Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




rosa-do-deserto
A Rosa do Deserto é uma linda planta ornamental fácil de cuidar e que precisa de poucos cuidados. Podendo alcança até 3 metros de altura se deixada crescer livremente, gosta de muito sol e pouca água.

Há várias tonalidades de cor das flores da Rosa do Deserto, do branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho.

O charme da planta Rosa do Deserto é o caule que fica exposto, e quanto mais torcido o caule mais valiosa se torna. As mudas pequenas, por exemplo, são vendidas por cerca de 10 reais e a planta adulta por aproximadamente R$ 100.

Nome científico: Adenium Obesum

Como plantar
Para plantar deve-se usar areia grossa 50%, terra adubada 25% e pedrinhas pequenas 25%.
No fundo do vaso ou no fundo da cova (se for no jardim) colocar as pedrinhas pequenas em baixo, sobre as pedras a areia misturada com a terra adubada. O solo deve ficar arenoso, drenável, e enriquecido com matérias orgânicas.

Replantio: O replantio deve ser feito a cada 2 a 3 anos durante a primavera ou verão, e sempre aumentando o tamanho do vaso gradativamente.

Novas mudas: Os brotos são usados como novas mudas. Para multiplicar a planta basta lavar os brotos em água corrente, deixe-os secar por uma semana, e plante.

Irrigação: A irrigação deve ser feita em intervalos esparsos e regulares. Na hora da rega, evite encharcar, ou seja, coloque pouca água. Se estiver tomando muito Sol e pouca chuva (estiagem) regar de 15 em 15 dias. Se ela estiver bem fixada no local, uma vez por mês é o suficiente.

Sol: A planta deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra.

Adubo: Adubar a cada dois meses com adubo orgânico para flores.

Floração: A Rosa do Deserto floresce no verão. No inverno, a planta costuma perder grande parte das folhas.

Poda: A poda da Rosa do Deserto deve ser feita com cuidado para não formar deformidades não naturais e cicatrizes na planta. Use luvas, pois sua seiva é altamente tóxica.

Outros cuidados: Atenção, a Adenium Obesum não tolera temperatura inferior a 10ºC.

janel7


Este arbusto vindo da Ásia, América do Norte e partes meridionais da Europa é amplamente utilizada tanto pela beleza ornamental quanto por seus dotes medicinais, principalmente na China e no Japão.

Arbusto de grande porte, a magnólia pode alcançar naturalmente até 25 m de altura com copas frondosas e fechadas. As folhas são ovaladas, verde-escuras e brilhantes com nervuras aparentes, provendo sombra compacta. A magnólia é uma espécie caducifólia ou semidecídua; pode perder todas as folhas durante o inverno, mas mesmo sem elas o tronco mantém o ar vistoso e elegante da planta por conta de seu tom cinzento e suas curvas sinuosas. E há também as flores.

Magnolia liliflora
Donas de um odor característico e agradável, a flor da magnólia é um espetáculo à parte. Na espécie Magnolia liliflora, as flores têm pétalas em forma de tulipa, densas e com formato entre o ovalado e o lanceloado, com cores que oscilam entre o lilás e o branco.

Magnólia Branca  ( Magnolia grandiflora )

Já a Magnolia grandiflora tem flores brancas com pétalas abundantes e bem abertas, com tom branco e creme em sua maioria, mas podem ser encontradas flores em tons púrpura. Em comum entre as duas espécies, a época de floração: entre a Primavera e o Verão, predominantemente, e durante o Inverno, quando o caule fica despido de suas folhas.

O solo ideal para o plantio da magnólia é fértil, enriquecido com matéria orgânica, permeável e tendendo à alcalinidade – solos arenoargilosos são os mais indicados. Por ser um arbusto vigoroso, o espaçamento entre eles deve ser grande, para que o crescimento da copa e das raízes seja pleno.

Recomenda-se que a magnólia seja plantada em conjunto com outros arbustos não-decíduos, como parte de um projeto paisagístico onde o verde seja predominante, pois no Inverno seus galhos solitários não surtirão o efeito ornamental desejado. Deve ser plantado sob sol pleno. Tolera os invernos amenos do Sul e do Sudeste, onde as floradas costumam ser abundantes. Devem ser feitas podas de limpeza em plantas adultas; podas de contenção e de formação podem ser feitas em galhos fracos, mas com cuidado.

23546

buganvillea

Apesar de não serem trepadeiras, podem ser conduzidas sobre diversos suportes, desde que bem tutoradas e amarradas. Durante o crescimento, seus ramos iniciam eretos e pendem após atingir certo comprimento.
Ex: Bounganvília, Alamanda

Agora que já conhecemos as maneiras com que as trepadeiras se fixam, vamos aos diversos tipos de suporte que podemos lhes oferecer. Utilize estas idéias para embelezar um cantinho ou corredor sem uso, ou mesmo para ser o ponto principal do seu jardim.
Revestimento de paredes: Quem nunca viu uma casa ou um muro verde e ficou encantado? Paredes revestidas com trepadeiras são muito charmosas e combinam com os jardins de estilo europeu, principalmente o inglês. Mas este tipo de utilização requer alguns cuidados, começando pelo tipo de trepadeira escolhida.

Neste caso, somente as trepadeiras com raízes adventícias podem ser utilizadas. Entre estas as mais utilizadas são a unha-de-gato e a falsa-vinha. A primeira exige podas freqüentes, mas permanece verde o ano todo. Já a falsa-vinha muda a cada estação: é verde na primavera e verão, fica vermelha no outono e perde totalmente as folhas no inverno, mas tem baixa manutenção, não exigindo podas.

Quanto mais áspera a parede ou muro, melhor para estas trepadeiras subirem. Ambas só podem ser cultivadas com sol pleno ou meia-sombra e preferem que a construção não tenha acabamento, sendo apenas chapiscada com concreto. A falsa-vinha, no entanto, adere também em paredes com pintura ou com tijolo à vista.

51

phalaenopsis 108
Os frutos, explicam-se pela sua utilidade alimentícia. As folhas, por suas utilidades biológicas e eco-ambientais. O mundo não sobreviveria sem folhas e frutos. Mas passaria bem sem flores. A maioria delas não se pode comer, não se pode transformar, não se pode fazer nada além de olhar e admirar. São bilhões de espécies de flores, das maiores às menores, das mais cheirosas às mais inodoras, das mais belas às mais estranhas, das mais corriqueiras às mais raras. Tantas, de tantos tipos, arranjos e cores. Salvo para abelhas e beija-flores, todas sem utilidade prática. Assim como os sentimentos e outras futilidades, flores são tão dispensáveis quanto inevitáveis. Difícil não querer uma flor por perto de vez em quando, nem que seja pra ficar rodando o caule dela entre os dedos, sentindo as pétalas balançarem. Mas não são todos que querem flores sempre, por todos os lugares. Porque, tal como crianças, animais domésticos e sonhos, flores precisam de cuidado. intenso.

No entanto, há quem dedique sua vida a cuidar das flores, corajosas e empreendedoras pessoas. Cultivá-las, pesquisá-las, catalogá-las, entendê-las, admirá-las, e ofertá-las. Há quem plante jardins modestos, em espaços arrumados dentro de um quintal de concreto. Há quem faça canteiros cheios de pequenos vasos, espremidos. E há quem pode e decide plantar jardins imensos, cheios de flores. E quem é ou um dia arriscou-se a ser jardineiro, sabe que cuidar de uma flor não é tarefa fácil.

Flores são seres temperamentais, em sua maioria. Mesmo as pequenas e simples exigem esforço, e mais esforço, e esforço de novo. Esforço periódico. Até as flores selvagens costumam estar protegidas pela natureza ao redor, ocultas em troncos de árvores, debaixo de folhas, cercadas por grama e folhagens. Flores raras costumam ficar em lugares quase inacessíveis, e não se deixam domesticar facilmente. Alguns biólogos passam a vida em laboratórios tentando transformar a cor, o tamanho, a simplicidade sofisticada de alguns tipos de flores – às vezes têm sucesso, às vezes não. Os biólogos modificam, mas o jardineiro é quem cuida. E cuidar de uma flor, além de técnica e esforço, exige uma decisão, um entrosamento.

Cada flor tem uma condição climática, um tipo de solo, um cuidado especial para poder sobreviver. Embora sejam frágeis, depois de arraigadas, são difíceis de extinguir. Flores precisam de poda, de adubo, de remédio, de conhecimento específico. Não podem conviver todas juntas, todo o tempo, conforme os tipos. Luz especial, nem muito, nem pouco vento, o lugar ideal, a hora certa de regar. Cuidar de flores, seja por método ou intuição, pode ser esgotante, decepcionante. Principalmente porque, de tantas sementes e mudas plantadas, nem todas vingam, e há muitos investimentos perdidos.

Jardineiros, normalmente, são pessoas simples e de grande sensibilidade natural. Colocam a mão na terra, sentem o cheiro dela, observam em detalhes as plantas que cultivam. Ao contrário dos agricultores, o interesse de um jardineiro não é a produção, não é olhar um campo cheio a perder de vista; mas sim o crescimento de poucos e conhecidos pés. O jardineiro conhece sua flor, sabe a origem dela, a dificuldade, a necessidade, o tempo. E sabe que tudo isso é cuidado.
O cuidado delicado é um reflexo da delicadeza que ele almeja ver em suas plantas, e, como bom jardineiro, ele sabe que um descuido, um relaxo, um lapso pode ferir uma planta tão profundamente que ela nunca mais volte a florescer, ou no mínimo demore anos pra isso.

O cuidado é um esforço, o esforço de ver o que ainda não existe, de enxergar a flor no botão, de enxergar o novo botão na flor que morreu. O cuidado é um ato de amor altruísta, um investimento; portanto, não pode ser facilmente aprendido, é quase uma vocação.

Existem plantas que demoram anos e anos para florescer, e florescem apenas uma vez para ficar mais anos e anos em silêncio. E ainda assim, o jardineiro as vê, cuida delas com paciência e constância. Outras plantas são de beleza inigualável, mas cheias de espinhos e fiapos. Algumas são atrativos para fungos e insetos parasitas. E em tudo isso o jardineiro cuida.

Ao cuidar e proteger sua flor, o jardineiro cuida e protege a si mesmo, pois sabe que precisa da beleza e do perfume do seu jardim para viver. E aí, a flor não é mais um ser inútil, e sim substancial. Uma vez que ele se afeiçoa e se acostuma à beleza do jardim, nunca mais viverá feliz sem ele, ao menos não se em sua alma estiver a paixão de quem experimenta a jardinagem.

Um mundo sem flores poderia ser útil, mas insuportavelmente feio e triste.
A verdade é que, no fundo, todo mundo sonha ter um jardim. Mas muitos não sabem como, não sabem por onde começar, nem como continuar. Alguns até arriscam-se a plantar algumas flores, mas poucos conseguem chegar a colocar em sua alma o caldo do jardineiro.

07