Nome Científico: Eucharis x grandiflora
Nome Popular: Lírio-do-amazonas, estrela-d’alva, estrela-da-anunciação, estrela-de-belém
Família: Amaryllidaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Planta bulbosa e florífera, da família das Amarilidáceas, originária da floresta amazônica – América do Sul, também é encontrado na Colômbia e no Peru. Seu cultivo na Europa iniciou-se por volta de 1850. Mas por lá, embora seja muito utilizada como planta ornamental, o cultivo só dá bons resultados mesmo em estufas.
Com suas flores brancas suavemente perfumadas e em formato de estrela, esta planta impressiona também pela beleza das folhas brilhantes e lustrosas. O contraste entre o intenso verde das folhas e a brancura das flores torna o conjunto realmente atraente.
Conhecida também como estrela-dalva, estrela-de-belém e estrela-da-anunciação, a Eucharis grandiflora apresenta bulbos arredondados, que podem medir até seis centímetros de diâmetro. As folhas são grandes que podem chegar a 40 cm de comprimento. Suas flores, brancas e perfumadas, surgem em racemos de três a seis unidades. Cada flor mede em torno de dez cm de diâmetro com as seis pétalas distribuídas em formato de estrela. Pendentes, as flores surgem numa haste floral que alcança até 70 cm de altura.
A planta se desenvolve bem em locais bem iluminados e com boa ventilação. Ela precisa de muita claridade, mas não gosta de luz solar direta, especialmente nos dias quentes de verão.
Plantada em vasos, ela pode ser levada para ambientes internos bem iluminados. No jardim, os melhores locais são os canteiros sombreados, onde pode fazer combinações com folhagens baixas e forrações.
No plantio é recomendado colocar os bulbos num espaçamento de 40 a 50 cm entre eles. Não se deve cobri-los demais com terra. Uma leve e fina camada de terra é o suficiente. Depois, deve-se pressionar o substrato delicadamente ao redor dos bulbos, para firmá-lo bem.
Para os cuidados com a planta, deve-se evitar regas em demasia, pois podem provocar o apodrecimento dos bulbos. Quando surgir a haste floral, recomenda-se aplicar um fertilizante líquido até as flores iniciarem a abertura, lembrando de seguir as orientações do fabricante quanto à quantidade e diluição.
Excelente para ambientes internos e varandas, o lírio-do-amazonas é uma das poucas plantas que floresce na sombra. Além disso, mesmo sem flores, podemos apreciá-la, pois sua folhagem é muito decorativa. Também pode ser plantada em vasos largos e, caso seja bem cuidada, recebendo boa luminosidade, irrigação e adubação é capaz de florescer até três vezes ao ano. O local ideal para esta planta bulbosa no jardim é em canteiros adubados sob a copa das árvores, onde a luz difusa do ambiente é ideal para o seu desenvolvimento.
Deve ser cultivado em solo argilo-arenoso e rico em matéria orgânica, drenável ,sob meia-sombra e irrigado frequentemente.
O lírio-do-amazonas aprecia o calor tropical, mas pode ser cultivado em estufas nos países de clima temperado. Os canteiros devem ser reformados a cada dois anos. É sensível ao ataque de lagartas, ácaros e fungos. Multiplica-se por separação dos bulbos que se formam junto a planta mãe e por divisão da touceira.
Sua propagação é feita pela divisão dos bulbos mais velhos. O processo geralmente é feito no período que vai do final do Inverno ao início da Primavera. Primeiro retira-se as plantas dos canteiros ou dos vasos. Com muito cuidado, deve-se lavar os bulbos para remover a terra. Só então, faz-se a separação dos bulbos, evitando quebrá-los, pois eles podem demorar muito tempo para se recuperarem e iniciar a brotação.