Nativa das Américas (ocorre entre o sul dos EUA à Argentina), a amélia é um arbusto que pouco a pouco vem sendo descoberto por paisagistas e admiradores brasileiros. A amélia tem características que a fizeram ser uma alternativa plasticamente bela, de baixo custo de manutenção e versátil.
A amélia pode ser usada ou como cerca viva, ou como destaque em um jardim, por formar o que se chama de arvoreta ou em projetos paisagísticos que usam renques (árvores ou arbustos colocados em fila para destacar ou esconder determinado detalhe arquitetônico).
Pode alcançar 4 m de altura em condições favoráveis. Seu caule é semi-lenhoso e flores com tom vermelho-alaranjado ricos em néctar, muito apreciados por pássaros e borboletas.
Beija-flores são vistos muito frequentemente rodeando as flores da amélia e os demais pássaros vem em busca dos frutos remanescentes após a florada. As folhas têm uma peculiaridade: em regiões onde o inverno é mais rigoroso, elas adquirem uma cor avermelhada e também não cresce tanto, ficando com 2 m no máximo.
A amélia se desenvolve tanto a sol pleno quanto à meia sombra e não exige muito do solo, podendo sobreviver até em terrenos pobres em adubo.
O que não significa que ela não precise de cuidados; para evitar fungos é aconselhável o plantio sob o sol e um preparo básico do terreno, descompactando-o e colocando terra vegetal, esterco de curral curtido e um pouco de farinha de osso.
No início do plantio, a rega deve ser constante, cerca de três vezes por semana, até a fixação das raízes que não dura mais de um mês.
Depois bastam regas para umedecer o solo. Segundo alguns especialistas, em regiões úmidas a irrigação é desnecessária. A adubação deve ser feita a cada três meses, com a formulação NPK 10-10-10.