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A chamada mistura básica, usada para a maioria das plantas, tem a seguinte proporção de tipos de solo e outros ingredientes: 1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal), 1/3 de terra comum e 1/3 de material orgânico (húmus e esterco), do qual as plantas vão retirar nutrientes fundamentais. Para dar leveza à receita, pode-se substituir a areia por algum substrato pronto que contenha vermiculita (rochas trituradas), palha de arroz ou outro item que deixe a composição mais aerada e mantenha a água e os nutrientes disponíveis por mais tempo. Espécies tropicais como as samambaias, que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 1/2 de húmus, 1/4 de terra e 1/4 de areia. Qualquer que seja o tipo da planta, as dicas abaixo ajudam a aproveitar melhor os nutrientes do solo:

As regas vão “achatando” a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva com a pá para afofar, com cuidado para não danificar caules e raízes.

Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la, também com cuidado, para um vaso maior.

Mãos a obra
1. Escolha um recipiente com um furo no fundo. Se quiser impermeabilizar o vaso, evitando que a parte externa mofe. Caso prefira que as raízes respirem melhor, deixe sem a impermeabilização. Forre o fundo com um recorte de manta de drenagem e cubra com argila expandida.

2. Coloque um pouco de mistura básica de terra.

3. Centralize a planta com o torrão.

4. Complete com terra.

5. A forração de casca de árvore dá o acabamento.

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O Kalanchoê é uma planta herbácea suculenta, perene (vive mais de um ano). Por ser uma planta bem resistente pode ser cultivada tanto em jardins quanto em vasos e suporta bem o frio, porém se você deseja que ela obtenha um bom visual durante a maior parte do ano, devem ser tomado alguns cuidados:
- Cultivar em solo apropriado, aconselhável um com boa densidade de nutrientes e poroso para evitar acumulo excessivo de água.

- Irrigar sempre que necessário, não deixando a planta se ressecar para a planta não se tornar amarelada e desnutrida, porém nunca encharcá-la. Plantas suculentas sobrevivem bem à escassez d’água e o excesso pode favorecer a proliferação de fungos. A rega a cada 3 dias geralmente é mais que suficiente para as Kalanchoês e deve ser feita apenas sobre o solo, sem molhar a planta.

- Prover luz suficiente senão a planta não conseguirá realizar fotossíntese e ficará enfraquecida e com as folhas amareladas.

- Lembre-se também que se alguma de suas plantas contrair alguma doença ou fungo, separe-a das demais, ou no caso de apenas um ramo contaminado, execute uma poda de limpeza.

Plantas novas florescem melhor do que plantas que já floresceram antes. As plantas dificilmente voltam a florescer se você as mantiver somente dentro de casa durante o ano todo. Só coloque a planta dentro de casa durante a floração.

Quando acaba o florescimento a planta é tratada como anual, com a formação de novas mudas por sementes, pois a multiplicação por estacas de ramo e de folhas não resultam em mudas perfeitas.

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Romanzeira

Nome Científico: Punica granatum
Nome Popular: Romanzeira, romã, romeira
Família: Lythraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Oriente Médio
Ciclo de Vida: Perene

É uma arvoreta que atinge de 2 a 5 m, de tronco acinzentado e ramos avermelhadas quando novos. Pode ter a forma de pequena arvore ou de arbusto, muitas vezes é podada em formas redondas ou ovais e adornar assim os jardins, também é comum em sebes de estatura média. A romãzeira adapta-se desde os climas tropicais e subtropicais aos temperados e mediterrânicos. As flores da romãzeira são vermelho-alaranjadas e simples, ocorrendo variedades de flores dobradas como a “Legrellei”,tambem existem exemplares de flores matizadas de branco, simples e dobradas. Os frutos são esféricos, com casca coriácea e grossa, amarela ou avermelhada manchada de escuro.

A sua popularidade no paisagismo tem aumentado muito nos últimos tempos. A utilização da romanzeira é usual em jardins de estilo mediterrâneo e é crescente seu cultivo em vasos, adaptando-se aos jardins em varandas e pequenos espaços. A variedade “Nana” (Mini-romanzeira) é a mais apropriada para esta utilização. Também se presta ao cultivo em bonsai.

Pode ser cultivada em grande variedade de solos, preferindo os profundos, sempre sob sol pleno. Rústica, tolera moderadamente a salinidade, as secas e o encharcamento. Resiste às temperaturas baixas de inverno e é sensível às geadas tardias de primavera. Multiplica-se por sementes e também por estacas de ponta.

A romanzeira (Punica granatum, L.), é uma planta de muitas utilidades, seja para a produção de frutos ou como ornamental em parques e jardins.
É também uma planta de atributos medicinais da qual se utilizam suas folhas, casca da raiz e dos frutos. É um arbusto ereto, que atinge de 2 a 5 m, muito ramoso, de casca avermelhada nos ramos novos, que adquirem coloração acinzentada nos ramos maiores e no tronco. A romanzeira pode se adaptar a qualquer tipo de clima, embora prefira um clima mais ameno, em zonas muito ventosas a frutificação será bastante penalizada pela excessiva queda das flores. Deve-se tomar cuidado nas regiões em que o clima é úmido, pois ele pode aumentar os fungos nas cascas da fruta.
Perde as folhas no inverno e recupera-as na primavera.

Cultivo
Solo: Rico em matéria orgânica. Quando plantada em vaso, a mistura de solo recomendada é de 1 parte de terra comum para jardim, 1 parte de terra vegetal, e, 2 partes de composto orgânico.

Propagação: Através de sementes e estacas de ponta em estufas. Em geral, as sementes de frutos grandes e de polpa bem avermelhada são usadas na produção de mudas de romanzeiras (Punica granatum L.).
A romanzeira costuma lançar na base do tronco varias estacas/pernadas bem junto á terra. Algumas, por contacto com a mesma, possuem raizes e podem ser utilizadas como estacas individuais.

Época de plantio: A época de chuvas, que se inicia a partir da primavera, é considerada ideal para o plantio da romã, fruta originária da Pérsia.

Cova: 60 cm x 40 cm ( você vai precisar de um vaso com aproximadamente estas dimensões, para que a planta possa se desenvolver ).

Adubação na cova: Para plantar romã, deve-se fazer uma adubação com esterco de curral, farinha de osso e superfosfato simples, que serve para ajudar a planta a desenvolver a raiz.

Adubação na manutenção: A adubação de outono se torna a mais importante para incentivar a romã a produzir flores na primavera. Lembre-se que não devemos adubar plantas em floração. Os adubos mais indicados são os ricos em Fósforo (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio – Fósforo – Potássio) na ordem de 04-14-08. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micro nutrientes Ca (Cálcio), Mg (Magnésio), S (Enxofre), B (Boro), Cl, Cu, Co, Fe….).

Manutenção:Caso se pretenda obter uma arvore, todos os despontares na base do tronco principal devem ser arrancados. Caso se pretenda um arbusto, devem ser as pontas cortadas para que a romanzeira se ramifique bastante e se consiga dar a forma desejada.

Melhor época para a adubação na manutenção: Outono.

Iluminação: Pleno sol. Precisando de no mínimo, 4 horas de sol direto, todos os dias.

Início da produção: de dois a três anos após o plantio.

Duração da produção: acima de 15 anos. Produção p/ planta: acima de 30 frutos.

Época da colheita: A colheita da romã, dependendo da variedade, é realizada desde o final do verão até ao inicio do inverno.

Rega: Como a maioria das plantas frutíferas, a Romã é uma planta com consumo elevado de água, mas com a particularidade de não gostar de solos muito encharcados.

Umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar a morte se não forem tratados. Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável molhar a terra da romã somente quando esta já estiver com a superfície ligeiramente seca. Outra maneira de se evitar estes fungos é a de usar uma mistura de solo arenosa. Para favorecer a floração deveremos deixar o solo mais para seco na primavera.

Doenças e Pragas mais comuns: Além dos fungos, por isso a moderação nas regas, ataques de mosca branca, pulgão ou cochinilhas podem ser tratados facilmente com inseticida para plantas ornamentais.

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O principal objetivo de um jardim, é ser um local de contemplação. Uma das suas grandes vantagens é que não precisa de muito espaço para criar um – pode ser no exterior da sua casa ou até no interior – o mais importante não é o seu tamanho, mas sim os elementos que o compõem.
Mas para ter um jardim perfeito, algumas coisas não se devem fazer, como:

- Não se deve adubar o jardim no final do verão, principalmente se você mora em regiões frias, sujeitas à geadas. A razão é simples: quando se fertiliza uma planta, envia-se uma informação para que ela cresça e se desenvolva. Esse broto ficará sujeito a temperaturas baixas e ventos frios, correndo o risco de se danificar. Além disso, é o período que a planta está se preparando para descansar, depois de vários meses se desenvolvendo.

- A grama, sim, deve ser adubada. Especialmente para as que se desenvolvem em climas quentes, deve-se evitar a adição excessiva de nitrogênio. Para aquelas em climas frios, é possível proteger o gramado, fazendo uma cobertura com solo. E um detalhe: não se deve podar o gramado muito baixo. Além de prejudicar o crescimento da grama, ainda proporciona o crescimento de ervas daninhas.

- Outra coisa: evite estaquear as mudas de árvores pensando em orientá-las a crescer retas, verticais. Os tutores servem mais para sinalizar e protegê-las de danos e quebras. As árvores seguirão sempre em busca do sol e da luminosidade, com ou sem estacas.

- Também não ande sobre os canteiros, ou pelo menos pise somente o necessário. Defina bem os caminhos, pois, ao pisar o solo, ele fica compactado e prejudica o crescimento das plantas.

- Outra sugestão importante: não trabalhe muito o solo. Algumas pessoas acreditam – erroneamente –, que um bom solo é aquele bem fininho, homogêneo. Na verdade, quanto mais diversificada a matéria do solo, melhor. Um solo muito homogêneo se compacta muito fácil. O ideal é que ele tenha bastante matéria orgânica, para que possa ter uma boa drenagem e se manter úmido por mais tempo, além de fornecer mais nutrientes às plantas.

- E por último, nunca se esqueça: não use agrotóxicos. Antes de chegar a este extremo, existe uma infinidade de opções para se combater pragas e ervas daninhas. Para cada tipo de ataque, tem-se um contra-ataque que não terá efeitos colaterais, não contaminará o solo e não prejudicará o meio ambiente nem sua família.

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