As orquídeas, quando cultivadas em ambiente artificial, mais cedo ou mais tarde precisarão receber todos os nutrientes essenciais através de uma adubação balanceada e em doses homeopáticas. Quando a adubação for através da rega dos vasos, a freqüência entre elas será mensal. No intervalo entre as adubações, será regada com água pura para retirar o excesso de sais que porventura tenha se acumulado. No caso das pulverizações, a freqüência será quinzenal, sendo que no intervalo serão feitas pulverizações com água pura, para que não haja o acúmulo de sais na parte aérea da planta.
Você pode usar adubo químico (comprado em lojas de jardinagem) ou adubo orgânico. O adubo orgânico pode ser usado a cada 3-4 meses, colocando uma pequena quantidade na borda do vaso, longe das raízes. Apesar de ser um excelente adubo, apresenta algumas desvantagens como: deteriora o xaxim mais rapidamente, tem cheiro forte e atrai insetos voadores.
Você pode adquiri-lo pronto em orquidários, ou fazê-lo, usando:
3 partes de torta de mamona; 2 partes de farinha de osso; 2 partes de esterco de pássaro bem curtido e seco e 1 parte de cinza de madeira. Misture bem e guarde em lugar seco e bem tampado.
Adubos químicos: fórmulas N (nitrogênio) P (fosfóro) K (potássio) – N P K
- Para o crescimento e vegetação da planta 30 10 10
- Para induzir a floração e desenvolvimento de raízes 10 30 20
- Balanceado (o mais indicado para principiantes) 10 10 10
Cuidados
• Independente do tipo de adubo químico (pó/líquido/granulado), escolha aquele que possui todos os elementos químicos essenciais para um desenvolvimento saudável. A quantidade ideal gira em torno de 0,5 a 1,0 grama/litro de água ou de 0,5 a 1,0 ml/litro de água pura.
• Não exagere no uso de adubos nitrogenados (30-10-10, por exemplo). Na dose correta, o nitrogênio aumenta o crescimento, com a produção de muitas folhas de cor verde escura, pela abundância de clorofila. Em doses excessivas, o nitrogênio pode prolongar o período de crescimento, retardando a maturidade, tornando os tecidos moles, sem resistência às pragas e doenças.
• Usar adubos de boa procedência, de preferência já utilizado por colegas, e a princípio em poucos vasos para testar a reação.
• Se possível, alternar o uso de adubos de diferentes marcas porque a eventual falta de um determinado nutriente pode ser suprida pelo outro.
• Molhar previamente as plantas antes de aplicar adubo foliar.
• Adubar as orquídeas no final de tarde ou à noite, pois as células (estômatos) das orquídeas estão abertas e absorvem melhor os nutrientes.
• Dê preferência aos adubos líquidos para evitar acúmulo de resíduos no substrato.
• Geralmente no inverno a maioria das orquídeas entram em dormência (param de crescer). Nesse período elas não precisam ser adubadas. Também diminua as regas
• Alguns elementos naturais podem ser usados na adubação das plantas: água de coco (reidrata plantas debilitadas) e canela em pó (fungicida e induz a brotação).