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Iresine herbstii  “aureoreticulata”

Nome Científico: Iresine herbstii
Sinonímia: Achyranthes verschaffeltii
Nome Popular: Coração-magoado, iresine, coração-de-maria
Família: Amaranthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Arbusto ou folhagem excelente para produzir contrastes de cores que estimulam os sentidos no jardim. Suas folhas arredondas são roxas com nervuras vermelhas e rosadas. A ramagem também é vermelha, bastante ramificada e ereta. As flores pequenas e claras são formadas em inflorescências no verão.

O coração-magoado é uma planta rústica e versátil, que pode ser apresentada em maciços, bordaduras, renques ou composições com outras plantas.
Ocorre uma variedade de folhas verdes com nervuras de coloração creme.

Devem ser cultivadas a pleno sol ou meio período, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.
Para se obter um efeito bem compacto na planta, devemos realizar podas de formação e manutenção. Não é tolerante ao frio extremo. Multiplica-se por estacas.

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Nomes populares: pitangueira-vermelha, pitangueira-roxa, pitangueira-branca, pitangueira-do-mato.
Família: Myrtaceae
Distribuição: Ocorre de SP ao RS, na floresta semidecídua do Planalto e da bacia do rio Paraná.
Prefere sub-bosques mais abertos e iluminados sendo ali, uma espécie bastante comum e abundante.

A pitangueira é uma pequena árvore que nas regiões subtropicais alcança 2 m a 4 m de altura mas, vegetando sob ótimas condições de clima e de solo, alcança alturas acima de 6 m. quando adulta. As folhas pequenas e verde-escuras quando formadas exalam aroma forte e característico. As flores brancas e suavemente perfumadas, são hermafroditas e melificas. O fruto é uma baga com 1,5 a 3,0 cm. de diâmetro, tem casca muito fina; a polpa do fruto maduro é macia, suculenta, doce ou agridoce, aromática, saborosa, perfumada. A maturação do fruto dá-se em 5 a 6 semanas após o início da floração.
Não se conhece variedades definidas de pitangueiras no Brasil; entre plantas nota-se diferenças quanto a forma, tamanho, cor e sabor do fruto. Encontra-se plantas com frutos cor laranja, com cor vermelha e com frutos encarnados, quase negros.

A pitangueira é originária da região que se estende desde o Brasil Central até o Norte da Argentina , sendo distribuída geograficamente ao longo de quase todo o território nacional. Está presente em muitos centros de diversidade e domesticação brasileiros, os quais abrangem diferentes ecossistemas tropicais, subtropicais e temperados. Entretanto, essa espécie apresenta sua mais ampla variabilidade nos Centros de Diversidade classificados como: Centro-Nordeste/Caatinga,  Sul-Sudeste, Central/Cerrado, e em todos os setores da Mata Atlântica, que engloba as regiões costeiras da Paraíba ao Rio Grande do Sul.

Devido à sua adaptabilidade às mais distintas condições de clima e solo, a pitangueira foi disseminada e é atualmente cultivada nas mais variadas regiões do globo: Américas do Sul e Central, Caribe, Florida (é a mais popular entre as espécies de Eugenia aí introduzidas), Califórnia, Hawaii, Sudeste da Ásia, China, Índia, Sri Lanka, México, Madagascar, África do Sul, Israel e diversos paises do Mediterrâneo.

A pitangueira vegeta e produz muito bem em climas tropicais e subtropicais, sendo ideais aqueles quentes e úmidos, onde se torna mais produtiva, embora adapte-se também ao clima temperado e a diferentes altitudes.
É resistente aos ventos fortes e tolera diferentes níveis de geada e temperaturas abaixo de 0ºC, sem sofrer danos. Apresenta certa tolerância à seca, desenvolvendo-se bem em condições semi-áridas, desde que se proporcione uma mínima quantidade de água. Não é tolerante à salinidade. Em relação aos solos, cresce adequadamente tanto nos tipos arenosos (como os de restinga e praia), quanto nos areno-argilosos, argilo-arenosos, argilosos e até mesmo em solos pedregosos.

Muito usada como planta ornamental em parques e jardins e para formação de cercas vivas.
Seus frutos maduros nascem nos ramos finos, na ponta dos galhos, após farta floração branca que contribui para a beleza desta árvore.

Seu tronco é liso e levemente tortuoso, bege-acinzentado com estrias mais claras que se formam pela constante renovação da casca. Folhagem densa e verde-escura, com folhas miúdas, lustrosas e que tem o aroma da fruta. Flores brancas na primavera e verão. Frutos esféricos de 1,5 a 3 centímetros de diâmetro, de casca muito fina, lisa e colada á polpa, dividida em oito gomos, nas cores vermelho-intenso, alaranjado ou roxo-escuro.

Na idade adulta, e quando plantada isoladamente, adquirem copa arredondada e majestosa, com diâmetro comparável à sua altura.
Sua propagação s faz por sementes e alporquia. A poda só deve ser feita apenas as de formação e limpeza.
Muito indicada para regiões de litoral. A pitangueira é comumente utilizada em cercas viva, em calçadas ou plantada em vasos, onde se sai muito bem.

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Cuidados

1. Luminosidade: Em sua maioria, são plantas que requerem sol pleno para perfeito desenvolvimento. Se sombreadas, tornam-se estioladas – alongam-se, entortam-se em busca de mais luz. Seus espinhos vão se afinando e perdendo o colorido que lhes dá a beleza e o charme, além de não florirem na ausência da iluminação adequada

2. Solo: O substrato ideal para o cultivo de cactos depende da disponibilidade de cada região. Casca de pinus (tratada) triturada, casca de arroz carbonizada, pó da casca de coco triturada… sempre adicionado de areia grossa lavada, para dar boa drenagem.
Uma dica de substrato, quando não houver outra solução: 1/3 de terra comum, 1/3 de areia grossa e 1/3 de matéria orgânica (humus de minhoca, esterco curtido, etc.)

3. Água: Na natureza, vivem com pouquíssima água, porém, dispõe de raízes longas que recobrem, às vezes, centenas de metros de rochas, de maneira que captam rapidamente qualquer quantia de água.
Em cultivo, normalmente tem suas raízes contidas em pequenos vasos. Ao regar, portanto, deixe o substrato secar completamente, para então regar com abundância, até verter água pela drenagem no fundo do vaso.
Convém evitar regar no inverno, pois normalmente entram em repouso, e água só favorecerá o surgimento de fungos e bactérias.

4. Temperatura: Estão adaptados a sobreviverem em desertos secos e quentes, bem como em locais secos e extremamente frios, como a Cordilheira dos Andes.

5. Vasos: Em regiões mais úmidas, deve-se usar vaso de cerâmica, que favorece a rápida evaporação. Locais mais secos ou muito ventilados, use vaso plástico, proporcional ao tamanho da planta.

6. Replantio: O replantio se dá conforme a necessidade da planta, ditada pelo seu desenvolvimento. Uma planta que passe o verão inteiro sem sinais de crescimento, poderá estar com o substrato esgotado, ou sem espaço para as raízes se desenvolverem.

7. Ventilação e umidade: Locais abafados, como um banheiro, são fatais para um cacto – dê-lhe uma janela ou uma sacada bem ventilada.
Lembre-se de esperar o substrato estar bem seco antes da próxima rega, para não afogar as raízes.

8. Adubação: Se o substrato foi bem preparado, não há com que se preocupar, até porque não há, no mercado brasileiro, adubo específico para cactos.
Caso queira deixar a planta mais vigorosa, use farinha de osso + torta de mamona, de seis em seis meses, uma colher por vaso.

9. Replantio: O replantio se dá conforme a necessidade da planta, ditada pelo seu desenvolvimento. Uma planta que passe o verão inteiro sem sinais de crescimento, poderá estar com o substrato esgotado, ou sem espaço para as raízes se desenvolverem.

10. Pragas e Doenças: Suscetível à ataque de cochonilhas e pulgões, que podem levar a planta à morte.
Não aplique os controladores mais usados para estas pragas, do tipo óleo mineral ou óleo de neem – o óleo destrói a cutícula que recobre o cacto, e se não matá-lo deixará com aspecto péssimo.
Melhor retirar a planta do substrato, lavar muito bem com escova macia e sabão até a eliminação total, deixá-lo secar à sombra por uma semana, e preparar novo vaso.

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Multiplicação Sexuada ou Generativa
Os Esporos são pequenas partículas de cor ferrugem encontradas em grupos na face inferior das folhas (avencas e samambaias). Quando estão maduros, os esporos são liberados da folha e carregados pelo vento. Ao tomar contato com o chão úmido os esporos germinam dando origem a uma plantinha verde com forma de coração, o protalo, que originará a samambaia adulta.

Um dos métodos de obtenção de mudas através dos esporos é destacarmos uma folha que percebemos estar fértil (possuírem esporos marrons) e a agitarmos sobre uma “bandeja” de terra úmida ou sobre uma placa de xaxim em local sombreado e úmido e aproximadamente um mês depois veremos surgirem os primeiros protalos. Quando estes atingirem um tamanho considerável (5 cm de altura) já podem ser transferidos para o vaso definitivo.

Sementes - É importante que as sementes sejam novas. Você poderá fazer a semeadura em sementeiras improvisadas como caixas de madeiras, cobrir com folhas de palmáceas (50% de luz).

Lembre-se que as sementes envolvidas por polpa, esta deve ser retirada através de lavagem  e enxugamento na sombra; isto evita o ataque de formigas e fermentação da semente.

Para fazer semeadura abra sulcos rasos no solo (proporcional ao tamanho das sementes), coloque-as e cubra com leve camada do solo destorroado.  Mantenha a umidade. Quando surgirem as folhas verdadeiras que nunca são o primeiro par, e a sementeira já estiver passando o dia todo descoberta faça a repicagem.

Multiplicação Assexuada ou Vegetativa
Neste método são obtidas mudas exatamente idênticas á planta matriz.

Divisão de touceira: ex.: Palmeira rafis (Raphis exccelsa); Bambuzinho japonês (Bambusa gracilis)

Separação de filhotes, rebentos ou brotos: Algumas espécies de plantas ornamentais são dotadas da característica de perfilhação através de seu sistema radicular originando filhotes ou rebentos.Outras espécies fazem surgir  seus  rebentos espontaneamente na base do caule.

Mergulhia: Existem espécies de plantas ornamentais apresentando enraizamento muito difícil  quando a multiplicação é tentada através da separação de suas partes, como ocorre com  as estacas. Nestes casos pode ser utilizada  a técnica da mergulhia, consistindo no envergamento de um ramo de caule da planta, até que este atinja o solo e nele seja mergulhado.

Estacas: Este tipo de reprodução é obtido pela divisão dos ramos de tecidos lenhosos em pedaços de 15 a 20 cm de comprimento e diâmetro de 0.5 a 1.0 cm. Cada estaca deverá estar munida de 03 a 05 gemas. O corte deverá ser feito em bisel (inclinado), para evitar o acúmulo de água na que ficará de fora da terra e propiciando uma maior área de enraizamento na que ficará de fora da terra  e propiciando uma maior área de enraizamento na que ficará enterrada na terra ou areia. A ferramenta usada para o corte das estacas deve ser bem afiada, com o intuito de evitar que masque os tecidos, dificultando a emissão das raízes. Se a estaca tiver folhas, estas deverão ser retiradas, evitando-se que haja por seu intermédio a perda de água pela transpiração, desidratando os tecidos da estaca.

Quando se tratar de estacas oriundas de plantas reconhecidamente difícil de enraizarem, é boa norma utilizar algum hormônio de enraizamento para facilitar o processo, assegurando um maior índice de pegamento das estacas. Tais hormônios  são feitos à base de ácido indolbutírico misturado a algum pó, como talco inerte.

Outro ponto comum a todos os tipos de estacas é o da profundidade da sua  cravação no substrato, a qual nunca deverá ultrapassar 1/3 do comprimento da estaca, pois assim o corte ficará a uma profundidade de onde existe o indispensável arejamento para promover a cicatrização dos tecidos e assegurar o aparecimento das raízes.

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