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Árvores

ipê-roxo
As árvores são um dos vegetais que mais nos interessam, pois se desenvolvem muito bem em nosso clima. Existem outras espécies oriundas de outros países e que estão sendo aclimatadas ao nosso meio ambiente, para sua comercialização.

Acácia Mimosa
Árvore altamente ornamental, exótica, com folhas perenes, cor acinzentada e com florescimento no mês de agosto. Flores amarelas. Recomendada para o plantio em jardins, praças, ruas e margens de estradas, e deve ser plantada em solos profundos, e não tolera com excesso de umidade.

Açoita cavalo
Árvore grande de até 16 m de altura e seu florescimento se dá nos meses de janeiro e fevereiro. Espécie florestal, nativa, com folhas caducas. É altamente recomendada para plantio nas margens dos rios, pois abriga frequentemente entre sua folhagem, orquídeas, bromélias, parasitas e pequenos animais dos mais variados. Produz flores roxas e brancas muito procuradas pelas abelhas.

Álamo
Árvore exótica, florestal, com folhas caducas e de crescimento muito rápido. Requer solos com boa fertilidade e é recomendada para locais baixos, inclusive úmidos.

Cangerana
Árvore nativa florestal, prefere terras secas e argilosas. A madeira é vermelha escura, com tonalidades marrom sendo resistente a insetos e mau clima. A espécie tem florescimento em duas épocas, uma em fevereiro e outra de setembro a outubro.

Camboatá
Árvore florestal nativa, de folhas perenes e de crescimento lento. Altamente ornamental e seu porte é de médio a grande. Suas flores desabrocham na primavera e são muito apreciadas por abelhas, e seus frutos por algumas espécies de pássaros.

Canafístula
Árvore florestal nativa, com folhas caducas e de crescimento muito rápido. É de grande porte e altamente ornamental pelas folhas verdes escuras, lustrosas e pelas exuberantes floes amarelas que desabrocham a partir de janeiro. Recomenda-se o seu plantio em maciços densos, em jardins, praças, parques e margens de rodovias.

Canela amarela
Árvore florestal nativa, de grande porte, floresce na primavera. De crescimento rápido e é recomendada para reflorestamento em qualquer localização, inclusive para arborização de olhos d´água e vertentes. Os frutos são bastante apreciados por pequenos animais silvestres.

Caroba
Árvore nativa, florestal, espécie de porte médio a grande, de crescimento rápido e com folhas caducas. Desenvolve-se bem em solos profundos e férteis não tolerando umidade excessiva. A floração ocorre nos meses de outubro e novembro, sendo muito ornamental com suas exuberantes flores azuladas.
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Palmeira de Petrópolis ( Wedeliana )

As plantas com certeza são fundamentais em ambientes internos e para que não se tornem um problema à especificação da vegetação ideal precisa ser coerente às reais condições de luminosidade e umidade do ambiente  e ainda ao perfil do usuário do espaço que terá que se dispor a cuidar deste ser vivo que coabitará o espaço em questão.

Por isso aí vão algumas dicas para auxiliar na escolha da vegetação.
As dúvidas mais freqüentes sempre giram em torno da especificação da espécie, do plantio (montagem dos vasos) e dos cuidados com sua manutenção.

Para facilitar a seleção das plantas ornamentais selecionei três grupos de plantas que podem ser usadas em interiores:
A) Plantas que tem necessidade de algum sol direto: (devem ser colocadas junto à janela)
Anturium – se você quer vê-lo florido precisa de algum sol;
Ficus – suportam bem ficar com pouco sol, mas serão mais felizes se tiverem um pouco, o mesmo acontece com os Rhipsalis sp.
Kalanchoe blossfeldiana
Nephrolepis cordifolia(samambaia de metro)
Aspargus
Alocacia cucullata
Schlumbergera truncata (Flor de maio)
Areca bambu
Pleomelle reflexa (variegata)

B) Plantas que precisam de bastante luminosidade, mas não de sol: (até 4 m de distância de uma janela que recebe luz solar direta)
Vários tipos de cactus e suculentas
Philodendron martianum
Philodendron cascata
Platycerium bifurcatum – Chifre-de-veado
Spathiphyllum wallisi
Dizygotheca elegantissima – Arália
Algumas begonias como: Begonia x ricinifolia e Begonia venosa
Rhapis excelsa
Pleomelle reflexa (verde)

C) Plantas que toleram índices menores de luminosidade:
Spathiphyllum ortgiesii
Bromélias dos gêneros: Gusmania sp. e Vriesea sp.
Cyclanthus bipartitus
Zamia

Palmeiras como:
Chamaedorea elegans
Chamaedorea metallica
Licuala grandis
Cocco wedellianum

É importante ressaltar que as plantas classificadas no grupo C se enquadrariam até melhor no grupo B, pois todas elas gostam de luminosidade direta (não de sol).

No plantio devem ser observados os seguintes itens:
1. Se o tamanho do vaso é proporcional ao tamanho da planta. Isso significa que o vaso deve ter espaço suficiente para que o vegetal se desenvolva e deve ter uma forma adequada à geometria da planta, evitando instabilidade e possíveis acidentes.

2. Se o substrato satisfaz as necessidades do vegetal. Para isso é preciso verificar as necessidades da planta escolhida.

3. Se a montagem está correta. Os vasos devem ter um dreno de pedras, ou argila expandida no fundo, para evitar seu entupimento e acúmulo indesejado de água.

4. É importante usar uma cobertura morta, pois esta protege a terra e mantêm  a umidade por mais tempo.  Além disso, proporciona um efeito estético interessante.

Para ter sucesso com a planta escolhida também é muito importante que alguns cuidados com sua manutenção sejam observados.

As plantas em interiores, principalmente em vasos vão precisar de mais cuidados pois estão em um recipiente limitado e sem nenhuma forma de troca com o ambiente natural.

As regas  devem ser observadas com atenção. Com certeza no calor e sob incidência de sol direto as plantas precisam de mais água, num ambiente com condições de iluminação e temperatura controlada a necessidade de água pode reduzir, para ter certeza á preciso conhecer a planta e observá-la. Folhas murchas ou amareladas ou ainda apodrecimento do caule podem ser sinais de que as regas não estão adequadas. O excesso de água faz tanto mal quanto a falta.  Não podemos nos esquecer que cada indivíduo terá um comportamento diferente pois são seres vivos com distinta capacidade de adaptação à determinadas condições.

Uma dica para saber se uma planta está sendo regada em excesso ou pouco coloque a mão na terra e sinta se ela está solta e fresca. Se estiver empedrada e seca é sinal de que as regas precisam ser aumentadas. Se estiver molhada, como lama e grudando nas mãos é sinal se que as regas têm que diminuir.

A adubação também é um cuidado importante. A cada  3 meses a terra deve ser enriquecida com adubos, pois os nutrientes se esgotam e a planta não tem mais de onde tirar.

Outro cuidado muito importante e que as pessoas sempre se esquecem é que não podemos deixar acumular poeira nas folhas, temos que limpá-las sempre pois as plantas respiram pelas folhas.

Os fatores determinantes para obter sucesso com plantas ornamentais em interiores  são as condições de luminosidade e o grau de atenção que será despendido a ela . Na verdade não é só o ambiente e a escolha correta que importa, mas também a dedicação das pessoas.  As plantas não podem ser tratadas como móveis  ou objetos de decoração (ou até pior, pois estes são regularmente limpos). É preciso ter sensibilidade para ver o que elas precisam.

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Para uma planta crescer saudavelmente são necessários cinco passos:

1- Ela não deve ser plantada muito fundo porque pode causar o apodrecimento do caule. A planta tem que ter espaço para o desenvolvimento das raízes.

2- O local onde será plantada deve levar em conta as características do vegetal. Por exemplo, se for mais adaptada à sombra, deve ser plantada em locais que não recebam muita luz solar.

3- A fertilidade do local onde será plantada. O solo deve ter características de boa aeração (passagem do ar) e drenagem (passagem da água). Cada espécie possui uma necessidade, portanto é preciso verificar isso na hora da compra. Algumas culturas se desenvolvem bem em condição salina, outras em situação de pH alcalino e outras em pH ácido.

4- Adubação quando necessário, podas e irrigação correta.

5- Escolher o recipiente adequado, vaso, jardim, ou floreira, depende da espécie, suas características de tamanho e profundidade.

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Entende-se por arborização urbana toda cobertura vegetal de porte arbóreo existente nas cidades. Essa vegetação ocupa, fundamentalmente, três espaços distintos: as áreas livres de uso público e potencialmente coletivas, citadas anteriormente; as áreas livres particulares; e acompanhando o sistema viário.

O presente texto estará tratando especificamente da arborização urbana que acompanha as ruas e avenidas. São as árvores encontradas ao longo das calçadas, nos canteiros centrais de avenidas e nas rotatórias.

As árvores trazem benefícios e problemas também
Da mesma forma que a arborização encontrada nas áreas livres públicas e privadas, as árvores que acompanham o sistema viário exercem função ecológica, no sentido de melhoria do ambiente urbano, e estética, no sentido de embelezamento das vias públicas, conseqüentemente da cidade.

Algumas contribuições significativas na melhoria da qualidade do ambiente urbano são citadas a seguir:- Purificação do ar pela fixação de poeiras e gases tóxicos e pela reciclagem de gases através dos mecanismos fotossintéticos;
- Melhoria do microclima da cidade, pela retenção de umidade do solo e do ar e pela geração de sombra, evitando que os raios solares incidam diretamente sobre as pessoas;
- Redução na velocidade do vento;
- Influência no balanço hídrico, favorecendo infiltração da água no solo e provocando evapo– transpiração mais lenta;
- Abrigo à fauna, propiciando uma variedade maior de espécies, conseqüentemente influenciando positivamente para um maior equilíbrio das cadeias alimentares e diminuição de pragas e agentes vetores de doenças; e
- Amortecimento de ruídos.

Outra função importante da arborização que acompanha o sistema viário é seu préstimo como corredor ecológico, interligando as áreas livres vegetadas da cidade, como praças e parques. Além disso, em muitas ocasiões, a árvore na frente da residência confere a esta uma identidade particular e propicia o contato direto dos moradores com um elemento natural significativo, considerando todos os seus benefícios.

No entanto, muitos são os problemas causados do confronto de árvores inadequadas com equipamentos urbanos, como fiações elétricas, encanamentos, calhas, calçamentos, muros, postes de iluminação, etc. Estes problemas são muito comuns de serem visualizados e provocam, na grande maioria das vezes, um manejo inadequado e prejudicial às árvores. É comum vermos árvores podadas drasticamente e com muitos problemas fitossanitários, como presença de cupins, brocas, outros tipos de patógenos, injúrias físicas como anelamentos, caules ocos e podres, galhos lascados, etc.

Frente a esta situação comum nas cidades brasileiras, soma-se o fato da escassez de árvores ao longo das ruas e avenidas. Neste sentido, é fundamental considerarmos a necessidade de um manejo constante e adequado voltado especificamente para a arborização de ruas. Este manejo envolve etapas concomitantes de plantio, condução das mudas, podas e extrações necessárias.
Para que seja implementado um sistema municipal que dê conta de toda essa demanda de serviços, é necessário considerar a necessidade de uma legislação municipal específica, medidas administrativas voltadas a estruturar o setor competente para executar os trabalhos, considerando, fundamentalmente, mão-de-obra qualificada e equipamentos apropriados, bem como o envolvimento com empresas que ajudem a sustentar financeiramente os projetos e ações idealizados, e com a população em geral.

Este último poderá acontecer, preferencialmente, através de programas de educação ambiental voltados para o tema, procurando envolver de fato os moradores no processo de arborização ou rearborização da cidade.

A escolha da espécie a ser plantada na frente da residência é o aspecto mais importante a ser considerado. Para isso é extremamente importante que seja considerado o espaço disponível que se tem defronte à residência, considerando a presença ou ausência de fiação aérea e de outros equipamentos urbanos, citados anteriormente, largura da calçada e recúo predial. Dependendo desse espaço, a escolha ficará vinculada ao conhecimento do porte da espécie a ser utilizada.

Para facilitar, as árvores usadas na arborização de ruas e avenidas foram classificadas em pequeno, médio e grande porte. A seguir seguem as definições de cada um dos portes, com indicação de nomes de algumas espécies mais comuns.
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