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Catleia
A família Orchidaceae é uma das maiores entre as plantas floríferas, e assim representa o grupo mais evoluído na ordem Liliiflorae.

Na família Orchidaceae 90% das plantas são hermafroditas, ou seja, uma mesma flor apresenta coluna reprodutiva formada pela fusão dos órgãos sexuais masculinos e femininos.

Dentro da família Orchidaceae, encontramos o gênero Cattleya, onde estão catalogadas quase 70 espécies, sendo que, mais ou menos 25 delas, são nativas do Brasil. Dentro deste gênero podemos encontrar espécies com características morfológicas bastante distintas, seja no aspecto vegetativo, ou mesmo em suas florações.

Para entendermos melhor este estudo, iniciaremos separando as plantas do gênero Cattleya em dois grupos, de acordo com a quantidade e formação das folhas:

· Unifoliadas: apresentam apenas uma única folha no ápice de cada pseudobulbo, excepcionalmente, podem apresentar duas folhas. Um exemplo é a Cattleya lueddemanniana.

· Bifoliadas: apresentam duas folhas no ápice de cada pseudobulbo, excepcionalmente podem apresentar uma ou três folhas. Um exemplo é a Cattleya amethystoglossa.

Nesta matéria, adotaremos como exemplo as plantas do gênero Cattleya, pertencentes ao grupo das unifoliadas, e que para uma maior compreensão, dividimos em três partes: partes vegetativas, peças florais e órgãos sexuais.

As Cattleyas do grupo das unifoliadas possuem aspecto vegetativo bem semelhante, e é de suma importância o estudo e conhecimento do aspecto vegetativo, ou seja, das partes da planta, por isso, abaixo veremos algumas das mais importantes partes vegetativas deste grupo de plantas:

Rizoma: caule rastejante e de crescimento horizontal, de onde emergem os novos pseudobulbos e brotam as raízes.

Gema: broto que, inicialmente em dormência, tem forma de olho, está situado na extremidade do rizoma e, oportunamente virará um novo pseudobulbo.

Pseudobulbos: caule aéreo, preenchido por parênquima aqüífero, que por sua vez tem a função de armazenar água e atuar na síntese de carboidratos. Atua também no transporte de água e nutrientes entre raízes e folhas, assim como suporte para as mesmas.

Folhas: são órgãos especializados na captação de luz e nas trocas gasosas com a atmosfera, sendo peça fundamental para a fotossíntese, respiração e absorção de nutrientes.

Bainha: atua na formação e proteção dos novos pseudobulbos, até que os mesmo estejam totalmente maduros. Após este tempo de maturação do pseudobulbo, as bainhas secam, e vão aos poucos, em uma fase mais avançada de deteriorização, se soltando.

Internó: divisão dos gomos dos pseudobulbos, sempre bem demarcados pelo encontro da formação de duas bainhas.

Raiz: serve como meio de fixação no substrato ou qualquer outro tipo de superfície, porém sua principal função e a absorção de água e nutrientes.

Flores com tamanha beleza, riqueza de formas e coloridos inigualáveis, as orquídeas são formadas por várias peças, que somadas harmonicamente, produzem toda essa beleza que tanto nos fascina. Abaixo, as principais peças florais e suas principais funções na estruturação da flor:

Espata: bráctea que tem a função de proteger os botões florais em formação e que no seu interior as envolve total ou parcialmente, até que a mesma esteja em condições de ser rompida.

Haste: guia de sustentação das inflorescências.

Pedúnculo: parte da haste que sustenta uma única flor ou fruto.

Inflorescência: modo do desenvolvimento e arranjo das flores em uma mesma haste floral.

Pétalas: estruturas membranáceas, amplas, coloridas e que possuem função de atrair insetos polinizadores.

Labelo: pétala dorsal que, por uma torção de 180º no botão floral, acaba posicionando na posição ventral, embora não ocorra em algumas plantas. Importante na polinização natural das flores, justamente por ter, em sua maioria, forma e colorido bem diferentes das outras peças florais. Neste grupo de plantas, o labelo é dividido em três lóbulos, dois laterais, que recobrem a coluna e formam o tubo, e o lóbulo medial ou frontal, parte conhecida apenas como labelo.

Sépalas: peças externas do botão floral, normalmente menores e mais consistentes que as pétalas, possuem função de proteger o botão floral. São divididas em sépala dorsal ou superior, situada no meio das duas pétalas e sépalas laterais ou inferiores, situadas abaixo das duas pétalas.

As orquídeas são vegetais altamente evoluídos, principalmente em se tratando do aparelho sexual.

Estame: órgão sexual masculino.

Clinândrio: prolongamento da coluna na sua parte masculina, bem na parte frontal desta, cuja função é fixar a capa da antera ao ápice da coluna. Algumas vezes sua morfologia permite distinguir espécies.

Antera: parte do estame em forma de saco, onde se desenvolvem as políneas.

Polínea: massa cerosa, constituída por grãos de pólen e uma substância viscosa e transparente. Esta substância viscosa faz com que as políneas saiam grudadas nos insetos polinizadores, ocasionando algumas vezes a polinização natural.

Pistilo: órgão sexual feminino, formado pelo ovário, estilete e estigma.

Ovário: parte dilatada do pedúnculo onde se formam os óvulos.

Estigma: abertura na parte superior do pistilo, recoberta de substância pegajosa e transparente, e que atua na fixação das políneas.

Coluna: órgão da flor, formado pelo pistilo e estame reunidos.

Fruto: cápsula formada após a polinização de uma flor, onde as sementes ficarão protegidas até sua maturação.

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rosas

Veja as dicas simples para ter roseiras na varanda ou no terraço.

1 – Escolha vasos de terracota, nunca de plástico, porque os primeiros permitem regular melhor a umidade do substrato, evitam que as raízes fiquem encharcadas e que esquentem demais no verão;

2 – Plante vários tipos de roseiras, como miniaturas, arbustivas e híbridas-de-chá;

3 – Compre a muda em um vaso e não com a “raiz nua”, porque assim você terá certeza de que a planta está habituada a viver em um recipiente;

4 – Transplante a roseira para o vaso que você escolheu;

5 – Acrescente a quantidade de terra ou substrato universal que for necessária;

6 – Aperte a terra com as mãos e regue;

7 – Não coloque adubo imediatamente;

8 – Regue antes que a terra fique seca

9 – Coloque adubo a cada 15 dias quando a roseira estiver em plena floração, e a cada dois meses no restante do ano;

10 – Controle o crescimento das plantas com grandes podas regulares;

11 – Elimine as flores secas para a roseira continuar produzindo flores novas;

12 – Retire os cinórrodos (frutos), porque eles consomem muita energia da planta.

Não coloque a roseira dentro de casa no inverno. Quando a temperatura estiver muito baixa, embrulhe o vaso em plástico-bolha para evitar que as raízes sofram com o frio.

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O Brasil é considerado o paraíso das orquidáceas: mais de 26 mil tipos já foram catalogadas em território nacional. A grande produção dessa flor fez com que o preço dela diminuísse. Hoje é possível comprar uma muda até por 10 reais.

A “flor eterna”, como é chamada por causa de sua longevidade (há registro de orquídeas que viveram mais de 200 anos), caiu nas graças de mais de 20 mil brasileiros, segundo associações de orquidófilos.

Os cuidados na compra dessas belas flores devem ser importantes. Seguem abaixo os 5 critérios que devem ser considerados no momento da compra:
1º passo – Beleza
Identifique as formas e cores que mais o(a) atraem. Tons e perfumes fortes são mais comuns as orquídeas híbridas. Há desde as pequenas ou micros, com flores de 5 mm, até as grandes com mais de 20 cm;

2º passo – Hábitat
Investigue o ambiente natural da planta que você elegeu. Algumas se adaptam bem a apartamentos, com luz indireta, como a espécie Phalaenopsis. Outras pedem muita luz, como as Catleyas;

3º passo – Regas
As orquídeas gostam de regas moderadas, de uma a três vezes por semana, de acordo com o clima e com a espécie. Fora de seu hábitat, precisam de adubos periódicos, que podem ser químicos ou orgânicos;

4º Passo – Meio de cultivo
Há casca de pinus, fibra de casca de coco, carvão vegetal e até um musgo especial, o sphagno. Cada espécie de orquídea costuma se adaptar a mais de um meio de cultivo. E cada um deles tem uma rega diferente. Importante: o xaxim está proibido pelo Ibama.

5º passo – preço
Varia muito. O preço tem a ver com a dificuldade de cultivo, raridade e beleza. Muidas populares podem custar R$ 7,00. Flores raras chegam a R$ 50.000,00.

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Existem muitas e muitas espécies arbustivas, e sua escolha é baseada nos seguintes aspectos:

Função do arbusto:
-  Ornamental
: deve-se considerar a preferência do cliente ou pessoais como cor das folhas e flores; formas e texturas; época de florescimento e porte. Além disso, deve ser observada a integração com outras espécies vegetais, elementos arquitetônicos, cor e estilo das construções existentes.
- Proteção contra erosão: espécies com sistema radicular mais ramificado, profundo e copa densa com rápido crescimento, tais como bela-emília (Plumbago capensis), jasmim-amarelo (Jasminum mesnyi), bambu-de-jardim (Bambusa gracilis) entre outros;
- Topiaria: arbustos compactos que respondam muito bem à poda como fícus, buxinho (Buxus sempervirens), Eugênia (Eugenia myriophilla), viburno e azaléia.

Espaço disponível:
Os arbustos devem dispor de espaço suficiente para se desenvolverem, evitando o plantio de um arbusto grande num local de pouco espaço. Para isto, é necessário saber seu porte máximo. Uma camélia (arbusto grande), plantada em local estreito ou próximo a muitas plantas, exigirá maior trabalho de poda para controlar seu excesso de volume, podendo ficar com aspecto estético desagradável e desenvolvimento prejudicado.

Classificação dos arbustos pelo porte
Categoria –
Baixo
Altura – Até 0,5 m
Usos
- Não é barreira física nem visual, serve mais para educar a circulação;
- Beira de caminhos;
- Delimitação de canteiros.

Categoria - Médio
Altura -
0,5 até 1,60 m
Usos
- Funciona como barreira física, mas não visual;
- Posições intermediarias;
- Disfarce de elementos;
- Fundos para elementos de destaque.

Categoria - Alto
Altura -
Maior de 1,60 m
Usos
- É barreira física e visual;
- Oferece privacidade e delimita áreas;
- Barreira visual para muros e outros elementos indesejáveis.

Exigência de luz:
- Pleno sol: a maioria das espécies arbustivas necessita de sol durante quase todo o dia, principalmente para sua floração.
- Locais sombreados: existem poucos arbustos adaptados à meia sombra ou sombra e que floresçam plenamente nessas condições. Alguns não toleram os raios solares diretos, embora necessitem de boa luminosidade, no mínimo 2 a 3 horas de luz indireta. É a situação típica dos espaços sob árvores, junto a muros e construções.

Vento e salinidade:
-
Existem arbustos com caule e folhagem mais delicados, sensíveis a ventos fortes, secos ou frios. Esses devem ser evitados nos jardins próximos do mar, onde os ventos trazem sal que se deposita nas folhas, desidratando-as. Algumas plantas que resistem a essas condições:
- Dracaena drago (Dracena)
- Lantana camara (Lantana)
- Nerium oleander (Espirradeira)
- Phormium tenax (Formio)
- Pittosporum tobira (Pitosporo)
- Pyraccantha coccinea (Piracanta)
- Yucca spp. (Yuca)
- Clusia fluminensis (Clúsia).

Solo (fertilidade, textura, pH):
- Textura
: grande parte dos arbustos prefere solos de textura média. Em solos que retém muita umidade ou que retém pouca, devemos plantar espécies que resistam mais a essas condições. Em solos arenosos, plantar cactáceas e outras espécies suculentas, e em solos argilosos, de locais úmidos, podemos plantar alpínias e outras zingiberáceas, papiros, helicônias e inhame.
- pH: deve ser neutro. Existem muitos arbustos que se desenvolvem bem em solos levemente ácidos. Como por exemplo: Hortênsia, Gardênia, Camélia, Azaléia, etc.
- Fertilidade: existem arbustos mais exigentes e outros capazes de se desenvolverem em solos mais pobres. A Camélia (Camelia japonica) necessita de um solo mais rico que a Clúsia (Clusia fluminensis), por exemplo.

Características da espécie:
- Época de florescimento
: algumas espécies florescem o ano inteiro, mas a maior parte dos arbustos utilizados em paisagismo tem florescimento mais intenso nas épocas mais quentes.
- Arbustos com folhagem ornamental: muitos arbustos são valorizados pela beleza das formas, texturas e cores das folhagens.
- Arbustos com folhas verdes grandes: incluem as espécies de folhagem vistosa, pertencentes à família das Aráceas. Esses arbustos apresentam textura semi-herbácea, ou seja, seus caules não são tão lignificados, mas são rígidos.
- Cerca-viva: geralmente, grande parte das espécies para cerca viva tem crescimento rápido e bom fechamento (densos e compactos). São utilizados para compor cercas, oferecendo proteção, privacidade, retenção de poeira, e redução de ruído, além do efeito ornamental de algumas espécies com belas flores ou folhagens.
- Arbustos que parecem palmeiras: alguns arbustos possuem troncos e folhas de aspecto semelhante ao das palmeiras, sendo muitas vezes confundidos. O melhor exemplo é o da Cycas revoluta (Cyca).
- Arbustos com flores perfumadas: podem ser interessantes ou, em alguns casos, também inconvenientes, como por exemplo, quando o perfume não agrada.
- Arbustos com frutos ornamentais: alguns arbustos têm valor ornamental pela forma de seus frutos, alguns como a romã, são comestíveis.

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