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As pragas mais comuns:
- Pulgões – chamados também de piolho de planta, são verde-claro, amarronzados e pretos. Podem ser retirados com cotonetes embebidos em água ou álcool, quando descoberto no começo. Os sintomas apresentados são atrofia dos brotos novos, folhas que amarelam e enrugam e, presença de formigas que apreciam a substância açucarada que os pulgões excretam. Grandes infestações devem ser combatidas com:
. Calda de Fumo
. Macerado de alho
. Macerado de urtiga

- Cochonilhas –
Pequenos insetos de 2 a 5 mm de comprimento, de formato arredondado e cores variando do entre branco, marrom e esverdeado. Existem dois tipos: de carapaças ( escamas) e as farinhosas, que se apresentam revestidas por uma secreção serosa que lembra o algodão. Percebendo-se no início podemos combatê-la com cotonete embebido em álcool metílico. Os sintomas são folhas que nascem enroladas e com manchas amareladas, podendo apresentar-se meladas. Os botões florais caem antes de se abrirem e a planta mostra-se sem viço e com crescimento estacionado.
Grandes infestações usar:
. Calda de fumo com sabão
. Óleo mineral
. Malathion

- Ácaros – Assemelha-se a um carrapato ligeiramente peludo com 8 patas. Podem atacar os tecidos internos das plantas, caules, folhas e até raízes. No início podemos eliminá-los pulverizando água morna nas folhas e retirando os ácaros com com esponja ou cotonete embebido em álcool. A pulverização com calda de fumo ajuda. Casos extremos usar acaricidas à base de Enxofre, aplicados com muito cuidado. Sintomas são as folhas apresentarem partes esbranquiçadas, às vezes com os bordos enrolados. Em alguns casos nota-se a presença de finíssimas teias brancas nas folhas ou outras com aparência de ferrugem. Mais tarde, caules e folhas escurecem e tornam-se crespos e, se a planta chega a florescer, as flores são menores e defeituosas. Existem umas aranhas vermelhas também chamadas de ácaros que podem ser combatidas com borrifação de água constante ou aplicação de enxofre.
- Brocas – São insetos que perfuram troncos e hastes lenhosas para lá depositarem seus ovos. As larvas que nascem cavam galerias no interior do caule. Sintomas são reconhecidos por orifícios no tronco ou caule. Se a infestação estiver somente em um galho devemos arrancá-lo. Aplicar nos outros galhos uma pasta à base de Fosfato de Alumínio. Pode-se prevenir o ataque de brocas fazendo uma pasta de cinza de madeira misturada com água e com ela rebocar o tronco.

- Lesmas e Caracóis – Como precisam manter-se hidratados passam os dias escondidos sob pedras ou madeiras ou outros locais úmidos. À noite fazem o estrago. Sal de cozinha tem a propriedade de derreter lesmas. Retire os caracóis com as mãos.

- Formigas – Todos sabemos como controlá-las mas existem plantas que tem a propriedade de afastá-las como a hortelã. O gergelim não afasta mas quando as formigas levam o gergelim para dentro do formigueiro, as folhas em contato com a umidade do formigueiro liberam uma substância tóxica que envenena as formigas.

- Lagartas – É necessária a nossa observação e localizar seus ninhos no verso das folhas ou em folhas enroladas. Para grandes infestações pulverizações com inseticidas biológicos como o Dipel ou Agropel, provocam uma doença bacteriana mortal na lagarta. Uma maneira de afugentá-las é evitar que as borboletas ou mariposas cheguem perto plantando a sálvia, alecrim, hortelã e alho porró. Estas plantas afugentam as borboletas.

- Tatuzinhos e Trips – Para eliminá-los utiliza-se creolina aplicada em seus esconderijos: locais escuros e úmidos. Como a creolina leva apenas 5 minutos para matá-los, convém lavar o local um pouco depois pois o produto e prejudicial a micro fauna que mantém o solo saudável.

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Originário da África, esse arbusto conhecido cientificamente como Clerodendron ugandense é bastante cultivado graças as suas lindas flores que se assemelham a borboletas azuis.

Bem adaptado ao clima brasileiro, essa planta atinge um grande porte para um arbusto, chegando a quase 3 m de altura, e é bem volumosa, o que faz dela uma ótima escolha para frentes de casas ou a formação de cercas vivas em lugares amplos.
Devido a sua origem tropical, esta planta é bem adaptada a lugares quentes e ensolarados, embora pouco resistente a invernos rigorosos com geadas. Graças a isso é desaconselhável cultivá-la em regiões frias, como no Sul, além de sempre plantá-la onde irá receber bastante sol.

Os ramos são longos e flexíveis, de folhas grandes, ovais acuminadas, serrilhadas na borda e com o pecíolo levemente avermelhado. As flores são pequenas, de dois tons de azul com longos estames brancos, formando inflorescência tipo racemo na ponta dos ramos.

Tipo de Solo
Utilize um solo profundo e afofado, graças a seu grande porte é desaconselhável cultivar a borboleta azul envasada. Antes do plantio cave uma cova bem profunda e revolva bastante a terra, misturando-a a adubo orgânico e um pouco de NPK com concentração dos nutrientes equilibrada.

Caso você esteja cultivando a borboleta azul em um lugar com espaço restrito, por exemplo, em ruas onde tenham fiações, efetue podas de formação semestralmente de modo a evitar que a planta supere a estatura máxima desejada.

Irrigue-a diariamente, principalmente na época do calor, quando o solo seca mais rapidamente. Porém observe sempre se o solo já não está previamente molhado e lembre-se de nunca exagerar nas irrigações, para que o excesso d’água não venha a auxiliar a proliferação de doenças causadas por fungos.

De tempos em tempos é aconselhável reforçar a concentração de fertilizante no solo, reforce a dose de adubo orgânico semestralmente e adicione NPK rico em fósforo durante as épocas de maior floração, para assim auxiliar a planta a produzir as flores.

Floresce durante o ano todo, principalmente no verão.
Pode ser cultivada em todo o país, das regiões tropicais a subtropicais, não tolerando frio nem geadas.

Modo de plantio
Na cova de plantio coloque adubo animal de gado ou aves bem curtido, misturado a composto orgânico e acrescente 100 gr de adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, misturando tudo antes de colocar o torrão.
Preencha a lateral com mais composto e apertar ao redor da muda, regando a seguir.

Mantenha as regas diárias por pelo menos uma semana se não houver chuvas, depois espaçar.
No verão deve-se regar mais seguido, pois é sensível à falta de água.

Tem um formato irregular e pode crescer além do esperado, mas a solução é podar a planta pelo menos duas vezes ao ano para controlar sua dimensão.
Quando realizar a poda também adubar a muda com composto orgânico e adubo animal em partes iguais regando a seguir.

Multiplica-se facilmente por estacas, bastando cortar um ramo e dividi-lo em pedaços de 15 a 20 cm de comprimento, com pelo menos duas gemas, deixando algumas folhas. Enterrar em areia ou casca de arroz carbonizada, mantendo este substrato úmido até o enraizamento.
Transplantar para sacos ou baldes plásticos até a muda atingir pelo menos 0,30 m, quando então poderá ser levada ao canteiro.

É uma planta com grande potencial paisagístico. Presta-se muito bem como cerca-viva, renques em muros para proteção visual ou em conjunto com plantas de cores púrpura, rosa e brancas.

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cosmos

Nome Científico: Cosmos bipinnatus
Nome Comum: Cosmos
Nomes Populares: Cosmos
Família: Asteraceae

O cosmo (Cosmos bipinnatus) é uma planta herbácea e anual, que apresentam lindas e coloridas flores singelas. É uma planta indicada para pessoas que não tem experiência no cultivo, pois não dão trabalho. A flor pode ser utilizada em maciços, canteiros, bordaduras, jardim e também para corte.

Deve ser plantada em local de clima ameno, se adaptando bem a qualquer tipo de solo desde que permeáveis, úmidos e neutros. A rega deve ser regular, sem excessos. A planta não suporta geada.

Pode  atingir alturas de 0,45 a 1,2 m. A sua folhagem é muito fina, de corte pinulado, plumosa, caduca e de cor verde. As flores de cosmos são singelas, circulares, com cerca de 10-15 cm de diâmetro, balanceadas em longas e finas hastes, com variadas cores desde o branco, amarelo, rosa, vermelho, laranja.

As flores de cosmos são brilhantes, aromáticas e atrativas para abelhas e borboletas. São plantas muito fáceis de cultivar.

Planta que se adapta bem a qualquer tipo de solo, até solos pobres, preferindo solos moderadamente férteis, muito permeáveis, úmidos e neutros.
Temperatura: Clima ameno. Os cosmos são sensíveis ás geadas.
Rega: Regular, não regar em excesso.
Adubação: Apenas se for necessário. Não adubar em excesso pois pode suprimir a floração. Ex.: 5-10-5.
Poda: Cortar as flores velhas de cosmos para prolongar a floração.
Pragas e doenças: Alguns afídeos. Planta resistente a pragas e doenças.
Multiplicação: Semente.
Utilização: Maciços, canteiros, bordaduras, vãos e para corte.

Nativa de regiões da América, desde o sul dos Estados Unidos, até o Paraguai, as flores de cosmos pertencem ao gênero cosmos, que abriga de 20 a 26 espécies.

As flores são singelas, com pétalas recortadas e cores que variam conforme a espécie. No caso da Cosmos bipinnatus, na variedade Sensação, as pétalas vão do branco ao rosa pink.

Perfeitas para preencherem floreiras, elas atraem borboletas e são indicadas para quem quer fazer um jardim colorido, cheio de vida. Também são boas para a formação de densos maciços e bordaduras.

Muito rústica, fácil de plantar e cultivar, a cosmos é uma planta que floresce com mais abundância se não receber adubação nitrogenada, por este motivo é ideal para solos pobres e jardineiros iniciantes. Antes de plantar, verifique se o local escolhido tem boa incidência de luz solar ou está, pelo menos, à meia sombra.

Se for plantar em uma jardineira, veja as orientações abaixo:
Você vai precisar de:
1 jardineira de barro de (1 m de comprimento, 30 cm de largura e 30 cm de altura)
1 saco (3 l) de bolinhas redondas de argila (argila expandida)
1 m de manta geotêxtil (conhecida como bidin)
1 saco de terra (30 kg)
1 pá pequena (de, no máximo, 15 cm)
5 mudas de bela-emília

Montagem:
1. No fundo da jardineira, faça uma camada de 5 cm com as bolinhas de argila. Forre as bolinhas com a manta geotêxtil, que parece um feltro e que não deixa a terra escapar pelo buraco da jardineira, evitando a sujeira. Recorte com uma tesoura a sobra de manta, para que somente as bolinhas fiquem cobertas.
2 – Cubra a jardineira até a boca com terra.
3 – Com a pá, faça covas fundas na terra, mantendo uma distância de 5 cm entre elas.
4 -  Retire o plástico que envolve a base das mudas. Faça isso com cuidado para que elas não se desmanchem.
5 – Coloque cada uma das mudas em uma cova. Aperte com as mãos as bases das mudas, fazendo uma leve pressão para que não se formem bolhas de ar entre elas e a terra.
6 – Em seguida, regue a jardineira por inteiro com 3 l de água.

Dicas para manter a planta florida:
- Antes de comprar a jardineira, verifique se ela tem dois furos no fundo, fundamentais para que a água não acumule na jardineira, apodrecendo a terra.
- Nos dias seguintes do plantio, regue a jardineira com 1 litro de água.
- Uma semana depois de plantadas, as mudas podem ser molhadas, um dia sim, um dia não, com meio litro de água.
- Ela deve ficar em local ensolarado.

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TELHADO-VERDE

Além do bem-estar particular dos proprietários de uma casa com um telhado verde, essa nova solução arquitetônica ajuda no armazenamento da água de chuva, prevenindo enchentes, purifica o ar e faz crescer o número de aves e insetos polinizadores.

Segundo estudos de ecologistas, se uma cidade grande aderisse aos telhados verdes, a temperatura na cidade cairia cerca de 5 por cento, além da diminuição das taxas de carbono e aumento da umidade relativa do ar. Uma climatização em larga escala.

É possível fazer um telhado verde em uma construção já edificada, bastando que todo o ambiente seja pensado com o mínimo cuidado. A capacidade de carga, a impermeabilização e os cuidados tem que ser levados em consideração.

Um telhado verde não demora muito para ser feito. Bastam planejamento e um bom profissional  envolvidos. Em primeiro lugar certifique-se com um engenheiro se a edificação pode suportar a carga a mais que os substratos e as plantas vão exigir, cerca de 50 kg por metro quadrado. No mais a ordem para implantação do telhado verde é sempre esta:
- Laje
- Impermeabilização – Recomenda-se manta asfáltica.
- Manta vinílica, para reforçar a impermeabilização.
- Elemento drenante – Já existe no mercado um produto à base de EVA que pode ser agregado ao cimento e permite a drenagem e retenção do substrato.
- Substrato – Não se deve usar terra, graças ao seu peso e poder de compactação.

Prefira os compostos mais leves, como argila expandida ou vermiculita enriquecidos com adubo.
- Plantas – Espécies rasteiras são a primeira escolha, como amendoim-rasteiro (Arachis repens) ou rabo-de-gato (Acalypha reptans). São plantas que resistem melhor às condições climáticas adversas. Se preferir espécies mais vigorosas, consulte um engenheiro.

É possível fazer um telhado verde em uma construção já edificada, bastando que todo o ambiente seja pensado com o mínimo cuidado. A capacidade de carga, a impermeabilização e os cuidados tem que ser levados em consideração.

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