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flamboyan

Flamboyan (Delonix regia), primavera (Bougainvilea glabra), ficus (Ficus benjamina) e árvores de copa muito larga apresentam raízes agressivas, ou seja, crescem, podendo danificar tubulações, calçadas, muros, pisos, piscinas, entre outras estruturas.

Elas enovelam o sistema hidráulico, quebrando-o, e ainda comprometem as redes elétricas e de drenagem subterrânea, causando prejuízos bastante sérios aos imóveis.

Essa característica, ma verdade, é uma habilidade do vegetal em buscar água e nutrientes, fazendo parte do seu processo evolutivo. Porém, elas podem ser integradas ao jardim desde que seja feito um estudo do local onde serão plantadas e colhidas informações sobre a dimensão da sua agressividade.

É prudente mantê-las distante de construções, paredes, pisos e redes hidráulicas, elétrica e de drenagem, bom como saber mais sobre seu sistema radículas.
Não é possível conter as raízes agressivas, mas existem métodos para conduzi-las parcialmente, utilizando tubulações prévias para isolamento.

Outra alternativa é a planta em vasos de concreto ou jardineiras resistentes. É importante isolar o vaso do solo, pois, com o tempo, as raízes atravessam o dreno do recipiente e penetram na terra, retomando o problema de crescimento desordenado.

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Fique alerta e saiba como driblar situações que podem causar transtornos na sua área verde.

Trepadeiras
O simples hábito de revestir um muro e paredes, pode se tornar em pesadelo É preciso analisar o comportamento da espécie escolhida, verificando volume, características das raízes, tolerância ao clima do local e manutenção.

A unha-de-gato (Ficus pumila), por exemplo, deve ser empregada com cautela, pois suas folhas e raízes têm crescimento acelerado, além de ser pesada quando adulta, sobretudo, se for mal podada, gerando carga excessiva sobre o muro ou a parede, que poderão sofrer fissuras e até desabar.

A primavera (Bougainvillea glabra) deve ser evitada em jardineiras de edifícios, devido à habilidade de penetrar nas redes de drenagem e nos canos.

Alem, de avaliar a solidez da estrutura, também é essencial verificar a altura, já que a planta necessita ser podada constantemente. Algumas são utilizadas para revestir alambrados, mas o material precisa ser resistente para não envergar com o vento.
Outro problema comum é o surgimento de bichos, como baratas, que usam o volume de suas folhas como esconderijo. Sendo assim, é prudente fazer a manutenção com dedetização.

Ervas Daninhas
A lista de plantas popularmente conhecidas como mato é extensa: tiririca (Cyperus rotundus), caruru-rasteiro (Amaranthus deflexus), picão (Bidens piloso), falsa-serralha (Emília sonchifolia), dente-de-leão (Taraxacum fficinale, quebra-pedra (Phyllanthus tenellus), etc. Em comum, todas são rústicas, agressivas e competem com as ornamentais por água,, nutrientes e luminosidade, prejudicando seu desenvolvimento.

Existem diferentes maneiras de aparecerem. Suas sementes podem permanecer viáveis no solo por longos períodos e até anos. Também existe a contribuição de animais, sobretudo pássaros, e do homem ao introduzi-las por meio de mudas e propágulos (sementes, estolões, tubérculos, etc.). Outra forma é através de sementes levadas por vento, chuva ou ferramenta agrícola.

Embora seja difícil impedir seu aparecimento, há maneiras de evitá-lo, como realizar a limpeza do local, retirando as invasoras antes do plantio definitivo das ornamentais; adquirir substratos e mudas em empresas certificadas e com controle de ervas-daninhas; e manter as ferramentas sempre limpas.

No entanto, se já for detectada sua presença, a contenção pode ser feita com herbicidas, desde que tenha orientação de um especialista e tomando  cuidado para não matar as outras plantas.

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