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ficus-benjamin
Se quiser deixar a casa mais verde e não ter muito trabalho com sua planta, a dica que temos é ter em casa um belo vaso com uma ficus benjamim. Esta planta, além de ser muito bela, quase que floresce sozinha, precisando apenas de um pouco de água por dia e uma poda de tempos em tempos, apenas para controlar a sua altura. No mais, ela tem motivos para ser a queridinha para quem mora em apartamentos: é mesmo muito fácil de ser cuidada e por isso a preferida dos amantes de plantas na hora de florescer uma casa com pouca luz e apartamentos.

Ficus Benjamin
Quem quer saber um pouco mais na hora de comprar a planta, saiba que a ficus tem como nome científico o termo ficus benjamin e suas parentes mais próximas são a ficus nítida e a ficus benjamini. Mas caso queira mesmo comprar, basta dizer ao vendedor que quer uma ficus, que é assim que é mais conhecida. Em alguns estados brasileiros é conhecida também como fico-chorão e figueira, mas todas são as mesma planta, não se preocupe. No Nordeste, mais especificamente em Recife, é bem conhecida como ficcus, foi apenas um charme os dois CC colocados em seu nome.

Planta
Seu local de origem é a Austrália e por isso ela vive muito bem em climas amenos, mas a ficus benjamin pode ser considerada uma planta com alta possibilidade de se acostumar com qualquer nível de ambiente. Ela se sai bem no calor, frio e até neve, desde que seja pré aquecida no verão e leve bastante luz solar nos dias frios. Na chuva, desde que passe por um período de estiagem para poder secar, não oferece qualquer problema de morte por excesso de água, seja qual for o tipo.

Vasos
Para conhecer uma ficus de longe, basta olhar para os seus galhos. Esta planta apresenta um caule acinzentado, suas raízes são aéreas e suas folhas de um verde que beira o escuro e o claro ao mesmo tempo, intermediando-se nos dois modos. Em sua maioria, esta planta não possui queda de folhagem no inverno, se conserva sempre bem recheada e por isso é perfeita para a decoração de apartamentos. Como ela vive bem em ambientes fechados desde que possa levar sol ao menos uma vez ao dia, tudo irá tranquilamente bem para a sua vida, que é longa, pois pode viver mais de 100 anos quando bem cuidada, isso sem qualquer problema com a raiz ficar fraca.

Seu tronco não é dos mais largos e sua madeira é fácil de ser penetrada, por isso é muito usada em parques e decoração de ambientes particulares, pois pode ser facilmente removida, já que suas raízes são fáceis de serem retiradas e vivem bem com mudança de solo.

hands

Orquidário
Quando você decide iniciar uma coleção de orquídeas, uma das primeiras dúvidas que surge diz respeito ao ambiente propício ao seu cultivo. Na maioria das vezes não tens espaço externo fazer um orquidário, mas com alguns cuidados você pode cultivar suas orquídeas dentro de casa ou até mesmo no apartamento, é só construir algumas prateleiras junto a janelas bem iluminadas, protegidas no lado de fora por uma tela, para que os vasos recebam sol filtrado.

Mas se você possui espaço disponível no quintal, um orquidário é sem duvida a melhor opção para suas orquídeas. Apesar de parecer difícil, ou caro, é possível construir um orquidário eficiente a um custo relativamente baixo. Aqui vão algumas dicas de construção e funcionamento do orquidário, que irão facilitar sua empreitada.

Primeiro passo:
Escolha o local
Um dos aspectos mais importantes para o sucesso de seu orquidário, independentemente do tamanho ou de suas características, é a iluminação. Para garantir uma iluminação adequada é importante escolher um local que receba o sol da manhã.

Segundo passo:
Determine o tamanho
Ao contrário do que possa parecer, nem sempre construir o maior orquidário possível é o ideal. Para a saúde de suas plantas, o local deve ser mantido sempre limpo e livre de insetos e pragas, portanto, quanto maior, mais trabalho você terá. Tenha em mente que considerando-se um espaço médio de aproximadamente 4×5 m é possível montar um orquidário com capacidade para acomodar até 200 orquídeas. Imagine o tamanho aproximado que sua coleção terá e atenha-se a ele.

Terceiro passo:
Escolha a cobertura
Num clima como o nosso, uma boa solução é construir a cobertura com ripados de madeira, bambu ou telhas, de modo que os raios solares sejam filtrados, proporcionando luz na medida certa. No mercado há ainda o sombrite, uma tela especial para proteger as plantas do sol excessivo. Esse material chega a filtrar 70% dos raios solares, criando uma atmosfera ideal para a maioria das orquídeas, já que deixa os ambientes bem ventilados e protegidos tanto do sol como de insetos e outros animais, além de ser mais barato que a madeira.

Quarto passo:
Construa um espaço com condições diversificadas
Lembre-se, nem todas as orquídeas são iguais e, portanto, necessitam de condições diferentes. Para que todas encontrem as condições perfeitas para seu desenvolvimento, construa seu orquidário com a possibilidade de explorar diferentes espaços. Os exemplares maiores, que necessitam de bastante aeração junto às raízes, podem ficar pendurados, para isso pense em caibros mais resistente. Uma bancada ou prateleira central é um bom lugar para as mudas recém plantadas ou em fase de crescimento. Na parte de baixo, apoiadas em blocos, podem ficar as espécies que gostam de mais sombra, como os Cimbidiuns.

Abaixo dois modelos que podem ajudá-lo na construção:mod 1Modelo 01

Vista Lateral
Medidas:
Largura:
3 metros
Comprimento: 4 metros
Altura: Fundo 3 metros / Frente 2,5 metros
Material necessário:
3 mourões de 13 a 16 x 3,50
4 mourões de 13 a 16 x 3,00
4 mourões de 7 a 10 x 4,00
6 mourões de 7 a 10 x 3,50
1 rolo de arame liso fio 14
4 metros de sombrite 70% com 3 metros de largura (considerando fechamento superior).
Aproximadamente 30 metros de lona transparente Anti-UV (considerando fechamento completo).

Se você dispõe de pouco espaço, um orquidário com teto de uma água, com a parte mais alta encostada em uma parede ou muro é uma boa opção. A tela de sombreamento, ou sombrite, deve ser colocada 30cm acima do plástico, o que diminui sensivelmente o aquecimento no interior do orquidário e impede que as plantas mais próximas da cobertura queimem com o calor. A menor altura deve ser de pelo menos 2,5 metros, para não prejudicar a movimentação. Para ganhar espaço, coloque uma tela no fundo e a utilize para fixar placas com plantas menores. Caso entre muito sol pela frente ou pelas laterais, pode-se utilizar tela de sombreamento também nestas áreas. Para que ela fique bem esticada, utilize fios de arame com intervalos de um metro entre um fio e outro antes de colocar o sombrite.

mod 2Modelo 02

Vista Lateral
Medidas:
Largura
: 4 metros
Comprimento: 5 metros
Altura: 3 metros na parte mais alta; 2,5 metros nas partes mais baixas
Material necessário:
3 mourões de 13 a 16 x 3,50
6 mourões de 13 a 16 x 3,00
6 mourões de 7 a 10 x 2,50
3 mourões de 7 a 10 x 4,00
12 mourões de 7 a 10 x 2,20
2 rolos de arame liso fio 14
15 metros de sombrite 70% com 1,50 metros de largura (considerando fechamento superior)
Aproximadamente 70 metros de lona transparente (considerando fechamento completo).
Se você dispõe de um espaço um pouco maior, o modelo acima, com telhado de duas águas, pode ser uma boa opção.

A disposição das bancadas em escada, no lado encostado a parede faz com que a insolação nesse canto seja otimizada. Ao construí-las opte por uma altura máxima de 1,5 metros para o andar mais alto e por uma largura máxima de 30cm para cada bancada. Estas medidas facilitam a manutenção e evitam o amontoamento de plantas. A bancada instalada no meio do orquidário pode ser um pouco mais larga, podendo ter mais de um nível, pois existe a possibilidade de se andar pelos seus dois lados, mas sempre lembrando de não encostar muito um vaso no outro. A largura pode-se estender, de acordo com o espaço disponível, mas lembre-se que a altura mínima recomendada é de 2,5 metros, e é absolutamente necessário haver uma caída no telhado para as águas de chuvas.

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Zantedeschia

A escolha da espécie a ser cultivada dentro de casa deve se pautar também por aspectos arquitetônicos. É fundamental que a alocação de vasos e jardineiras não atrapalhe a circulação dos usuários e que também não entre em conflito com os demais elementos da decoração.

Outros cuidados necessários para o cultivo bem sucedido em ambientes internos se referem à qualidade do substrato, que precisa contar com boa drenagem. Isso pode ser resolvido com a colocação, sob a terra, de manta sintética (bidim) e argila expandida ou brita. O equilíbrio das regas, sempre de acordo com a necessidade da planta e a evaporação do ambiente, é também um ponto essencial.

A terra, por sua vez, precisa ser bastante fértil, rica em matéria orgânica. m ambientes internos a planta não tem a possibilidade de repor seus nutrientes com se estivesse exposta na natureza. Daí a importância do plantio ocorrer em solo fértil, bem como a reposição de adubo e da água periodicamente.

A dica é adicionar húmus de minhoca ao solo pelo menos a cada seis meses, assim como adubo químico com nitrogênio, fósforo e potássio, que são os macronutrientes das plantas. O nitrogênio (N) favorece a brotação e faz com que a planta fique repleta de folhas brilhantes. O fósforo (P), por sua vez, é necessário para a floração e frutificação. Já o Potássio (K), está relacionado com as funções fisiológicas da planta, favorecendo principalmente raízes, caules e ramos.

Para evitar pragas, recomenda-se, ainda, realizar pulverizações mensais de óleo de nim (planta indiana), eficaz na prevenção contra insetos, assim como a aplicação de fungicidas, como a calda de bordalesa.

Confira outras dicas de cultivo
• Dentro de casa, o local mais indicado para alocar as plantas é próximo à fonte de luz natural, preferencialmente a uma distância menor que 2 m;

• Salas de estar e de jantar, cozinhas e varandas estão entre os locais mais apropriados para o cultivo. Em contrapartida, locais como banheiros, onde há muita umidade e pouca ventilação e insolação, geralmente não oferecem condições para o cultivo de plantas;

• Antes de plantar uma muda, certifique-se de que tamanho ela poderá ficar quando adulta. Também verifique se a planta já está enraizada e se não tem pragas;

• Jamais plante espécies de características diferentes lado a lado. Caso contrário será muito difícil conseguir cuidar de cada uma delas individualmente;

• Para que as plantas durem bastante é recomendável a pulverização periódica de adubo foliar, assim como a adição de adubo orgânico no solo;

• O excesso de água é tão prejudicial à planta quanto a falta de hidratação. Para evitar problemas, uma dica é colocar o dedo na terra para sentir sua umidade. Se ela estiver seca é sinal de que precisa regar;

• Mantenha as plantas venenosas (buxinho, comigo-ninguém-pode e dedaleira, por exemplo) fora do alcance das crianças e dos animais domésticos;

• As plantas não devem ficar muito próximas a saídas de ar condicionado. Isso porque o vento pode ressecar e até queimar as folhas;
• Em hipótese alguma devem ser utilizados agrotóxicos dentro de casa.

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Capsicum

1º Estágio
Após permanecerem sob temperatura estável, dentro de 2 semanas as sementes já terão germinado. Após a germinação, o ideal é que se consiga colocá-las em locais onde possam receber luz em abundância por pelo menos 12 horas diariamente, para que cresçam da melhor maneira possível. Assim que as plantas produzirem 2 pares de folhas, chegou a hora de transplantá-las para um vaso de proporções um pouco maior – pode-se utilizar um vaso redondo com aproximadamente 100 mm de diâmetro ou quadrado com área semelhante. Ao atingirem essa maturidade, as mudas já terão raízes suficientes para serem transplantadas em seu primeiro estágio sem maiores empecilhos.

O processo de crescimento a partir do surgimento dos brotos até o aparecimento dos pares de folhas leva em torno de 2 a 4 semanas.

Para o transplante, é aconselhável que seja utilizado uma espátula plástica própria para essa operação, pois são extremamente baratas e podem ser encontradas em qualquer loja ou estabelecimento de jardinagem e produtos semelhantes de sua região.

Agora, basta seguir estes passos:
- No vaso para onde a muda será transplantada nesse primeiro estágio, abra um buraco grande o suficiente para que a muda e a terra do vasinho ou célula da bandeja seja colocada;
- Com o auxilio de uma espátula, retire a muda juntamente com toda a terra presente no vasinho, mas tendo o cuidado de não puxá-la pela muda, a raíz é muito sensível e pode romper-se facilmente. Em todo o processo utilize a espátula e segure todo o conjunto – muda e terra – pela base;
- Pressione gentilmente a terra em torno da muda e pronto! Sua pimenteira esta pronta para se acostumar com a luz do dia, raios ultra-violetas e principalmente já tem um pouco mais de espaço para crescer vistosamente. Lembre-se de mantê-la em locais onde não exista rajadas bruscas de vento/ar frio ou mesmo variação excessiva de temperatura (se isso for possível).

2º Estágio
Após aproximadamente mais 4 semanas, Já pode proceder para o transplante definitivo, pode ser  um vaso redondo ou quadrado com área semelhante (vasos com aproximadamente 400 mm de diâmetro), um jardim ou um canteiro fixo ou móvel (canteiro móvel se refere aos vasos retangulares com grandes comprimentos, em torno de 2 a 2,5 m).

Antes de qualquer coisa, é importante salientar que a pimenteira é uma planta que oferece uma enorme vantagem por adaptar-se bem ao plantio em vasos ou canteiros móveis. Isso permite que a planta seja movimentada em caso de necessidade de proteção contra algum problema repentino.

Praticamente qualquer local onde haja terra bem cuidada, espaço suficiente para que suas raízes cresçam, boa temperatura e umidade podem servir como local de plantio da pimenteira.

Com relação ao material do vaso, container, canteiro, etc, pode ser tanto argila quanto plástico. Os vasos de argila são visualmente mais bonitos, enquanto os de plástico oferecem a vantagem de manter a temperatura da terra mais constante devido ao isolamento e bloqueio da troca de calor e umidade que ele proporciona entre a terra e o ambiente externo. Além disso, o plástico preto oferece uma maior capacidade de manter o calor da terra.

Sempre limpe e esterilize todo e qualquer recipiente ou ferramenta adquirida para evitar a transferência de doenças ou propagação de fungos ou erva daninha em suas plantas.

Para o transplante definitivo, faça o seguinte:
- Limpe e esterilize o vaso ou canteiro móvel (caso você esteja utilizando essa opção);

- Verifique se existem furações no fundo do vaso ou canteiro, para evitar o acúmulo excessivo da água de irrigação. Caso não exista, será necessário que se faça a perfuração manualmente. Furos de 8 a 10 mm de diâmetro bem espaçados ao longo do comprimento já é o suficiente;

- Como garantia para o controle e não acúmulo de água, coloque uma camada de esferas (grânulos) de argila no vaso ou canteiro móvel. Esses grânulos podem ser adquiridos em lojas de jardinagem ou estabelecimentos semelhantes, de sua região;

- Preencha o vaso ou canteiro com terra até uma altura de 20 a 30 mm para baixo da borda. Utilize terra preparada normalmente indicada para flores e plantas ornamentais. Misture o adubo conforme for preenchendo o vaso ou canteiro móvel. Observe as indicações de dosagem do adubo conforme orientação do fabricante;

- Abra um orifício no vaso, jardim ou canteiro definitivo num tamanho suficiente para acomodar a muda mais a terra do vaso onde esteve plantada;

- Retire a muda juntamente com toda a terra de dentro do vaso do 1º estágio;

- Coloque a muda no orifício feito anteriormente, de maneira que o topo da terra onde a muda estava plantada em seu primeiro estágio fique em torno de 10mm para baixo do ponto mais alto da terra com adubo colocada no vaso ou canteiro móvel;

- Num canteiro móvel de aproximadamente 1 m de comprimento pode-se plantar até 3 mudas de pimenta;

- Pressione a terra em torno das mudas para fixá-las de forma correta, preenchendo e igualando toda a superfície superior do vaso ou canteiro móvel;

- Regue as mudas e tenha certeza de sempre colocá-las num local com abundância de luz – principalmente solar – por pelo menos 8 horas por dia.

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