, acrescente uma boa camada de areia, deixando um espaço livre até a borda da caixa, de 4 cm de altura.

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4 – Adicione as sementes, colocando-as próximas umas das outras, já que possuem reserva e não competirão pelos nutrientes.

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5 = Cubra as sementes com outra camada de areia, deixando uma margem de 0,5 cm da borda para a água não transbordar durante a rega.

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6 – Por último, irrigue. Na primeira rega é preciso umedecer totalmente a sementeira e depois, manter a umidade, mas sem encharcá~la.

Ao final, depois de fornecer água, algumas sementes podem ficar descobertas, sendo necessário acrescentar mais areia. Além disso, a sementeira deve permanecer em lugar sombreado e nunca ser exposta a pleno sol. Após a muda se desenvolver, transfira para um vaso ou canteiro.

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clúsia (Clusia fluminensis)

A clúsia (Clusia fluminensis) é uma planta nativa do litoral de São Paulo e Rio de Janeiro. Pode ter o porte de arbusto ou arvoreta, podendo atingir até 6 m de altura se não for podada.
É uma planta muito ornamental, por conta de suas folhas rijas e em forma de gota (a clúsia é uma planta que pertence à espécie das gutíferas; não só pelo formato das folhas, claro, mas também por produzir uma seiva de consistência de resina chamada guta), de um verde-escuro bem brilhante.

É excelente para a implantação de cercas-vivas e renques rústicos e bem resistentes e é a escolha perfeita para soluções paisagísticas litorâneas por gostar do solo tipicamente leve (areno-argiloso) da beira do mar, onde algumas plantas encontram dificuldades em se adaptar.
Este solo deve ser fértil para que a clúsia desenvolva-se em sua plenitude. O terreno pode receber sol pleno ou estar à meia-sombra; as regas devem ser periódicas e o reforço de adubo, semestral.

Pode também ser plantada em vasos em terraços ou ambientes internos, além de arbustos informais isolados ou em grupos no jardim.
As flores brotam na Primavera e no Verão; são pequenas, brancas com o centro num tom vermelho róseo. A clúsia é uma espécie chamada dióica, ou seja, possui plantas masculinas e femininas. A clúsia tem a capacidade de absorver gás carbônico durante a noite, diferente da grande maioria das plantas, que só respiram na presença da luz (para quem não se lembra, essa “respiração” é chamada de fotossíntese).

Se o objetivo é manter o porte arbustivo, as podas de contenção devem ser frequentes.
Multiplica-se facilmente por estaquia, alporquia ou por sementes.

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