Nome Científico: Punica granatum
Nome Popular: Romanzeira, romã, romeira
Família: Lythraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Oriente Médio
Ciclo de Vida: Perene
É uma arvoreta que atinge de 2 a 5 m, de tronco acinzentado e ramos avermelhadas quando novos. Pode ter a forma de pequena arvore ou de arbusto, muitas vezes é podada em formas redondas ou ovais e adornar assim os jardins, também é comum em sebes de estatura média. A romãzeira adapta-se desde os climas tropicais e subtropicais aos temperados e mediterrânicos. As flores da romãzeira são vermelho-alaranjadas e simples, ocorrendo variedades de flores dobradas como a “Legrellei”,tambem existem exemplares de flores matizadas de branco, simples e dobradas. Os frutos são esféricos, com casca coriácea e grossa, amarela ou avermelhada manchada de escuro.
A sua popularidade no paisagismo tem aumentado muito nos últimos tempos. A utilização da romanzeira é usual em jardins de estilo mediterrâneo e é crescente seu cultivo em vasos, adaptando-se aos jardins em varandas e pequenos espaços. A variedade “Nana” (Mini-romanzeira) é a mais apropriada para esta utilização. Também se presta ao cultivo em bonsai.
Pode ser cultivada em grande variedade de solos, preferindo os profundos, sempre sob sol pleno. Rústica, tolera moderadamente a salinidade, as secas e o encharcamento. Resiste às temperaturas baixas de inverno e é sensível às geadas tardias de primavera. Multiplica-se por sementes e também por estacas de ponta.
A romanzeira (Punica granatum, L.), é uma planta de muitas utilidades, seja para a produção de frutos ou como ornamental em parques e jardins.
É também uma planta de atributos medicinais da qual se utilizam suas folhas, casca da raiz e dos frutos. É um arbusto ereto, que atinge de 2 a 5 m, muito ramoso, de casca avermelhada nos ramos novos, que adquirem coloração acinzentada nos ramos maiores e no tronco. A romanzeira pode se adaptar a qualquer tipo de clima, embora prefira um clima mais ameno, em zonas muito ventosas a frutificação será bastante penalizada pela excessiva queda das flores. Deve-se tomar cuidado nas regiões em que o clima é úmido, pois ele pode aumentar os fungos nas cascas da fruta.
Perde as folhas no inverno e recupera-as na primavera.
Cultivo
Solo: Rico em matéria orgânica. Quando plantada em vaso, a mistura de solo recomendada é de 1 parte de terra comum para jardim, 1 parte de terra vegetal, e, 2 partes de composto orgânico.
Propagação: Através de sementes e estacas de ponta em estufas. Em geral, as sementes de frutos grandes e de polpa bem avermelhada são usadas na produção de mudas de romanzeiras (Punica granatum L.).
A romanzeira costuma lançar na base do tronco varias estacas/pernadas bem junto á terra. Algumas, por contacto com a mesma, possuem raizes e podem ser utilizadas como estacas individuais.
Época de plantio: A época de chuvas, que se inicia a partir da primavera, é considerada ideal para o plantio da romã, fruta originária da Pérsia.
Cova: 60 cm x 40 cm ( você vai precisar de um vaso com aproximadamente estas dimensões, para que a planta possa se desenvolver ).
Adubação na cova: Para plantar romã, deve-se fazer uma adubação com esterco de curral, farinha de osso e superfosfato simples, que serve para ajudar a planta a desenvolver a raiz.
Adubação na manutenção: A adubação de outono se torna a mais importante para incentivar a romã a produzir flores na primavera. Lembre-se que não devemos adubar plantas em floração. Os adubos mais indicados são os ricos em Fósforo (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio – Fósforo – Potássio) na ordem de 04-14-08. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micro nutrientes Ca (Cálcio), Mg (Magnésio), S (Enxofre), B (Boro), Cl, Cu, Co, Fe….).
Manutenção:Caso se pretenda obter uma arvore, todos os despontares na base do tronco principal devem ser arrancados. Caso se pretenda um arbusto, devem ser as pontas cortadas para que a romanzeira se ramifique bastante e se consiga dar a forma desejada.
Melhor época para a adubação na manutenção: Outono.
Iluminação: Pleno sol. Precisando de no mínimo, 4 horas de sol direto, todos os dias.
Início da produção: de dois a três anos após o plantio.
Duração da produção: acima de 15 anos. Produção p/ planta: acima de 30 frutos.
Época da colheita: A colheita da romã, dependendo da variedade, é realizada desde o final do verão até ao inicio do inverno.
Rega: Como a maioria das plantas frutíferas, a Romã é uma planta com consumo elevado de água, mas com a particularidade de não gostar de solos muito encharcados.
Umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar a morte se não forem tratados. Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável molhar a terra da romã somente quando esta já estiver com a superfície ligeiramente seca. Outra maneira de se evitar estes fungos é a de usar uma mistura de solo arenosa. Para favorecer a floração deveremos deixar o solo mais para seco na primavera.
Doenças e Pragas mais comuns: Além dos fungos, por isso a moderação nas regas, ataques de mosca branca, pulgão ou cochinilhas podem ser tratados facilmente com inseticida para plantas ornamentais.