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Os adubos ou fertilizantes químicos (minerais) geralmente são vendidos em lojas de jardinagem e até em supermercados. Na embalagem, trazem a sigla NPK, mostrando que o produto contém os elementos mais importantes para o desenvolvimento das plantas (macro nutrientes): o nitrogênio (N); o fósforo (P) e o potássio (K).

Há formulações diferentes de fertilizantes NPK, baseadas na sua finalidade. Em geral, usa-se:
NPK 4-14-8 (4 partes de nitrogênio, 14 partes de fósforo e 8 partes de potássio), para espécies que produzem flores e frutos. Ex. hibisco, azaléias, violetas, cítricos como a laranjeira, hortaliças (legumes), etc. Além disso, segundo a maioria dos fabricantes, esta formulação é ideal para ser aplicada no momento do plantio dos vegetais, no preparo do solo, pois o alto teor de fósforo proporciona uma melhor formação e desenvolvimento das raízes e estrutura das plantas.

NPK 10-10-10 (partes iguais dos 3 elementos), especial para espécies que não florescem e não produzem frutos, como as samambaias. Segundo os fabricantes, esta formulação também é ideal para ser aplicada em plantas já formadas, na forma de cobertura. Neste caso, pode ser usada em flores, folhagens, hortaliças e frutíferas. Serve para fortalecer plantas de uma maneira geral.

NPK 15-15-20 (15 partes de nitrogênio, 15 partes de fósforo e 20 partes de potássio), rica em potássio, esta formulação é considerada bem prática, pois pode ser usada também no cultivo hidropônico, sendo indicada especialmente para hortas.

Devem levar em conta a estação do ano e a espécie de planta.

Na primavera, o adubo que contém nitrogênio vai estimular a brotação, o crescimento da planta e das folhas. No outono, um adubo com mais potássio vai favorecer o desenvolvimento e fortalecimento das raízes, caule e frutos. Nas espécies floríferas e frutíferas devemos adubar com mais fósforo no início da primavera. Nas espécies frutíferas a adubação deverá ser suspensa no início da floração e retornar apenas quando o fruto estiver do tamanho de uma ervilha, já para as espécies floríferas a adubação deverá ser suspensa durante toda a floração.

Não adube as plantas quando secas, e sim aproximadamente uma hora após as regas, devendo as aplicações serem feitas preferencialmente no final da tarde, ou pela manhã bem cedo.

Não devemos adubar plantas transplantadas, é necessário aguardar pelo menos 40 dias antes de reiniciar as adubações.

Há opiniões diferentes quanto a esta questão, mas numa regra geral não devemos adubar no período mais frio do ano (inverno), quando as plantas estão em estado de dormência. E, devemos diminuir a adubação no período mais quente (verão).

Também há no mercado as fórmulas preparadas especialmente para determinadas espécies de plantas ornamentais. É o caso das violetas, orquídeas, rosas e samambaias. Neste caso, os fabricantes elaboram uma fórmula adequada às necessidades nutricionais de cada espécie.

Uma outra formulação especial já encontrada no mercado é o NPK granulado para gramados, que pode ser aplicado de uma forma bem rápida e prática, simplesmente espalhado sobre o gramado.

A freqüência de adubação varia de acordo com a espécie cultivada. Algumas precisam mais outras menos, mas, de forma geral, a adubação pode ser feita a cada dois meses. Mas lembre-se: quanto à dosagem e forma de aplicação, siga rigorosamente as indicações do fabricante, que constam na embalagem do produto.

Fique atento para as quantidades de adubo a serem aplicadas, quando a adubação é demasiadamente excessiva, além do gasto ser maior do que o desejado as plantas podem apresentar queima nas raízes, folhas e frutos, prejudicar a fertilidade da planta ou até mesmo morrer devido a este excesso, além de aumentar a salinidade do solo.

Adubos orgânicos
Também podemos encontrar os macro nutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio) em versões orgânicas.

O nitrogênio pode ser encontrado em estercos (aves, gado, curral, etc), também na torta de mamona. O fósforo na farinha de ossos calcinada, farinha de peixe, e o potássio em cinzas de madeira, carvão vegetal e derivados da casca do côco (fibra, substrato, pó).

Os adubos orgânicos são compostos por derivados ou subprodutos agropecuários.

No caso dos orgânicos, temos um nível de segurança maior com relação a possíveis excessos, pois estes são absorvidos gradativamente pelo solo e pela planta. Os adubos orgânicos são liberados lentamente, demoram cerca de quinze dias para degradar e ficarem em condições de serem assimilados pelas plantas, mas em compensação, têm uma ação prolongada.

O adubo orgânico favorece a formação e estruturação da micro flora do substrato. A adubação orgânica pode ser feita, por exemplo, a cada dois meses. O adubo deve ser colocado ao redor da planta próximo a borda do vaso.

O adubo orgânico também pode ser encontrado em forma de pastilhas ou líquidos (mais práticos). Em todos os casos citados, devem-se seguir as instruções de uso dadas pelo fabricante.

Para se utilizar bem este tipo de informação, deve-se sempre recorrer as funções dos nutrientes. Por exemplo, uma planta que apresenta uma baixa floração, deve receber um adubo com uma porcentagem mais alta de fósforo, como a farinha de ossos calcinada. Ou uma planta com pouco crescimento, poucas folhas e amarelada, deve receber um adubo com mais nitrogênio, como a torta de mamona.

Normalmente encontramos recomendações da aplicação dos dois produtos (2 partes de torta de mamona para 1 parte de farinha de ossos) visando um fornecimento mais completo de nutrientes para as plantas.

Importante: Não misture os dois produtos(farinha de ossos e torta de mamona) juntos podem se tornar tóxicos.

É importante saber que a fertilização correta torna a planta saudável e mais resistente a pragas e doenças. Tenha isso em mente.

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Catleia
A família Orchidaceae é uma das maiores entre as plantas floríferas, e assim representa o grupo mais evoluído na ordem Liliiflorae.

Na família Orchidaceae 90% das plantas são hermafroditas, ou seja, uma mesma flor apresenta coluna reprodutiva formada pela fusão dos órgãos sexuais masculinos e femininos.

Dentro da família Orchidaceae, encontramos o gênero Cattleya, onde estão catalogadas quase 70 espécies, sendo que, mais ou menos 25 delas, são nativas do Brasil. Dentro deste gênero podemos encontrar espécies com características morfológicas bastante distintas, seja no aspecto vegetativo, ou mesmo em suas florações.

Para entendermos melhor este estudo, iniciaremos separando as plantas do gênero Cattleya em dois grupos, de acordo com a quantidade e formação das folhas:

· Unifoliadas: apresentam apenas uma única folha no ápice de cada pseudobulbo, excepcionalmente, podem apresentar duas folhas. Um exemplo é a Cattleya lueddemanniana.

· Bifoliadas: apresentam duas folhas no ápice de cada pseudobulbo, excepcionalmente podem apresentar uma ou três folhas. Um exemplo é a Cattleya amethystoglossa.

Nesta matéria, adotaremos como exemplo as plantas do gênero Cattleya, pertencentes ao grupo das unifoliadas, e que para uma maior compreensão, dividimos em três partes: partes vegetativas, peças florais e órgãos sexuais.

As Cattleyas do grupo das unifoliadas possuem aspecto vegetativo bem semelhante, e é de suma importância o estudo e conhecimento do aspecto vegetativo, ou seja, das partes da planta, por isso, abaixo veremos algumas das mais importantes partes vegetativas deste grupo de plantas:

Rizoma: caule rastejante e de crescimento horizontal, de onde emergem os novos pseudobulbos e brotam as raízes.

Gema: broto que, inicialmente em dormência, tem forma de olho, está situado na extremidade do rizoma e, oportunamente virará um novo pseudobulbo.

Pseudobulbos: caule aéreo, preenchido por parênquima aqüífero, que por sua vez tem a função de armazenar água e atuar na síntese de carboidratos. Atua também no transporte de água e nutrientes entre raízes e folhas, assim como suporte para as mesmas.

Folhas: são órgãos especializados na captação de luz e nas trocas gasosas com a atmosfera, sendo peça fundamental para a fotossíntese, respiração e absorção de nutrientes.

Bainha: atua na formação e proteção dos novos pseudobulbos, até que os mesmo estejam totalmente maduros. Após este tempo de maturação do pseudobulbo, as bainhas secam, e vão aos poucos, em uma fase mais avançada de deteriorização, se soltando.

Internó: divisão dos gomos dos pseudobulbos, sempre bem demarcados pelo encontro da formação de duas bainhas.

Raiz: serve como meio de fixação no substrato ou qualquer outro tipo de superfície, porém sua principal função e a absorção de água e nutrientes.

Flores com tamanha beleza, riqueza de formas e coloridos inigualáveis, as orquídeas são formadas por várias peças, que somadas harmonicamente, produzem toda essa beleza que tanto nos fascina. Abaixo, as principais peças florais e suas principais funções na estruturação da flor:

Espata: bráctea que tem a função de proteger os botões florais em formação e que no seu interior as envolve total ou parcialmente, até que a mesma esteja em condições de ser rompida.

Haste: guia de sustentação das inflorescências.

Pedúnculo: parte da haste que sustenta uma única flor ou fruto.

Inflorescência: modo do desenvolvimento e arranjo das flores em uma mesma haste floral.

Pétalas: estruturas membranáceas, amplas, coloridas e que possuem função de atrair insetos polinizadores.

Labelo: pétala dorsal que, por uma torção de 180º no botão floral, acaba posicionando na posição ventral, embora não ocorra em algumas plantas. Importante na polinização natural das flores, justamente por ter, em sua maioria, forma e colorido bem diferentes das outras peças florais. Neste grupo de plantas, o labelo é dividido em três lóbulos, dois laterais, que recobrem a coluna e formam o tubo, e o lóbulo medial ou frontal, parte conhecida apenas como labelo.

Sépalas: peças externas do botão floral, normalmente menores e mais consistentes que as pétalas, possuem função de proteger o botão floral. São divididas em sépala dorsal ou superior, situada no meio das duas pétalas e sépalas laterais ou inferiores, situadas abaixo das duas pétalas.

As orquídeas são vegetais altamente evoluídos, principalmente em se tratando do aparelho sexual.

Estame: órgão sexual masculino.

Clinândrio: prolongamento da coluna na sua parte masculina, bem na parte frontal desta, cuja função é fixar a capa da antera ao ápice da coluna. Algumas vezes sua morfologia permite distinguir espécies.

Antera: parte do estame em forma de saco, onde se desenvolvem as políneas.

Polínea: massa cerosa, constituída por grãos de pólen e uma substância viscosa e transparente. Esta substância viscosa faz com que as políneas saiam grudadas nos insetos polinizadores, ocasionando algumas vezes a polinização natural.

Pistilo: órgão sexual feminino, formado pelo ovário, estilete e estigma.

Ovário: parte dilatada do pedúnculo onde se formam os óvulos.

Estigma: abertura na parte superior do pistilo, recoberta de substância pegajosa e transparente, e que atua na fixação das políneas.

Coluna: órgão da flor, formado pelo pistilo e estame reunidos.

Fruto: cápsula formada após a polinização de uma flor, onde as sementes ficarão protegidas até sua maturação.

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rosas

Veja as dicas simples para ter roseiras na varanda ou no terraço.

1 – Escolha vasos de terracota, nunca de plástico, porque os primeiros permitem regular melhor a umidade do substrato, evitam que as raízes fiquem encharcadas e que esquentem demais no verão;

2 – Plante vários tipos de roseiras, como miniaturas, arbustivas e híbridas-de-chá;

3 – Compre a muda em um vaso e não com a “raiz nua”, porque assim você terá certeza de que a planta está habituada a viver em um recipiente;

4 – Transplante a roseira para o vaso que você escolheu;

5 – Acrescente a quantidade de terra ou substrato universal que for necessária;

6 – Aperte a terra com as mãos e regue;

7 – Não coloque adubo imediatamente;

8 – Regue antes que a terra fique seca

9 – Coloque adubo a cada 15 dias quando a roseira estiver em plena floração, e a cada dois meses no restante do ano;

10 – Controle o crescimento das plantas com grandes podas regulares;

11 – Elimine as flores secas para a roseira continuar produzindo flores novas;

12 – Retire os cinórrodos (frutos), porque eles consomem muita energia da planta.

Não coloque a roseira dentro de casa no inverno. Quando a temperatura estiver muito baixa, embrulhe o vaso em plástico-bolha para evitar que as raízes sofram com o frio.

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