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flores secas 1
Os arranjos feitos com plantas secas duram por longo tempo, e requerem pouco cuidado, além de fornecerem uma decoração interior distinta. As flores e folhas secas expandem as atividades de jardim, sem equipamento elaborado ou experiência anterior.

Colecionando flores para secar
As flores e outros materiais florais que sejam para secar devem ser escolhidos no seu melhor estado. As flores que irão ser secas ao ar continuam, muitas vezes, a desabrochar; logo tais flores não devem estar inteiramente abertas na colheita.

As flores ou folhas para secagem devem ser colecionadas durante a estação de crescimento, desde os inícios da Primavera ao fim do Outono. Apanhe sempre mais do que o necessário, pois algumas se estragam. Use somente as formas mais perfeitas. As formas deficientes secam como formas deficientes. Use somente plantas livre de danos de doenças e de insetos. Os danos tornam-se mais óbvios somente após secar. Escolha flores quando estão livres de orvalho ou de chuva. Coloque caules num recipiente da água para impedir que enruguem.

Além das flores, caules e folhas que podem ser secos, há muitos outros materiais que podem ser colecionadas e usados quase diretamente nos arranjos. Estes incluem sementes, cones, grão, gramas, bagas, etc.

Métodos para secar flores
Secagem ao ar.
Há um número grande de flores de jardim, assim como plantas selvagens, que podem ser secas simplesmente pendurando-as de cabeça para baixo num lugar escuro, morno e seco por diversas semanas. Existem flores que secam melhor com este método do que outras. (o ideal será experimentar). Habitualmente, ramos de flores com corolas pequenas (tipo rosas) servem; as com corolas maiores necessitam de um arame para as segurar e não enrugar.

Etapas na secagem ao ar
*
Cortar flores de qualidade, em circunstâncias boas ou ligeiramente imaturas;
* Remover folhas dos caules. Se os caules forem fracos ou se tornarem frágeis após secar, remova-as e utilize arame nas flores – existe arame encapado a verde à venda;
* Agrupar os caules em grupos pequenos e amarrá-los com um elástico ou um cordel. O elástico apertará o ramo, à medida de que os caules encolhem ao secar;
* Pendurar de cabeça para baixo numa lugar morno, seco e escuro, tal como um sótão, um armário fechado, ou um quarto pouco usado. Evitar quartos úmidos ou sol direto nas flores. É importante uma boa circulação de ar;
*Esperar até que fiquem completamente secas – duração de duas a três semanas.

Os caules naturais secos por este processo ficarão, em geral, razoavelmente retos. Mas podem ser dobrados, submergindo os caules em água morna até que amaciem. Então, dobrá-los na posição desejada e segurá-los nessa posição até que sequem. Alguns podem ser colocados em cartão curvado para se conformarem à curvatura enquanto secam.
As flores com corolas maiores deverão ser penduradas individualmente, para não se amassarem entre elas.

Prensar. As flores prensadas são especialmente apropriadas para retratos de flores, assim como para decoração de papel de carta, cartões e muitos outros artigos.

Coleção de flores para prensar
As flores para prensar devem estar em condições boas. O uso de flores em estágios diferentes de desenvolvimento até à maturidade aumenta a variedade num projeto. Evitar plantas com caules e folhas carnudas, assim como flores com as pétalas muito finas. Não pressionar materiais enrugados. As flores lisas são as que se prensam melhor.

Métodos para prensagem
Quanto mais rápido as flores secarem, melhor retêm a cor. Por outro lado, as flores não podem ser expostas a temperaturas excessivamente altas. Embora possam secar rapidamente, ficarão castanhas. Prensar requer pôr as flores e folhas entre camadas de um material absorvente. Este deve estar limpo, prender as flores firmemente e mantê-las planas durante o processo de secagem.

Os materiais porosos que permitem algum movimento de ar são também benéficos. As flores são colocadas geralmente dentro de um tipo de papel não lustroso. Jornais, listas velhas de telefone ou catálogos são apropriados. Convém, porém, que as flores não estejam em contacto direto com a tinta do papel, utilizando folhas de rascunho com o lado não usado virado para as flores. Ao fim de uma semana, substituir o papel úmido por outro seco.

Após as flores terem sido colocados nos jornais dobrados ou livros, empilhá-los em diversas camadas. Colocar placas de cartão por cima e por baixo do monte. Pôr o conjunto num lugar morno, seco, com um peso em cima – um livro pesado, por exemplo.
Se um grande número de flores for prensada, convém anotar as datas para se manter a par do tempo de secagem. As prensas especiais podem ser compradas ou construídas para a secagem de grandes quantidades de materiais.
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Deve-se vistoriar o jardim periodicamente, como objetivo detectar a presença de pragas e/ou doenças.

É necessário esclarecer que, quando se fala em pragas, está se referindo ao inimigo da planta de origem animal (pulgões, lagartas, cochonilhas, etc.), e em doenças, quando o inimigo da plantas é de outra origem (fungo, vírus e bactéria).

pulgõesPulgões

PRAGAS
O controle das pragas pode ser tanto preventivo quanto de ação direta, pela aplicação de defensivos agrícolas. Outra possibilidade é o uso de defensivos alternativos, de produção caseira, quase nada tóxicos e que têm se mostrado bastante eficientes no combate das pragas.

a) Formigas: as espécies consideradas pragas em jardins e hortas são compostas pelas formigas cortadeiras: saúvas e quenquéns.

Não existe ainda uma forma eficaz de se controlar naturalmente formigas cortadeiras. As iscas tóxicas (formicidas) são as mais eficientes no mercado, fáceis de aplicar, pouco tóxicas ao homem e de preço acessível.

Sua utilização deve ser feita seguindo-se criteriosamente as instruções contidas no rótulo. Deve-se, ainda, respeitar a indicação de iscas para jardinagem amadora e para a agricultura. Esta última não pode ser utilizada na área urbana.

b) Lesmas e Caracóis: normalmente atacam à noite, furando e devorando folhas, caules e botões florais, mas também podem atingir as raízes subterrâneas.

Dicas: besouros e passarinhos são seus predadores naturais. Uma boa forma de eliminá-los é usar armadilhas feitas com “isca de cerveja” para atraí-los. Como fazer: tirar a tampa de uma lata de azeite e enterrá-la deixando a abertura no nível do solo. Colocar dentro um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas e os caracóis caem na lata atraídos pela cerveja e morrem desidratados pelo sal.

c) Ácaros: parecem pequenas aranhas vermelhas, sendo de tamanho microscópico. O sinal de que a planta está sendo atacada é o aparecimento de minúsculas teias prateadas na parte de baixo das folhas. Todas elas podem matar suas plantas, mas antes deixam as folhas manchadas e enroladas.

d) Pulgões: podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Alojam-se nas folhas mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as folhas amareladas e enrugadas. Em grande quantidade podem debilitar demais a planta e até transmitir doenças perigosas. Os pulgões costumam atacar, principalmente, as plantas de hastes e folhas macias. Precisam ser controlados logo que aparecem, pois multiplicam-se com grande rapidez.

Dicas: as joaninhas são seus predadores naturais. Um chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool em partes iguais ajuda a retirar os pulgões das folhas. Essa operação pode ser feita semanalmente. Recomenda-se também a aplicação de calda de fumo ou macerado de urtiga.

e) Cochonilhas: são insetos minúsculos, geralmente marrons ou amarelos, que alojam-se principalmente na parte inferior das folhas e nas fendas. Além de sugar a seiva da planta, as cochonilhas liberam uma substância pegajosa que facilita o ataque de fungos, em especial, o fungo fuliginoso.

Dicas: as joaninhas também são seus predadores naturais, além de certos tipos de vespas. A calda de fumo e a emulsão de óleo são métodos naturais bastante eficientes para combatê-las. Deve-se evitar o uso de controle químico, mas, quando necessário, nos casos extremos, normalmente são usados óleo mineral e inseticida organofosforado.

f) Moscas-brancas: são insetos de coloração branca. Não é difícil notar a sua presença: ao esbarrar numa planta infestada por moscas-brancas, ocorre uma pequena revoada de minúsculos insetos brancos.

Dica: é difícil eliminá-las; por isso, muitas vezes, é preciso aplicar insetidas específicos. Quando o ataque é pequeno, o uso de plantas repelentes – como tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã

(Mentha sp.), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens) – costuma dar bons resultados.

g) Lagartas: fáceis de serem reconhecidas, as lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de “teia” para proteger-se.

Dicas: caso não apresente um ataque maciço (quando é indicada a aplicação de um lagarticida biológico, facilmente encontrado no mercado), o controle das lagartas deve ser manual, ou seja, devem ser retiradas e destruídas uma a uma. A calda de angico ajuda a afastar as lagartas e não prejudica a planta. O uso de plantas repelentes, como a arruda, pode ajudar a mantê-las afastadas. Aves e pequenas vespas são suas “inimigas” naturais.

h) Percevejos: são mais conhecidos como “marias-fedidas”, pois exalam um odor desagradável quando se sentem ameaçados. Seu ataque costuma provocar a queda de flores, folhas e frutos, prejudicando novas brotações.

Dicas: vespas são seus predadores naturais. Devem ser removidos manualmente, um a um. Se o controle manual não for eficiente, a calda de fumo pode funcionar como um repelente natural.

i) Tatuzinhos: muito comuns nos jardins com umidade excessiva, são também conhecidos como “tatus -bolinha”, pois enrolam-se como uma bolinha quando são tocados. Vivem escondidos e alimentam-se de folhas, caules e brotos tenros, além de transmitir doenças às plantas.

Dicas: evitar a umidade excessiva em vasos e canteiros; devem ser retirados manualmente e eliminados um a um.

j) Nematóides: são “parentes” das lombrigas e atacam as plantas pelas raízes. As plantas afetadas apresentam raízes grossas e cheias de fendas. Num ataque intenso, provocam a morte do sistema radicular e, conseqüentemente, da planta.

Algumas plantas dão sinais em sua parte aérea, mostrando sintomas do ataque de nematóides: as dálias, por exemplo, podem apresentar áreas mortas, de coloração marrom, nas folhas mais velhas.

Dicas: o melhor repelente natural é o plantio de tagetes (o popular cravo-de-defunto) na área infestada. Se o controle ficar difícil, deve-se eliminar a planta infestada do jardim, para evitar a proliferação.

fungos-plantaFungos

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jardim
A manutenção de um jardim consiste em todos os cuidados que devem ser dispensados às plantas e ao jardim como um todo, após a sua execução.

Tutoramento
De maneira geral, as plantas novas devem receber um apoio pequeno, que pode ser substituído por outros maiores, à medida que vão crescendo.
Existem várias maneiras de sustentar as plantas em um jardim, desde uma simples vareta de bambu até sofisticadas malhas feitas com treliças de madeiras ou amarrações realizadas com materiais variados. A escolha depende de criatividade e disponibilidade de material.

Desbrota
Consiste na retirada dos brotos “ladrões” que surgem de gemas laterais existentes em mudas de árvores e arbustos e mesmo em espécies adultas, quando podadas. Tem a finalidade de conduzir com maior vitalidade à haste principal.

Podas
As podas têm várias funções. Pode-se usá-las para fins estéticos, para estimular a produção de ramos, flores, frutos e também como medida de controle fitossanitário.
As podas podem ser divididas em: de limpeza, de formação e de condução. Independentemente do tipo, estimulam a produção de ramos, flores e frutos.
- Poda de limpeza: consiste na retirada de galhos velhos, quebrados e/ou doentes.
- Poda de formação: tem o objetivo de dar à planta, ou a um conjunto de plantas, uma forma básica.
- Poda de condução: objetiva orientar a planta em determinado sentido e sobre um suporte.

Exemplos:
Roseiras: devem ser podadas mais drasticamente no inverno, deixando-se apenas o tronco com os ramos do ano anterior, cada um com uma ou duas gemas. Na primavera/verão, é importante cortar as flores/cachos que já tenham murchado, pois desgastam a planta.

Azaléias: a poda compromete a floração do ano seguinte, pois elas só florescem em ramos apicais, nascidos no ano. Se a poda for necessária, deve-se fazê-la após o florescimento, antes dos novos brotos se desenvolverem.

Trepadeiras: as podas podem ser feitas para conduzir ramos na direção desejada, transformar algumas espécies em arbustos (roseiras por exemplo), induzir o florescimento e, mesmo, diminuir o porte/volume.

Capinas/ Combate a ervas daninhas
Tem como objetivo eliminar as espécies invasoras dos canteiros ou mesmo do gramado. Podem ser feitas manualmente ou com o auxílio de ferramentas como “sacho” ou com o firmino (inço).
Erva-daninha é aquela plantinha que cresce onde normalmente não se deseja tê-la. São elas que sempre competem pela luz, água e todos os nutrientes que existem no solo, além de serem bastante propícias ao aparecimento de doenças e pragas.

Métodos para controle
1. Em grupos de plantas cultivadas muito próximas, o melhor controle das ervas-daninhas é arrancá-las manualmente.
2. Ervas-daninhas anuais devem ser retiradas com auxílio de uma pá, eliminando-as.
3. Em grandes áreas, as ervas-daninhas podem ser eliminadas mediante uso de cultivadores de tração animal.
4. Outro método de controle de ervas-daninhas é o uso de herbicidas; porém esses devem ser sempre utilizados com o auxílio de um profissional especializado.

Escarificação do solo
Consiste em desagregar e revolver o solo, soltando-o, com o objetivo de facilitar a aeração e drenagem. Pode ser feita com o sacho, ou mesmo com pequenas ferramentas de jardim, no caso de áreas pequenas.

Plantio e replantio
Consiste na introdução de novas espécies no jardim, na reposição de algumas que, por ventura, morreram, e no replantio daquelas que entouceram muito, comprometendo forma e floração.

Irrigação
O melhor critério para a irrigação é a observação. Existe uma necessidade de água diferente para cada tipo/grupo de plantas e em relação a cada estação do ano. A água deve ser fornecida sempre que o solo começar a secar.

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