Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




mandevilla01

Nome Popular: mandevila, jalapa-do-campo, jasmim-brasileiro,
Divisão: Angiospermae

A dipladênia é uma trepadeira semilenhosa e volúvel, conhecida internacionalmente por sua belíssima floração. Pertence à família das Apocynaceae e perene. Originária do Brasil ela apresenta folhas de coloração verde-escura. Sua floração é mais intensa na Primavera e |Verão, mas pode se estender por todo ano em regiões de clima quente.

Nas inflorescências despontam as belas e chamativas flores em forma de trombeta, enormes em algumas variedades, chegando a 10 cm de diâmetro. As flores da dipladênia geralmente são simples e de coloração rósea com o centro amarelo, mas podem ser dobradas e totalmente rosas, vermelhas ou brancas.

O sucesso da dipladênia no paisagismo é indiscutível. Ela é muito rústica e precoce, florescendo desde jovem. Devido à característica de não adensar muito sua folhagem, é adequada para cobrir suportes leves ou estruturados como caramanchões, grades, treliças, arcos, cercas e colunas, entre outros.

Seu porte é médio, podendo alcançar cerca de 2 a 3 m de altura. Também pode ser cultivada em vasos grandes e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte. Seu perfume é bastante peculiar e lembra o aroma de chiclete tutti-frutti.

A seiva leitosa da dipladênia é tóxica e pode provocar queimaduras na pele e mucosas. Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado moderadamente.

Não tolera solos encharcados, frio intenso ou geadas. Pode ser cultivada no litoral, tolerando a salinidade do solo.

As fertilizações devem ser mensais, ricas em fósforo, nos meses quentes estimula intensas florações.
É tolerante a podas, devem ser efetuadas preferencialmente no inverno. Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos semi-lenhosos.

inverno_1566

09-kalanchoe
Como cuidar corretamente das espécies que estão em sua varanda, ou mesmo dentro de casa? A solução para essa dúvida muito frequente, é o conhecimento de algumas características de cada uma delas. É necessário descobrir se são espécies que necessitem de sol ou de sombra.

As espécies de sol, como o nome diz, são aquelas que apreciam e precisam da luz do sol diretamente em suas folhas. Apenas claridade não é suficiente, elas gostam de ‘tomar sol’, e acumulam calor. Essas espécies costumam se desenvolver bem em solo basicamente de terra, e precisam de regas abundantes, de 3 a 4 vezes na semana, e adubação constante.

Outras espécies também de sol, preferem solo arenoso e com pouca terra, como é o caso dos cactus. Diferentemente das anteriores, essas não precisam, e nem gostam de água, pois, se hidratam através da umidade do ar, que é captado sob a ‘pelugem’ que reveste suas folhas. Os cactus apodrecem facilmente, se forem regados com frequência, ou mesmo se receberem chuvas constantes.
Já as espécies de sombra, geralmente possuem folhas mais delicadas, e seu porte/tamanho, varia de 20 cm a 2 m, dificilmente passam desta altura. Neste caso, o solo deve possuir uma composição diferenciada, contendo serragem, húmus, alguns tipos de nutrientes em farelo, adequados às raízes finas e suas necessidades orgânicas. Esse tipo de solo se mantém ‘soltinho’, ele não deve ficar compactado ou encharcado.

Vasos para espécies com essas características devem ser bem drenados, permitindo que o excesso de água saia do vaso, caso contrario as raízes podem começar a apodrecer, causando doenças e ate a morte da muda.
As espécies internas requerem cuidados específicos. Seguem 5 dicas simples de cuidados diários:

1. A limpeza constante das folhagens é fundamental para a saúde e beleza da sua planta. Essa limpeza ajuda a espécie a respirar e previne o aparecimento de pragas, como cochonilhas e pulgões;

2. Hidrate as folhas com um pano úmido pelo menos uma vez ao mês, enquanto faz a limpeza. Essa hidratação evita que apareçam manchas de ressecamento na ponta das folhas, geralmente causado pela poluição e ar seco das grandes cidades. Você verá rapidamente uma grande diferença na beleza e saúde delas!

3. Ambientes com ar condicionado são prejudiciais às espécies, reduzem a vitalidade, o brilho e o tempo de vida. Evite posicionar os vasos próximos ou logo abaixo dos dutos de ar.

4. A rega deve ser controlada de 1 a 2 vezes por semana, com pouca água. A quantidade de água pode variar de acordo com o tamanho da espécie.

5. Outra preocupação constante é o surgimento de fungos, que podem ser identificados pela colocação amarelada da folhagem e odor na terra, ocasionado pelo excesso de água. Se isso acontecer, diminua a quantidade de água, ou aumente o intervalo de dias entre uma rega e outra.

Mas, quem não tem muito tempo e quer manter o paisagismo sempre perfeito, hoje já existem empresas, que além de desenvolverem projetos, também prestam o serviço.

janel50